Capítulo 6 - Plano - PVO Jacob
Passei algumas horas deitado em minha cama,
pensando naquela estranha proposta. Tentei me lembrar do meu tempo de moleque e
da menina que se dizia apaixonada por mim. E tive um vago flash de uma pirralha
magrelinha, com cabelos negros, pele mais branca do que a branca de neve, olhos
azuis correndo atrás de meus amigos e eu. Comecei a rir, imaginando a tosca
garota que passou a sua vida inteira pensando que algum dia eu pudesse
amá-la... Coitada. Não dava em para
sentir pena de uma criatura tão idiota, que teve a ideia maluca de me enviar um
email, com o pedido mais bizarro do mundo, pensando que poderia ser feliz ao
meu lado.
Mesmo achando graça de tudo aquilo, depois
que despachei Casy para o seu apartamento, tive tempo de reler o email
novamente e pensar em cada coisa dita naquelas palavras desesperadas. E de uma
coisa tive plena certeza: O sol estava brilhando para mim. Não bastava se
esperto, era preciso ter sorte e ela batia em minha porta.
“Meu
avô me informou que está muito doente e precisa de um sucessor na empresa. E
como não há ninguém qualificado para o cargo em minha família, pediu que eu
encontrasse um marido.”
Será que pode imaginar como quase surtei?
“Sei
que isso é muito louco, Jake... Posso te chamar assim? Seus amigos costumavam
te chamar de Jake. Você se lembra? Eu me lembro tão bem do seu sorriso, do seu
jeito moleque, a forma de falar, de erguer a sobrancelha... Eu me lembro de
tudo em você... Aimeudeus! Você vai achar que sou uma louca! Mas a verdade é
que amo você com todas as minhas forças e se não casar comigo, não poderei me
entregar a outro homem e ajudar a minha família. Então farei a proposta mais
maluca do mundo e espero que pense nela com carinho
Jacob
Black, você aceita se casar comigo?
Jacob,
eu o amo tanto que chega a doer. Contudo entenderei se a sua resposta for
"Não".
Eu
te amo, Jacob... Eu te amo... Eu te amo muito.”
De uma só vez conseguiria ficar rico, com
o poder e o prestigio que almejava, acabar com a vida dos Cullen e ainda me divertir
com uma coisinha tão deliciosa, que me deixava de pau duro só de pensar naquele
corpinho branco e intocado... Sim intocado, pois pelas suas palavras, tive a
certeza, ainda era uma virgem. Aquilo só tornava a situação ainda mais
excitante para mim.
Eu a queria! Sim a queria! Mas não só para
roubar o seu dinheiro, com também desfrutar de momentos ardentes me deliciando
em sua pele, "fudendo" a
sua pequena e intocada "bocetinha"
com todo desejo que meu corpo já sentia ao olhar aquela foto, aquele rosto que
parecia o de uma boneca com enormes olhos azuis.
Uma coisa era certa, precisava usar a
minha inteligência para manipular a situação ao meu favor. Não podendo
simplesmente chegar a sua casa e dizer sim. Era necessário uma boa estratégia
para que seu avô confiasse em mim e me desse o controle da empresa. Caso
contrário, acharia que era mais um interesseiro e oportunista em busca de
dinheiro fácil.
Resolvi não responder o seu email, para
deixá-la nervosa e apreensiva com a minha demora. Enquanto isso pensava em como
conduzir a situação.
Olhei sua foto mais algumas vezes antes de
ir dormir e depois deitei em minha cama, pegando no sono.
[...]
Minha
mãe discutia com meu pai enquanto dirigia. Ele gesticulava muito enquanto ela o
chamava de canalha desonesto. Fiquei com os olhos arregalados, ouvindo aquela
briga, via de relance as lágrimas rolarem em seu rosto.
-
Esse que se mostra na minha frente não é o homem com quem me casei. – Acusou.
-
Sarah não faz assim... – Hesitou e socou o porta luva do carro. – Eu não farei
mais... Tudo o que fiz foi por nossa família.
-
Como? Roubando? Não, Billy! Não! Devolverá todo o dinheiro que desviou, caso
contrário... – Ele ameaçou socá-la.
-
NÃO! – Gritei quando ele tentou golpeá-la. Vi que olhou assustada para trás e
no mesmo instante ele também me olhou com lágrimas nos olhos. De repente, um
caminhão passou na frente do carro. Tudo aconteceu muito rápido e minha mãe se
virou para estrada, rodou o volante e o carro saiu da pista. Meu corpo era
jogado de um lado para o outro, tudo a minha volta girava, enquanto era preso
pelo cinto de segurança.
O
carro parou e de repente, não estava mais dentro dele e sim caminhando em uma
enorme igreja. Havia muitas pessoas, coroas de flores e eu não entendia o que
se passava. Vi que na frente havia um enorme caixão preto. Caminhei mais um
pouco até ele, quando me aproximei, estiquei as pernas e olhei dentro.
-
MÃEEEEE! – Comecei a gritar e fui levado pelo meu pai, debatendo-me em seus
braços – NÃOOOOOO! MÃEEEEE! – As lágrimas caiam em meu rosto, meu corpo doía,
sentia uma sensação de vazio em meu peito, uma raiva misturada com saudade.
Continuei a gritar enquanto lutava com meu pai. - A CULPA FOI SUA! FOI SUA!
De
repente já não estava mais em seus braços. Fui transportado até um pequeno
quarto, caminhando para uma cama e vi que havia alguém deitado. De inicio, não
o reconheci. Mas quando cheguei perto, vi meu pai estava deitado sobre a cama,
com seu velho terno preto e sua mão havia uma navalha suja de sangue. Olhei
para o outro braço e vi que o pulso estava cortado. Gritei desesperado. –
NÃOOOO! PAAAIIIII! NÃAAOOOOOO!
-
Os Cullen, Jacob... Os Cullen... Eles são os culpados... Eles...
-
NÃOOOOOO! PAIIII! NÃÃÃOOOO! - A navalha caiu de sua mão, ele sorriu para mim
pela ultima vez e fechou os olhos.
-
Os Cullen...
- NÃOOO! PAIIII! NÃOOO! MALDIÇÃO! TODOS OS
CULLENS ME PAGARÃO CARO! TODOS! EU JURO PELA ALMA DOS MEUS PAIS! – Acordei
gritando, suando frio, com o corpo tremendo com aquele sonho, que eram as
lembranças dos meus últimos momentos com meus pais. Cenas exatas de suas mortes
e de meu desespero. Meu coração doeu e uma fúria enorme tomou conta de mim
naquele momento. Quis acabar com a raça daqueles que destruíram a minha
família.
Sentei na cama, olhei a foto na tela do
meu computador, que ainda estava ligado, levantei da cama e caminhei até ele.
Passei o dedo na tela, no local onde ficava a bochecha rosada de Renesmee
Cullen e ri.
- Pobre menina... Pobre. – Gargalhei
diabolicamente. – Pagará pelos pecados do avô. – Coloquei as mãos em minha
cabeça, respirei fundo e depois sentei para pensar.
Quando me recuperei do pesadelo com meus
pais, fui para o banheiro, tomei banho, escovei os dentes, enrolei-me em uma
toalha, voltei para o quarto e me arrumei tranquilamente pensando em meu objeto
de vingança. Depois que terminei, fui até o quarto das minhas irmãs, que ainda
dormiam tranquilamente. Caminhei até a cama de Rachael, sentei na beirada,
passei as mãos em seus cabelos e fiquei a observando dormir.
- Juro pela alma dos nossos pais que darei
tudo a vocês duas. – Virei o rosto e vi Becca dormindo em sua cama. – Juro que
tomarei tudo o que foi tirado de nós e destruirei aqueles que causaram a nossa
dor.
Fiquei observando Rachael e Becca,
pensando e como elas eram parecidas fisicamente com a minha mãe. Mas tão
diferentes na forma de agir e de pensar.
Enquanto Rachael era doce, meiga, inteligente, honesta e trabalhadora,
assim como minha mãe foi quando viva, Becca era falsa, preguiçosa, ambiciosa e
capaz de tudo para conseguir o que queria.
No geral Becca era bem mais parecia comigo
do que Rachael, mas eu admirava a minha pequena e inteligente irmã por ela ser
parecida e me lembrar a minha mãe... Como minha mãe era bonita, tinha um cheiro
delicioso e era capaz de harmonizar qualquer ambiente em que estivesse. Era a
pessoa mais honesta do mundo, incapaz de passar por cima de alguém para
conseguir o que queria. Acho que foi isso que encantou meu pai e era isso que
me fazia admirar tanto Rachael.
Sai do quarto, fui para cozinha, fiz ovos
mexidos com bacon, suco de laranja e tomei o meu café pensando no que fazer.
Voltei para o banheiro, escovei os dentes, sair rapidamente para pegar a minha
maleta de documentos e partir para o trabalho.
Trinta minutos depois, cheguei ao
escritório e sentei em minha mesa, abri o email, baixei as fotos de Renesmee
Cullen e li mais uma vez o seu email. Então decidi que diria "não" a
sua proposta de casamento, alegando que não poderia me casar por interesse e
diria que na semana seguinte, iria para uma entrevista de emprego nos Estados
Unidos, deixando a com um fio de esperanças.
O próximo passo, seria procurar uma vaga
de emprego em Seattle e me candidatar. Afinal não poderia correr o risco de ser
desmascarado pelo seu avô. Tinha que deixar todos os fios presos e se ele
investigasse o motivo da minha ida para lá, saberia que não foi por causa da
neta e da sua proposta maluca. Uma vez nos Estados Unidos, eu a seduziria e me
fazia de apaixonado.
Ri com a minha artimanha.
Faria a "burra" pensar que eu me
apaixonei a primeira vista... Nossa que
romântico! Como você é bom em armações, Jacob!
Quando estivesse em meus braços, daria
muitos beijos, abraços e a tocaria de uma forma que não resistiria a mim.
Ficaria completamente alucinada e faria de tudo para se casar comigo. Então o
meu golpe de mestre: Terminaria o namoro, alegando que a distância era demais
para mim e não estava mais trabalhando direito pensando nela dia e noite. Que
aquela relação pelo MSN e telefone estava me enlouquecendo. O término da relação
teria que ser teatral... Nossa como eu
sou mau! Muito mau!!
Viajaria no final de semana para os
Estados Unidos e daria a ela o melhor final de semana do mundo. Depois daria um
jeito de dizer ao pai ou ao avô que pretendia terminar o namoro no aeroporto. E
deixaria o Cullen morrendo de medo da reação da menina... Dessa vez me superei! Ri novamente.
Pai ou avô, qualquer um dos dois vendo a
minha face de sofrimento e a forma digna com que fui terminar o namoro,
renderia se aos meus pés e assim conseguiria a confiança total da família, que
me consideraria o homem mais justo, honesto e honrado... Nossa isso foi piegas, Jacob!
Todos estariam em minhas mãos quando a
pequena estivesse à beira de um colapso por ser abandonada. E eu, ficaria com
dó dela, sofrendo a sua dor, chorando pelos cantos e decidiria abrir mão de
tudo... Da carreira, dinheiro e vida confortável em Londres por amor... Meu Deus! Eu deveria entrar para o teatro ou
cinema! Rarara
Pluf Pluf Meu Msn começou a bipar e vi que
minha cachorrinha me pedia atenção.
10:05
Casy
diz:
Amor, o que decidiu?
10:06
Jblack
diz:
Vou para os Estados Unidos na semana que
vem. Mas antes me farei de bom moço e direi a ela que a minha honra não me
permite me casar por interesse. kkkk que honra? Eu sou muito canalha!
10:08
Casy
diz:
Eu não estou entendendo. Você vai dizer
que não pode casar e vai para lá?
10:09
Jblack
diz:
Oh mulher burra! Será que você não
consegue raciocinar? Pelo menos uma vez na vida pensa, mulher! Pensa!
10:11
Casy
diz:
Amor, eu sinceramente não entendo.
10:12
Jblack
diz
Onde fui amarrar meu burro? Casy, deixa eu desenhar para você... idiota!
Eu responderei para a outra tapadinha que
não me casarei porque é contra meus princípios.
Direi que acredito em amor e que não posso
casar com alguém que não conheço por dinheiro.
E no mesmo email, direi que na semana que
vem vou para os Estados Unidos para uma entrevista de emprego e quando chegar
lá, quero conhecê-la. Entendeu?
10:16
Casy
diz:
Ainda não.
10:16
Jblack
diz:
PQP! Vai ser burra lá na China!
10:17
Casy
diz:
Jacob Black você está me ofendendo.
10:17
Jblack
diz:
Então para de ser asna! Tenta pensar como
uma pessoa oportunista, mulher!
OMG! Será que nunca consegue acompanhar o
meu raciocínio.
Eu vou fingir que vou para lá em uma
entrevista. Mas vou para seduzi-la. Quero deixar aquela imbecil louca por mim e
assim conseguirei colocar a família em minha mão. Entendeu?
Daí para o casamento será apenas uma
questão de tempo.
O que importa é que eles precisam achar
que sou honesto e que me apaixonei a primeira vista.
Agora deu para captar o meu raciocínio?
Ainda preciso desenhar toupeira?
10:20
Casy
diz:
Agora sim... Mas você vai me levar?
10:21
Jblack
diz:
Claro que não!OMG!
Casy, se a Renesmee sonhar que tem você
ela não se casa comigo.
Você ficará bem aqui e quando eu conseguir
uma procuração com plenos poderes
Para gerir as empresas Cullen, mando te
buscar para morar lá em Seattle.
Mas até eu colocar a família na palma da
minha mão, você não pode dá as caras.
10:24
Casy
diz:
Mas acha que vai demorar muito?
Digo... Quanto tempo?
10:25
Jblack
diz:
Quanto tempo? OMG! Eu primeiro tenho que
seduzir e enredar a idiota na minha teia.
Quando ela estiver presa na tenha... ai eu
devoro aquela delicinha.
Mas se estiver perto vai colocar tudo a
perder.
Então não pode aparecer! Nem pensa em ir
atrás de mim.
Quando eu estiver com tudo pronto, mando
te buscar.
E quando conseguir o dinheiro dos Cullen
vamos para algum paraíso curtir a vida. Entendeu, cachorrinha? Você precisa ser
boazinha e ficar aqui.
E nem ouse sair dando para todo mundo
enquanto eu estiver fora!
Essa "bocetinha" é só minha... Te encho de "porrada" se me trair.
10:32
Casy
diz:
Você está me deixando cheia de tesão
falando assim.
10:33
Jblack
diz:
É? Então me encontra no banheiro feminino
do segundo andar... Vamos brincar um pouco.
10:34
Casy
diz:
To indo pra lá agora.
Fechei MSN, olhei para a foto de Renesmee
Cullen, beijei o dedo e passei na parte da bochecha. – Eu vou "fuder"
com ela pensando em você, gatinha.
Sai da sala, passei despercebido pelas
baias, segui até o elevador, desci até o terceiro andar, depois caminhei até a
saída de serviço, sai pela porta de emergência e desci as escadas até o segundo
andar. Depois olhei para os lados e percebendo que ninguém me observava, entrei
no banheiro feminino. Fui até a "nossa
cabine", entrei e a fechei.
- Demorou meu gostoso. – Casy me puxou
pela gravata, colou seus lábios sobre os meus e começou a explorar cada canto
da minha boca de forma urgente. Minhas mãos foram até os seus seios e comecei a
brincar com os pequenos bicos enquanto a sentia abrir o zíper da minha calça e
pegar o meu "pau".
Renesmee
Cullen... OMG! Eu quero "fuder" você todinha! Essa boca rosada é
deliciosa...
Ela começou a estimular de forma rápida,
fazendo movimentos deliciosos com o meu "pau" entre a sua mão. Sai de seu beijo, levantei o seu corpo
sobre a parede, prendendo as suas pernas entre a minha cintura e comecei a
estocá-la de forma urgente, enquanto suas mãos puxavam os meus cabelos e as
minhas apertavam os seus mamilos. Eu entrava e saia de seu corpo cada vez mais
rápido, sentindo a contrair a passagem. Gemi de prazer e dei uma "porrada" em sua perna, fazendo a
gemer de excitação.
Mal
posso esperar para tocar esse corpo branquinho... Seus mamilos rosados, seu
grilinho delicado... Quero aproveitar cada pedaço do seu corpo...
- Mais, Jacob... Mais... Bate mais... –
Gemia enquanto dava palmadas em suas coxas, estocava de forma violenta e mordia
o seu ombro, chupava o seu pescoço e sentia seus dedos arrancando os fios dos
meus cabelos. "Fodi"
gostoso e chegamos ao clímax do nosso prazer, explodindo em espasmos.
- Vagabunda... – Gemi dando mais uma
"porrada" em seu traseiro.
- Você sabe que eu adoro apanhar. – Passou
a língua no contorno dos meus lábios.
- Agora vamos! – Disse saindo de seu corpo
e colocando a de pé. – Estamos no nosso local de trabalho.
- Isso é ainda mais excitante. – Disse
arrumando o vestido.
- Você é louca e eu ainda não sou rico,
vagabunda. – Dei mais um tapa em seu traseiro e puxei seu corpo contra o meu.
- Adoro quando me chama assim. – Nos
beijamos novamente e depois ela saiu para ver se estava segura e voltou fazendo
sinal para eu sair.
Pela primeira vez eu transei com Casy
pensando em outra mulher e desejando que ela não estivesse ali comigo. Consegui
satisfazer os meus desejos mais profundos. Mas no meu íntimo era Renesmee quem
eu queria. Era ela que estava na minha cabeça e o meu objeto de vingança se
tornava cada vez mais atraente para mim.
[...]
Passei dois dias esperando para responder
o email, vendo a sua foto quase o tempo inteiro. Cheguei até a imprimir uma
para carregar na carteira e ficava imaginando aquela boquinha rosada, naquela
pele branquinha e delicada em minhas mãos. Comecei a ficar obcecado pela minha
vingança e pelo objeto mais delicioso que já havia recebido. Nunca em minha
vida algo foi tão atraente e desejoso para mim quanto possuir Renesmee Cullen e
deixar a sua família na mais profunda miséria.
Quando eu acabasse com ela, ainda me desejaria
e sussurraria o meu nome em desespero, ansiando pelos meus toques em seu corpo.
Aquela seria a vingança mais perfeita e deliciosa do mundo... Uma vingança
recheada de sedução e muito prazer.
Cheguei em casa após mais um dia de
trabalho e nem fui tomar meu banho. Corri direto para o computador e o liguei,
conectei a internet e depois comecei a responder o seu email.
Renesmee,
Desculpa
a demora na resposta desse email, mas estava tentando encontrar palavras que
não viessem a ferir o seu coração.
Sinto
me lisonjeado por saber que a criatura mais bela, mais encantadora e doce me
ama. Meu coração apertar por ter que te magoar.
Desde
a primeira linha do seu email, senti que havia sinceridade nas suas palavras. Fiquei
pensando porque o destino não cruzou os nossos caminhos antes. Mas a vida é
cruel e mesmo quando morávamos tão perto, estávamos muito longe um do outro.
Sabe,
Renesmee, eu nunca amei ninguém e sempre desejei encontrar alguém que amasse
como meu pai amou a minha mãe. Infelizmente o meu coração se fechou após
algumas desilusões amorosas e nunca mais consegui me apegar a ninguém. Pensando
sobre isso, acho até engraçado saber que sempre me amou tanto, mas que nunca
teve a oportunidade de dizer isso.
Olha,
eu ainda sou do tipo romântico a moda antiga e não seria justo com nenhum de
nós se aceitasse esse pedido de casamento. E nunca poderia me perdoar se não a
fizesse feliz como merece. Por isso é com o coração apertado que tenho que te
dizer que não posso me casar com você.
Sei
que um dia o homem certo aparecerá na sua vida e que será feliz ao lado dele. Por
isso não posso permitir que estrague a sua vida se casando comigo.
Eu
também tenho esperanças em encontrar a mulher certa para mim. E mesmo me
compadecendo pelo seu grande problema, não poderei simplesmente abrir mão do
meu futuro e estragar as nossas vidas.
Você
é tão linda e tão perfeita que chega a doer a vistas. Duvido que não haja um
rapaz bom que não tenha se interessado por você. Então se quer um conselho: Não
se case por obrigação. O amor é a única coisa que vale nessa vida. Acho que
você deve se casar apenas por ele e não por conveniências ou obrigações
familiares. Tenho certeza que o seu avô encontrará uma saída para o problema
que tem com a empresa. E que você terá um ótimo futuro para pintora ou qualquer
carreira que escolher.
Desculpe-me
pela sinceridade, mas não poderia agir diferente. A minha criação foi muito
rígida e os meus escrúpulos não me permitem passar por cima dos meus
sentimentos ou os dos outros.
Na
semana que vem, estarei em Seattle para uma entrevista de emprego. E gostaria
muito de te conhecer pessoalmente. Se me enviar o número do seu celular, assim
que chegar eu te ligo e marcamos para almoçar juntos. Quem sabe assim você
perceba que eu não sou o cara certo para você.
Com
um grande carinho,
Jacob
Black.
- MEU DEUS! EU SOU MUITO BOM! RARARA! ACHO
QUE VOU CHORAR! KKKK BUA BUA BUA! KKKKK JÁ POSSO VER AS LÁGRIMAS DELA! KKKKK
BUA! BUA! BUA! – Fiquei rindo por um bom tempo, imaginando aqueles olhinhos
azuis cheios de lágrimas ao ler o meu email.
Joguei o meu Ás na mesa e agora tinha que
esperar o outro jogador colocar as suas cartas. Mas sabia, que mesmo não tendo
um coringa, minha mão estava recheada de boas cartas e a possibilidade de
ganhar o jogo era enorme. Então usaria todos os pequenos trunfos que tinha e no
final bateria aquele jogo, destruindo os Cullens assim como destruíram a minha
família.
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