quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A HERDEIRA - JAKEXNESS 13 Sucesso

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Capítulo 13 – Sucesso – PVO Jacob



- Você não se arrependerá meu rapaz...não se arrependerá... – Bateu e meu ombro e assenti com a cabeça.



- Depois dou uma resposta. – Disse franzindo o cenho e olhei na direção em que Ness chorava nos braços da mãe. Senti o meu coração apertar e caminhei em sua direção.



Bingo!!! Você conseguiu!!! Ganhou o primeiro round, Jacob!!! Agora é partir para a nova etapa de seu plano... casamento!



- Carinho, não fica assim! – Tomei a em meus braços e caminhamos abraçados para o carro. Jimi abriu a porta e entramos. Não falamos uma só palavra, mas eu ouvia o seu choro baixinho e sentia meu coração apertado com aquela situação. Coloquei meu braço em volta de seu ombro e senti as suas mãos delicadas afagando a minha cintura. Quis tomar aquela dor, mas sabia que para minha vingança era totalmente necessária. Naquele momento, sentindo toda a sua fragilidade, soube que seria muito difícil levar aquele plano a diante, que não conseguiria olhar em seus olhos lagrimosos todas as vezes que eu fizesse uma monstruosidade intencionalmente. Meu coração começou a doer aflito, senti meus olhos encherem de lágrimas, mas me mantive firme e não chorei.



A viagem foi silenciosa e ao mesmo tempo constrangedora, porque além de nós haviam os seus pais no carro e não tinha como lhe dizer nada naquele momento.



Bella estava sentada ao lado de Ness e a todo momento me olhava pelo canto dos olhos. E Edward no banco do passageiro, observando nos pelo retrovisor.



Já estava cansado daqueles olhares inquisitivos. Mas tinha que manter a minha máscara e não podia cometer um único deslize diante deles. Preferi então ficar em silêncio e esperar que estivéssemos sozinhos para conversarmos.



O motorista estacionou o carro em frente a grande mansão da casa dos Cullens, depois abriu a porta e Bella, Ness e Edward saíram. Respirei fundo antes de sair e tentei me concentrar no que ainda teria que interpretar. Sabendo que Carlisle era uma raposa velha e não cairia em minha lábia tão rápido. Assim, certo charme na negativa convincente, seria extremamente necessário ser ardil ao tratar com ele.



Sai do carro, Ness pegou a minha mão e caminhamos para o interior da enorme mansão mais pareciam aqueles castelos de filmes Hollywoodianos. Observei a arquitetura leve e em tom clássico, com grandes pilastras que lembravam os tempos gregos. Tudo era em tom claro e passava uma grande paz para que observava. Caminhamos pelo jardim, lindo e bem tratado com milhares de flores em diferentes tons, e chegamos a sacada da casa.



- Jake, queria conversar com você a sós. – Disse ficando em minha frente com aqueles olhinhos azuis cheios de lágrimas. Um nó se formou em minha garganta e tive medo de fraquejar.



- Sabe que preciso ir embora, neném¿ - Perguntei para ela, que assentiu com a cabeça e voltou a chorar, com uma expressão de tortura em sua face. Seu rosto estava muito vermelho e começando a ficar inchado. Meu peito voltou dor, que o único instinto que tive foi de abraçá-la forte e tentar passar o calor do meu corpo.



- Por favor! – Suplicava chorando em meus braços.



- Não faz assim, carinho. – Fechei os olhos e imediatamente a imagem de meus pais vieram a minha mente, que ficou extremamente confusa e dividida sobre o que deveria fazer.



- Não posso mais ficar sem você, Jake... não posso. – Beijei o topo da sua cabeça, abri os olhos e vi Carlisle e Edward nos observando de dentro da casa. – Precisamos entrar, Ness. – Sussurrei em seu ouvido. Acho que a dor que sentia pelo sofrimento era tão grande, que não foi preciso nenhum tipo de atuação. Sabia que eles me olhavam e tinham a certeza que sofria por ela. Aquilo de certa forma me incomodou muito e quis partir naquele momento. Mas quando fiz menção em me separar e partir, ela segurou o meu braço e balançou a cabeça em sinal de negativo. - Nunca deveria ter me aproximado de você, neném... nunca. – Controlava a minha voz e tentava não chorar angustiado.



- Tarde demais, Jake... tarde demais... – Passei a mão em seu cabelo e a conduzi ao interior da casa.



- Ness, vai lavar o rosto. Precisamos conversar com o rapaz. – Disse Carlisle em tom severo para ela, que balançou a cabeça em sinal de negativo.



- Não... – Sussurrou de cabeça baixa.



- AH vai Sim! – Sua tia baixinha veio até ela, puxou se braço e a conduziu até uma imensa escadaria. Carlisle e Edward ficaram me olhando de forma apreensiva por uns segundos.



- Por aqui! – Carlisle disse e Edward e eu o seguimos pela enorme casa. Eu observava a rica prataria, os quadros de pintores famosos, objetos de artes e uma decoração clássica e extremamente sofisticada.



Chegamos a um enorme escritório e entramos juntos. Ele era escuro, todas as paredes possuíam enormes estantes com milhares de livros. Perto da enorme janela havia uma grande mesa de madeira cor de mogno, uma grande cadeira estofada, cortinas brancas de renda. Na mesa havia documentos, luminárias, cinzeiro e muitas fotos da família Cullen.



Sentei na cadeira em frente a mesa e Edward se sentou ao meu lado, enquanto Carlisle se conduzia até a sua cadeira.



- Jacob, você gosta da minha neta¿ - Perguntou franzindo o cenho, enquanto me fitava analisando as minhas expressões.



- Gosto mais do que gostaria. – Respondi engolindo seco, sentindo me de certa forma acuado.



Você é Jacob Black! O bom! O melhor! O maioral! Não ficará intimidado por esse coitado... não mesmo! Seja altivo e eficaz nos seus argumentos. Iluda e conquiste essa gente idiota!



- Entendo que tenha uma vida em Londres, que precise arrumar as suas coisas, crescer profissionalmente e cuidar das suas irmãs. Sei de tudo isso! -  Cruzou os braços e continuou me encarando com a sobrancelha arqueada e postura completamente rígida. Sabia que estava tenso pela aflição da neta. Consegui descobrir o seu ponto fraco, que diga se de passagem era o mesmo que o meu.



 Inferno! Para eu o ferir, terei que me machucar também!

- Então pode entender que não dá para abandonar tudo assim¿ E que se continuar a me relacionar com a sua neta, só a farei sofrer mais quando tiver que dizer adeus¿ Entende que é melhor acabar com isso agora¿ Eu não me venderei para você! Não sou como meu pai e não deixarei o meu caráter ser corrompido. Tenho minhas convicções e só abandonaria tudo se tivesse a certeza de amar a sua neta... – Respirei fundo, passei a língua nos lábios e continuei a minha encenação. – Essa certeza ainda não tenho!



- Você gosta dela! Vimos como ficou abalado com o seu sofrimento. – Edward afirmou em encarando nos olhos.



- Qualquer um ficaria abalado com o sofrimento dela. Acha que sou insensível a ponto e não ficar¿ Sinto um carinho enorme por ela... – Dei uma risada baixa. – Deve confessar que ela é por demais atraente e mexe comigo. Que homem não ficaria mexido com uma menina tão linda¿ Se é que me entendem... – Balancei a cabeça em sinal de negativa. – Mas daí mudar a minha vida, abandonar o meu emprego, meu apartamento, desestruturar a vida das minhas irmãs e deixar tudo para trás...  não... não.



- Jacob, estamos oferecendo um emprego melhor, moradia e podemos cuidar para que suas irmãs consigam uma vaga na universidade daqui. Você só tem que ficar em Seattle e continuar com a Ness. E se descobrir que ela não é a mulher certa para você, não o condenaremos por isso.Mas entenda que agora ela está fragilizada demais e precisa de você ao seu lado. Nunca vi minha neta sofrendo desse jeito. Sinceramente achei que ela fosse se quebrar em milhares de pedaço. E por isso é que te ofereço emprego, estadia e comodidade. – Carlisle disse com a voz triste, deixando transparecer toda sua fraqueza e o medo que sentia por ela. Estava completamente certo quando achei que ela era o ponto fraco da família. Era o bibelô e todos faria de tudo para que estivesse feliz.



Seu cretino! Agora está nas minhas mãos...



- Quer me comprar! É isso que estão me oferecendo. Acha que ela não pode conseguir algo melhor pelo próprio esforço¿ God! Isso é um insulto a mim e a ela. – Bati na mesa, fingindo que sairia indignado e o burro do Edward segurou o meu braço. O idiota era bem mais tonto e menos observador que o pai.



- Não, Jacob! Não queremos te comprar. – Disse segurando o meu braço. – Apenas te dá uma oportunidade de conhecê-la melhor. – Completou.



- E se depois de conhecê-la eu decidir que não a quero¿ Vão me chutar como um cachorro sarnento¿ - Disse me fingindo de indignado.



- Não! Estará livre para ir. – Respondeu Carlisle. – Contudo, apesar de não querer deixar a empresa em mãos estranhas, vejo que é determinado, tem caráter e o seu currículo denota a sua capacidade de administrar e o seu empreendedorismo. Por isso, mesmo que não se case, quero que seja o nosso representante na presidência. E a minha neta estará livre para estudar e fazer o tal curso de arte na Itália, se for da sua vontade.



O filho da mãe, como imaginei, investigou a minha vida. kkkk Mal sabe que sou uma fraude! Está “FU” em minhas mãos, Carlisle! Farei vocês pagarem pelo que fizeram com a minha família... pode ter a certeza disso.



- Meu currículo¿ Andou me investigando¿ - Arquei as sobrancelhas e cruzei os braços o encarando severamente. Fazia caras e bocas, imaginando que estavam me achando um santo samaritano... Idiotas!



- Não acha que eu lhe daria a presidência de minha empresa, sem saber a sua capacidade e vida pessoal. E pelo que o detetive nos informou, seu currículo é irrepreensível. Acredito assim, que está apto a assumir a empresa enquanto faço o tratamento e lhe ofereço nada mais nada menos que a cadeira de presidente. Se aceitar, na segunda feira mesmo eu o levo a empresa e lhe coloco a par de todos os negócios. Depois convocarei uma assembléia para propor o novo presidente e você será o indicado. E como tenho 79% das ações, pode ter a certeza que a cadeira já é sua. Agora o que me diz¿ Vai dizer que um emprego de Gerente Comercial de Vendas é melhor do que a presidência de uma empresa multinacional¿



- Não! O meu emprego nem se compara com a presidência da Cullen. Mas continuo acreditando que não estou apto para o cargo. E não me vendo para vocês.



É melhor do que imaginava! Idiota! Otário! Burro! Vai colocar o controle da empresa em minhas mãos e em dois anos... GOD!!! Quando perceberem o rombo que deixarei, estarão completamente falidos.kkkkk Eu venci! Eu venci e ainda ganhei aquela coisinha gostosinha de brinde... Ness!! Mal posso esperar para comer a sua “BO”!



- E o que me diz¿ Será o novo representante dos Cullens na empresa¿ - Franziu o cenho, eu fechei os meus olhos, respirei fundo, sentei na cadeira e assenti com a cabeça.



- Sim! É irrecusável... – Mordi os lábios e olhei para Edward. – Mas não pensei que isso é garantia de eu me casar com ela... Só me casarei quando tiver a certeza que a amo. Que isso esteja bem claro! Não estou trocando um emprego e uma vida confortável por um casamento. Sua filha é melhor do que isso e merece ser amada. Sinceramente não sei estou a sua altura. – Disse olhando em seus olhos e ele assentiu com a cabeça.



- Mas morando aqui em Seattle, terá mais tempo para conhecê-la melhor e em breve, tenho certeza, virá me pedir a mão da minha filha. – Edward deu um sorriso malicioso.  – Eu não dou um mês para você me fazer o pedido, Jacob... ela não desiste de nada do que quer. E você ela sempre quis. Se não fosse por sua perseverança, nem estaria aqui hoje. Acredito que não será preciso forçar nenhuma situação.



- Ela é especial demais. – Pisquei rapidamente os olhos e me lembrei do seu sorriso, os seus olhos me encarando e a forma como me tocava. Senti um frio estranho na barriga e uma enorme necessidade de está ao seu lado naquele momento.



- Então não vai embora hoje¿ Amanhã o levarei até a Cullen e começará aprender tudo sobre a empresa. Você deixa os documentos no departamento pessoal e já será contratado como funcionário da presidência. E na terça feira pode voltar para Londres e resolver a sua vida por lá.



- Está certo!   - Assenti para ele, ainda com a expressão séria e contrita.



- Agora vai ficar com a sua namorada. Ela deve está se acabando em lágrimas agora. – Disse Edward e me levantei. Apertei as mãos dos dois e sai vitorioso do escritório. Antes de sair, os ouvi conversando.



- Vai dá certo! Eles se casarão em breve... Olhe para ele¿ Ele já a ama. – Carlisle disse para Edward.



- Espero que esteja certo em seu julgamento, pai.



Caminhei até a sala e a encontrei sentada ao lado da mãe, ainda com o rosto vermelho e inchado, andei mais alguns passos e me sentei ao seu lado, peguei a sua delicada mão e a beijei.



- Como você está, carinho¿ - Perguntei olhando em seus olhos lacrimosos e vi de relance que as Cullens presentes nos observavam com curiosidade.



- Mal! – Sussurrou.



- Vamos andar um pouco. Preciso conversar com você, Ness. – Disse me levantando e ela veio comigo até a área externa da casa.  Chegamos até a piscina e nos sentando na cadeira branca.



- Jake, não consigo mais ficar sem você. – Ela me abraçou forte, começou a chorar novamente em meus braços. Passei o dedo em seu rosto, enxugando as suas lágrimas enquanto sussurrava em seu ouvido.



- Eu não partirei, neném! Começarei a trabalhar na Cullen essa semana. Mas ainda tenho que voltar a Londres para pedir demissão, arrumar as coisas para mudança e preparar as minhas irmãs para isso tudo. – Beijei a sua bochecha e fui roçando os meus lábios pelo seu rosto até alcançar os seus lábios. – Ficarei perto de você, Ness. – Ela abriu aqueles lindos olhos azuis, cheios de lágrimas, ficou me olhando sem nada dizer e depois os fechou, com seus lábios me beijou da forma mais doce do mundo.



Ness, perdoa pelo que terei que fazer com você¿

Queria tanto que não fosse uma Cullen. Que houvéssemos nos conhecido em situação diferente.

Mas o destino nos coloca em lados opostos e para conseguir o que preciso, terei que machucar muito o seu coração... não quero fazer isso... é necessário... é importante honrar a memória dos meus pais... OH Ness! Como eu queria que você fosse apenas Ness e eu Jake... Como queria não precisar matar o seu coração.



Meus lábios ganharam vida se movendo com urgência nos dela. Sentia um desespero consumir cada célula do meu corpo. Esqueci os motivos que me levaram ali e comecei a travar uma batalha deliciosa com as nossas línguas. Explorei cada canto da sua boca, afaguei os seus cabelos, toquei a sua pele de forma carinhosa, senti um sentimento tão grande dentro de mim, que ao terminarmos o nosso beijo, pensei que fosse quebrar pela sua ausência.



Queria mais e precisava desesperadamente de mais. Ela era sem dúvida a mulher da minha vida, infelizmente chegou em péssimo momento. E eu, mesmo sentindo a necessidade da vingança, desejava aproveitar cada momento ao seu lado, esperando guardá-los para mim no dia em que me odiasse pelas minhas atrocidades.



Sabia que um dia todas as minhas maldades se voltaria. Só não sabia como me sentiria ao ver o ódio em seus olhos... Ela certamente me odiaria e eu teria que me preparar para aquilo.



Apertei o seu corpo contra o meu, tomei os seus lábios novamente e me deliciei naquele beijo maravilhoso, aproveitando cada movimento sinuoso de sua língua, cada toque delicado de suas mãos que afagavam os meus cabelos.



Ali, em seus beijos, descobri que a amava e senti meu coração doer tanto, que pensei que fosse quebrar. Mas ao mesmo tempo, mesmo tentando não pensar neles, a imagem dos meus pais em seus caixões não saiam a minha mente. E o desejo pela vingança continuava em mim.



Será que conseguirei fazer o necessário para me vingar¿ Como agüentarei as suas lágrimas¿ O seu ódio¿ Como¿



- Jake, eu te amo. – Sussurrou entre beijos, passando os dedos entre os meus cabelos. Sentei a me meu colo, segurei o seu rosto com as duas mãos e depois de me perder em seu olhar, disse, sem querer, as palavras que arruinariam a minha vida.



- Eu também te amo, neném! – Tomei seus lábios novamente, passei as mãos pelas suas costas e comecei a acariciar a sua pele de pêssego. O beijo ficou mais intenso, mais urgente, e quando começávamos a perder a linha, nos toques atrevidos, ouvimos alguém pigarrear.



- Renesmee! – Era a voz da sua mãe nos interrompendo. Afastamos nossos lábios, abrimos os olhos e ficamos nos olhando por segundos, até que ela saiu de meu colo e ficou de pé, olhando para a mãe que nos observava. – O almoço está servido. – Disse e deu as costas, saindo em seguida, caminhando para o interior da casa.



Eu me levantei, entrelacei os nossos dedos e a seguimos até a casa.



Caminhamos até a sala de jantar e todos já estavam em suas posições a nossa espera. Puxei a cadeira para Ness se sentar e depois me sentei ao seu lado. Percebi que os seus tios, tias e avós nos observavam de forma curiosa. Fiquei constrangido, mas tentei me manter altivo diante daquela situação. Precisava ser um bom ator e deixar que achassem que era o homem ideal para ela.



Começamos almoçar, conversando sobre viagens, artistas e tendências da moda moderna.

As tias de Ness eram completamente viciadas pela coisa da estética e só falavam naquele assunto. Jasper parecia aborrecido com a conversa e só assentia com a cabeça. Emmett fazia  piadas engraçadas, deixando as senhoras a mesa constrangidas e em certo ponto envergonhadas. Carlisle só ria e assentia com a cabeça e os pais de Ness, sempre calados, observavam cada gesto meu apreensivos. Por isso procurei ser o mais carinhoso possível, fazendo carinho em suas mãos, tocando o seu rosto, seus cabeços e a olhando como se fosse um pequeno diamante. Confesso que não foi um esforço grande para mim, uma vez que meu coração palpitava mais forte com cada toque e olhar que trocávamos. Pelo menos para aquilo os meus sentimentos me serviram e assim, aparentando paixão, deixaria os seus pais com  aguarda baixa em relação a mim.



Terminamos o almoço e seguimos para a sala, quando o meu telefone tocou e tive que me controlar para não ter um ataque.



Afastei me um pouco deles e atendi.



- Alô!  - Disse controlando o meu tom de você.



- Jacob, aonde foi¿ Becca disse que viajou¿ Foi ver novamente aquela coisinha sem sal¿ - Casy começou o interrogatório.



- Rachael, eu estou em Seattle. Vim para a formatura de Renesmme.



- Eu sabia, Jacob! Você me paga quando voltar. – Ouvi um muxoxo ao telefone.



- Não precisa se preocupar, criança. Eu volto na terça feira. Tenho algumas coisas para resolver aqui em Seattle. Não precisa ficar me ligando. OK¿ Não vai ficar gastando dinheiro com ligações internacionais. – Disse quase explodindo de raiva pela sua ameaça.



- Terça feira¿ O que vai fazer ai¿ O que está aprontando, Jacob Black¿ Diga! – Quase gritava ao telefone.



- Eu arrumei um emprego aqui e tenho que resolver os tramites legais. Por isso só devo chegar em casa na quarta de madrugada. Mas não precisa se preocupar e me ligar. Quando chegar em casa, conto todos os detalhes para você.



- É bom você ter uma boa explicação, Jacob! Não pense que vai me abandonar aqui e se mandar para casar com essazinha! Não mesmo! Entendeu¿



- Mana, não me ameace! OK¿ Quando chegar conversamos sobre a mudança. Se você quiser continuar em Londres, eu entenderei perfeitamente. Agora não dá para falar mais. Vou desligar!



- Não se atreva... – Antes que ela terminasse, desliguei o telefone.



Casy, você me paga! Quem pensa que é para falar desse jeito comigo¿ Terei que arrumar uma forma de me livrar de você. Não posso te trazer para Seattle comigo... arruinaria tudo! AFF!!!



- Quem era,Jake¿ - Ness perguntou apreensiva, enquanto me olhava desconfiada.



- Era minha irmã. – Sentei me ao seu lado e continuei a explicar. – Eu não disse que ficaria fora todo o fim de semana. Pretendia voltar logo para casa e tive que contar que só voltarei na terça. Ela ficou aborrecida e deu uma crise. Mas já está tudo bem agora.



Passamos o resto da tarde conversando com a família e a noite nós partimos para sua casa.



Foi bem constrangedor namorar sob olhares de seus pais. Mas tinha que mostrar respeito e apesar do desejo que sentia de levá-la para um lugar mais reservado e dá uns bons amassos, tive que me controlar e demonstrar respeito.



No domingo não foi muito diferente, porque o seu pai pediu para que ficássemos em casa com eles. Assim não tivemos muitas oportunidades para namorar a vontade. Confesso que já estava ficando enjoado daquilo e louco para acelerar logo as coisas para o nosso casamento. Mas como havia feito um doce para eles, teria que esperar mais algum tempo antes de pedir  sua mão.



Segunda feira o motorista de Carlisle, Jimi, o mesmo que sempre levava Ness para escola e os seus passeios, foi me buscar para me levar a Cullen. E fiquei super excitado com o meu primeiro dia na empresa, que seria minha por um tempo, e que teria o prazer de levar a mais terrível falência em pouco tempo.



Quando cheguei, Carlisle me levou para conhecer os departamentos, o setor de produção, passou alguns vídeos das suas fábricas e mostrou alguns organogramas com o funcionamento da empresa. A tarde saímos para almoçar com alguns gerentes e diretores. E quando voltamos, fui até o departamento pessoal para fazer a minha admissão na empresa.



Terminado os tramites burocráticos, voltei para a casa dos pais de Ness e a encontrei sentada na sala sozinha.



- Oi! Aonde foram todos¿ - Perguntei observado a fazendo um desejo em folha de papel.



- Meu pai teve um jantar com o diretor do hospital e a minha mãe o acompanhou. Isso significa que estamos sozinhos. – Disse com sorriso malicioso, levantando se e pulando em meus braços.



- Calma, neném! Temos que respeitar a casa dos seus pais.  – Disse entre os selinhos que dava em meus lábios.



- Eles vão demorar e teremos todo o tempo do mundo. Quer tomar um banho de piscina comigo¿ A água está quentinha.  – Seus olhos brilhavam de excitação e o seu sorriso irradiava o meu coração. Sabia que se aceitasse, poderia cometer o meu primeiro deslize no plano. Mas o meu lado racional parou de funcionar e assenti com a cabeça.



- Tudo bem! Mas não trouxe calções de banho. – Respondi beijando a ponta do seu delicado nariz.



- Eu comprei para você, amor. – Começou a passar os dedos sobre o meu rosto, enquanto me encarava de forma maliciosa. – Então vem comigo! Já deixei o calção  no banheiro da sauna e pedi para a governanta levar alimentos para nós dois na piscina. Vem! – Desceu de meus braços, pegou me pela mão e me conduziu até a piscina.



Entramos em uma grande sala e ela apontou a porta onde ficava a sauna e o banheiro.



- Lá está o calção e o roupão para você. – Disse e  caminhei até lá. Entrei, comecei a tirar as roupas, imaginando aquele corpo branquinho só de biquíni. Senti a minha ereção se formar excitada enquanto me despia. Depois que tirei toda a roupa, coloquei o calção de banho, dobrei as minhas roupas e coloquei sobre a pia. Vesti o roupão e sai do local, sentindo uma estranha tensão em meu corpo.



Quando cheguei a piscina, ela já estava na água, completamente linda com um lindo vestido azul. Senti os pêlos do meu corpo se eriçarem excitados, tirei o roupão e vi os seus olhos desejos fitando o meu corpo. Sabia que estava prestes a ter um colapso ao me olhar tão LINDO, MARAVILHOSO E GOSTOSO. Mas i meu estado não era muito diferente do seu. Coloquei a roupão sobre a cadeira e caminhei lentamente para a água, acompanhando o seu olhar excitado em minha direção. Pule na piscina e nadei até ela e quando cheguei mais perto, puxei seus corpo pela cintura, colando o no meu e tomei os seus lábio de forma desesperada... estava perdido...



Jacob, você precisa seguir o plano! Não deve comer essa delicia antes de conseguir se casar... AFF ela é gotosa demais! Não sei se agüentarei isso.

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