segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Herdeira 22 Revolta

22 Revolta – PVO Ness



A maneira com que Jacob me tratou e a brutalidade com que tirou minha virgindade foi algo irracional e imperdoável. Por mais que ele houvesse sido carinhoso e atencioso na segunda vez, ele não conseguira apagar as marcas que deixou em meu corpo e muito menos as que ficaram em minha alma.

Apesar do acontecido na lua de mel, eu realmente pensei que depois daquela noite de amor que vivemos, voltaríamos à vida que tínhamos antes do casamento, voltaríamos a ser felizes e faríamos planos para o nosso futuro. Mas infelizmente minha fantasia se dissipou e a dor em meu coração aumentou no exato momento em que acordei naquela madrugada e constatei que ele não estava mais ao meu lado.

As lágrimas rolaram por meu rosto de maneira descontrolada e dolorosa, me fazendo acreditar que o homem por quem eu havia me apaixonado e sonhava em passar o resto da vida, nunca havia existido e no lugar dele existia um mostro... A mais terrível das criaturas.

Ele sabia exatamente o que queria e sabia exatamente como fazer para conseguir, mas o maior problema é que mesmo assim, eu o amava com todas as minhas forças e não fazia a mínima idéia de como fazer para não deixar que ele fizesse o que queria comigo.

Pensei praticamente a noite toda e enfim, tomei minha decisão! A hora em que a mocinha da história cansava de sofrer e resolvia tomar as rédeas da situação, havia chegado. Eu não poderia mais deixá-lo me tratar como bem entendesse. Eu era uma mulher que possuía sentimentos e emoções, e não um objeto que poderia ser posto em qualquer lugar, de qualquer jeito.

Quando o dia amanheceu eu ainda estava em claro, pensando e planejando em como e o que eu iria fazer para acabar com aquela palhaçada. Eu não queria mais servir de capacho, mas também não queria fazer o homem que eu amava sofrer, eu queria apenas... Dar-lhe uma lição! Mostrar que aquela Renesmee santinha e ingênua não existia mais. E que no lugar dela, havia nascido uma Renesmee forte e destemida.

Levantei da cama completamente torpe. Senti meu corpo dolorido pela forma como fiz amor com Jacob, os meus lábios ainda possuíam o seu gosto, vi que minha pela ainda estava levemente avermelhada pelos seus toques. Uma lágrima rolou pelo meu rosto ao constatar que mais uma vez ele havia me humilhado. Não conseguia acreditar que depois do que havia nos acontecido, mais uma vez me abandonou como uma qualquer na cama. Aquilo era humilhante de mais e fez uma raiva tão grande crescer dentro de mim, uma vontade de gritar e dizer chega para as suas atitudes estúpidas, a forma debochada como falava, o jeito agressivo e ameaçador como me intimidava.

Por mais que o amasse, sim eu o amava mais do que tudo, não poderia deixar aquilo passar em branco. Ele praticamente havia me violentado na nossa noite de núpcias e depois fez questão de me abandonar e me humilhar. Não tentou esconder a sua estupidez nem diante de Sue e aquilo me fazia pensar em quem era realmente Jacob.

Por toda a minha vida eu fantasiei um homem maravilhoso. Tive espectativas com a nossa vida e fiz planos para nós dois. Quando o conheci tive a certeza que era o meu príncipe encantado, mas agora via diante de mim um homem que não conhecia. Ele parecia mais um monstro, um completo desconhecido do que o homem que amava.

Levantei da cama em um impulso, caminhei para o banheiro, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto, meu corpo nu tremia, minha cabeça girava e meu coração doía tanto que chegava a me sufocar.

Por que Jacob? Por que faz essas coisas comigo? Eu te amo tanto, mas você precisa aprender a ser gente. Por mais que seja difícil, por mais que eu sofra e chore, não abrirei mão de você, Jacob. Mas você vai aprender a ser gente e a me respeitar. Nunca mais me tomará a força. Nunca mais permitirei que me humilhe dessa forma. Será difícil, mas se você colocou uma máscara para me dá um golpe e casar comigo, vou tirar essa máscara e farei você se mostrar para mim. Vai aprender a ser gente ou esse casamento não dará certo.

Olhei a minha imagem derrotada diante do espelho, meus lábios estavam inchados, havia olheiras escuras em meu rosto e uma tristeza que desconhecia em meus olhos. Nunca me minha vida havia me sentido tão infeliz. Aquele momento foi tão difícil, mas ao mesmo tempo me confrontar diante de espelho me deu forças.

Caminhei para o boxe, tomei um banho quente e comecei a esfregar o meu corpo com tamanha violência, deixando a minha pele muito vermelha, tamanho era o nojo que sentia por tê-lo deixado me tocar novamente. Quanto mais esfregava, mais as lembranças das duas noites vinham a minha mente, fazendo com que me sentisse muito suja... Eu me sentia imunda.

Sai do boxe, peguei a toalha e me sequei lentamente. Depois fiz a minha higiene bucal e penteei os meus cabelos. Sai do banheiro e caminhei até o meu closet, coloquei calças jeans e uma blusa branca, depois um suéter branco, calcei sandálias brancas e sai do quarto.

Por instinto, parei diante da porta do seu quarto e a abri. Entrei lentamente e percebi que estava deitado dormindo. Estava nu e dormia como uma criança. Parecia o meu Jacob, o homem que amava, e não o monstro que se satisfazia com o meu sofrimento. Lembrei-me de suas palavras na noite em que... Comecei a chorar com raiva de mim e com ódio dele. Sentia um ódio tão grande subindo pela minha barriga e se alojando em minha garganta. Estava tão sufocada e precisava colocar tudo aquilo para fora. Então comecei a bater nele e gritar como uma louca desvairada.

- ACORDA, SEU SAFADO! ACORDA! ACORDA! – Ele abriu os olhos lentamente, piscou duas vezes as pálpebras e ficou me olhando sem entender absolutamente nada.

- Ness... – Sussurrou com aquela voz rouca e sexy. Senti meu corpo estremecer ao ouvi o som da sua voz, mas sabia que não podia voltar atrás. Me negava a parecer uma menina fraca e boba e deixá-lo fazer de mim o que lhe desse vontade.

- ESCUTA AQUI, JACOB! – Gritei e ele arregalou os olhos assustado.

- Ness eu preciso falar a verdade... preciso.

- CALA ESSA BOA IMUNDA! CALA! AGORA QUEM FALA SOU EU! ENTENDEU? – Ele me olhava sem entender o motivo de toda aquela histeria e parecia não acreditar que aquela era eu. Certamente nunca achou que eu tivesse coragem para enfrentá-lo. Estava realmente assustado demais e às vezes via uma face confusa, misturada com pânico.

- O que... – Tentou falar novamente mais eu o interrompi.

- Agora quem fala sou eu. Já disse, Jacob. – Comecei em tom autoritário. Sentia meu corpo inteiro tremer e esquentar ainda mais. – Você praticamente me violentou na nossa noite de núpcias. Eu estava cansada e bastante chateada. Só precisava dormir e descansar em seus braços. Precisava de um porto seguro, mas você simplesmente se mostrou um monstro da pior espécie. Depois você me humilhou e me deixou só, completamente arrasada e despedaçada. Não satisfeito, me humilhou diante dos empregados e me tratou como um lixo, um brinquedo que faz o que quer. Esse não foi o homem por quem me apaixonei. Alias acho que nem te conheço, Jacob. Esse casamento foi o pior erro que cometi na minha vida, mas não darei o braço a torcer para aqueles que achavam que não daria certo... – Comecei a rir histericamente.  – Não mesmo! Eu entrei na chuva e vou me molhar. Mas não admitirei mais abusos da sua parte. Aqui quem dita as regras sou eu! Está entendido? Se você fizer alguma gracinha ou tentar me pegar a força novamente... – Comecei a chorar de ódio enquanto falava, sentindo o sangue fervendo em minha cabeça. Doía muito cada palavra que dizia, mas ele aprenderia ser gente de uma forma ou de outra. – Eu vou até a delegacia mais próxima, a do meu avô, e te denuncio por violência sexual. Conto para o meu avô tudo o que fez e ele te tira a presidência. E sabe bem que meus tios e meu pai acabariam com você. Entende o que falo? Entende? Eu te amo! Te amo muito! Mas ou você aprende a ser gente ou vai para cadeia e perde tudo. Então não se esqueça de quem eu sou e do que posso te fazer. Vai aprender a me respeitar como sua esposa e vamos “tentar” superar essa noite fatídica. Mas não pense que terei pena de você se me fizer mal novamente. Só transarei com você quando sentir vontade e se souber que está me roubando, eu o coloco na cadeia. – Naquele momento ele me interrompeu. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e parecia completamente consternado com tudo o que havia ouvido.

- Ness eu preciso dizer...

- CALA A BOCA! EU NÃO QUERO OUVIR A SUA VOZ HOJE! SERÁ QUE NÃO ENTENDE ISSO! QUE ESTOU COM ÓDIO DE VOCÊ! – Sai do quarto chorando muito, bati a porta com raiva, corri para o meu quarto, entrei e tranquei a porta. Depois me joguei sobre a cama, abracei o meu travesseiro e chorei muito. Toda a dor que sentia, colocava para fora como uma criança. Chorei por um bom tempo, depois levantei, fui até o banheiro, lavei o rosto e fiz uma leve maquiagem para esconder as marcas em meu rosto. Sai do quarto e fui para a cozinha. Pensei que as coisas estavam ruins, mas o meu inferno estava só começando.

- Bom dia!  - Disse para Sue e Seth assim que entrei. Ele só assentiu com a cabeça e se levantou para sair.

- Seth, posso conversar com você? – Perguntei e vi o seu rosto triste, estava com olheiras e inchado. Parecia ter chorado muito e aquilo me cortava o coração.

- Não podemos mais ficar de conversinhas, Sra Black. Agora é uma mulher casada e não fica bem intimidades com empregados. Acho que já teve brigas demais com seu marido, levando se em consideração os gritos que ouvi há minutos. Não quero causar mais problemas para a senhora. Com licença. – Sai sem olhar para mim. Senti meu estômago embrulhar naquele momento. Era doloroso demais ver os estragos que havia feito em sua vida. Eu o amava demais para permitir que sofresse por mim. Mas não havia o que fazer naquele momento. Soquei a mesa com raiva e machuquei a mão. Sue me olhou franzindo o cenho, parecia preocupada, ficou me analisando antes de falar qualquer coisa.

- Seu marido melhorou? Ele estava muito mal ontem. Bebeu muito e pegou aquela chuva que caiu durante a madrugada. Estava com muita febre e não dizia coisa com coisa. – Disse me analisando.

- Não sei! Não perguntei como ele estava. – Respondi desviando o olhar do dela.

- As coisas estão complicadas para vocês. Queria poder te ajudar, mas não entendo o que está acontecendo. – Sentou-se no balcão e continuou me encarando.

- Jacob não é o homem que achei que fosse. Mas eu o amo muito e não quero desistir do meu casamento. Porem sei que será difícil a escolha que estou fazendo e que sofrerei muito com elas. Estou disposta a tentar por nós dois, mesmo sabendo que posso me machucar. De uma forma ou de outra ele vai aprender a ser gente, Sue.

- Ninguém muda se não quiser. Mas sei que o seu marido te ama, Ness.

- A forma dele demonstrar o seu amor é bem esquisita, Sue. – Falei envergonhada.

- Mas ele te ama. Disse isso ontem a noite, enquanto estava bêbado, filha. Só que existem coisas que não sabemos e que atormentam o seu marido. Não gosto muito do Jacob, mas sei que o ama e o conselho que dou é para ser paciente com ele. – Ela puxou-me para o seu colo, coloquei a minha cabeça e fiquei recebendo os seus afagos.  – Só não faça o meu filho sofrer. Ele te ama muito mais do que imagina. Quero pedir para demiti-lo, Ness.

- Como assim?  Eu não suportaria ficar longe de Seth. – Estava chorando como uma criança, com aquela dor me corroendo por dentro.

- Ele também não, mas está sofrendo muito por você, filha. Não é justo com ele ficar e ver você com seu marido. Por favor, faça isso por ele.

- Ele não irá! Seth é tão teimoso quanto eu.... Sou egoísta demais para abrir mão da presença dele. – Confessei envergonhada.

- Isso não acabará bem. O seu marido é ciumento demais e os dois vão acabar se matando. Temo pelo futuro de vocês três, Ness.

- Isso não acontecerá. – Respondi tentando me convencer daquilo.

- Vou levar o café da manhã para o seu marido. Ele precisa de um café muito forte para curar a sua ressaca e precisa comer algo.

- Pode levar! Não me importo... – Disse sentando no balcão e dando de ombros.

- Vocês dois são orgulhosos e teimosos demais. O que será desse casamento? – Resmungou e foi para a pia.

--xx—

Os dias passaram rapidamente, nós mal nos falávamos quando nos encontrávamos nas refeições. Às vezes percebia que me olhava com melancolia, mas tentava disfarçar a pena que sentia dele. Geralmente os nossos diálogos eram monossilabilicos (Sim, Não, Talvez), quando me trazia documentos para assinar.

Era desconfortante me sentar a mesa com alguém que parecia um completo estranho, mas precisava demonstrar frieza para ele, deixando o inseguro sobre os meus sentimentos.

Não dormimos juntos desde a noite em que me abandonou pela última vez. E por mais estranho que possa parecer, sentia falta dos seus beijos, dos toques e da forma de olhar. Mas não queria dá o braço a torcer e não o deixei perceber a saudade que sentia dos seus braços musculosos me envolvendo.

Ele trabalhava o dia inteiro e quando voltava, ficava trancado naquele escritório, fazendo sei lá o que, e só saia para o jantar.

A  minha relação com Seth não melhorou muito, mas saímos algumas vezes para fazer compras no shopping e eu tentava puxar assuntos sofre a faculdade.

Ele havia iniciado o primeiro período, estudava pela manhã e duas vezes na semana tinha aulas no período da tarde. Havia feito alguns “amigos” e aquilo me incomodava. Mas não era se entranhar que um cara tão boa pinta tenha chamado a atenção do público feminino, deixando me enciumada por saber que suas melhores amigas eram mulheres: Elisangela, Michelle, Paula, Larissa, Jeane e Letícia.

O ciúme que sentia era tão grande, que às vezes me pegava contando o tempo para ele voltar para casa. E quando tinha oportunidade, sondava para saber se estava ficando com alguém. Mas desde o meu casamento, as nossas conversas eram estranhas e ele se fechou para assuntos pessoais.

Perguntava Sue sobre a vida de Seth na faculdade, mas ela dizia não saber muita coisa. Ficava me olhando com um jeito desconfiado e às vezes me jogava indiretas de que era uma mulher casada e poderia ter problemas com o meu marido.

Três semanas após o meu casamento, recebemos a visita dos meus pais na manhã de sábado. Meu pai disse que minha mãe estava perturbando demais para me ver e tinha o pressentimento que as coisas não estavam bem. E que apesar de falar comigo todos os dias, tinha a certeza que estava mentindo para ela.

Jacob os recebeu com toda a cordialidade e pela primeira vez vi como ele era cínico ao colocar a máscara de bom moço.

Durante aquela tarde, ele me beijava, me tocava a todo o momento, sorria o tempo inteiro e se mostrava muito prestativo nas tarefas da cozinha, já que Sue e Seth estava de folga. Fiquei tão perplexa ao perceber como ele atuava e comecei a me lembrar dos nossos momentos, dando me conta de que tudo que vivemos juntos foi um verdadeiro teatro armado por ele para me dar o gole do baú. Apesar disso, resolvi entrar no jogo e me fingi de boa esposa, afinal não queria que meus pais soubessem da verdade. E minha mãe tinha um instinto muito forte, sendo imprescindível atuar o melhor possível para “tentar” enganá-la.

Enquanto almoçávamos, ele falava dos projetos da empresa, dos rendimentos e de como tudo estava indo bem. Mostrou-se preocupado com a saúde do meu avô, que estava em Nova York junto com minha avó e minhas tias, por conta do tratamento que estava fazendo.

Percebia que ele tentava ser muito agradável com a minha mãe, que como sempre fazia aquela cara de nojo para ele e ficava analisando cada movimento. No fundo ela sabia que ele não valia nada, mas ficava na dela para não causar atritos entre nós.

Quando meus pais foram embora, ele se ofereceu para me ajudar na cozinha, aproveitou que eu estava falando com ele para puxar assunto.

- Deixa que te ajudo com a louça. – Disse pegando os pratos da mesa e se dirigindo para a cozinha.

- Você não precisa mais fingir. Estamos sozinhos agora. – Disse com tom irônico para ele.

- Estou tentando ser sociável com você. Até quando ficaremos nessa casa nos ignorando? Será que podemos pelo menos tentar? – Perguntou me encarando, mas não respondi e continuei a me fazer de durona. Voltei para a sala de jantar, peguei o restante dos talheres e voltei para a cozinha.

Comecei a lavar a louça e ele ia as enxugando a medida que terminava. Sentia meu coração bater muito forte, uma ânsia de estar em seus braços, saudade de seus beijos, de suas mãos acariciando o meu corpo. Fechei os olhos e comecei a lembrar dos nossos momentos. Um tesão incontrolável começou a me dominar e a medida que me lembrava, o fogo só aumentava, consumindo cada célula de meu corpo.

Terminei de lavar a louça, vi que ele guardava a última peça, fiquei o encarando por alguns instantes, desejando o seu corpo, ansiando pelos seus toques mesmo sabendo que ele não valia nada e que só estava me usando. Sentia um misto de ódio, amor, paixão e tesão explodindo dentro de mim. Ao mesmo tempo que queria bater nele e fazê-lo sofrer pelo que fez comigo, também queria ser possuída por ele e sentir tudo o que podia me dar.

Você está louca, Renesmee! Louca! Ai que homem mais gostoso.

Mordi os lábios enquanto admirava o seu corpo, apoiei os braços sobre a pia e fiquei estática analisando cada pedaço daquele caminho de perdição; Sim! Ele era a minha perdição e por mais que tentasse resistir, estava subindo pelas paredes literalmente.

- O que foi? – Perguntou com aquela voz sexy, ardente e provocante, enquanto caminhava lentamente em minha direção.

- Eu quero você agora. – Respondi rendida, completamente insana diante da constatação que mesmo odiando, eu o amava e precisava senti-lo outra vez.

- Eu também quero você, neném... Não sabe o quanto. – Encurralou-me na pia, aproximou o rosto lentamente do meu, enquanto me fitava com aqueles olhos negros provocantes, respiração irregular, sorriso safado no rosto... Estava perdida.

Jacob segurou o meu rosto com as duas mãos e começou a me beijar de forma intensa. Nossas línguas se encontraram causando um turbilhão de emoções, ela serpenteava em minha boca, explorando cada canto de forma avassaladora. Eu já estava sem fôlego, enquanto ele continua me beijava com volúpia abrasadora. Era como se o mundo estivesse acabando naquele momento e precisasse me devorar. Nossos braços passeavam nos corpos um do outro.

 Ele me pegou no colo, colocou-me sobre o balcão no centro da cozinha, abriu as minhas pernas e subiu as suas mãos pela minha coxa, até chegar a minha intimidade. Seus dedos passaram pelo elástico da minha calcinha e chegaram ao meu sexo. Começou a massageá-lo de forma enlouquecedora, fazendo-me gemer em seus lábios. A outra mão foi até o decote do meu vestido e passou por dentro dele, chegando ao meu seio; Começou a brincar com o meu pico, massageava o meu sexo enquanto explorava todos os cantos da minha boca com sua língua deliciosa.

Foi um  misto de desespero, saudade, tesão e prazer incubado o que nos aconteceu. Acabei sem roupas no balcão da cozinha, sendo penetrada por estocavas fortes e vorazes, uma a uma causando um enorme prazer em meu corpo, enquanto seus lábios sugavam os meus seios, suas mãos massageavam a minha barriga, fazendo me gemer como uma gata no cio.

- OH Neném eu te amo tanto! – Ele gemia gostoso enquanto sugava os meus seios.  – Ès tão gostosa, Ness. Nunca me senti assim com mulher nenhuma... geme para mim.

- Jacob... Jacob...

- Isso! Geme!

- Você é um safado, Jacob... OHH!!! OHH!!! Ordinário, mentiroso... OHHH!!! Cretino!!!

- Pode me xingar mais, neném!!  Vai me xinga mais, Ness!!! Tu és gostosa demais, neném!

- Eu odeio te amar, Jacob. – Ele continuava penetrando muito forte e muito fundo, enquanto meu corpo explodia em vários orgasmos, como se fosse uma queima de fogos.

- Eu odeio o jeito que te faço sofrer, neném... Odeio! OHHHH Vamos juntos, Ness!!!

- Jacooooob! – Meu corpo explodiu, puxei os seus cabelos e arranhei as suas costas com violência, com raiva dele e de mim por ser tão fraca.

- Nesssss! – Ele explodiu em um gozo forte e seu corpo caiu mole sobre o meu. Continuou dentro de mim por algum tempo, depois tirou o seu membro, sujando me com o seu esperma quente que ainda caia sobre a minha pele. Continuei deitada sobre a  mesa, tentando entender tudo aquilo e sentindo raiva de mim por ter permitido que aquilo acontecesse.

- Ness, vamos conversar? Preciso te dizer algumas coisas. – Disse observando o meu corpo sobre o balcão.

- Não há nada o que conversar, Jacob. O que nos aconteceu foi só sexo. – Disse tentando colocar um sorriso irônico no rosto. Queria que ele sentisse a mesma dor que me causou. – Quando eu sentir vontade, podemos fazer sem compromisso ou emoção. Só isso! Não vamos discutir a relação só porque transamos. – Desci do balcão e comecei a pegar a minha roupa, enquanto ele me olhava atônito, parecendo não acreditar no que havia dito. Pensei que fosse explodir de raiva naquele momento.

- Como é? – Perguntou com raiva, socando o balcão.

- Isso mesmo! Eu te avisei que só transaria com você quando tivesse vontade. Foi isso que aconteceu. Pelo menos assim você paga a boa vida que tem. – Comecei a sair da cozinha, sentindo as lágrimas se formando em meus olhos. Queria gritar que tudo aquilo era mentira, mas o meu lado vingativo exigia que o fizesse sofrer como havia me feito.

- MULHER NENHUMA ME TRATA ASSIM! VOLTA AQUI, RENESMEE BLACK! – Ele gritava furioso na cozinha. Dei um tachuzinho sem olhar para trás e fui para o meu quarto com o coração despedaçado.

4 comentários:

Anônimo disse...

adorei o capitulo a vigança da nessie mais espero que eles dois se enteda logo eu amo os dois e acho eles um casal perfeito
o meu jake entao e muito lindo e gostoso ea nessie o ama muito assim como ele a ama
e espero que venha logo um bebezinho para fazer esses dois parare com essa vingança boba que so vai machuca os dois.espero que chegue logo o proximo capitulo estou curiosa

Anônimo disse...

OI adorei esse capitulo
como gosto do resto da fic quero saber quando vai postar o resto?
fico esperando ansiosa

Anônimo disse...

amei esse capitulo,por favor continue postando pq no nyah é muito lento e eu acho que nao esta atualizada essa fic la.

Margarida Teixeira disse...

ADOREI ESTE CAPITULO ACHO QUE FICOU MARAVILHOSO E LINDO ESPERO QUE CONTINUES A POSTAR MAIS POIS EU AMEI TODOS OS CAPITULOS ATÉ AGORA E A NESSIE ESTAVA MUITO DENOMINADORA E TRISTE AO MESMO TEMPO.

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