quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Song Fic Vento No Litoral Jakexness6

Capítulo 6 - Entrega




Jacob concordou em ir comigo no baile de formatura e estava muito feliz por não precisar enfrentar tudo aquilo sozinha. É claro que fiquei preocupada com a reação das pessoas e imaginava metade das garotas da escola desmaiando, os rapazes correndo assustado e o pavor da Sra Parker.



Deitada em minha cama, ri com aqueles pensamentos e me animei um pouco mais com aquela ocasião, que outrora teria me deixado super para baixo.



Combinamos ir para o shopping bem cedo para escolher a sua roupa e de lá iríamos mergulhar perto de umas ilhas que formavam um pequeno arquipélago no litoral norte. E como estávamos no verão, seria uma ocasião mais que propícia para ver o fundo do mar e aproveitar o sol em uma das praias desertas naquele conjunto de pequenas ilhas.



Acordei bem cedo e fiquei rolando na cama, pensando nos últimos acontecimentos e rememorando os beijos e caricias de dele, fazendo o meu corpo inteiro reagir de forma completamente absurda.



Um arrepio me percorria a espinha só em me lembrar de Jacob lindo, perfeito, carinhoso, todo atencioso, uma versão madura do meu falecido namorado aborrecente. Sorri ao me lembrar de um beijo suave em meu pescoço e dos últimos sussurros ditos em meu ouvido antes de eu vir embora: Estou gostando muito de você.



Levantei da cama, espreguicei o meu corpo, esticando braços e pernas, ri involuntariamente enquanto caminhava para o banheiro. Fiquei me olhando no espelho e notei que algo em mim havia mudado e não sabia exatamente o que era. Tirei o meu baby doll e o coloquei pendurado sobre o suporte de toalhas na parede. Caminhei até o Box, abri o chuveiro, entrei e fechei a porta.



A água quente caia sobre o meu corpo, fiquei um bom tempo de baixo da água pensando na vida e depois sai para me arrumar para aquele que seria mais um dia ao lado de Jacob.



Já me sentia ansiosa pelo nosso encontro. Mal podia esperar para reencontrá-lo. Era uma necessidade enorme está ao seu lado. Precisava daquilo como ar que respirava, como uma droga que me deixava completamente em alfa. Era o meu vício... o meu adorável vicio.



Fui até o meu closet e peguei um biquíni azul bem pequeno. Depois o vesti calmamente e fiquei me olhando no espelho, imaginando se Jacob acharia meu corpo bonito. Fechei os olhos e o imaginei somente de Box e sorri com a imagem que se formou. Não esperava que seu corpo fosse igual ao de Seth, mas sabia que por se tratar de um militar, teria um corpo bem trabalhado e as pequenas gordurinhas que meu falecido tinha, deixando as pequenas imperfeições evidentes, não estariam presentes do corpo de Jacob.



Comecei a sentir um calorzinho gostoso subindo em minhas pernas e me recriminei por pensar nele daquela maneira.





Coloquei uma bermuda jeans bem curta, uma camiseta branca e sandálias de tiras. Voltei ao banheiro, penteei os cabelos, escovei os dentes e depois fiz uma leve maquiagem em meu rosto... Para que isso se vai cair na água¿ Indaguei me recriminando por aquilo. Mas a verdade era que precisava está bonita para ele e um batom com brilho nos lábios não fariam nada mal para a minha aparência.



Passei um pouco de creme sobre as pernas, um pouco de perfume no pescoço e atrás da orelha e depois fui arrumar as coisas que levaria para o nosso pequeno passeio de barco.



Peguei toalhas, um boné, óculos escuros, protetor solar, a roupa de mergulho e os pés de pato, e comecei a arrumar tudo dentro da minha mochila.



Sai do quarto eufórica e corri para a cozinha para separar alguns biscoitos e cereais para levar.



- Filha, vai sair com Jacob novamente¿ - Minha mãe perguntou preocupada.



- Sim! Vamos comprar a roupa para ele ir ao baile comigo e depois iremos mergulhar. – Respondi comendo um pedaço de bolo que estava sobre a mesa.



- Não acha que esse envolvimento com esse rapaz lhe fará mal¿ - Franzia o cenho enquanto enxugava alguns pratos sobre a pia.



- Não precisa se preocupar, mãezinha. – Disse para ela, beijando a sua bochecha.



- Ness, eu falo sério. Esse rapaz irá embora em poucos dias. E como você ficará¿ - Senti um aperto em meu coração ao pensar em sua partida. Sabia quão duro seria hora de dizer adeus e procurava não pensar sobre aquilo. Não saberia como ficaria após perdê-lo também e aquilo me preocupava muito.



- Deixa rolar, mãe. Pode me emprestar o seu carro¿ Como estaremos com bolsas, ir de moto não vai ajudar muito. – Disse para ela, fazendo cara de bebê pidão e ela riu.



- Pode... Juízo, filha! – Disse e apontou para o chaveiro sobre a mesa.



- Obrigada, mãezinha. – Beijei o seu rosto novamente, caminhei até a mesa, pequei as chaves e sai correndo.



No caminho para a casa de dona Sarah, fiquei pensando como seria a minha vida quando ele se fosse e senti a dor da solidão novamente me invadir. Tive uma enorme vontade de chorar, mas sabia que disfarçar os meus sentimentos para ele era necessário.



Estacionei o carro e o vi sentado em frente para da casa, estava sem camisas, usava uma bermuda preta, em sua faces lindos óculos escuros e em seu rosto o sorriso mais lindo do mundo.



Ele se levantou e vi a oitava maravilha do mundo de pé diante da porta. Quase me esqueci de respirar.



“GOSHHH! Esse homem existe mesmo¿ Que corpo perfeito é esse¿ Não tem uma imperfeição, um pneuzinho, uma manchinha... Eu mereço isso mesmo¿ Respira! Respira! Respira!”



Custei a sair do carro e quando sair devia ter uma cara de boba, porque ele riu engraçado ao olhar para mim.



Fechei a porta e fiquei estática vendo aquele deus grego caminhando em minha direção. Seus braços eram fortes e musculosos, tinha uma tatuagem que de longe parecia uma âncora com um animal, o peitoral bem definido parecia daquelas halterofilistas, o abdômen... O que dizer do abdômen dele¿ Parecia um tanquinho lindo com aqueles gominhos perfeitos, a barriga mais linda e mais gostosa do mundo e quando andava via os músculos se mexendo em perfeita harmonia... Meu queixo caiu... Simplesmente caiu.



- Vai entrar mosquito. – Disse ao chegar perto de mim, puxou-me pela cintura com as duas mãos, reduzindo o espaço entre os nossos corpos. Não conseguia fazer, rir ou mover qualquer músculo da minha face. – Sou tão irresistível assim ou ficou decepcionada¿ - Perguntou rindo.



- Decepcionada¿ Eu¿ É... que... Gosh! Que vergonha! – Coloquei as duas mãos sobre o rosto, sentindo-me uma tola por aquela reação tão irracional. Mas era difícil de evitar me sentir daquela forma. Qualquer uma se sentira do mesmo jeito. Mesmo se não houvesse um irmão gêmeo falecido, observar todo o esplendor de Jacob deixaria qualquer garota completamente torpe... Era natural.



- Você me deixa sem graça, Ness. – Disse roçando os lábios em meu lóbulo. – Fico envergonhado com esses olhos maliciosos sobre mim. – Deu uma ligeira risada. – Sou praticamente um menor abandonado, carente, sozinho e precisando de amor... Se me olhar assim novamente... Deus! – Sua voz era sexy, completamente enlouquecedora e fazia o meu corpo inteiro reagir. Ah como queria cuidar daquele menor abandonado... como eu queria... E eu cuidaria.



- Jacob, temos que ir! Se demorarmos muito, ficará tarde para o mergulho. Então para de me seduzir com essa voz sexy e pega as suas coisas para irmos. – Mordi os lábios e vi a excitação em seu olhar. Lentamente foi aproximando o seu rosto do meu e quando parou a milímetro de meus lábios, começou a sussurrar lentamente.



- Eu “ainda” não comecei a te seduzir, Ness. – Passou língua sobre o contorno dos meus lábios e depois os tomou, fazendo lentos movimentos sobre eles. Pediu passagem para a sua língua e começou a fazer pequenos movimentos circulares. Fiquei completamente perdida em seus braços, apertei o meu corpo contra o seu, pressionei os meus dedos em suas costas e senti o gemido gostoso em minha boca. Wowww



- Você não estava com pressa¿ Acho que temos que ir. – Deu um suave sorriso e afastou seu corpo do meu, deixando-me completamente desorientada naquele momento.



Percebi que entrou na casa de sua mãe e depois voltou, já vestido com uma camiseta branca, com uma mochila sobre as costas.



- Pegou a roupa de mergulho e o pé de pato que te falei¿ - Perguntei e ele assentiu com a cabeça.



- Quer que eu dirija¿ - Perguntou.



- Quero sim! – Dei a volta no carro e fui para a porta do passageiro. Ele entrou e abriu a porta para que eu entrasse.





Demoramos uma hora até chegar a Port Angeles e depois perdemos mais umas duas procurando roupas para Jacob. Não que aquilo fosse um grande sacrifício. Realmente estava adorando desfilar com ele pelo shopping, vendo as caras de bobas das vendedoras, mas realmente queria aproveitar o resto do dia ao seu lado, curtindo o fundo do mar e uma praia deserta... Era só naquilo que pensava enquanto rodávamos as lojas.



Depois que conseguimos encontrar uma roupa linda para ele, apesar de que todas as roupas ficaram lindas sobre aquele corpo, partimos para a marina de Port Angeles, onde meu pai tinha um pequeno barco.



Chegamos ao barco, colocamos as mochilas sobre uma cadeira. Comecei a tirar a minha roupa e senti o rubor em minha face ao perceber que Jacob me observava. Tentei agir naturalmente, mas estava envergonhada demais para disfarçar.



- Dá para não ficar me olhando. – Pedi envergonhada, tentando não encarar os seus olhos.



- Você não tem noção do quanto é linda, menina. – Disse baixinho.



Tirei a bermuda, a blusa e as sandálias e fiquei apenas de biquíni. Tentei controlar a minha vergonha e... OMG! Ele estava tirando a roupa... Surtei!



Sentei na cadeira e fiquei com cara de boba, certamente estava, olhando para ele com aquele corpão maravilhoso. Pude ver que as pernas também eram malhadas, grossas, definidas como as dos jogadores de futebol. Não sei porque vendo aquele corpo maravilhoso, veio a minha mente as pernas do Canavarro, capitão da seleção italiana, e pude sentir a baba se formando em minha boca. Fechei antes que começasse a escorrer.



“GZUISSS! Essa é com certeza uma versão zero quilômetro. Ele não tem gorduras, não tem uma imperfeição no corpo, uma flacidez para contar história... Aquela barriguinha sexy que Seth tinha... Não tem! Como ele consegue ser tão perfeito¿ Como¿”



- OI! Terra chamando! – Acenou com a mão diante de meus olhos e pisquei com a sua atitude.



- Desculpa, estava distraída. – Respondi sem graça.



- Você sempre fica distraída ao meu lado. Certamente estava me comparando com o meu irmão... Tenho que me acostumar com isso. – Disse com a voz triste.



- Não é... – Colocou o dedo em meus lábios.



- Não vamos estragar as coisas. OK¿ Agora vamos zarpar e curtir esse dia lindo. – Pegou a minha mão e me conduziu até a cabine.



- Sabe pilotar essa coisa¿ - Perguntei rindo para ele.



- Está brincando¿ Você não conhece os meus talentos. – Brincou com o meu nariz e ficou rindo.



- Aqui tem o mapa do arquipélago que te falei. – Mostrei a ele o local com as cartas marinas.



- Eu encontro as ilhas. Pode ter certeza que encontro. – Ele abriu o pequeno compartimento e tirou o mapa. Ficou alguns segundos analisando e depois começou a conduzir o barco da forma mais natural do mundo. Abracei-o por trás e fiquei fazendo caricias em sua barriga. Inalava o seu cheiro, aproveitava o calor do seu corpo e deslizava os meus dedinhos naquele caminho de perdição.



Depois de mais ou menos uma hora, avistamos a primeira linha no horizonte e Jacob parou a barco. Foi até o convés e jogou a âncora.



- Tem certeza que essa região não tem tubarões¿ - Perguntou franzindo o cenho.



- Tenho! É uma região muito fria e mesmo no verão as águas não muito propícias para eles. Podemos mergulhar tranquilamente nessa região. – Respondi.



- Então vou dá créditos a você. – Caminhou até a sua mochila, pegou a roupa de mergulho e começou a vestir. Fiz o mesmo e logo fiquei pronta para mergulhar. – Onde estão os tubos de oxigênio¿ Preciso checar se está tudo nos conforme. – Disse.



- Eu pedi para prepararem os tubos ontem. Liguei para o rapaz que cuida da manutenção do barco e avisei que vinha com um amigo. Não se preocupe! – Terminei de colocar a roupa de mergulho e segui com ele até o interior do barco. Fomos até o local onde aguardavam os materiais e achamos os tubos de mergulho. Jacob os pegou e voltamos para o convés.



- Deixa eu arrumar essa coisinha em você. – Prendeu o tudo em minhas costas e chegou para ver se estava tudo ok. Depois ajudei a colocar o seu e ele caminhou para pegar os pés de pato nas bolsas. Colocamos os pés de pato e depois colocou o tubo de oxigênio em meus lábios e me ajudou a pular na água. – Deixa só eu soltar a escada! Se não quando voltarmos teremos dificuldade para subir no barco. – Fiquei vendo-o jogar a escada no mar e depois o vi pular na água.



Mergulhamos juntos para o fundo do mar, ele me deu a mão e me ajudou a imergir por aquele vasto oceano. Começamos a brincar com os cardumes de peixes, seguimos algumas tartarugas marinhas, Jacob me mostrou pequenos polvos se escondendo por entre as algas. Vimos alguns cavalos marinhos e fiquei completamente maravilhada. Era a primeira vez que via aquela linda espécime diante de meus olhos.



Tudo parecia calmo, a água cristalina, a natureza favorecia o clima de harmonia entre nós. Nadávamos juntos e ele me apontava cada pequeno detalhe. Fazia caretas e brincava embaixo da água. Tinha vontade de rir, mas não podia. Sentia-me completamente feliz e queria gritar para o mundo que amava aquele homem... Sim eu o amava muito.



Depois de um tempo mergulhando, senti o ar diminuir e fiz sinal para subirmos. Ele pegou a minha mão e nadou para a superfície, emergimos juntos e ficamos nos olhando por um tempo. Então tirou o tubo de respiração da minha boca, eu tirei da sua e nos beijamos ardentemente. Senti todo o amor fluindo de nossos corpos e cada movimento de nossas línguas acendia ainda pais a paixão que existia entre nós.



Nadamos para o barco, ele me ajudou a subir e depois veio atrás de mim. Tirou a roupa de mergulho e deitou na cadeira. Ficou por um tempo calado olhando para o céu azul, que mais parecia um suave tecido de cetim azul. Caminhei até ele e deitei sobre o seu peito. Suas mãos começaram a acariciar os meus cabelos e não precisamos dizer nada para demonstrar o que sentíamos um pelo outro. Assim ficamos por um longo tempo, apenas sentindo as boas sensações que o contato corporal e as caricias proporcionavam ao nosso corpo.



- Vamos até a ilha¿ - Perguntou quebrando o silêncio que nos envolvia. Olhei em seus olhos e assenti. Levantei do seu corpo e o acompanhei até a cabine.



Depois de uns cinco minutos, o barco estava muito próximo a praia, ele jogou a âncora novamente e sairmos da cabina.



- Vamos nadar até a praia¿ Será que você me alcança¿ - Desafiei e vi um sorriso lindo se abrir em seu rosto.



- Você quer mesmo competir com um marinheiro¿ - Perguntou mordendo os lábios.



- Pensei que fosse um menor abandonado querendo colo. – Disse revirando os olhos.



- Só nas horas vagas. – Riu e saiu correndo.



- Assim não vale! – Gritei quando ele pulou na água e começou a nadar em direção a praia. Corri atrás dele, pulei e tentei nadar o mais rápido que conseguia. Nesse ponto acabei me ferrando. Ele tinha o porte de um atleta e como já imaginava nadava muito rápido, por isso não consegui alcançá-lo como queria.



Jacob chegou a praia e ficou de pé, com os braços cruzados a minha espera. Tinha um sorriso vitorioso em seu rosto. E enquanto o observava, pude reparar claramente no volume... Que volume é esse¿ Pensei instintivamente e senti o ar me faltar.



- Você jogou sujo! – Reclamei ao chegar ofegante à praia.



- Não mesmo. Se você nada mal a culpa não é minha. – Respondeu rindo.



- Aposto que não corre mais rápido do que eu, Jacob Black! Pode ser mais rápido na água, mas na areia não me vence. – Desafiei, mesmo sabendo que ia perder, percebi que havia adorado o desafio.



- RARARA! Agora eu te pego! – Quando disse isso, comecei a correr pela praia, olhava para trás e via que estava muito perto. De repente, seu corpo se jogou contra o meu e caímos juntos na areia. Começamos a rolar sobre ela. Sentia a água batendo em nosso corpo, visto que estávamos bem na beira e as leves ondas quebravam justo naquele ponto.



Paramos de rolar e o seu corpo ficou sobre o meu. Nos olhamos sem conseguir rir ou dizer qualquer coisa que quebrasse a magia daquele momento. Ele foi aproximando o seu rosto do meu, enquanto entrelaçava ainda mais as nossas pernas. Já sentia o volume em sua sunga de praia sobre a minha coxa. Meu coração começou bater muito rápido e quando percebi seus lábios já estavam sobre os meus, movendo se de forma desesperada, sua língua começou a explorar cada canto da minha boca. O beijo começou a se intensificar e depois ele foi diminuindo o ritmo lentamente. Começamos a mover nossos corpos, não sei como, mas quando percebi ele estava entre as minhas pernas e sentia o seu amigo roçando na minha sexualidade.



- Ness... – Sussurrou o meu nome de forma tão sexy que me fez arfar.



- OH Jacob... quero você.



Seu rosto foi se aproximando lentamente do meu. O movimento mais uma vez parecia em câmera lenta, os olhos fixos nos meus demonstravam tanto sentimento, sua mão começou a acariciar o meu pescoço. Pensei que fosse me beijar novamente, fechei os olhos e o que senti foi o movimento de sua língua em meu pescoço. Ele começou a distribuir beijos por todo ele e foi descendo pelo meu colo. Parou os beijos em meus seios e lentamente o sentir tirando a alça do sutiã do biquíni. Depois senti o toque de sua língua no bico do meu seio, fazendo leves movimentos sobre ele. A mão tocou o outro seio e começou a estimular o meu bico. De beijos delicados, pequenos chupões ao seu redor. Também comecei a sentir os movimentos intensos dos seus quadris entre as minhas pernas, fazendo o atrito dos nossos sexos causar-me um prazer inenarrável.



As ondas quebrando na areia molhavam os nossos corpos ardentes. O som que emitiam misturavam-se com os nossos gemidos de prazer. O sol queimava a nossa pele e só fazer o ardor do desejo aumentar ainda mais. Foi assim que começamos a nos amar. Em uma praia deserta, sendo observados apenas pela natureza e deixando a amor que sentíamos um pelo outro conduzir as nossas ações.



Passei as mãos em suas costas e cravei as minhas unhas sobre a sua pele ardente. Ouvi o seu gemido de prazer, enquanto sugava os meus seios. Percebi que sua mão desceu pela extensão de meu abdômen e chegou até a calcinha do meu biquíni. Parou de sugar o meu seio e por um instante me olhou pedindo consentimento. Assenti com a cabeça e ele saiu do meio das minhas pernas e começou a tirar o meu biquíni.



Naquele momento estava completamente nua e vi quando ele tirou a sua Box. Senti o ar me faltar ao ver o tamanho daquilo... Nossa o que é isso¿ OMG mais parece uma cobra.



- Tem certeza¿ - Perguntou com a voz sexy me encarando.



- Quero você, Jacob... quero você pra mim. – Disse completamente louca de amor por aquele homem que era a verdadeira perfeição. Nunca havia visto um homem tão bonito, perfeito, gentil e amável como ele. E certamente o desejava mais do que tudo na vida.



Ele abriu mais as minhas pernas e encaixou-se entre elas novamente. Apoiou os cotovelos sobre a areia e encarou o meu olhar. Senti o posicionar o seu sexo na minha entrada e arfei de prazer, arqueando as costas. Ele me abraçou forte, colando os nossos corpos, ainda olhando no fundo dos meus olhos começou a se movimentar lentamente em minha entrada.



Acho que teve medo de me machucar e por isso começou com movimentos lentos. E quando estava todo dentro de mim, levou os lábios até o meu ouvido e sussurrou a palavra mais gostosa de se ouvir.



- Eu te amo, Ness... Eu te amei desde o primeiro momento em que te vi. – Dito isso, começou a se mover mais rápido dentro de mim. Senti meu coração bater muito rápido, meu corpo ardia e era arranhado pelo atrito da areia. Nossos toques se misturavam com água e areia da praia. Os movimentos de entra e sai do seu membro dentro de mim tirou-me completamente a minha lucidez. Mordi o seu ombro e apertei ainda mais o seu corpo contra o meu. Puxei os joelhos para trás e abri mais as pernas. Contrai a minha entrada e ele gemeu gostosos ao sentir o atrito entre os nossos corpos.



Depois me rolou sobre a areia e ficou deitado sobre ela, deixando-me sentada sobre o seu membro. Comecei a me movimentar rápido, fazendo com que ele preenchesse todo o meu corpo. Podia sentir todo ele pulsando dentro de mim, suas mãos segurando as minhas costas e me ajudando nos movimentos. Sua boca tomou novamente os meus seios e começou a lambe-los de forma gostosa.



Começamos uma dança gostosa e ardente de amor, sobre um sol que queimava a nossa pele, rolando de um lado para o outro na areia, enquanto fazíamos amor sem conseguir parar... Ele parecia incansável e por mais gozo que me proporcionasse, não se cansava e continuava a entrar e sair de dentro do meu corpo com o mesmo vigor, causando-me muitos espasmos em vários momentos de ápices de prazer que me proporcionava.



Depois de algum tempo, levou-me para dentro da água, sentou com ela mais ao menos batendo em seu tronco e me pôs sentada sobre o seu membro. Continuamos assim a fazer amor por um longo tempo. Com ele me tocando de uma forma que nunca foi tocada, beijando cada pedaço do meu corpo, proporcionando um prazer que eu não conhecia. Ele me fez gozar tantas vezes que sinceramente perdi a conta e quando explodiu em seu gozo, tomou o cuidado de tirar o seu membro de dentro de mim, jorrando todo o seu sêmen dentro da água.



Parou por um momento, limpou o seu membro e depois colocou o meu corpo sentado sobre o seu corpo, encaixando as minhas pernas entre a sua cintura. Continuou beijando o meu pescoço, fazendo carinho em minhas costas. Deslizou as mãos lentamente por elas e a levou até a minha barriga. Começou a sumir os dedos, fazendo pequenos desenhos sobre a minha pele. Sua mão chegou até o meu queixo e com o seu dedo, começou a erguê-lo lentamente.



Nossos olhos se cruzaram e ficamos nos olhando em silêncio. Não precisava dizer nada para saber que estava pensando sobre a nossa irresponsabilidade. Ele era certinho demais para se permitir transar com alguém sem camisinha e soube através de seu olhar que estava pensando sobre isso.



- Ness... – Começou a falar com tom temeroso.



- Sim! – Desviei o meu olhar e repousei a cabeça em seu peito. Ele começou a fazer caricias em meus cabelos, enquanto sussurrava em meu ouvido.



- Meu anjo, o que disse sobre amar você é verdade. Às vezes me sinto culpado por ser a “viúva”do meu irmão... Nossa isso foi muito piegas! Outras me senti mal por você sempre me olhar como um fantasma. Sei que para você sou apenas um prêmio de consolação. Mas para mim você é muito mais do que isso. Desde a primeira vez que ti vi, que a tive desmaiada em meus braços... Naquele instante soube que te amava e que sempre te amaria. Não sou do tipo irresponsável que sai por ai transando sem camisinha. E certamente se fosse outra pessoa, o que nos aconteceu não iria rolar. Não mesmo! Sei que fui irresponsável demais hoje, mas eu precisava te ter ... Precisava que fosse minha pelo menos uma vez na vida. – Sua voz ficou embargada. – Não precisa se preocupar, porque eu faço exames periodicamente e não tenho nenhuma doença sexualmente transmissível e como não gozei dentro de você, a possibilidade de engravidar é muito pequena. – Beijou a minha cabeça. – Apesar de que se isso acontecesse, você me faria o homem mais feliz do mundo. Não sou um moleque e estou preparado para assumir todas as conseqüências de nossos atos aqui e daqui por diante. Entende isso¿



- Sim! – Respondi percebendo o quanto parecia preocupado com toda aquela situação. Mas não estava realmente aflita com nada daquilo. A minha aflição era medo dele partir e me deixar. Sabia que não conseguiria tocar a minha vida a diante sem ele. E depois de tê-lo pra mim, fez com que o sentimento só aumentasse ainda mais.



Ergui o meu corpo, olhei no fundo dos seus olhos e vi que ali existia uma aflição escondida. Quis dizer que o amava, mas senti um nó prendendo a minha garganta. Ele parecia bem mais aflito do que eu e por um momento tive a impressão que iria chorar.



Segurou o meu rosto com as duas mãos, lentamente foi aproximando os nossos rostos, fechou os olhos e colou os lábios sobre os meus, distribuindo muitos beijos.



- Eu te amo. – Ouvi o dizer enquanto dava selinhos sobre os meus lábios. Segurei a sua cabeça, prendi os lábios sobre os meus e comecei chupar lentamente o lábio inferior. Seu corpo estremeceu e suas mãos prenderam minha cintura. Senti sua excitação se formar novamente e sua mão descer até as minhas nádegas, puxando-as para mais perto do seu sexo. Desci as minhas mãos e as levei até o seu sexo. Segurei a sua cabeça e a posicionei em minha entrada. Gemi ao sentir a nova penetração em meu corpo.



Começamos a fazer amor novamente e nos entregamos de corpo e alma aquela tarde mais do que perfeita.



Eu não sabia, mas aquela seria a melhor recordação que teria em toda a minha via e todas as vezes que pensassem em Jacob, fecharia os olhos e viveria novamente cada momento daquele dia.



“Aonde está você agora¿ Além de aqui dentro de mim...”





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