terça-feira, 26 de abril de 2011

Guerra dos Sexos11

Enterro, invasão e perigos






Os primeiros raios de sol adentravam pela janela. Ness se mexeu na cama, enroscada nos braços de Jacob e segundos depois começou a abrir os olhos. O corpo dele estava quente, macio e lhe dava uma sensação de segurança. Não queria sair dali. Se pudesse passaria o resto da vida em seus braços.



Piscou duas vezes e viu o rosto mais lindo do mundo do sua frente. O homem que sempre amou. A encarnação da luxúria e do pecado em forma de homem. Lábios carnudos, maçãs do rosto acentuadas, olhos negros marcantes emoldurados por grossas sobrancelhas. Nariz cheio e arredondado. Ele sorriu e os seus dentes eram tão brancos que pareciam saídos de um comercial de pasta de dente... Era uma visão simplesmente perfeita.



- Bom dia! – Ela sentiu o corpo inteiro se arrepiar ao ouvir o som da voz rouca e sexy. Aquela sensação esquisita voltou ao seu estômago. Percebeu que estava nervosa.



- Bom dia! – Respondeu sonolenta e continuou a observá-lo. – Acordou há muito tempo¿ - Ela perguntou a ele.



- O suficiente para admirar um anjo dormi. Sabe, nunca acreditei em anjos, mas vendo você dormindo tão tranqüila começo a acreditar que eles possam realmente existir. – O coração de Jacob pela primeira vez se sentia leve, feliz e contente. Era uma felicidade genuína. Ele não precisava de mais nada para estar feliz. Ela em seus braços lhe bastava. Não se importava de estar em sua velha cama, não muito confortável, de não ter luxo ao redor. O dinheiro ali não tinha a menor importância. Ele se sentia completo como nunca esteve. Sentia a paz em seu coração. Era mais do que podia pedir da vida.



- Assim você me deixa sem graça. – Ela afirmou ao sentir as bochechas esquentarem. Saiba que estava ruborizada e não tinha como disfarçar isso naquele momento. Jacob passou a ponta dos dedos no contorno de seus lábios e com a mão que segurava o seu corpo, fez caricias em suas costas. Ela via o brilho intenso em seus olhos e o sorriso sincero em seus lábios. Sabia que ele não estava jogando... Ele não fingiria tão bem.



- Gosto de vê-la assim. – Aproximou o rosto de seu ouvido e sussurrou. Começou a beijar o seu lóbulo e foi descendo os lábios pelo pescoço. Os dois estavam tão enroscados que pareciam um ser só.



- Hummm. – Ela gemeu ao sentir o corpo reagir. Ela sentiu seu estômago roncar e doer – Eu to com fome, mas acho que posso esperar.



- Você sente fome¿ - Ele ainda beijava o seu pescoço. – Acho que posso providenciar algo para comer. Temos o dia inteiro para fazer amor. – Ele distribuía beijos pelo pescoço dela, enquanto sussurrava de forma gostosa.



- Tem algo para comer na casa¿ - Ela perguntou passando os dedos entre os seus cabeços sedosos.



- Só enlatados com coisas velhas. Eu só venho aqui de vez em quando. Sabe, às vezes preciso ficar sozinho e pensar. Sinto falta dos meus pais e venho para ver as fotos da minha mãe. Nunca trago nada de comida. Mas pego a moto, vou aldeia e compro o nosso café da manhã. Volto em vinte minutos. Você pode aproveitar para dormir mais um pouco, bebê. – Ele beijou o seu ombro e depois começou a se afastar



- Não é perigoso¿ E o assassino¿ - Ela perguntou sentindo o medo invadir o seu coração.



- Ele não atacará a luz do dia. Volto em pouco tempo. - Jacob se levantou da cama, pegou o roupão no chão, vestiu o e depois foi para a cômoda pegar algumas roupas. Algum tempo depois, trancou se no banheiro, arrumou se e saiu.



Ness ficou deitada na cama pensando em tudo o que havia acontecido. Às coisas foram um pouco loucas desde a manhã anterior. A forma como ele a pegou com Emmett na escola, como ele a jogou nas costas, como se fosse um homem das cavernas, e como ele brincou de seduzi-la. Já estava pegando no sono novamente, quando ouviu o barulho da moto de Jacob parando na porta da cabana.



Escutou os passos longínquos vagando pela casa. O assoalho rangia com os passos que ele dava. O barulho que fazia no andar anterior ecoava pela casa de forma mais estridente. Era impressionante como uma casa vazia poderia fazer barulho quando ocupada por alguém.

Permaneceu em silêncio, abraçou a travesseiro e identificou os passos na escada. Ouviu o rangido da porta e fingiu estar dormindo.



- Você não está dormindo, bebê. – Ele disse com aquela voz penetrante. Viu a abraçada ao travesseiro, sentiu uma alegria tão grande em seu coração. Se pudesse passaria o dia inteiro abraçado a ela, provando o seu gosto, sentindo a sua pele e o seu cheiro... AH como ele queria.



- Como você sabe¿ - Ela sussurrou sem olhá-lo.



- Está mexendo o pé. Quando dorme fica tão quieta que se longe alguém poderia jurar que está morta. – Ela se virou e o viu com uma bandeja na mão. – Com fome¿ - Ele arqueou a sobrancelha e sorriu malicioso. Ela mordeu os lábios de forma sexy e insinuante.



- Muita fome... De tudo. – Seu rosto estava faminto, erótico e sensual. Ele podia ver a sua excitação em cada traço de seu rosto. Já sentia o seu “parque de diversões” se animando. Era estranho o poder que aquela mulher possuía sobre ele.



- Vamos matar primeira a fome de comida. Depois trataremos do resto. – Ele caminho até a cama, sentou-se ao seu lado e apontou para o grande corpo de plástico de café que comprou. Havia duas caixinhas com muffins e outra com torradas. Ela começou a abrir as embalagens e saboreou o seu café da manhã. Não era nada comparado com o que tinha em sua casa. Não tinha frutas, sucos, geléias, pães variados,bolos, biscoitos e as panquecas que gostava. Mesmo assim era o melhor café da manhã do mundo. Era o primeiro compartilhado com “seu marido”.



- Se soubesse que estava tão faminta, teria comprado mais coisas. Como você vive fazendo regime e só dá uma leve mordida em cada coisa no café, achei que não era de comer muito.



- Eu só como um pedaço de cada coisa, porque preciso manter o meu corpinho. Isso não significa que não sinta fome. Mas se comer pouco, mato o desejo e não engordo. – Ela disse depois de engolir um pedaço do muffin. – Está tudo maravilhoso... Juro. – Ele continuou a comer o seu, enquanto a observava atentamente.



Os dois terminaram de comer e Ness se jogou na cama, enquanto Jacob foi levar a bandeja para a cozinha. De repente, lembrou-se de algo e se sentiu nervosa. Quando Jacob voltou, viu o seu rosto tenso e pensativo. Ele se dentou ao seu lado, deu alguns selinhos em seus lábios e ficou tentando desvendar os seus sentimentos. Sabia que ela estava preocupada com alguma coisa. Mas o que era¿



- Se você continuar me beijando, não conseguirei pensar. – Ela sussurrou em seus lábios.



- Um doce pelos seus pensamentos. – Ele sussurrou gostoso.



- Eu não tomei remédio ontem e nem hoje. Quando formos ao hospital ver o meu tornozelo, preciso conseguir pílulas do dia seguinte. Acho que as que tinha em casa acabaram. – Ela disse de forma casual. Jacob franziu o cenho e a olhou de forma inquietante. “Como assim as que tinha em casa acabara¿ Desde quando ela usa pílulas do dia seguintes¿ Se usa essas pílulas é porque transa sem camisinhas”



- Pílulas do dia seguinte¿ Você toma essas coisas¿ Você transa sem camisinhas¿ -Ele se afastou, sentou se na cama e a observou. Ela não entendeu qual era o drama. O motivo dele ter se afastado e de fazer aquela cara. Não era nenhuma virgem. Ele sabia perfeitamente disso e mais ainda do seu passado. “Qual o estresse do momento¿”



- Não estou entendendo, Jacob¿ Qual o problema¿- Ela perguntou arqueando uma das sobrancelhas. Tinha um olhar debochado e desafiador. – Eu não sou nenhuma virgem. Você sabe disso.



- Você transa sem camisinha¿ Você é uma irresponsável. Como pude confiar em você¿ - Ele colocou as mãos sobre a cabeça e virou para o outro lado.



- Às vezes ocorrer por acidente. No momento da excitação... Sabe¿



- Momento de excitação¿ Você é louca¿ Acha que engravidar é o pior que pode acontecer¿ Não sabe que pode pegar doenças¿ Como eu pude ser tão burro¿ - Ele se segurava para não gritar



- Como assim burro¿ Do que está falando. Não entendo qual o estresse. – Ela sentia uma fúria a consumir. “Como ele poderia acusá-la e agredir daquela forma¿” Ele não tinha o direito de fazer isso. Ele estava mais uma vez a humilhando.



- Eu estou limpo, Ness. Nunca transo com ninguém sem camisinha. Não teria feito com você se desconfiasse que você não tinha cabeça. – Ele a acusou. Sentia tanta raiva por aquilo. Não queria discutir, mas era inevitável.



- E EU SOU SUJA¿ É ISSO¿ - Ela levantou da cama e apontou o dedo para ele. – FOI VOCÊ QUEM ME JOGOU NAS COSTAS E ME LEVOU PARA O SEU QUARTO. FOI VOCÊ QUEM ME SEDUZIU. NÃO FUI EU QUEM ME ATIREI EM VOCÊ E TE AGARREI. – Ela se levantou para ir ao banheiro e ele a segurou pelo braço. Já sentia as lágrimas enchendo os seus olhos. Não queria brigar, discutir e se magoar mais. Ele lhe deu a noite mais incrível do mundo e agora lhe acusava, brigava e a chamava de suja. Ela queria matá-lo por aquilo.



- Ness¿ - Ele a puxou, mas ela ficou firme e de costas para ele. – Desculpa, vai¿ Não queria te magoar, mas você não tem noção as vezes. – Ele tentou se explicar.



- Não tenho noção¿ - Ela perguntou rindo.



- Ness¿



- Não! – Ela disse furiosa. – Você não tinha o direito. Não tinha... – Ela disse chorando. – Me deixa em paz, Jacob. Não quero falar com você. – Ele a abraçou por trás e prendeu o seu corpo.



- Tudo bem, bebê. Pode me perdoar¿ Vamos esquecer isso. OK¿ Mas eu não queria que tomasse a pílula do dia seguinte. Se for para vir um filho, ficaria muito feliz com isso. – Ele sussurrou em seu ouvido.



- Eu não quero um filho. Eu sou uma adolescente e não quero filho agora. Tenho uma vida inteira pela frente para isso. E ter um filho com você não me parece uma boa idéia. – Ela alfinetou e ele sentiu uma pontada de angustia em seu coração. “Como ela não queria um filho seu¿ Como poderia pensar de forma tão egoísta¿ Eles não tinham mais ninguém, além de um ao outro. Um filho seria preencher o vazio que a família precisava.”



- Você não quer um filho meu¿ - Ele perguntou com a voz baixa, quase que um sussurro enquanto a abraçava por trás. Ela lutava contra as lágrimas. Na choraria na frente dele. nunca mais choraria. Não lhe daria esse gostinho.



- Não! Não quero uma criança no meio de uma guerra sem fim. Acho que nós dois não somos talhados para ser pais. – Separou se dele e foi para o banheiro. – Preciso de algo para vestir. Se tiver uma camisa, uma calça ou algo que possa servir para eu ir embora, agradeceria. – Disse e entrou no banheiro.



Depois que Jacob deu a Ness uma camisa sua e um short esportivo, arrumou suas roupas em uma sacola, os dois foram para casa em silêncio. Não tinha nenhum clima para conversa naquele momento. Ela estava magoada pelas coisas que ele havia dito e ele por ela não querer um filho seu.



Os dois chegaram na mansão dos Cullens, foram para os seus quartos, arrumaram se e depois foram para o hospital ver o tornozelo de Ness.



Passaram alguns minutos no ortopedista, que garantiu que o ferimento no tornozelo de Ness não era grave. Apenas se tratava de uma torção. Passou lhe um remédio para a dor e a liberou em seguida. Os dois aproveitaram para passar na farmácia do hospital, ela comprou a pílula do dia seguinte e tomou antes de partirem para a delegacia.



Em todo o tempo, Jacob permaneceu quieto e inquisitivo. Estava arrependido por aquela briga e chateado pelo gelo que ela dava nele. Mas também não daria o braço a torcer. Ele estava certo em chamá-la de irresponsável. “Como ela podia transar por ai sem camisinha¿” Tentou não pensar sobre aquilo. Não queria mais motivos para se aborrecer.



Saíram do hospital e foram para a delegacia. Contaram ao delegado sobre o atentado que sofreram. Foram interrogados pelos investigadores do FBI que estavam a frente do caso por mais ou menos uma hora. Quando estavam saindo da delegacia, receberam uma ligação do mordomo avisando sobre o enterro de Alice e Jasper. Como não estavam adequadamente vestidos, voltaram para casa para trocar de roupa.



Meia hora depois, Ness e Jacob chegavam ao enterro atrasados. O padre já estava fazendo o discurso sobre os jovens. Toda a cidade estava lá para prestar solidariedade a família. Os amigos da escola choravam, os tios Andrew, Brian, pais de Alice e Jasper estavam arrasados. Andrew olhava para o chão enquanto chorava baixinho, sua mulher Gena, estava nos braços do filho Edward. Ela não se conformava com a perda da sua fadinha. Alice era linda, meiga, inteligente e parecia uma fada. Era o xodó da família. “Como poderiam viver sem sua pequena fada¿” Edward chorava abraçado junto a mãe. Bella estava abraçando o pai Michael. Sentia a dor do primo namorado, dos tios e do primo. Alice era sua melhor amiga e não conseguia acreditar na perda. Estava arrasada.







Victoria estava abraçada a sua filha Rosalie. Chorava desesperadamente, praticamente fazendo escândalo.



- Eu quero ir com ele! Eu quero! Meu filho! Meu filho tão lindo! Não bom! AHHHH! AHHHH!



- Mãe, se acalme!



- Dois jovens que tiveram a vida ceifada tão prematuramente. – O padre dizia.



- Nãããããooooo! Quero meu filho! DEUS QUERO MEU FILHO! NÃO EXISTE JUSTIÇA NESSE MUNDO! NÃO! – Victória gritava.



- Mas agora descansam no colo de Deus. Serão sempre lembrados pela bondade. – O homem continuava. Ness olhava aquilo achando tudo muito bizarro.



- Quanto tempo será que ele continuará com esse discurso idiota¿ - Sussurrou no ouvido de Jacob.



- Mais respeito, Renesmee. – Disse severamente. – Está tentando consolar as famílias.



- Isso é bizarro demais. – Ela falou. – Olha só para Victória¿ Parece uma hiena. – Ela olhou para a mulher que continuava a gritar. Seu marido Brian se juntou a Rosalie, tentando confortá-la.



- Quero meu filho! Os filhos não devem morrer antes dos pais... Nãããoo. – Todos olhavam comovidos. Uns achavam sensacionalismo, outros bizarro demais. Enquanto Gena chorava baixinho nos braços de Edward, Victoria fazia escândalo.



- MEU FILHO! OH MEU FILHO!



- Isso está virando palhaçada. – Jacob sussurrou no ouvido de Ness.



- Agora concorda comigo¿ Só falta ela se jogar no buraco. Dá-me paciência. – Ele disse desgostoso.



- Todos estamos sujeitos a morte. A vida é efêmera e precisamos aproveitar o que nos resta dela. Não sabemos quando chegará o dia do nosso juízo. – O padre continuava o bizarro discurso.



- AAAHHHHH! AHHHH! Meu filho!! AHHH



- Mãe, se acalme, por favor! – Rosalie chorava abraçada a mãe.



- E não quero viver! EU NÃO QUERO VIVER! – A mulher gritou.



- Será que o padre pode avançar um pouco na cerimônia¿- Ness pediu. – A mãe está passando mal e não creio que fazer um longo sermão vai amenizar isso. – Ela concluiu.



- Que insolência! VOCÊ, MALDITA! É A CULPADA DISSO! – Victoria saiu dos braços de Rosalie e avançou contra Ness, apontando o dedo para o seu rosto. Jacob se colocou na frente da esposa. Emmett foi para frente da tia sogra e confrontou.



- Isso é um assunto de família, Black. – Ele o advertiu.



- Ness é minha família. É minha mulher e não permitirei que ninguém agrida. Victoria está descontrolada. Sei que perder um filho é doloroso, mas ela não tocará minha mulher. – Ele disse de forma severa. Victoria empurrou Emmett e se jogou contra Jacob. Rosalie correu para a mãe, tropeçou e caiu dentro da cova. O padre, de olhos fechados, ignorava a confusão e continuava o sermão.



- Temos que ser fortes e confiar que encontraremos esses jovens no juízo final.



- CALA A BOCA! – Brian gritou para o velho padre.



- SOCORRO! SOCORRO! AIIII! AHHHHH! ME TIREM DAQUI – Rosalie gritava dentro da cova.



- Eu vou tirá-la daí,ursinha. – Emmett disse se inclinando para o buraco.



- VOCÊ É UMA BRUXA! TUDO POR SUA CULPA! SUA GANÂNCIA! SEU ORGULHO! MEU FILHO ESTÁ MORTO – Victoria ignorava os gritos da filha e continuava a gritar com Ness. Seu marido Brian a segurava por trás. Emmett tentava esticar as mãos para Rosalie que gritava desesperada ao ver os vermes na areia da cova.



- AHHHHH! AHHHH! QUERO SAIR DAQUI! EMMMETTT!



- Gente, alguém ajude a Rosi. – Bella pediu vendo a cena. Aproximou-se do irmão e tentou ajudá-lo a tirar a cunhada do buraco. O coveiro correu para pegar uma escada, Edward soltou a mãe e pulou no buraco. Pegou Rosi no colo e a ergueu, para que Emmett a pegasse. Esperou pacientemente que trouxessem uma escada para que saísse. Victoria ignorava os gritos da filha, os sussurros das pessoas que acompanhavam o enterro e continuava a gritar com Ness, que perdeu a paciência e reagiu.



- Sou louca! Você perdeu o seu filho, como eu pedi o meu avô e a minha vódrasta. Isso não lhe dá o direito de me agredir. Jacob e eu fomos atacados ontem. Quase fomos assassinados e escapamos por pouco. Não temos culpa se alguém que se vingar. – Ela disse brava para a mulher.



- A CULPA É DO MALDITO DO SEU AVÔ. QUE ELE ARDA NO INFERNO!-Ness deu uma bofetada no rosto de Victoria, Jacob puxou o seu corpo para trás, Brian fez o mesmo com a mulher. Enquanto Edward subia nas escadas que o coveiro colocou dentro da cova, as pessoas intercalavam olhares entre ele e a briga de Ness, Amanda Miller, uma das alunas do primeiro ano, começou a incorporar. A garota se sacudia toda. As pessoas se afastaram com medo daquilo.



- Olha que isso pega! - Ela correu, empurrando Katy e Tânia Denali, as outras garotas gritaram e fugiram da confusão. Amanda se sacudia, pulava e rodopiava. Todos pararam, inclusive Victoria, e olhavam com terror para a garota, que começou a andar na direção de Ness e Jacob. Ela se escondeu atrás do marido, completamente aterrorizada com o que via.



- Você! Ela apontou na direção dos dois. Não se esconda de mim, criança.- Disse e Ness saiu de trás de Jacob, colocando a cabeça na frente para ver a garota. As feições de seu rosto estavam diferentes, o olhar estava vermelho e a boca torta. – O sangue será derramado até “ele” conseguir o que quer. Seu avô teve tudo. Teve amor, dinheiro, família e as mulheres que amou. “ele” não teve o que queria. Não sossegará até que tenha a sua vingança. Muitas vidas serão ceifadas até que ele consiga sua vingança.



- O que ele quer¿ Como acabar com isso¿ - Ness perguntou com a voz trêmula.



- O que “ele” quis já não está mais nesse mundo. Ele não sossegará até o sangue de Carlisle está por completo de baixo da terra. Quem atravessar no seu caminho morrerá. Quem estiver próximo do que ele quer morrerá. Fuja, criança! Fuja para longe. Comece sua vida longa de Forks. Evite que seus amigos, sua família e seu amor morra ¬– Os olhos de Ness encheram de lágrimas naquele momento. Não acreditava que um espírito a mandara fugir. A vida de todos corria risco por causa dela. Jacob corria risco e ela não podia viver em um mundo em que ele não estivesse. A garota começou a se sacudir novamente e todos se afastaram. Então ela desmaiou perto da cova e ninguém se atrevia se aproximar. Victoria voltou a chorar e também desmaiou. Dr Smith, pai de July e cardiologista correu para Victoria, um rapaz pegou Amanda no colo e saiu com ela dali. O médico pegou a jovem mulher e seguido de sua filha e marido foram para o carro.





- Acho que podemos continuar com a cerimônia. – O velho padre falou. Várias pessoas gritaram em coro naquele momento.



-NÃO



-NÃO



-NÃO



-NÃO



-NÃO



-NÃO



-NÃO



- Por favor, vamos encerrar com isso. – Gena pediu com os olhos vermelhos, lágrimas escorrendo e Bella a abraçou.



- Rezaremos pela alma dos jovens. – O padre disse e começou o pai nosso. Todos o acompanharam. Depois as pessoas jogaram flores nas duas covas, lado a lado, e ambas foram fechadas. Ness e Jacob seguiram abraçados para o carro, onde o segurança os esperava.



[...]



- Preciso tomar um banho, tirar essa roupa e me deitar. – Ness disse ao chegar a porta do quarto. Estava cansada, abatida e preocupada com o que a garota havia dito no enterro.



- Posso entrar com você¿ Acho que está na hora de compartilharmos um quarto. – Jacob disse.



- Agora não, Jacob! – Ela respondeu desviando o olhar. Ainda estava muito magoada com ele.



- Agora não¿ Estamos casados, temos vontade de ficarmos juntos, precisamos um do outro. Então por que continuarmos em quarto separados¿ - Ele perguntou e ela fez um bico.



- Tudo bem! Só essa noite, ta¿ - Ele assentiu.



- Está na hora de me dar a senha para entrar no nosso quarto. – Ele sussurrou em seu ouvido, fazendo a estremecer.



- A senha são os números correspondentes as letras do seu nome no alfabeto. É só escrever Jacob e contar os números. – Ela respondeu.



- Muito esperta você. Não adivinharia isso nunca. Vou pegar roupas em meu quarto e volto para ficar com você. – Beijou a testa dela, virou se e foi para o seu quarto.



Ness tomou seu banho por um bom tempo enquanto pensava na vida. Quando saiu do banheiro com uma mini camisola, viu Jacob sem camisa, com as costas escorrendo gotas de água, cabeços molhados e Box branca sentado em uma cadeira, em frente ao seu computador. Seu coração gelou naquele momento.



“Ele descobrirá o meu segredo!!



Seu corpo inteiro ficou rígido e sua respiração pesada. Não sabia o que dizer e como se explicar. Jacob se virou ao ouvir os seus passos. Estava achando aquilo tudo muito divertido. Viu como ela estava tensa naquele momento. Ficou sério e tentou segurar o riso.



- Muito bonito, heim¿ - Ele disse com expressão carrancuda para ela. Ela não saia o que dizer. Seu corpo tremia e já sentia o suor em sua testa. Quer dizer que andou me espionando todos esse tempo, “esposa”¿ - Estava prestes a cair na gargalhada, quando viu os olhos dela encherem de lágrimas.



- Jacob, eu... eu...sabe... eu... por favor...



- Gosta de me ver nu¿ De me ver dançar¿ Gosta de me espiar, Ness¿ Hum! – Ele fez uma cara de pensativo. – Isso é muito injusto, sabia¿ Eu poderia pedir o mesmo privilégio. O que acha de eu colocar uma câmera para te espiar¿ - Levantou-se da cadeira e caminhou até ela. Esticou seus braços, alcançou as suas cinturas e a puxou para si. Ela estava ainda mais trêmula. Sentia medo do que ele faria. Não achava que aquilo era um jogo.



- Gosto... – Ela respondeu com uma voz baixa. Quase que um sussurro, enquanto ele olhava de forma penetrante. Seus olhos eram famintos. Ele parecia planejar algum tipo de vingança contra ela. Ela sabia disse.



- Eu te perdôo, “esposa”. Para isso você precisa ser muito boazinha comigo. Quero você para mim. Quero a obediente, quente, faminta e muito sensual. Estou com algumas idéias para nós, bebê. Não tenha medo de mim. Você gosta de me observar¿ Eu a deixarei fazer isso bem de perto. Deixarei você tocar e se quiser, faço um número especial para você. – Ele mordeu os lábios, foi aproximando o seu rosto e roçou o seu nariz no dela.



- Eu deixo você fazer o quer quiser e faço o que quiser. Mas tem uma condição para isso. – Ela tentou parecer segura. Se o deixasse ver sua fraqueza, estaria completamente perdida em suas mãos.



- Tudo! O que quer,bebê¿ - Ele começou a brincar com a ponta dos dedos em seu pescoço, foi descendo até os seus seios e começou a acariciá-lo.



- Tem uma pasta no seu notebook. Eu quero saber o que tem nela. – Ela disse de forma seria para ele. Não permitiria continuar com aquele jogo sem saber quem era a mulher a quem ele amava. Ela precisava saber em que terreno estava pisando. Até onde iriam os seus limites. Tinha medo de saber a verdade, mas sem isso era impossível continuar com aqueles jogos.



- HUM! Tudo bem, bebê. Acho que não precisamos ir até meu quarto, uma vez que você copiou a pasta para o seu computador.- Ela gelou com aquilo. Ele havia visto a pasta no seu computador, assim como os vídeos que ela havia gravado. Será que ainda podia e humilhar mais do que isso. Continuou séria olhando para ele, que parou de bolinar os seus seios, pegou a sua mão e a conduziu até o computador. Os dois se sentaram, Jacob pegou o mouse, clicou duas vezes sobre a pasta, que abriu uma caixa pedindo senha. Ele digitou, enquanto dizia em voz alta, RENESMEE. Ela sentiu milhares de abelhas se alvoroçando no estômago. Uma sensação esquisita de ansiedade e um frio na sua espinha. Ele abriu a pasta, executou o editor de fotos e ela viu os slides passando com suas fotografias desde bebê. As lágrimas encheram seus olhos e começaram a cair. Ela não disse nada. Não conseguia falar ou entender aquilo. – Eu copiei do computador da minha tia há alguns anos. Essas fora as primeiras fotos que guardei. Algumas são dos álbuns da escola, outras eu copiei do seu Facebook e Orkut. Tem algumas que tirei escondido com o celular. Fui colecionando durante esses últimos anos. Tem mais ou menos umas duzentas fotos nessa pasta. As que gosto mais são de você criança. Era tão linda... Acho que o bebê mais lindo que já vi. Quando tivermos uma filha, quero que seja como você.



- Jacob, eu... – Ela não conseguia falar nada. Ele a sentou em seu colo, encostou sua cabeça em seu peito e ficaram vendo as fotos passando no slide. Minutos depois, ele finalmente voltou a falar.



- Vamos tomar um banho de piscina e dormir lá embaixo. Nunca dormi no quarto que fica na casa da piscina. O dia foi tenso, complicado e precisamos relaxar. Pegue um biquíni bem sensual e me encontre lá embaixo. Vou para o meu quarto pegar um roupão e toalhas. – Ele beijou as costas dela e a ajudou se levantar.



[...]



A água da piscina estava morna. Ness estava nadando como uma sereia quando Jacob, vestido com roupão branco, chegou com as mãos cheias. Ele carregava toalhas, lençol, cobertor e roupas intimas para os dois. Parou por um momento, contemplou a sua mulher antes ir para a casa da piscina guardar as coisas.



- Está linda, minha sereia. – Disse para ela, que se apoiou na borda da piscina.



- Vem para cá logo. – Ela chamou sorrindo para ele.



- Vou levar as coisas lá para dentro, deixar a cama pronta para mais tarde e já volto. – Jacob caminhou para a pequena casa que ficava do outro lado, foi para o quarto, colocou as coisas sobre a cama, pegou uma das toalhas e voltou para a piscina.



- Como está a água¿- Ele perguntou tirando o roupão, colocando o sobre a cadeira ao lado da toalha.



- Uma delicia... Assim como você. – Ela respondeu mordendo os lábios e mergulhou.



Jacob nadou ao encontro da sua mulher. Ela nadou na direção dele. Os dois se encontraram embaixo da água e se entregaram a um beijo. Os corpos se uniram e se entregaram ao prazer. Suas línguas travaram uma batalha deliciosa enquanto os corpos enroscados rodopiavam debaixo da água. Ele a conduziu para a borda da piscina e pressionou o seu corpo contra a parede. – Seu beijo é delicioso, bebê... – Disse ofegante em seus lábios.



- Então me beija mais. – Ela pressionou os lábios contra os dele e os chupou com intensidade. Entrelaçou os dedos entre os seus cabelos, abriu as penas e a encaixou em sua cintura. Sentiu a sua ereção dura contra o tecido da calcinha do seu biquíni. – Preciso de você, amor. – Ela gemeu gostoso.



- Hum, geme para mim, neném... Geme! – Ele desceu os lábios pelo seu queixo, deu uma leve mordidinha, escorregou o até o pescoço e foi descendo, distribuindo beijos pelo seu colo até chegar aos seus seios. Uma de suas mãos passou pelas suas costas, começou a soltar o laço do sutiã do biquíni. Tirou o e o colocou na beira da piscina. Mamou em seu seio com urgência, enquanto uma das mãos brincava com o outro bico. Ness gemia de prazer, sentia o seu clitóris inchar, enquanto sua vagina molhava a calcinha com sua nata. Seu corpo gritava de necessidade. O calor era insuportável, somando a necessidade, fazia a agarrar o seu marido e puxar a sua ereção para que roçasse em sua sexualidade.



- Jacob... – Gemeu o seu nome gostoso, enquanto sentia suas mãos tocando o seu corpo com tamanha intensidade. Estava a pouco de gozar, mas precisava dele dentro dela. – Oh, Jacob... – Os alarmes começaram a soar. Os barulhos estridentes chegaram aos seus ouvidos. Jacob a apertou contra o seu corpo e um instinto olhou ao redor para ver se era seguro sair. Pegou a parte de cima do biquíni e rapidamente a ajudou a vesti-lo.



- Vamos, Ness! – Ele pegou a sua mão e os dois nadaram até a escada que ficava do outro lado. Subiram apressadamente, Jacob pegou o roupão e a vestiu. Os dois correram para a casa da piscina, enquanto os alarmes continuavam a soar alto. Ele trancou a perto, pegou o telefone e ligou para o chefe da segurança.



- Dane, o que está acontecendo¿ - Perguntou nervoso enquanto abraçava Ness.



- Entraram na casa. Uma empregada viu alguém descendo as escadas. Achamos que estavam procurando os quartos. Ela nos avisou e formos verificar. O alarme do escritório tocou e corremos para lá. Estamos agora verificando o local. O que parece a primeira vista é que tentaram arrombar o cofre. – O homem disse rapidamente. – Já chamamos o delegado Carter e os homens do FBI. Estão a caminho da casa. Enquanto os homens verificam o local, peço que continuem onde estão.



- Estamos na casa da piscina. – Jacob disse rápido. Ness tremia em seus braços. Estava muito assustada e tinha medo pelos dois. Ouvia a conversa do marido ao telefone. O som do alarme cessou após alguns segundos. Um tiro ecoou no ar e o seu corpo estremeceu. Ela começou a chorar. Estava assustada demais para conter os seus temores.



- Estão cuidando de tudo. – Jacob disse quando ele desligou a ligação. Abraçou a forte e fez carinho em seus cabelos. – Ninguém tocará um fio de seus cabelos, Ness. Morrerei antes de permitir que algum mal lhe aconteça.



- Isso nunca acabará. – Ela soluçava.



- Eles pegarão o assassino, bebê. Fica calma. – Ouviram uma batida na porta e Jacob se virou quando abriu. Seu coração estava acelerado. O instinto de preservação apontava para o perigo. Colocou Ness atrás do seu corpo, quando viu a silueta de um homem adentrar o local.



- Nossa! Quer nos matar, Dane¿ - Perguntou quando o chefe da segurança entrou.



- Desculpe assustá-los. – Disse observando Ness sair de trás de Jacob. – O Delegado Alan Carter já está na casa com seus homens. Estão investigando o local. O Advogado Paladinho também está ai.



- Vamos falar com eles. – Jacob pegou a mão de Ness e os dois seguiram em direção a porta seguindo o segurança. – Dane, quero que redobre a segurança. Quero mais homens na casa, dois seguranças para acompanhar Ness onde ela for, câmeras nas áreas externas da casa e nos corredores. Quero essa casa segura. Homens armados e capazes. Nenhum assassino deve chegar perto da minha esposa. – Dane assentiu com a cabeça.



- O senhor Paladino precisa aprovar. Farei contato com a empresa de segurança, mas ele precisa aprovas todas as medidas. Sabe como esse advogado ficou avarento e regula tudo.



- Eu me entendo com o advogado. Ele aprovará qualquer medida. Não é tolo de me desafiar. Ele quer continuar a administrar o dinheiro que Carlisle deixou. Assim não vai ter o topete de negar mais seguranças para nós dois. Prepare tudo, Dane. Quero essa casa protegida até amanhã a tarde.



Ness e Jacob seguiram até a sala, encontraram vários homens e seguranças. A perícia estava avaliando toda a casa, alguns investigadores tomavam depoimento da família e souberam pelo mordomo que outros estavam no quarto de Jacob.



O coração de Ness batia descompassadamente ao ouvir todo aquele falatório. Pensar que um assassino esteve no quarto de Jacob a deixava sem ar. Não conseguia nem imagina como seria a sua vida se ele houvesse morrido. Encolheu-se no canto do sofá, observando Jacob falar com o delegado. Virou o rosto e viu senhor Paladino conversando discretamente com o mordomo. Os dois trocaram olhares suspeitos. Ela viu pela primeira vez um sinal de cumplicidade entre eles. Quando o advogado percebeu que ela olhava, disfarçou e saiu do lado do mordomo.



Jacob foi para o quarto e depois voltou com um notebook de Ness.



- Eu copiei o arquivo gravado para o seu notebook. – Ele falou para ela. Vamos mostrar ao delegado. – Ela engoliu seco e teve medo, além de vergonha do delegado saber que ele havia colocado uma câmera no quarto dele. Os dois caminharam até o Delegado Carter e ele abriu os arquivos gravados nos últimos minutos. Depois de um tempo varrendo os arquivos, viram quando um homem de preto, encapuzado entrou com uma arma e começou a vasculhar o quarto. Ness gelou com aquela cena. O perigo estava muito mais próximo do que ela havia pensado.” Como ele entrou na casa¿ Como passou pelos seguranças¿ Será que havia um traidor¿ ” O delegado e os investigadores do FBI olharam as imagens intrigados, depois pediram para Jacob fazer uma copia. Fizeram uma piada sobre as gravações, insinuando jogos se seduções entre os dois. Jacob permaneceu sério e não entrou na brincadeira. Ness não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha.



Depois de conversarem com os investigadores, Jacob foi falar com Dane e com Paladino e Ness o acompanhou.



- Pedi a Dane que entre em contato com a empresa de segurança. Ele redobrará os cuidados com a casa. Câmeras serão instaladas em todos os corredores, todo o material para armazenamento será aprimorado, teremos o triplo dos homens tomando conta da casa e de Ness. Ele cuidará de tudo e enviará o orçamento para o seu escritório amanhã.



- Os gastos com a casa estão excessivos demais. Já conversei com Gregory e ele fará os cortes necessários. Não posso gastar mais com segurança. – Ele disse com tom frio. – O dinheiro estipulado para os gastos mensais já ultrapassaram os limites.



- Você não quer me desafiar, Paladino. Realmente você não quer. – Jacob disse com tom arrogante.



- O dinheiro é nosso. Você é apenas um administrador até nós entrarmos na faculdade. Se você continuar com essa miséria, daremos um jeito de chutar o seu traseiro. Farei isso com gosto, Paladino. – Ness disse com as mãos na cintura.



- Eu cuido disso, bebê. – Jacob disse para ela.



- Se vocês pedirem outro tutor, certamente colocarão um dos seus tios. É isso que quer, menina¿ - Paladino perguntou.



- Daremos um jeito do dinheiro não cair nas mãos dos meus tios. Não se engane conosco, Paladino. Somos mais astutos do que parecemos. Não somos apenas dois adolescentes. Somos adultos e quando tiver nas mãos o nosso dinheiro, chutarei o seu traseiro, seu crápula. – Ness Partiu para cima dele e Jacob a segurou.



- Eu farei o que pedem... Por hora, mas não se engane comigo, jovenzinha. – Virou-se para Dane e os ignorou. – Espero o orçamento amanhã; Se estiver fora dos gastos orçados, terei que vetar.



- Não vetará nada. – Jacob disse. – Não é burro... A propósito, entrarei em contato com uma empresa de contabilidade e pedirei uma auditoria nos nossos bens. Terá noticias minha, Paladino. Agora pode ir! Não perdeu seu maldito nariz aqui. – O homem saiu bufando da sala. Antes de partir trocou olhares novamente com o mordomo e Ness viu. Aquilo a deixou bem intrigada.



[...]



- Você cometeu mais um erro, meu caro. – O homem falou furioso ao telefone. – Não conseguiu pegar no cofre o que te pedi. Não conseguiu matar Jacob Black e ainda despertou a atenção para a polícia.



- Estava tudo sobre controle até o alarme disparar. Não sei como ocorreu. Tomei todo o cuidado possível. Pode ter certeza que conseguirei o que precisa e acabarei com Jacob.



- Tenho outro trabalho para você. – Hesitou por um momento. – Quero que elimine Sam Uley o mais rápido possível. Só que deve fazer as coisas para que pareça que Jacob é o alvo. Deve esperar o momento que os dois estiverem juntos para atacar. Fica de olho na garota. Se tiver a oportunidade, traga a viva para mim. Não deixe pista pelo caminho.



- O que Sam fez para ser eliminado¿ - O assassino perguntou enquanto se jogava sobre a cama.



- Não é da sua conta. Mas o que posso dizer a respeito é que ele, assim como Alice Cullen, descobriu o que ao devia. Descobriu um segredo do pai dele. Um serviço que ele me fez há muitos anos e agora está ligando as coisas. Se ele conseguir conectar a morte de Carlisle com o que aconteceu no passado vai me encrencar. É muito perigoso e já me ligou para saber sobre o acordo que fiz com seu pai. Está metendo o nariz onde não foi chamado. Elimine Sam ainda essa semana. Não falhe novamente.



- Soube que haverá um racha amanhã a noite. Sam, Jacob e os seus amigos costumam participar desses rachas. Estarei lá misturado a multidão e darei um jeito de eliminá-lo. Quando a garota, acho que será mais difícil chegar até ela. Soube por minhas fontes vão reforçar a segurança da casa e a pessoal.



- Não me importa como fará! – Disse o homem sem paciência. – Quero a garota! Quero logo! Se não conseguir por bem, terei que derramar mais sangue inocente. Faça o que for preciso, mas elimine Jacob, Sam e traga Renesmee Cullen para mim.



Nota Glau


E ai girls? O que acharam do cap? Bem não teve muito briga e nem lesco lesco, mas foi um pouco engraçadinho. Espero realmente que tenham gostado.


No próximo cap teremos confusões na escola e um barraco básico. E na semana que vem, teremos uma morte e um atentado. Quem serão as próximas vítimas? Uma delas vai entrar de gaiato nesse navio e pagar pelo que não tem culpa. Não se preocupem que não matarei todo mundo na fic, só algumas das personagens. Kkkk Eu sou mazinha, né? Tudo bem.


A fic já tem 13 recomendações e eu gostaria de agradecer a Rita, Ana Rita (finalmente descobri seu nome. Kkkk) Josy, Karina, Alinica, Heri e Dani pelas últimas recomendações. Também gostaria de agradecer aos comentários maravilhosos que sempre me inspiram.






LEITORAS NOVAS SEJAM BEM VINDAS!






Larissa, vc finalmente deu as caras aqui, heim? Elis quanto tempo não te via no Nyah. Rita e Anik estavam sumidas nos últimos tempos. Ainda tem uma galeria que de vez em quanto dá uns perdidos na noite e some, mas tudo bem. Kkkk SAIBAM QUE MESMO COMO FANTASMINHAS EU AMO VCS. DEPOIS MANDO UM POUCO DE ECTOPLASMAS.KKKKK






Se a Heri e a Leka me devolverem o cap até quinta eu posto na sexta. E ainda essa semana quero fazer o cap da semana que vem. Vamos matar mais umas pessoainhas. Shushsushua






BOA LEITURA






BRIGADU PELA PRESENÇA!






AMO VCS!!






BJUS NO CORE






N/Heri: Quantos acontecimentos, mas está lindo o casal juntinho, é assim mesmo, briga e beija, isso é o divertido..kkkkkkkkk... Glaucia tu vai matar todo mundo aqui? Nossa ele gostou de saber da câmera no quarto e até ajudou. E a senha do arquivo quem acertou levanta a mão. E esse velório mais louco?....gente tão gostando então recomenda ai...vai....faz a autora se inspirar mais ainda...bjs girls

1 comentários:

Anônimo disse...

Nossa,uq eneterro foi esse? Muito bizarro!!KKKKK.Amei mais um cap!!! Continue assim glauciaa!!!! Beijos no core!!!
ASS.Brenda!!!

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