segunda-feira, 11 de abril de 2011

Guerra dos Sexos9

Tortura




Ness sabia que o perigo era eminente. Sempre gostou de brincar com fogo. Jogos sensuais eram um verdadeiro fetiche, mas não estava disposta a entrar em um jogo que iria perder. O melhor a se fazer, era aproveitar o momento em que os convidados, super constrangidos com a situação, estavam saindo de fininho para correr até o seu abrigo e se esconder. E foi isso que ela fez, aproveitando uma pequena distração, quando o advogado disse que queria conversar com os dois depois sobre as investigações da morte de seu avô.



Mais que depressa, correu para o andar de cima, entrou em seu quarto e se trancou. Sabia muito bem que Jacob não deixaria barato aquela “pequena” travessura... Ela pagaria mais cedo ou mais tarde.



Depois de tirar o vestido, chapéu e maquiagem tomou um banho quente, deitou em sua cama e começou a ver um filme na Warner. Acabou pegando no sono horas mais tarde.



[...]



O céu estava cinzento, a estrada molhada e eles estavam com pressa. Tinham que organizar todas as informações que haviam coletado. A maioria das coisas não faziam sentido e precisavam pensar calmamente.



Jasper parecia inquieto. Muito para dizer a verdade, enquanto Alice pensava com seus botões e não se dava conta do que acontecia.



O carro acelerou e corria a mais de 180km/h. Ela então se deu conta de que algo estava errado. Percebeu que o namorado olhava o retrovisor constantemente desde que saíram de Seattle. Por que fazia isso¿ Olhou para trás e viu uma moto os seguindo. Seu coração disparou, um frio percorreu seu estômago e os pelos de seu corpo se eriçaram.



- Jazz, o que está acontecendo¿ - Perguntou Alice Cullen, a baixinha branca como a neve, os olhos azuis brilhantes, os cabelos curtos espetadinhos e a pele delicada como a de uma boneca. Ela era teimosa, temperamental e muito inteligente. Aproveitava qualquer senso de oportunidade ao seu favor. Era uma criatura muitas vezes irritante, como dizia o seu irmão Edward, mas era uma boa moça.



- Estamos sendo seguidos desde que saímos do escritório. – Ele respondeu tentando aparentar calma. Ela, no entanto, conhecia bem seu namorado. O rapaz loiro, sempre muito calado e introspectivo, olhar assustado como se estivesse correndo risco. As pessoas que os viam juntos não entendiam a conexão daquele casal. Eram totalmente diferente e Jasper com cara de doido paranóico não era exatamente um belo para a prima. Mas ela o amava... Talvez mais do que a si mesma.



- Seguidos¿ Será que alguém não quer que saibamos algo sobre a morte do Tio Carlisle¿ Jazz... eu... – Ela olhou no retrovisor e viu a moto se aproximar ainda mais a medida que tomavam a alto estrada. Estava muito perto do carro e o medo que sentia a deixava em pânico. Ele tentava manter a calma e a mesma expressão fria de sempre, mas se preocupava com sua pequena.



- Vamos sair dessa. Só preciso entrar em uma região residencial ou comercial, estacionar e saímos. – Disse de forma calma, como se nada estivesse acontecendo. Na verdade a adrenalina corria em seu corpo e o coração batia tão rápido quanto uma britadeira. No entanto, se não queria apavorar Alice, precisava aparentar calma. Ela ficaria muito mais apavorada se ele demonstrasse sua debilidade.



A moto acelerou ainda mais. Passou pela lateral do carro, ficando ao seu lado. O motorista, com o rosto escondido dentro do capacete, a moto e acelerou de forma a ficar a frente do carro. Ele tinha uma missão. Seu chefe o contratara para matar. Não poderia perder a oportunidade. Era um profissional e tinha que fazer a queima de arquivos antes que os jovens Cullens encontrassem uma conexão. Seu contratante não disse muito. Apenas que precisava eliminar as provas e as pessoas certas do caminho. Ele queria algo muito precioso e para conseguir estava disposto a tudo.



O assassino tirou uma arma da jaqueta preta, ela estava com silenciador e evitaria que outros carros que passassem escutassem os tiros, chamando a policia antes de fugir. Um carro veio na direção oposta e teve que colocar a moto na frente do carro dos Cullens. Depois desacelerou um pouco e emparelhou a moto lado a lado com o carro. Olhou o rosto apavorado de Jasper Cullen e sem pestanejar atirou contra a sua cabeça, que imediatamente caiu sobre o volante. Um grito de mulher cortou o ar. Seu trabalho não estava terminado. Tinha que eliminar Alice Cullen.



Acelerou a moto novamente, ficando na frente do carro, que fazia zig zag na estrada. A voz da mulher continuava a inundar ar com seus gritos. Girou o corpo, em um segundo mirou a arma no peito e disparou. Só tinha aquela chance e precisava ser preciso.



A bala rompeu a velocidade do vento, rompeu o vidro do carro e foi certeira ao peito de Alice. A morte foi instantânea e seu corpo tombou para o lado. Mas o assassino não estava satisfeito. Não poderia correr o risco de sobreviverem. Mirou a arma nos pneus e disparou nas rodas dianteiras e depois desacelerou. O carro perdeu o controle e saiu rodopiando da estrada. Instantes depois capotava no acostamento, dando vários giros violentos no ar.



Seu trabalho estava feito. Agora tinha que ir em busca da próxima vitima. O seu chefe estava aborrecido. As coisas não saíram bem após a leitura do testamento de Carlisle. Era preciso tirar a sujeira do caminho e deixar o seu caminho livre para o que queria... Ele teria tudo... Exatamente Tudo.



[...]



As batidas bruscas na porta a despertaram, rompendo o silêncio precioso em seu quarto. Estava sonhando e feliz com o sonho. A raiva a tomou naquele momento. Quem era o infeliz que ousara a despertá-la de seu sonho¿ “Infernos” Levantou-se da cama resmungando e se arrastou até a porta. Se fosse Jacob, ela o faria pagar por aquela impertinência.



Abriu a porta e observou a expressão fria de sempre de seu mordomo.



- O que foi Gregory¿- Disse com tom desgostoso, enquanto encarava a empátia do empregado.



- O delegado Alan Carter está lá embaixo a sua espera. – Informou e depois deu as costas, indo embora sem dizer mais nada.



- Obrigada! Diga-lhe que já desço. – Respondeu com raiva da impertinência do homem, que lhe deu as costas e não disse mais nada. – Não se fazem mais empregados como antigamente. Que abusado. – Resmungou e voltou para o quarto batendo a porta.



Ness foi até o seu closet pegou uma caça de moletom preta, uma camiseta branca, tirou a sua camisola e vestiu a roupa. Fez um rabo de cavalo nos cabeços e depois saiu do quarto.



Quando chegou a sala, Jacob estava sentado em um sofá e o Delegado Carter no outro. Eles bebiam algo e não falavam. Jacob parecia incomodado com a presença do homem quando chegou. Lançou-se um olhar especulativo, com a sobrancelha arqueada, e continuou em silêncio.



- Boa noite delegado! O que o trás a nossa casa¿ - Perguntou ao entrar na sala, cruzou os braços e olhou friamente para o homem. Por um momento ele ficou olhando para o rosto lindo da mulher, os lábios carnudos rosados, os enormes olhos azuis emoldurados pelas longas pestanas, as maças do rosto salientes e o nariz arrebitado... Ela era encantadora.



Jacob riu a forma como ele olhou “sua esposa” e pigarreou incomodado.



- Bem, senhorita Cullen... – Jacob o cortou no mesmo momento.



- Senhora Black! - Informou com a voz fria e irritante. Ness o olhou por um instante e teve raiva da impertinência. “Será que ele anunciaria aos quatro ventos que ela era a Sra Black¿ Infernos! “



- Delegado, eu estava em meu maravilhoso sono. Estava sonhando, sabe. O senhor sabe o que é acordar abruptamente depois de um sonho maravilhoso¿ Então eu peço que seja muito breve no que vai dizer. E espero que “ninguém” o interrompa. Quero voltar logo ao meu quarto.



- Para quem se casou hoje, está bem irritada eu diria. – Ele disse sarcasticamente olhando para Jacob.



- Se eu estou irritada ou não, delegado Carter, não é algo que seja da sua conta. O senhor deveria esta fazendo o seu trabalho e descobrir quem matou o meu avô. E não ficar de sarcasmos comigo. Já disse que não tenho paciência e delegado ou não, coloco o senhor para fora dessa casa. O Sr me entendeu¿ - Disse batendo o pé no chão, enquanto encarava o homem, que ficou vermelho com aquela advertência. “Que mulher mais irritante”. Ele pensou.



- Eu poderia prendê-la por desacato a autoridade. A Sra. sabe disso¿ - Ele ameaçou.



- Então prende! Mas prende agora, porque se não... – Ela estendeu as duas mãos a frente. As juntou fazendo gesto para que colocasse as algemas. Jacob , vendo que a situação saia do controle, a interrompeu.



- Querida, deixe o Sr Carter terminar logo com isso e poderá voltar ao seu descanso. – Ele se levantou do sofá, caminhou até ela, passou o braço por trás das suas costas e puxou a pela cintura, reduzindo o espaço entre os seus corpos. Seu corpo formigou. Ness sabia que não agüentaria esse tipo de contato. Como ele poderia ser tão abusado¿ Como conseguia lhe causar aquelas estranhas sensações¿ Ela precisava disfarçar o seu desconforto. Não deixaria a máscara cair na frente daquele homem irritante.



- Vamos ao que interessa. Isso aqui está ficando estressante demais. Bem, onde vocês estavam na tarde de hoje¿ - Ele perguntou olhando as expressões do casal. Queria encontrar algum sinal de mentira.



- Em casa. É claro! Não acabei de dizer que estava dormindo. Qual o seu problema¿ Deve ser o excesso de ociosidade. OMG! – Ela disse fazendo um muxoxo.



- Eu também estava em casa. No meu quarto, para ser mais preciso. – Jacob respondeu.



- Vocês têm alguma prova de que não saíram dessa casa¿ Alguém que testemunhe isso¿ - Continuava a olhar para o casal. Ness franziu o cenho e olhou para Jacob.



- Por quê¿ - Jacob lhe perguntou. – O que aconteceu¿ - Fitou o homem com uma sensação estranha. Algo havia acontecido e eram suspeitos.



- Vocês primeiro. – Ele afirmou.



- Pode perguntar ao nosso mordomo. Pode falar com os seguranças que cuidam do portão e se não estiver satisfeito, pode olhar os vídeos de vigilância da segurança. Tem um anexo fora da casa onde os seguranças ficam. Pelo que sei eles gravam a entrada da casa. Pode ir lá e pedir cópia das fitas. Mas eu garanto que não encontrará nada. Agora pode nos dizer o motivo disso tudo¿



- Duas pessoas foram assassinadas. Uma testemunha que passava de carro alega ter visto uma moto próximo deles. – Disse fixando o olhar no rosto de Jacob.



- Pode ir até a garagem o olhar todos os carros e a minha moto. Não tenho nada a esconder. – Afirmou seguro.



- Quem¿ - Ness perguntou sentindo uma sensação estranha. Um medo invadiu o seu corpo. Não era próxima a família do seu avô, mas também não desejava a morte a nenhum deles. Aquilo a fez sentir uma estranha angustia. Jacob, percebendo o seu medo, apertou o seu corpo, puxando a sua cintura ainda mais e segurou a sua mão.



- Alice e Jasper Cullen. – O delegado afirmou. – Jasper levou um tirou na cabeça e Alice no peito, e o carro capotou na estrada. A perícia ainda está trabalhando no local e as investigações sobre a morte do seu avô tomará um rumo diferente. – Ele afirmou.



- Alice¿ Jazz¿ OH Deus! – Os olhos dela encheram de lágrimas naquele momento e não conseguiu conter o choro. “O que estava acontecendo¿ Por que foram assassinados¿ Quem estava por trás disso¿ Qual o motivo para matar os dois¿” Ela começou a se questionar sobre tudo enquanto chorava. Não era amiga da prima e não tinha “uma relação” com o primo. No entanto eram seus parentes. Aquilo a incomodou.



- Bem, irei conversar com os seguranças e como seu mordomo. Não saiam da cidade! Receberão uma intimação para um novo depoimento. – Afirmou e foi saindo da sala.



Ness se soltou de Jacob e começou a andar de um lado para o outro com as mãos na cabeça.



- Mataram o meu avô. Mataram Esme e agora Alice e Jasper. O que está acontecendo¿ Eu estou com medo. – Ela o olhou naquele momento. Seus olhos lagrimosos e seu rosto com expressão de pânico. Ele não sabia o que dizer. Nem entendia o que se passava. Sua única preocupação era ela e sua segurança. Ele a protegeria a qualquer custo. Era sua esposa e sua responsabilidade.



- Não deixarei nada lhe acontecer. – Ele declarou enquanto a observada.

- Está além das suas capacidades. – Ela passou a língua sobre os lábios e depois desviou o olhar. – Vou para o quarto. Preciso falar com as minhas amigas, entrar em contato com a minha rede de informações para saber o que está acontecendo. – Caminhou em direção a porta e ele segurou o seu braço.



- Espera! Temos que conversar sobre nós dois. – Ele afirmou.



- Não existe nós dois e não estou com cabeça para isso agora. Me deixa em paz! – Ela puxou o braço e depois continuou o seu caminho de volta ao seu quarto.



Em seu quarto, ligou o monitor do computador, abriu as pastas onde ficavam as gravações. Cada vídeo era gravado por vinte minutos e salvo em uma pasta com a data e o horário. Ela precisava encontrar as gravações das ultimas horas e averiguar se Jacob esteve em casa. Foi exatamente o que fez e constatou que ele não havia saído. Ficou aliviada com isso.



Ness ligou para as suas amigas e fez uma conferência. Ficaram horas debatendo sobre o corrido, mas não conseguiram mais informações com seus contatos do MSN e o facebook. Depois da longa conversa, ela ligou para Bella para lhe dar o seu apoio.



Ela e a prima ficaram alguns minutos ao telefone. Bella, assim como o resto dos Cullens, estavam arrasados com o assassinato de Alice e Jasper. Ela contou a Ness que Alice estava investigando a morte de Carlisle, e que já havia encontrado muitas pistas. No entanto não havia revelado nada para a família. Apenas Jasper sabia dos fatos averiguados e conclusões que havia tirado.



Após a conversa com a prima, Ness ficou ainda mais intrigada. Afinal Alice e Jasper viraram queima de arquivo. Mas o que levaria a isso¿ O que haviam descoberto para ser o motivo de suas mortes¿ Qualquer pessoa acharia que Calisle foi morto pela sua fortuna. Mas uma pessoa para matar dois Cullens ao mesmo tempo teria que ser muito frio e calculista. Seus tios teriam coragem para isso¿ Suas esposas teriam¿ E seus primos¿ Se um deles foi capaz de matar sua própria gente, o que fariam com ela¿ Sentiu medo com aquele pensamento. Um psicopata! Só poderia ser um psicopata. Ninguém mataria a um irmão, primo, filho ou sobrinho com tamanho sangue frio.



Na manhã seguinte Ness foi para escola vestida de preto em luto pelos primos. Ao descer do carro todos a olhavam de forma estranha. Será que a consideravam uma assassina¿ Tentou expulsar os pensamentos e seguiu para encontrar suas amigas sob olhares de muitos alunos. Todos pareciam em choque com a noticia. Só falavam no assassinato brutal e nas suspeitas da policia. Pelo que havia ouvido, Jacob era o principal suspeito por ter uma moto, mas ela também poderia ter cometido o crime usando o transporte do “marido”.



Todo o falatório e fofocas a deixavam mal. Já não tinha mais paciência para a aula ou colegas de escola. Queria falar com Bella, Emmett, Edward ou Rosalie para saber o que Alice estava investigando e quais as suspeitas. Estava desesperada por noticias.



Depois dos primeiros tempos de aula, quando o sinal tocou, saiu disposta a ir a casa de Edward para conversar. Entretanto, para a sua surpresa, Emmett estava no corredor encostado na parede. Alguns alunos o observavam e não entendiam o que fazia ali. Ness foi até ele para conversar e deixar claro os seus sentimentos em relação a tudo aquilo.



- Emm...



- Oi priminha!



- Como estão todos¿ Sei que tudo é horrível, mas precisam reagir. Eu iria a casa de Edward agora, mas...



- Não é uma boa hora para ir lá. Venha comigo! – Ele pegou a sua mão e a puxou até o final do corredor. Os dois saíram pelo pátio no fundo da escola e depois seguiram para um velho auditório, que estava há muito fechado esperando por reforma.



Jacob os olhava de longe. Seu corpo gritava de ciúmes. Queria espancar Emmett Cullen por tocar sua mulher e dar uma lição a Ness. Ela era dele e provaria isso. Nunca mais se deitaria com outro homem. Ele a submeteria as suas vontades e ela não teria mais coragem de sair por ia procurando diversões.



Ele os seguiu de longe, tomando cuidado para que eles não o vissem. Observou quando entraram no velho auditório.



Emmett e Ness entraram no auditório, ele encostou a porta e começaram a conversar.



- Ness, não é bom ir lá em casa. Todos acham que você e Jacob estão por trás disso. Se for lá certamente acabará brigando com mamãe ou com minha tia. Rosalie está muito mal e despejará a raiva em você.



- Emm, eu juro que não tenho nada com isso. Estava em casa. Acha que mataria o meu avô e Esme. Acha que mataria Alice e Jaspser¿



- E quanto a Jacob¿ - Ele perguntou encarando o seu olhar. Procurava sinais de mentira sem suas expressões.



- Eu posso jurar de pés juntos que ele não saiu de casa. – Ela afirmou e se aproximou do primo. Ele estava com o rosto abatido e inchado. Nunca havia o visto daquele jeito. A dor era tão grande que só teve vontade de abraçá-lo e dar um pouco de carinho. Ela o abraçou forte e chorou junto com ele. De repente, escutou um barulho na porta e a despertou. Alguém pigarreou e os dois se afastaram.



- Muito bonito, hein¿ - Era a voz rouca e sexy de Jacob, que naquele momento apresentava um tom ameaçador. Ela o encarou e teve medo do que viu em seus olhos. Estava escuro demais. Só havia uma pequena iluminação vinda das telhas quebradas do teto, mas mesmo no breu pode ver os olhos negro de Jacob soltando fogo.



- Estávamos só conversando. – Respondeu rispidamente. – E o que faz aqui¿ Você não tem nada haver com a minha vida. – Disse na defensiva.



- Ai você se engana, querida. – Ele respondeu. – Você se lembra do nosso acordo¿ Não passarei por corno. Não ficará por ai dando para qualquer um. – Ele apontou o dedo para ela e Emmett entrou na frente.



- Olha aqui...



- Olha aqui você! – Jacob o empurrou longe e Emmett se levantou partindo para a briga.



- PAREM! PAREM!- Ness se colocou entre os dois e esticou os dois braços para impedir que se aproximassem. – Emmett vai embora! Eu converso com você depois. Diga a família que não tenho nada haver com a morte deles. Que também sinto pelo que aconteceu.



- Eu vou porque não quero partir sua cara ao meio, idiota! Não pense que pode me ameaçar. Eu perdi meus primos e estou abalado com isso. Mas não atravesse o meu caminho novamente. – Disse apontando o dedo para Jacob.



- Emm, quando será o enterro¿ - Ness perguntou.



- Ainda não sabemos. O corpo está com a perícia e não tem previsão de liberação. Eu te ligo quando nos informarem. – Emmett respondeu abrindo a porta e saiu.



- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, SEU INFELIZ¿ NÃO SE META NA MINHA VIDA! NOS MEUS PROBLEMAS E COM AS PESSOAS COM QUEM CONVERSO! – Ela começou a bater no peito de Jacob com raiva e ele segurou seus braços.



- Eu sou seu marido! – Ele disse trincando os dentes. – Eu avisei que não sairia dando por ai. Eu a advertir antes! – Ele segurou firme os seus ombros e a sacudiu. – Não me desafie, Renesmee Black.



- Eu te desafio, Jacob Back!- Ela afirmou encarando o seu olhar.



- Pois hoje você se arrependerá disso! Hoje você será minha mulher de “fato” e não será muito agradável para você. Eu garanto isso.



- Veremos! – Ness se soltou e correu para a porta. Estava apavorada com a ameaça de Jacob. Ele parecia um demônio furioso. Parecia querer devorá-la. Saiu correndo em direção ao estacionamento com a mochila nas costas quase caindo. Não assistiria outras aulas e não correria o risco de enfrentar Jacob em casa. Precisava se trancar em seu quarto.



Jacob seguiu até o estacionamento e montou sem sua moto. Chegaria em casa antes que ela se trancasse em seu quarto e lhe daria uma lição. Ela nunca mais pensaria em abrir as pernas para outro depois dessa tarde.



Seu sangue fervia, o ciúme o dominava e algo gritava dentro dele. Precisava domar essa mulher tão cheia de si, tão desafiadora e irritante. Não o desafiaria mais... Ele garantiria isso.



Ness dirigiu em alta velocidade, mesmo sabendo que seria multada por isso. Chegou ao portal da casa e buzinou. O segurança a olhou por um instante o portão se abriu, quando acelerou para entrar, a moto de Jacob passou raspando em seu carro e entrou sem sua frente. Não havia mais como fugir. Ela teria que encarar o problema de frente. Não permitira que esse homem insuportável conduzisse a sua vida.





Quando ela chegou a garagem, a moto de Jacob já estava lá e ele de braços cruzados a encarando. Saiu do carro, bateu a porta e tentou passar por ele, que a segurou pelo braço e retomou a discussão.



- Pensou que seria fácil fugir de mim¿ Hoje não, Ness!



- ME LARGA! – Ela tentou se soltar, mas ele prendeu o seu braço.



- Estou cansado dessa sua marra, garota! Hoje você se submeterá a mim. Eu juro isso, Renesmee. Não adianta lutar e nem gritar.



Tudo aconteceu muito rápido e quando ela se deu conta, ele a havia jogado sobre os seus ombros. Ela gritava e batia em suas costas, dava chutes no ar, lutando para se libertar. – ME SOLTA! ME LARGA! SEU BRUTAMONTES! EU TE ODEIO! ME LARGA! VAI PAGAR POR ISSO. - Quando chegaram a porta da casa, alguns seguranças e empregados viram a cena, mas preferiram não se meter. O mordomo balançou a cabeça de forma desgostosa e depois deu as costas. Jacob continuou a caminhar com ela em seus ombros até chegar em seu quarto.



- Não pedirei para abrir a porta do seu quarto. Sei que não fará. Não é¿ Então vamos consumar o nosso casamento no meu quarto. – Ele disse tirando a chave do bolso e colocando no buraco da fechadura.



- Não se atreveria me tocar. – Ela disse sentindo o medo consumir cada célula do seu corpo. “Conseguira se negar a esse homem¿” Ela o queria mais do que tudo. Sempre sonhou “FU” com ele.”Como poderia o repelir naquele momento¿” Ela não poderia se render. Não poderia deixar que lhe tomasse como se fosse uma vadia. Sempre sonhou com jantar a luz de velas, beijos e caricias apaixonadas.” Agora ele vinha como um animal para ela¿” Não! Ela se negaria até o fim. Estava convicta disso.



- Vai aprender a ser uma boa esposa, delícia. – Disse com a voz sexy e calma. Ela sentiu como se seu clitóris fosse chicoteado naquele momento.” Carinho¿ O que aquilo significava¿”



- Jacob, se você me tocar vai se arrepender. Eu o farei pagar todos os dias de sua vida. Eu prometo isso. Não sabe o quão perigosa eu posso ser. – Eles já estavam dentro da habitação, mas ele não a colocou sobre a cama. Caminhou com ela até o seu closet ainda nas costas, abriu o armário, tirou uma bolsa e depois foi em direção a cama. Ela não sabia o que ele pegava e sentiu ainda mais medo. “O que eles estaria aprontando¿” O medo a invadiu, mas também havia uma estranha sensação.Ela queria sentir medo. Queria que o tesão aumentasse e as sensações de chicotadas em seu clitóris fossem mais intensas. A vagina já se contraia e sua nata molhava a sua calcinha. “Como podia se excitar em uma situação como aquela.” Simplesmente não entendia. Os seus mamilos estavam duros e sensíveis contra o tecido do sutiã. Sua pele formigava o clitóris começava a inchar.



- Quando eu terminar com você, carinho, estará gemendo o meu nome e me implorando por mais. Eu vou “FU” essa sua “BO” duro, rápido e muito fundo. Vou deixar você toda ardida e te dar um prazer que nunca sonhou. Nunca mais... Está me ouvindo¿ Nunca mais abrirá as pernas para nenhum outro. E toda vez que chegar perto de fazer, se lembrar do meu “KA” te “FU”. Isso eu juro, carinho.



OH Gzuisss Ela morreria nos braços dele. Sabia disso. Estava toda molhada e o seu corpo já exigia o contato. Ela o queria dentro dela. Necessitava sentir o peso do seu corpo enquanto a “FO”. Queria sentir o seu pênis todo dentro dela, pulsando, bombardeando e preenchendo todo o seu ser. Sua alma necessitava daquilo. Não era só tesão. Era carência emocional. Ela o quis todos os dias de sua vida. Ela sonhou com isso muitas noites. Chorou pelo desprezo, pelo escarno e suas armações. Também por vê-lo com outras garotas enquanto ela o necessitava. Agora ele dizia essas palavras. Ele jurava que a faria sua e lhe daria prazer... Ela estava desesperada por essas promessas, mas não daria o braço a torcer. Lutaria até o ultimo minutos para conservar o seu orgulho.



Jacob a jogou na cama, depois se colocou sobre ela com algo na mão. Ela o olhava de forma estranha. Queria saber como ele cumpriria a sua promessa. Sentiu quando pegou seu punho e levou até a cabeceira da cama. Ele a algemou. OH Céus!Ele iria torturá-la.



Depois de algemada, Ness ficou observando o sem dizer nada, tentava entender o que se passava. E viu quando ele tirou algumas coisas e colocou sobre a cabeceira... “OH Céus! O que era aquilo¿ Não! O que ele faria com aquele vibrador¿” Ela engoliu seco e continuou com olhar inquisitivo para ele.



Jacob a observava de soslaio enquanto colocava os seus apetrechos sobre a cabeceira. Só faltava agora pegar algumas coisas na cozinha antes de começar a brincadeira. Ele lhe daria uma boa lição antes daquele dia terminar.



Saiu do quarto e foi até a cozinha. O cozinheiro o olhou de forma estranha, a arrumadeira parecia constrangida e o mordomo saiu do local quando entrou. Preferiu não dizer nada. Não tinha que dar explicações para os empregados. Apenas precisava pegar o que faltava para iniciar a brincadeira.



Abriu a geladeira, pegou um pote de chantili, outro com calda de chocolate, foi até o gaveteiro, abriu e tirou uma grande faca. As mulheres fingiram não perceber o que fazia. Ele fingiu não notar a presença delas.



Voltou para o seu quarto, entrou e colocou as coisas na mesa de cabeceira. Quando Ness viu a enorme faca, começou a lutar para se soltar das algemas enquanto Jacob ria.



- Eu não matarei você, carinho. – Disse com a voz sexy. – Só vamos brincar. Você não gostade brincar com seus amantes. Pois bem! Hoje você me mostrará como goza brincando comigo. – Deu uma gostosa risada e ela sentiu o frio percorrer a sua espinha. Ele gostou de ver a sua expressão. Percebeu que ela estava cheia de tesão. Mas aquilo não era nada... Apenas o começo.



- Você não pode fazer isso! Não pode me tomar a força. – Ela protestou.



- E quem disse que te tomarei a força¿ Você implorará para me ter dentro de você em pouco tempo, carinho. Seu corpo ficará viciado no meu. Irá chorar enquanto goza e chamar o meu nome. Não preciso de força para te fazer minha. Isso é apenas no inicio da brincadeira, carinho.



Ela se debateu sobre a cama. Mas a sua postura mostrava debilidade. Ele podia perceber a sua excitação. Era claro que já estava preparada para ele. Podia penetrá-la naquele momento, mas não teria a menor graça. Ele seria perverso com ela e depois que implorasse daria o que os dois precisavam.



- INFELIZ! FILHO DA “PU”! EU VOU MATAR VOCÊ!-Ela gritou se sacudindo na cama.



- Eu adoro mulheres bravinhas. Torna tudo mais excitante para mim. – Mordeu os lábios e começou a tirar sua roupa. Ela ofegou e não conseguiu mais falar. A medida que ele se despia, o corpo dela gritava por ele. A nata em sua vagina já escorria em sua calcinha. Estava molhada demais. Ela o queria dentro dela. Precisava disso de forma urgente. Não agüentaria esse jogo se sedução. Não queria ter que implorar. “Mas quanto tempo agüentaria¿”



Jacob estava completamente nu. Sua protuberante anaconda enorme apontando para frente. Ela queria morder. Seu corpo ardia por isso. Seu coração batia muito forte. A boca estava cheia d’água. Precisava sentir a pele sensível e castanho avermelhada de seu pau em sua boca. Queria sentir o seu sabor, devorar sua anaconda e fazê-lo gritar ao gozar em sua boca. Gzuizzz Como ela precisava daquilo. Já podia sentir as lágrimas no canto dos seus olhos. Não queria chorar, muito menos implorar, mas o desespero a consumia de forma avassaladora.





Ele foi até a mesinha de cabeceira, pegou a faca e caminhou para frente da cama. Como um gato ardiloso se colocou na beira da ama e foi subindo lentamente com os olhos gravados no rosto dela. Percebeu o quanto estava assustada e desejosa pelo que aconteceria entre os dois. Queria enlouquecê-la ainda mais, fazendo a pagar por todos os anos em que sofreu ao vê-la andando com outros caras. Ele sonhou muitas noites em se vingar dela. Planejou durante dias como a faria gritar o seu nome e comprou tudo o que precisava para isso. Agora só teria que levar o plano a diante e não se deixar levar pelas suas artimanhas.



Passou a faca em seu pescoço. Ela arregalou os olhos quando sentou o fio da navalha percorrer a sua pele até chegar ao tecido da blusa. Ele mordeu os lábios e começou a cortar o tecido. Ela não gritou, não implorou ou fez qualquer gesto de negação. Ela queria que ela arrancasse toda a sua roupa e a sensação da faca passando em sua pele só aumentava o tesão.



Ele cortou o tecido da blusa e depois foi passando pelo sutiã. Deixou-a com os protuberantes seios a mostra. Eles eram lindos, perfeito, durinhos e redondos. O pequeno e sensível bico rosa estava muito duro. Ele quase morreu e ela gemeu quando ele aproximou o rosto de seu seio. Ele colocou a faca de lado e segurou o esquerdo com uma mão e o direito passou a língua ao redor. Depois começou a chupar forte. Muito forte. Com muito desejo. Ou será desespero¿ Gzuzzz ele iria morrer chupando aquele seio doce. Seu corpo inteiro reagiu. O seu “KA” ficou ainda mais duro. Quase perdeu o controle de tanto desespero que sentiu... Ele não podia. O jogo só havia começado.



Depois de chupar e apartar os seios de Ness com muita paixão, Jacob abriu a fecho de sua “micro sai”. “Essa mulher precisa urgentemente de um novo guarda-roupa”. Ele pensou enquanto tirava. Era inconcebível “sua mulher” andar com uma roupa tão curta que permitisse ver a calcinha.



Tirou lhe a saia, deixando a apenas de calcinha, depois tirou as sandálias de salto agulha que suava. Levantou-se da cama e ficou vendo o corpo maravilhoso, curvilíneo e esbelto em sua cama. Era um abuso da natureza uma mulher tão perfeita. “Já não bastava os lábios carnudos e desejosos, o nariz arrebitado e os lindos olhos azuis¿ Ela ainda tinha que ter lindas pernas torneadas, uma cintura de violão, uma barriguinha lisinha e seios perfeito¿” Ele morreria devorando o seu corpo. Estava certo disso.



Ela ofegava totalmente excitada e rendida. Começava a sussurrar o seu nome com os olhos fechados, mordendo os lábios sensuais enquanto se retorcia na cama. Ela contraia a vagina que o necessitava. Queria tocar o clitóris para gozar. Estava mais do que desesperada. Todo o seu corpo gritava por ele. O calor era insuportável. O desejo já começava a doer em sua alma. Se ele a abandonasse agora, ela não agüentaria.



- Jacob... Jacob... Jacob... – Ela se retorcia chamando o seu nome e ele a olhava orgulhoso.



Ele se debruçou novamente sobre o corpo, pegou a faca e começou a cortar a calcinha. O contato do metal com a sua pele a fez entrar em êxtase. O corpo parecia levar choques.



- Deusjacob! Jacobb... Céus... eu morrerei assim.. Goshhh.



A deixou sem nada e depois foi para a segunda parte do seu plano. Ele a torturaria muito naquela tarde.



Levantou da cama, pegou alguns dos objetos e colocou sobre o lençol. Abriu as suas pernas, separando as coxas. Ela pensou que ele a penetraria, mas usou outra coisa ao invés disso.



Ele pegou um pequeno bastão de spray, com os dedos abriu os seus lábios rosados e espirrou o liquido sobre eles, sobre o clitóris e depois na entrada de sua vagina. Ela se contorceu na cama e gritou sentindo o liquido gelado arder em sua pele. O desejo se multiplicou por cem e começou a chorar. A agonia era muito grande. “O que ele havia feito com ela¿” aquilo a levou ao desespero. Era deliciosa a sensação do liquido em sua pele, mas a necessidade de “FU” se tornou ainda mais exigente.



Jacob riu enquanto a via de contorcer sobre a cama. Chorando enquanto clamava por seu nome. As pernas se abriam ainda mais e toda a região do seu sexo estava inundada pelo seu gozo. Ele quis beber todo o liquido, mas ainda não era o momento. Se o fizesse, perderia completamente o controle de suas ações. Ele queria submetê-la e para isso precisava controlar os próprios instintos.



Pegou o vibrador, levou até a sua entrada e começou a introduzir no seu canal. Ela gritou alto dessa vez.



- JACOB! JACOB, SEU FDP!



O vibrador em questão poderia dar prazer interno e externo, porque além de vibrar dentro da mulher, massageava o clitóris. Aquilo a levaria ao êxtase em poucos minutos e a faria implorar por ele.



Saiu de cima dela e pegou um pequeno gel e levou até o seu seio. Passou por toda a região, enquanto ela chorava na cama. O liquido fez a pele sensível esquentar e ficar ainda mais dura. Ela sentia um terrível prazer, somado com o do vibrador trabalhando dentro dela e sobre o seu clitóris. Olhou para ele sem forças, chorando e implorou por misericórdia.



- Por favor... eu preciso de você... por favor...



- Ainda não carinho. – Ele começou a chupar os seios de forma brusca e apertar forte. Os gritos dela invadiam todo o quarto. Ele sabia que até mesmo os seguranças poderiam ouvir os gemidos e gritos na entrada da mansão. Ela parecia uma cadela no cio implorando por mais prazer. Ele se comprazia de vê-la gritar por ele. De ver a sua face branda sem brigar. Ela não tinha forças para discutir ou ameaçar. Parecia um gatinho dengosa em suas mãos.



Ela se sentia humilhada por ele lhe dar prazer com a “PO” de um vibrador. Ela sonhou com romance, beijos e carinhos. Ele a tratava pior do que uma prostituta. Fazia gemer e gritar. Passava coisas que aumentavam a excitação de seu corpo. Mas não lhe beijava, não lhe dizia palavras bonitas e a tratava com carinho. Era apenas uma cadela sendo “FO” por um objeto de silicone. Chorou pelo gozo, pelo desespero, pela vergonha, debilidade e por seu coração que doía. Queria sentir os seus braços em torno deu seu corpo e os lábios sobre os seus. Não era um objeto. Era uma mulher desejosa de carinho, que gritava como louca pelo prazer que um vibrador a proporcionava.



Quando Jacob tirou o objeto dentro dela, chorou pela falta que fazia. Ficaria louca se ele não a possuísse. Lutou com as algemas. Precisava se soltar e provar para ele que era uma mulher.

Ela morreria se não fosse tocada de forma decente por ele... A se morreria.



Jacob soltou seus braços e ela finalmente se sentiu livre. Ao mesmo tempo parecia estar dentro de uma prisão. Engatinhou na cama até ele e agarrou o seu corpo.



- Eu preciso de você. – Sussurrou chorando em seus braços musculosos e quentes. - Eu me rendo, não grito, não choro, mas por favor me possua.



- Você se rende¿ - Ele perguntou passando a mão pelos seus cabeços. O corpo dela estava suado demais, as lágrimas que derramavam molhavam o seu ombro. Parecia muito cansada, mas além disse estava necessitada. Ele sabia disso. Ele saciaria todo o seu corpo se ela se rendesse a ele.



- Eu me rendo... – Sussurrou.



- Nunca abrirá as pernas para outro¿- Ele segurou o seu queixo e levantou a sua cabeça. Os seus olhos se cruzaram e viu como ela sofria por ele. Sentiu dor no coração ao perceber como ele havia a torturado. No entanto precisava saber. Precisava ter certeza que ela não faria novamente. Não agüentaria saber ou ver ela nos braços de outro. Aquilo era inconcebível para ele. Já sofria com esse pensamento.



- Não... prometo. – Ela respondeu chorosa.



- Minha! – Ele levou os lábios ao seu ouvido e sussurrou novamente. – Minha! Somente minha! Para sempre minha! Entendeu¿ Se você sonhar em “FU” com outro, vou te torturar muito. Entendeu¿ Minha! – Ele tinha um sentimento real de posse. Ela era dele. Só dele e teve que ensinar isso da maneira mais cruel.



- Sua! – Ela aceitou.



Ele começou a deixar o corpo dela sobre a cama. Acariciou o seu rosto com as costas de sua mão. Separou as suas pernas, segurando os joelhos e se encaixou entre suas pernas. Posicionou seu pênis na sua entrada e a penetrou forte e profundo, enquanto ela olhava no fundo dos seus olhos e ele reafirmava a sua posse. – Minha!



- Sua! – Ela respondeu e fechou os olhos. Sorriu quando sentiu as estocava fortes e profundas bombardeando o seu corpo. Começou a ver estrelas explodindo no seu. Cada movimento dele bombardeando o seu corpo, era como uma nova chama de vida. O prazer foi imensurável. Ela nunca havia se sentido daquela forma. Ela era realmente dele. Sua mulher. Para sempre sua mulher e ele provava isso enquanto a “FO” como desespero. Ele gemia algo o seu nome. Ela gemia e chorava sentindo o orgasmo explodindo em seu corpo. Contraiu o seu canal vaginal e ele gritou em desespero.



- GOSTOSA, CARINHO! GUZZIISSS TU É GOSTOSA DEMAIS “PO”! EU QUERO MORRER “FU” VOCÊ, BEBÊ! Forte, duro e profundo. Ele cumpria a sua promessa. Ela nem ousava pedir mais forte. Tinha medo de quebrar com tamanha força. Nunca teve um homem que conseguisse manter tanto tempo estocando dessa maneira. Ela já gozava a terceira vez enquanto ele continuava a bombardeá-la. A cama começou a tremer e tremar, batendo na parede. O barulho era alto. O grunhido dele era quase animal. Ele segurou os seus quadris com as duas mãos e aumentou o ritmo das estocadas. Ela tentava se mover com a mesma velocidade, mas era impossível. Seu corpo entrava em compulsão em um quarto orgasmo. Ela chorava muito enquanto chamava por seu nome. Já não tinha mais voz para gritar – Jacob eu amo você... amo... O Goshhh como eu amo... – Choro, felicidade, amor, contentamento, gozo... Tudo se misturou em um último grito de prazer no quinto gozo.... –JACOBBBB.



- VOU GOZAR, BEBÊ! GOSHHHH VOU GOZARRRRR AIIIIIIII ARAHGUAHAHGAGAG – Ele parecia falar em uma língua estranha. O seu ultimo sopro antes de cair com corpo cansado sobre ela foi espetacular.



Ele colocou o corpo sobre o dela, apoiando a cabeça sobre os seus seios. Ela o abraçou forte a passou os dedos sobre os seus cabelos, sentindo os fios dedos de seus pelos. Beijou a sua cabeça, percorreu as mãos sobre as suas costas e lhe fez muito carinho. Ele estava exatamente onde ela queria todo aquele tempo....Dentro dela. Ainda estava quente, pegando fogo e com os espasmos sobre o corpo. O corpo molhado de suor. O cheiro do sexo que fizeram era delicioso... Cheiro de macho.



Ele se sentia completamente esgotado. Seu corpo estava cansado depois de colocar para fora todas as suas energias, que foram sugadas para o corpo dela. Nunca havia feito sexos de forma tão intensa... Ou amor. O fato era que o corpo dela o fez reagir de forma descontrolada. Nunca se desesperou tanto com a necessidade do gozo. Queria a catarse que não chegava e o corpo reagia brutalmente a isso, fazendo o a penetrar de forma tão intensa que o surpreendeu. Saiu de dentro do corpo dela e cai de costas para a cama. Sentiu o contato com a faca, pegou a e colocou sobre a mesinha. Ness ficou de lado o observando. Parecia querer algo ele. Ainda necessitava de algo que ele não compreendia. Ele já havia se entregado de forma única, mas ela ainda o olhava de forma insatisfeita.



- O que foi, bebê¿ - Ele perguntou observando o seu rosto vermelho e suado.



- Nada... eu... é que... – Ela não conseguia falar o que estava angustiando. Ele sentia que algo a incomodava, mas ela não conseguia revelar.



- Você não gostou¿ - Ele perguntou tocando o seu rosto. Como ela poderia lhe dizer qual o problema¿ Ele se quer havia beijado os seus lábios. Ela queria sentir a sua língua serpenteando em sua boca. Queria o seu abraço forte enquanto se beijava. Estava carente dos seus beijos. Havia feito sexo. Ela queria sentir o amor. Seu coração começava a chorar com essa constatação. Ele só havia usado o seu corpo... Mais nada



- Gostei... – Sussurrou.



- Qual o problema, Ness¿ - Ele perguntou arqueando a sobrancelha. Ela ficou tensa, mas não se humilharia novamente. Ele já havia humilhado muito naquele dia. Ele a usou como uma cadela e nem foi capaz de beijar os seus lábios. A ira começava a tomar o seu corpo e a vontade de chorar a deixava débil. Não queria que ele visse sua debilidade. Precisava ser forte e disfarçar.



- Nada! – Ela balançou a cabeça e engoliu o choro que estava quase saindo.



- Deita aqui comigo. – Ele lhe estendeu a mão. Ela a entregou e ele a deitou em seu peito. – Vamos descansar um pouco, carinho. Depois eu vou te banhar e alimentar. Só preciso recuperar as minhas forças. – Ele beijou o topo da sua cabeça. Passou a mão por suas costas e fez caricias. Nem podia imaginar como estava a magoando. Muito mais do que todo o que já havia feito. Sua atitude fria fazia o coração dela doer e sangrar pela humilhação. Ele, no entanto, não sabia como amar e tratar uma mulher. Nunca teve uma relação séria. Nunca foi romântico e carinhoso com alguém. Não sabia como fazer isso sem deixar de lado a sua arrogância e empáfia. Como podia imaginar que uma mulher como Ness só queria sentir os seus beijos e abraços¿ Ele não imaginava nada disso. Só estava feliz por ter finalmente a sua mulher em seus braços. Ela era “sua” e nada mais mudaria isso. Contudo o olhar triste dela o incomodava. Precisava descobrir o que havia errado, mas primeiro recuperaria as suas forças.



Jacob logo dormiu e depois de um tempo Ness saiu de seus braços. Beijou o seu rosto, o seu peito e abdômen, depois saiu da cama, recolheu peças de roupas rasgadas no chão, a mochila, a saia e as sandálias. Colocou tudo sobre o sofá, foi ao banheiro, pegou uma toalha e se enrolou nela. Voltou para o quarto, pegou as coisas no sofá e saiu.



Chegou a porta de seu quarto, colocou a digital, a retina e a senha e entrou. Trancou a porta, atirou as coisas sobre o chão, foi para sua cama, deitou-se na posição fetal e finalmente chorou. Ela sentia uma dor tão grande que as células do seu corpo pareciam receber descargas elétricas. Ela só queria beijos e carinho. Não era uma cadela viciada em sexo. “Por que ele não podia entender isso¿” “Porque ele simplesmente não entendia que era de amor que ela necessitava?” Não o amor de qualquer um, mas sim o amor dele. Foi apenas sexo e nada mais. Posse e não o ato de entrega. Ela o faria pagar por sua falta de coração... A se faria.



Os soluços seus soluços eram altos e foi no meio dessa magoa tão grande que ela acabou adormecendo.







Nota Glau Miguxas






Quem quer matar o Jacob? Eu! Eu! Eu! Eu!! To brincando. Kkkk Gente, ele não sabe como amar direito. Ele nunca teve uma relação de verdade está meio perdido no meio desse ciúme que sente dela. Mas a sua falta de compreensão das necessitades dela vai gerar mais uma grande briga.


O que posso afirmar é que no próximo cap teremos briga, fuga, tiro, balada e uma gostosa pegação entre os dois.


Peço desculpas por não fazer o segundo lesco lesco. Mas eu fiz 14 páginas e não agüentava mais digitar. Além disso, tinha que retirar roupas da corda para passar. Já estava bem tarde e eu precisava cuidar das coisas da casa. Prometo no entanto que no próximo cap ele será mais gentil com ela e as coisas começam a ficar mais intensas entre os dois.


Se eu não postar o cap até sexta feira, só sairá na segunda ou na Terça. OK? Eu estou com uma cosias para fazer essa semana e não sei se dará tempo.


Amanhã é meu aniversário e estou preparando as coisas para uma festinha no fim de semana.


Espero não deixá-las na mão, mas não prometo nada.






Espero que tenham gostado do cap!






Nat, Obrigada pela recomendação. Você estava mesmo inspirada e me deixou muito feliz com ela. MEUS OLHINHOS ESTÃO BRILHANDO DE FELICIDADE.






Para as minhas leitoras amadas, eu agradeço de coração a todos os comentário. Saibam que levo todos em consideração e leio todos. Ultimamente não tenho conseguido responder nenhum deles, pois estou com o problema da internet em casa, usando apenas quando minha sobrinha não está, e no trabalho simplesmente não da tempo. Mas continuo lendo tudo do celular e levo em conta a vontade de vocês quando escrevo.






Tafnes (Andreia) Estou hiper, mega, super feliz de você está acompanhando a minha fic. Pensei que tinha me abandonado há meses. Um brande bju para ti.






Para as minhas leitoras antigas, fieis, amigas, amada e as novas, que possuem tanto importância quanto, mando milhares de beijos!




OBRIGADU!!!





N/Heri: deixa ver se entendi...Glaucia tu matou a Alice e Jasper? E essa crise de ciúmes do Jacob? Não entendo a Ness toda se querendo pra ele e resistindo? Acorda Ness! Vai aproveitar o que é seu, usa e abusa. Super excitante ele carregar ela no ombro até o quarto e...aff, quem quer ser algemada ae?.....Sua, sou sua...eita torturinha boa. Gente deu pena dela, realmente cadê o amor Jacob Black? MENINAS COMENTEM E CHAMEM SUAS AMIGAS....INSPIREM E INSENTIVEM A AUTORA...bjs girls

6 comentários:

Sara disse...

Parabéns:)Espero que sua festa seja perfeita!!

Que horror, estou totalmente chocada, coitadinha da Ness, Jacob foi mesmo insensível!!! Como ele pode a tratar assim, espero que a trate melhor da próxima vez se não eu fico chateada:(
Alice e Jasper...oh Deus que será que eles sabiam???

Anônimo disse...

feliz aniversario atrasado!! eu amei a cap!!1 o jacob temm que deixa de ser grosso. coitada da nessie!!! mais tenho certeza que as coisas entre eles melhorarão!!1 beijoss!!! bye bye

Anônimo disse...

adorei a primeira vez deles e espero que eles se enteda apatir de agora e que o jake sejam mais carinhoso com a nessie e que ela tambem seja mais carinhosa com ele.
ela ficou triste por ele nao ter beijado ela mais no casamento deles ele beijo ela e ela bateu nele por causa do orgulho besta dela.mais emfim eu amo os dois e quero que eles sejam muito feliz que saber no suje um bebezinho eu vou ama se acontecer.parabens o capitulo foi maravilhoso.

Anônimo disse...

amei o cap ate que emfim eles ficaram juntos eu estava asiosa para isso acontecer so que devia ter tido muitos beijos e uma verdadeira entrega dos dois .mais eu sei que a nessie vai mostra pro jake como se ama de verdade apezar dele ja ser completamente louco por ela e da a vida dele por ela assim como ela mais o orgulho atrapalha de mais se eles fosse menos orgulhoso ajudaria muito esse amor mais eu sei que eles vao deixa o amor fala mais alto .tambem to torcedo pra vi um bebezinho ai,eu amo o meu jake e nessie eles sao lindos.ei to super asiosa para o proximo cap por favor escreve logo e tomara que tenha muito amor e carinho entre os dois .parabens adoro suas historias.

Anônimo disse...

amei os dois juntos eo joguinho do meu jake foi incrivel eu tenho certeza que ela nao vai querem mais nenhum outro homem que nao seje o jake.espero que no proximo cap eles se entrege de corpo e alma e muito amor eu amo o jake e a nessie juntos sao meu casal preferido eu amaria se eles tivese um bebezinho lindo como os dois que concertaza iria uni mais eles dois pra enfrenta esse assasino misterioso.parabens glaucia tu e uma grade escritora eu adoro ler tuas historias ja lie todas do jake e da nessie por isso to acopanhado guerra dos sexos.eu ja tinha lindo ates ia madar meu comentario mais a net nao tava entrado mais agora coseguie .por favor escreve logo o proximo cap que eu to esperado.parabens e continue escrevedo.

Anônimo disse...

Quando voce posta o proximo capitulo, estou ficando desesperada!!! por favor posta logo

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