terça-feira, 24 de maio de 2011

Crisalida 17 By ValentinaLB

CAPÍTULO 17 - SURPREENDIDO

 POV EDWARD

... - Vou te levar pra casa agora, mas pense em tudo que conversamos, Isabella. - Temia pelo futuro do nosso relacionamento. Um abismo no que se referia à maturidade sexual nos separava, mas em compensação um amor verdadeiro de avassalador nos unia, e era neste fato que eu depositava minhas esperanças de ser feliz para sempre ao lado de Isabella.
Peguei minhas chaves e a levei para casa.


Entrei no carro transtornado. Estava aliviado por ter desabafado minha frustração, mas receava que tivesse perdido Isabella para sempre.
Meus hormônios tinham tomado as rédeas de nossa conversa. Deixei-me levar por meus instintos e, mesmo sem querer, tinha magoado Isabella.
Ela estava com a razão, eu tinha prometido que teria paciência. Só não dimensionei corretamente a extensão de sua aversão à intimidade. Achei que com o passar dos dias, após alguns encontros nossos, ela se soltaria, mas não foi o que aconteceu... Ela permanecia irredutível quanto suas cruéis regras.
Eu esperava por ela há mais de três anos. Eram mais de mil dias fantasiando tê-la em meus braços. Q quando finalmente consegui, tinha de me contentar apenas com beijos. Realmente era muito pouco para mim. Eu queria mais...
Olhei de lado e percebi que Isabella me observava, absorta em seus pensamentos.
- O que você está pensando, Isabella? - Perguntei, tentando quebrar o clima tenso no carro e também porque não me agüentava de curiosidade. Minhas palavras a pegaram de surpresa.
- Estava pensando como seria ter meus seios em suas mãos.
“HÃ??”
Pisei no freio por reflexo. Ou Isabella estava maluca ou queria me deixar doido. Isso lá era coisa de se dizer para um homem cheio de tesão reprimida?
Por sorte ela estava presa ao cinto de segurança, senão teria batido a cara no vidro. Eu tinha perdido o bom senso e a responsabilidade mesmo!
- ISABELLA, VOCÊ QUER ME MATAR? - Encarei-a intensamente, procurando entender onde aquela garota queria chegar.
- Desculpa - sussurrou baixinho, assustada.
Só então percebi que ela não tinha se dado conta do que falou. A frase tinha saído espontaneamente, direta de seus pensamentos.
“Então era nisso que ela estava pensando?”
Como eu previa, Isabella me desejava sim. Seu corpo ansiava por minhas carícias e era por puro medo que ela me rejeitava. Senti um sorriso se formar no meu rosto. Eu estava olhando para a mulher que eu amava, bem ali a minha frente, e só conseguia enxergar uma garota envergonhada e corada, que acabara de pensar alto, expondo suas fantasias mais secretas. Eu a tinha pego no flagra.
- Você quer que eu te mostre? - Perguntei, cheio de malícia. Se ela fez comigo, também faria com ela, apesar de saber que estava sendo cruel.
Eu poderia mostrar a ela que eles se encaixariam perfeitamente em minhas mãos, como sempre imaginei.
- Você não vai esquecer que eu falei isso, não é mesmo Edward? - Perguntou derrotada. Isabella sabia que eu não deixaria essa passar.
- Ah, mais não vou mesmo - falei rindo.
- Edward, vamos embora, a gente continua esta conversa lá em casa. Ficar aqui no meio da rua é perigoso.
Toquei-me de que estava parado no meio da rua. Realmente isso era perigoso.
- Então vamos, mas não pense que vai fugir desta conversa, Isabella.
Acelerei o carro. Eu estava mais perto de conseguir quebrar as barreiras impostas por ela do que imaginei. Um sorriso bobo se formou em meus lábios.
Fiquei tentando me colocar no seu lugar. Como seria ser tão inexperiente aos dezoito anos? Ter maturidade de adulta para tantas coisas e ser basicamente uma criança em matéria de sexo. Eu precisava voltar a ser paciente com ela. Isabella estava apenas assustada e só com calma e muito carinho eu conseguiria tirar seus medos.
Novamente queria saber o que se passava em sua cabeça. Ela estava pensativa, nem percebeu que havíamos chegado e que eu estendia minha mão para ajudá-la a descer do carro.
Voltando à realidade ela segurou minha mão e saiu. Antes que eu dissesse algo, se adiantou.
- Edward, vem comigo. - Chamou, puxando-me para dentro de sua casa. Tinha uma expressão decidida nos olhos. Fiquei curioso.
Entramos na sala escura. Isabella pediu-me que a esperasse e sumiu no corredor, sem dizer aonde ia. O ambiente estava pouco iluminado e completamente em silêncio. Sentei-me no sofá, apreensivo com o que estava por vir. Não queria criar falsas expectativas. Em se tratando de Isabella, nada era previsível.
Não demorou muito e ela voltou. Sentou-se do meu lado. Parecia inquieta. Segurou minhas mãos e pude notar que as dela suavam frio.
Com a voz insegura, começou a falar.
- Edward, por anos vivi confortavelmente em um casulo que eu mesma construí, protegida dos perigos e fantasmas que me assombravam, mas então você chegou e bagunçou tudo com essa sua mania de me dizer verdades.  Agora eu estou completamente apaixonada por você e... - A palavra “apaixonada” era tudo o que precisava ouvir. Interrompi seu discurso desnecessário com um beijo intenso e cheio de paixão. Isabella prontamente correspondeu, passando seus braços em volta do meu pescoço. Não percebi nenhum sinal de relutância de sua parte. Ela estava relaxada, totalmente entregue. Achei melhor não abusar. Comportei-me como ela esperava. Não iria mais forçá-la a nada. Ia seguir seu ritmo, mesmo que isto me custasse uma LER (lesão por esforço repetitivo) na mão direita.
- Vai me fazer ter de pedir, Edward? - Perguntou, assim que paramos de nos beijar, com o pouco fôlego que lhe restava.
- Pedir o que, Isabella? - Estava tão perdido em meus pensamentos e na doçura de seus lábios, que não me atentei muito para o que ela estava me perguntando.
- Vamos pro meu quarto que eu te mostro - Isabella se levantou e me arrastou escada acima, rumo a seu quarto. Eu estava meio entorpecido com a situação, sem entender o que acontecia. Tinha até medo de ousar acreditar nas possibilidades que me passavam pela cabeça. Ela nem sequer me olhou enquanto subíamos.
Abriu a porta do quarto e me puxou pra dentro.
Nossa Senhora dos Celibatários que me ajudasse!!
- Isabella, tem certeza do que esta fazendo? - Perguntei, segurando-a pela cintura para que me encarasse. Estava perplexo, não podia acreditar que não se tratava de um dos meus sonhos.
- Não sei até onde conseguirei ir, Edward, mas pode ter certeza que é além de onde fomos até hoje. Não vou mais deixar meus medos me vencerem. Quem manda em mim hoje é a minha paixão por você - falou, parecendo travar uma luta consigo mesma.
Sim, era verdade e era real... Isabella estava baixando a guarda.
A beijei mais uma vez, não me contendo de felicidade. Apertei-a em meus braços, aproximando o máximo possível nossos corpos. Queria que Isabella percebesse o estado em que me encontrava para que não houvesse dúvidas por parte dela quanto as minhas expectativas.
Ela ficou um pouco tensa, como das outras vezes, mas depois senti seu corpo se descontraindo.
- Isabella, sua mãe não se importará se me pegar aqui em seu quarto? - Perguntei preocupado. Só faltava Renée pegar a gente dando um “pega” no quarto.
- Ela está viajando. Estamos sozinhos - respondeu rindo.
- Então você está correndo perigo, Isabella Swan... - Sussurrei, com o rosto afundado em seu pescoço, deixando-a toda arrepiada. Alguém lá em cima gostava muito de mim.
Meus lábios passeavam por sua orelha, fazendo suas pernas perderem a força. Se Isabella quisesse parar, era bom que dissesse agora, pois não sei se teria condições de fazê-lo dali pra frente.
- Edward, vou ao banheiro me trocar e já volto. Quero colocar uma roupa mais confortável - falou meio embaraçada.
Ela estava praticamente em pânico, dava para perceber, mas parecia resoluta em sua decisão de dar um passo à frente. Um tempo sozinha era uma boa maneira de recuperar suas forças.
Isabella pegou umas peças de roupas no armário e entrou no banheiro.
Respirei fundo. Precisava manter o controle, afinal ela contava com minha experiência. Mas eu tremia feito um virgem em sua primeira vez. O que estava acontecendo comigo? Já estivera com tantas mulheres em minha vida e agora me comportava como um adolescente inseguro, quase não conseguindo respirar de nervosismo.
Se Isabella percebesse meus receios ficaria mais nervosa ainda. Resolvi retomar o controle da situação.
Tirei meus sapatos e minha camisa e me deitei em sua cama, encostando-me na cabeceira.
Isabella saiu do banheiro vestindo um pijama que quase me fez ter um ataque cardíaco. O short era curto, deixando suas pernas torneadas de fora e a blusa era um pouco transparente. Não era difícil imaginar o corpo que as peças inutilmente tentavam esconder. Acho que não fui muito discreto em minha apreciação...
Isabella estava apreensiva. Olhou para a porta do quarto como se quisesse fugir, mas eu não ia deixar seu medo vencê-la novamente. Estiquei meu braço e peguei sua mão, puxando-a para a cama.
- Você está linda, Isabella. Vem cá.
Ela apenas sorriu, mordendo o lábio. Mal sabia ela que aquele gesto despertava em mim meus mais lascivos instintos.
- Isabella, - disse, segurando seu queixo, - o que quer que estejamos fazendo, se quiser parar é só me pedir, está bem? Prometa-me que não vai fazer nada que não queira ou que não esteja bom pra você?
Precisava deixar claro pra ela que não queria que fizesse nada que a magoasse apenas para me satisfazer.
- Prometo, Edward.
Comecei a beijá-la. Não estava com pressa, faria tudo devagar para não deixá-la nervosa e amedrontada.
Carinhosamente afaguei seus cabelos. Queria que aquele momento fosse especial para ela tanto quanto estava sendo para mim.
- Eu te amo, Isabella - me declarei, com meus lábios quase colados aos seus.
- Também te amo, Edward - falou com sua voz doce, me levando a um estado de completa felicidade.
Deixei o peso do meu corpo cair lentamente sobre ela até estarmos deitados. Fiquei de frente para ela.
- Lá na sala você disse que ia me pedir uma coisa, ainda lembra o que é, Isabella? - Perguntei, já tendo uma vaga idéia do que se tratava.
- Edward, por que não facilita as coisas pra mim? - Isabella estava envergonhada, quase implorando que eu tomasse a iniciativa.
- Gosto de te torturar. Você fica linda com as bochechas coradas. - Realmente adorava quando a deixava sem graça, ela ficava encantadora quando não sabia o que dizer.
- Espero que não tenha faltado às aulas de massagem cardíaca, Dr. Cullen, porque se continuar me deixando sem graça assim... - Achei graça de seu comentário. Ia colocar minhas mãos em seu peito sim, mas não era para fazer massagem cardíaca não...
Sem que ela esperasse, invadi sua boca com minha língua, num beijo faminto. Fui beijando seu pescoço, dando pequenas mordidas que a faziam soltar gemidos, me levando ao limiar da loucura.
Com as mãos macias e inseguras, Isabella começou a acariciar meu peito. Era um toque virginal, mas não menos excitante. Meu coração foi se acelerando. Difícil acreditar que era minha Isabella quem estava comigo ali naquela cama, desarmada, entregue, esperando minhas carícias. Se era um sonho, definitivamente não queria acordar.
Soltei um gemido. Ela estava ficando boa naquilo. Era melhor dar uma parada. Se descesse um pouco que fosse suas mãos, não me responsabilizaria por meus atos.
- Vamos, Isabella, vai pedir ou não? - Voltei a torturá-la.
- Euqueroquevocêtoquemeusseios. Pronto, já falei. - Só entendi o que disse porque já desconfiava o que era, mas não contive os risos. Ela disparou as palavras, uma grudada na outra, numa atitude típica de timidez. Era divertida, e adorava isso nela.
- É em momentos como este que eu tenho certeza que você é a mulher da minha vida, Isabella - falei, me entregando por completo àquela paixão que me consumia.
Sem pressa alcancei a barra de sua blusa e fui levando-a, deixando lentamente que sua barriga perfeita fosse sendo descoberta. Propositalmente deixei meus dedos irem acariciando sua pele e me deliciei vendo-a arrepiar-se.
Apesar de excitada, Isabella estava nitidamente nervosa. Seus músculos estavam rijos e sua respiração irregular. Senti-me compelido a perguntar mais uma vez se era isso mesmo que queria.
- Quer que eu pare, Isabella?
Ela simplesmente mordeu o lábio e balançou a cabeça negativamente. Certamente estava decidida a lutar contra seus medos.
Continuei despindo-a. Quando faltava apenas um movimento para desnudar seus seios, parei. Não sei se foi bem por ela ou se foi por mim, mas precisava daquele tempo, ou meu coração não agüentaria. Fitei seus olhos a procura do último consentimento. Depois daquele momento, seria muito difícil parar.
- Me toque, Edward. - Isabella sussurrou.
Senti meu coração falhar. Era uma bela forma de morrer.
Não consegui dizer nada, apenas sorri e retirei completamente sua blusa, deixando seus perfeitos seios à mostra.
Isabella fechou os olhos. Deixei que ficasse assim, afinal tinha sido a forma que encontrou para ter coragem de continuar. Era próprio dela. Contive o riso para não constrangê-la.
Coloquei minha mão sobre sua barriga e comecei acariciá-la. Sua pele era macia como um veludo. Fui subindo lentamente em direção aos seios. Isabella arqueou o corpo, deixando explícito o quanto estava excitada com meu toque.
Observei-os demoradamente. Eram magníficos.
- Eles são perfeitos, Isabella. - Falei, com a voz cheia de desejo.
Finalmente minha mão alcançou-os. Não seria possível explicar com palavras a emoção e o prazer que senti.
Ao som inebriante dos gemidos de Isabella, acaricie seus seios por um longo tempo, sentindo a maciez de sua pele se contrastar com a rigidez dos bicos excitados. Temia que a qualquer momento Isabella me pedisse para parar, mas para minha alegria ela não o fez. Não me contendo, passei a língua em seu mamilo intumescido. Isabella reagiu na hora, apertando o lençol com as mãos, num claro sinal de prazer.
Deliciei-me naquelas carícias. Minha boca passeou por seus seios, mordiscando carinhosamente e outras vezes sugando-os. Um gosto casto inundava minha boca. Era a primeira vez que me relacionava com uma virgem.
Isabella nunca tinha experimentando aquelas sensações antes. Minhas mãos e boca eram as primeiras que a tocavam ali. Sentia-me como um desbravador, encontrando uma paisagem intocada diante dos olhos.
Isabella, abrindo os olhos, segurou meu rosto em suas mãos e me puxou para que a beijasse. Comprimi minha boca em seus lábios com volúpia. Eu estava tomado pelo calor daquele momento . Minhas mãos voltaram a acariciar seus seios e o beijo ficou cada vez mais ousado.
- Você me deixa louco, Isabella. Nunca me senti assim antes. Nunca desejei tanto uma mulher como a desejo. – Sussurrei em seu ouvido, incapaz de esconder a fome que tinha por seu corpo.
Eu queria... Eu precisava estar dentro de Isabella. Meu corpo clamava pelo dela.
Abracei com mais força e comprimi meu membro excitado em sua coxa. Comecei a me esfregar em sua perna. Se continuasse com aquilo, gozaria a qualquer momento.
“Você está louco, pensei?”
O que eu estava fazendo, meu Deus? Me comportava como um animal. Precisava parar com aquilo urgentemente ou ia acabar deixando meus hormônios me dominarem, assustando-a novamente. “Um passo de cada vez!” Era assim que faríamos.
Parei, sentando-me ao seu lado.
- Isabella, acho melhor eu ir embora. Devemos ir com calma e suponho que se eu continuar aqui isso vai ser impossível. – Eu mal conseguia falar.
Isabella sentou-se também, cruzando os braços para cobrir os seios. Eu ainda tinha o gosto deles em minha boca e ela se preocupando em escondê-los...
- Tudo bem, Edward, estamos meio fora de controle mesmo - disse, meio envergonhada.
Estendi os braços e peguei sua regata que estava na cama, entregando-a para ela.
- Vista isso antes que eu desista de ir embora – falei brincando, porém era a mais pura verdade.
Corada pela vergonha, Isabella começou a vesti-la. Levantei o mais rápido possível para evitar uma recaída. Tinha de ir embora antes que me descontrolasse de vez. Vesti minha camisa, me ajeitando para sair. Percebi que Isabella me observava. Sentei-me do seu lado para calçar os sapatos e olhei-a sorrindo, tentando adivinhar o que se passava naquela cabecinha ímpar. Acariciei seu rosto e beijei-a levemente. Não podia me empolgar.
- Tudo bem com você? - Perguntei, preocupado. Sabia que não tinha sido, nem seria fácil pra ela lidar com essa nova fase da sua vida.
- Eu estou bem, Edward. Foi tudo maravilhoso. Fiquei bem menos nervosa do que achei que ficaria – respondeu calmamente.
- Ainda vamos ter muitos momentos como este, Isabella. Quero que seja completamente minha, mas vamos dar um passo de cada vez. – Expliquei porque tinha me afastado.
- Eu também quero ser sua, Edward. Hoje percebi que quando estou em seus braços meus medos quase somem.
Terminei de amarrar meus sapatos e a coloquei em meu colo. Ouví-la falar daquela forma era uma tentação. Por mais que quisesse, não era tão forte assim para simplesmente virar as costas e ir embora.
Isabella, me surpreendendo mais uma vez, passou os braços em volta de meu pescoço e começou a me beijar próximo da orelha. Um calafrio percorreu meu corpo. Não sei bem por que, mas aquilo a deixou mais desinibida e ela continuou me beijando, agora no pescoço. Sua respiração acelerada junto a minha pele me fazia arrepiar. Eu estava maravilhado com a sua iniciativa. Era extasiante ver Isabella se comportando com aquela desenvoltura, deixando seu lado sedutor se manifestar. Num gesto que quase me fez perder os sentidos, ela passou a ponta da língua em minha orelha. Sem me conter, gemi, encolhendo-me de prazer.
- Isabella, Isabella... Desse jeito vou acabar dormindo aqui – sussurrei.
- Se ficar aqui, não vou te deixar dormir, Edward Cullen - falou, com uma expressão maliciosa no rosto.
Aquele projeto de monstrinha estava querendo me provocar? Essa menina não tinha juízo?
Agora era minha vez de surpreendê-la.
Num movimento bem rápido, deitei-a na cama e me posicionei sobre ela. Procurei sua boca e a beijei com luxúria.
- Ainda quer brincar de me provocar, Isabella? - Perguntei, me divertindo com o seu susto e acanhamento.
- Na...não - falou ofegando.
Ajeitei meu corpo de modo que meu membro se posicionasse sobre o seu sexo, afastando suas pernas para conseguir o encaixe perfeito.
Sabia que estava sendo irresponsável por estar me expondo a tanta tentação, mas estava divertido vê-la se desesperar.
- O que acha que aconteceria se eu ficasse aqui? – Perguntei, sorrindo maliciosamente. Simulei levemente algumas estocadas, forçando minha ereção contra ela. Se tinha alguém sendo torturado ali, com certeza era eu.
- E... eu só es...estava brincan... cando, Edward. - Isabella estava tremendo de susto. Deu pena.
Comecei a gargalhar, saindo de cima dela (com muito esforço, diga-se de passagem).
Ela ficou paralisada.
- Perdeu a noção do perigo, Isabella? - Perguntei, ainda rindo.
- Você vai me pagar por essa, Dr. Cullen – falou brava, num fio de voz.
Ela estava hilária.
- O que vai fazer comigo, me obrigar a ser seu escravo sexual? Você não seria tão cruel assim, seria? – Perguntei de gozação, enquanto me levantava, dando-lhe a mão para ajudá-la a se levantar também.
- Bastaram uns gemidos meus e já ta se achando a última batatinha do pacote, nheim!
E não é que Isabella ainda tinha coragem de me desafiar.
- Vem cá que vou te dar motivos gemer de verdade, menina.
Peguei-a no colo e a joguei na cama novamente. Era excitante brincar com ela daquele jeito.
- Tá bom, ta bom... Eu me rendo! Você ganhou! - Gritou rindo. - Não precisa me mostrar nada. Você é gostoso, bem dotado e bom de cama. - Isabella “jogou a toalha”.
- Agora estamos nos entendendo – falei vitorioso, me sentindo orgulhoso com as palavras dela, mesmo faladas sob pressão.
Rimos juntos por um tempão. Despedi-me dela com um beijo ardente, que quase nos fez começar tudo de novo.
Fui pra casa quase flutuando de felicidade.

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