domingo, 15 de maio de 2011

Crisalida12


CAPÍTULO 12 - SÓ VOU FALAR UMA VEZ

POV EDWARD
...“Sentei-me no sofá e respirei fundo. Parecia que eu tinha lutado em uma guerra. Todo meu corpo doía, inclusive meu “amigo” desobediente, que ainda não tinha entendido que o momento não era para festa.
Enchi uma taça com vinho e virei-a de uma vez. Na falta de veneno um porre era bem vindo.
A campanhia me lembrou que minha noite ainda não tinha acabado.”
**********
Atendi a porta. Era Renée.
 - Aconteceu alguma coisa, Edward? - Ela perguntou preocupada.
- Não, por que? - Esse tal de feeling materno às vezes me assustava.
- Você me parece meio transtornado.
- Não é nada, Renée, apenas estressado com o acidente da Isabella. Nada que uma boa noite de sono não resolva - falei, dando-lhe um falso sorriso.
Renée foi para o quarto ver a filha. Tomei outra taça de vinho. Tinha de me preparar para ver Isabella ir embora considerando-me o maior canalha do mundo. Caí sentado no sofá sem forças para me manter em pé.
Isabella entrou na sala, seguida da mãe. Não olhou pra mim. Seu rosto estava corado, possivelmente de raiva por eu tê-la exposto àquele constrangimento no quarto.
Foi saindo pela porta sem sequer se despedir.
De forma alguma a deixaria partir daquele jeito. Eu a amava demais para desistir de lutar por ela. Não tinha feito nada de errado e precisava que Isabella soubesse disso. Corri e segurei seu braço.
- Isabella, fique aqui para conversarmos, depois eu te levo em casa. Não quero que saia magoada comigo - pedi.
- Isso, filha, converse com Edward, ele pode te explicar o que aconteceu. Você entendeu tudo errado. - Renée tentou ajudar.
- Não, eu vou embora - respondeu decidida.
- Por favor, Isabella, ouça o que tenho a dizer. - Não sei se foi por causa do vinho, mas não consegui disfarçar meu desespero.
 Isabella nos ignorou e foi para o elevador. Não olhou para trás.

Os dias que se seguiram foram os piores da minha vida. Nem o início do meu Mestrado foi suficiente para me animar. Liguei várias vezes para ela, mas nunca me atendia. Já tinha perdido a esperança de nos acertarmos. Isabella tinha voltado novamente para seu casulo e agora seria muito difícil tirá-la de lá.
As noites eram angustiantes. Ficava horas olhando aquela fotografia que me acompanhou por mais de três anos. Ela já não me bastava mais. Eu tinha conhecido a dona daqueles olhos e estava completamente apaixonado por ela. Agora eu a queria inteira, em carne e osso, e simplesmente não poderia cruzar os braços e deixar o amor da minha vida me odiar para sempre. Eu era um homem e precisava agir como tal.
“É preciso suportar duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
Agora a entendia profundamente. Isabella estava confusa, eu teria de ter paciência com ela. Esperar que amadurecesse, que se tornasse borboleta!
Enquanto isso cabia a mim ajudá-la nesse processo de transição, mesmo que isso demandasse tempo e trabalho. Por Isabella qualquer esforço valeria a pena. Iria procurá-la.
Minhas aulas de direção tinham acabado e agora já dirigia sem problemas pelas ruas de Boston.
Liguei para Berta e peguei o endereço do conservatório onde ela estudava.
- Você vai fazer o que eu estou pensando, querido? - Berta perguntou, sem esconder a empolgação em sua voz.
- Não sei o que está pensando, vó, mas sei que vou lutar pela mulher da minha vida - falei.
 - Oh, Edward, já desconfiava que você sentia algo diferente e especial por Bella, mas estou tão feliz por você confirmar isso. Vocês formam um lindo casal, querido.
Berta ficou horas falando o quanto estava feliz por nós dois.
Assim que desliguei o telefone, peguei minhas chaves e fui esperá-la na saída da aula de música. Não demorou muito e a vi vindo na direção de seu carro. Estava distraída.
Sem que ela me visse aproximar, segurei seu braço, forçando-a a olhar para mim.
Nossos olhos, como de costume, se perderam um no outro. Independente de nossos desencontros, eles se entendiam muito bem. Já tinham decidido ficarem juntos.
- Você está me machucando, Edward. - Reclamou, assustada.
Nem tinha percebido que estava colocando tanta força. Afrouxei meus dedos mas não soltei totalmente seu braço. Queria garantir que ela não fugiria.
- Isabella, entre no carro que preciso falar com você. - Tudo o que eu sabia era que faria com que me ouvisse de qualquer maneira, por isso minha forma de falar soou bastante autoritária.
 - Edward, me esquece. Tchau! - Ela falou, se virando para outra direção, tentando me fazer soltá-la.
- Você não vai em porra de lugar nenhum, Isabella. Entre neste carro ou eu não respondo por mim! - Sua expressão era de quem estava com medo, deduzi pelo olhar assustado que me dirigiu.
Sabia que tinha sido extremamente grosso e rude, mas tinha de tentar todos os métodos que conhecia para conquistar a atenção dela. Esse era um deles, deixá-la sem ação.
Pode parecer machismo da minha parte, mas a forma como falei fez Isabella fazer exatamente o que mandei. Sentou-se no meu carro e se virou pra mim.
- Fala logo que preciso ir embora. - Ela ainda tentou mostrar que estava no controle, mas não me convenceu.
Antes que eu começasse a falar, Isabella desabafou:
- O que foi, Dr. Cullen, veio me trazer o diagnóstico? Ou quer me fazer mais perguntas? Que tal aquela que sempre me fazem: Seu pai colocava a mão na sua calcinha quando você era criança? Ou aquela clássica: Já sentiu atração por garotas? Vamos lá, doutor, invente uma que ainda não me fizeram! Apesar que não posso subestimar sua criatividade, foi o primeiro que cozinhou para mim.
Só então pude compreender quantos traumas Isabella carregava consigo. Ela tinha sido expostas a tantas situações constrangedoras que provavelmente a fizeram se fechar mais ainda. Ela me via como um desses médicos insensíveis e incompetentes que só fizeram magoá-la. Agora entendia a tristeza que aqueles olhos carregavam.
Não passava por sua cabeça que eu pudesse enxergá-la senão como paciente. Ela desconhecia o quanto era atraente e desejável.
- Só vou falar uma vez, Isabella, então é bom que preste bem atenção.
Respirei fundo, buscando forças para continuar...
- Nunca, em momento algum, tive a intenção de avaliá-la como paciente, muito menos pretendi ser seu médico. Sua mãe realmente conversou comigo sobre suas preocupações quanto a você, mas discordei dela em achar que tem algum problema. Acho você perfeitamente normal.
Segurei seu rosto entre minhas mãos e me aproximei, quase colando meus lábios nos seus. Podia sentir sua apreensão. Seu hálito doce era um convite para beijá-la, mas ainda não era a hora certa, precisava me controlar. Percebi que ela não respirava.
- Você não precisa de médico, Isabella - continuei falando calmamente, com a voz mais baixa, agora. - Você precisa é de um “homem”. Um homem que a faça tremer de prazer em seus braços, que te mostre de uma vez por todos que debaixo dessas roupas de menino esconde uma mulher. - Ela estava claramente envergonhada com minhas palavras. - Se me quiser como este homem, e eu adoraria sê-lo, sabe onde me achar. A única coisa que posso fazer por você como médico é curar sua fobia de chuva, mas se ainda houver uma possibilidade de você pular eu meu colo só de calçinha, acho melhor deixar como está. - Isso já poderia ser considerado “requinte de crueldade”, considerando a timidez de Isabella, mas não resisti. Já que era pra ser um tratamento de choque, melhor caprichar.
 Sorri e me afastei de seu rosto, deixando-a quase hiperventilando.
- Agora pode ir - falei normalmente, como se nada tivesse acontecido.
Só eu sabia o quanto meu coração estava acelerado. Tinha arriscado tudo. Não tinha mais volta. Possivelmente eu a tinha perdido de vez, ou então... Bem, só o tempo me diria as conseqüências do meu ato desesperado. Ia pagar pra ver.
Isabella não disse uma única palavra. Saiu do carro meio atordoada. Eu tinha abalado suas estruturas com aquele papo de “você precisa é de um homem”. Será que eu tinha ido longe demais?...
Acelerei o carro e sai. Não tinha mais nada a dizer naquele momento.
Os dias que se seguiram foram um tormento. Isabella não me ligou nem deu notícias. Minha vontade era procurá-la, mas não podia. Já tinha deixado claro que a decisão era dela. Não havia mais nada que pudesse fazer, a não ser esperar... E sofrer.
Sim, estava doendo muito, pois sabia que minhas chances eram pequenas. Isabella tinha muitas seqüelas e feridas abertas, e eu agora fazia parte da turma dos vilões. Eu era mais um dos que a tinham machucado.
Minhas aulas já tinham começado, mas não me davam prazer. Não conseguia tirar Isabella da cabeça.
Cheguei em casa cansado. A aula tinha sido extenuante. Estudávamos um caso de psicose e o dia tinha sido “pesado”.
Cheguei e segui direto para o banho, na tentativa de relaxar. Fui pra cozinha, coloquei um frango no microondas e esperei que esquentasse. Foi então que ouvi a campainha. Achei estranho não terem me avisado que alguém estava subindo. Antes de atender, verifiquei pelo “olho mágico”.
Meu coração parou!! Era Isabella. Abri a porta com as mãos trêmulas. Um sorriso se abriu em meu rosto. Vê-la sempre me enchia de alegria.
- Oi, Isabella, entre.
Ela sorriu sem graça, mordendo os lábios. Já a conhecia o suficiente para saber que estava nervosa.
- Sente-se. Quer beber alguma coisa? - Perguntei. Apesar da minha voz calma, por dentro eu estava em ebulição.
Isabella acenou negativamente com a cabeça. Servi-me um whisky. Precisava de uma bebida para relaxar.
Um silêncio constrangedor tomou conta da sala.
- Acredito que veio aqui para me dizer algo, Isabella. Estou certo? - Tentei facilitar as coisas. Ela não parecia à vontade com o que tinha pra falar.
- Edward, eu te quero como homem. - Falou enfim.
O copo que eu segurava caiu da minha mão com o susto que levei. Nem nos meus mais absurdos devaneios tinha imaginado ouvir aquela frase da boca de Isabella.
- O que você disse, Isabella? - Tinha de me certificar que ouvira certo.
- Só vou falar uma vez, Edward, então é bom que preste bem atenção. - Ela era mesmo espirituosa, repetindo minhas palavras. - Eu não tenho nada para te oferecer. Não sou nada parecida com as mulheres com quem já deve ter namorado. Não tenho atrativo nenhum e não estou preparada para nenhum tipo de intimidade com você, mas se quiser namorar comigo, eu aceito, desde que seja no meu ritmo, nas minhas regras. E já vou te avisando que se tivesse no seu lugar não aceitaria. Estará fazendo um péssimo negócio.
Olhando para ela, tentava processar tudo o que tinha falado. Ela tinha colocado algumas condições para nosso namoro, mas a aceitaria qualquer que fosse suas regras. Estar junto dela era tudo o que importava.
- Aceito. - A forma que Isabella tinha se colocado chagava a ser engraçada. Tive vontade de rir ao me lembrar de suas últimas palavras... “...Se tivesse no seu lugar não aceitaria”. Isabella era a pessoa mais adorável que já tinha conhecido.
- Tá bom, então já vou indo. - Disse, se levantando para ir embora.
Se ela estava pensando que depois de tanta espera e sofrimento eu ia deixá-la sair assim, estava muito enganada...
- Suas regras proíbem beijos de despedida, Isabella? - Fui me aproximando dela, ciente que estava deixando-a embaraçada. Sorri maliciosamente, mostrando claramente minha intenção de beijá-la.
Colei meu corpo ao seu, já sentindo o efeito que isso provocava em mim e fiquei olhando-a, mostrando que esperava sua resposta. Estava divertido deixá-la sem graça.
- E então, Isabella?...
Ela também reagiu à proximidade do meu corpo.
- Eu, eu não pensei nisso - falou, evitando me olhar.
- Mas deveria, afinal você é a responsável pelas regras. - Estava levando-a a seu limite. Contive o riso mais uma vez.
- Eu sei, mas... - Ela nunca tinha beijado, agora não tinha mais dúvidas.
Coloquei as mãos em volta da sua nuca. Nossas bocas estavam muito perto uma da outra.
- Mas o que, Isabella?
- Eu não sei be... beijar - Senti remorso por estar deixando-a tão acuada, mas era impossível resistir.
- Hum!! Isso vai ser um problema. - Sussurrei bem próximo de sua boca. Eu também estava além de meus limites de resistência.
- Edward, pelo amor de Deus, pára com isso e me beija logo ou vou acabar desmaiando. - Essa era minha garota!!
Não consegui deixar de rir. O pragmatismo de Isabella me encantava.
Tirei uma das mãos de sua nuca e levei até sua cintura, puxando-a para junto do meu corpo. Meu coração batia acelerado. Enfim eu beijaria Isabella. Nunca tinha me sentindo tão nervoso em toda minha vida. Era a realização de um sonho.
Pousei meus lábios nos seus delicadamente. Queria fazer aquilo de modo que ela não se assustasse e pudesse curtir cada momento do beijo. Movi-me bem devagar, sentindo a doçura e maciez de seus lábios. Parecia que era meu primeiro beijo também. Ficamos curtindo aquele contato por muito tempo. A excitação já havia me tomado por inteiro. Afastei-me e pude deliciar-me com a visão se seus olhos fechados, o rosto corado e sua respiração ofegante. Ela estava completamente entregue ao momento. Sorri para Isabella, eu estava verdadeiramente em estado de graça.
- Seus lábios são tão doces, Isabella. Isso me faz imaginar o quão bom deve ser o gosto da sua boca. - Agora sim eu a beijaria de verdade.
Voltei meus lábios ao seus e aos poucos invadi sua boca com minha língua. Como eu imaginava, seu gosto era delicioso e sua boca quente e molhada. No início Isabella se mostrou acanhada, mas aos poucos foi se sentindo segura e começou a corresponder ao beijo. Mesmo inexperiente, ela estava me proporcionando o melhor beijo que já tinha dado em toda minha vida. Apertei-a mais ainda em meus braços, ciente que ela perceberia minha ereção. Por mais envergonhada que ficasse, era bom que fosse se acostumando com esses detalhes masculinos, afinal ela me queria como “homem”, e isso era a prova de que eu era um.
Para aumentar mais ainda minha excitação, Isabella me surpreendeu ao levar a mão aos meus cabelos, puxando meu rosto para mais junto do seu. Mesmo sem se dar conta, ele era uma mulher extremamente sedutora, e atos como esse mostravam que não demoraria muito para que sua feminilidade aflorasse de vez.
Sorri em seus lábios mostrando que tinha ficado extremamente satisfeito com sua iniciativa.
Ficamos nos beijando por um longo tempo.
- Gostou de beijar na boca, Isabella? - Perguntei, de brincadeira, assim que nos afastamos. Estava completamente extasiado e meu olhar transbordava de carinho por ela.
- Gostei - respondeu sorrindo também, meio sem graça.
Coloquei meus braços em volta da sua cintura tão fina e tentadoramente feminina.
- É melhor que dançar ou tocar violino? - Era divertido perceber seu constrangimento.
- Hum... - Isabella mordeu os lábios de um jeito sexy que só ela sabia fazer, mesmo que inconscientemente. - Acho que é.
- Já que ainda tem dúvidas, podemos fazer de novo pra você avaliar melhor - brinquei.
- Seria interessante... - Isabella... Isabella... Essa garota que se vestia de menino ainda ia me deixar louco.
Não me contive, beijei-a com volúpia. Deixei minha fome por sua boca me guiar e mostrei a ela como se beijava de verdade. Coloquei minha mão sob seu moletom e acariciei a pele macia de suas costas. Era inegável que ela também sentia a mesma excitação que eu, sua respiração acelerada a entregava.
- E agora, já sabe do que gosta mais? - Perguntei, ainda ofegando pelo beijo e pelo desejo que me consumia. Ainda assim não me cansava de brincar com ela.
- Sei... - Ela parou para respirar, tomando o fôlego. - é te beijar, Edward, sem a menor dúvida - disse, colocando a testa em meu peito.
Soltei uma risada, surpreendido com sua sinceridade.
- Fico feliz em saber disso, porque também acho que beijá-la foi a melhor coisa que já fiz na vida - falei carinhosamente, colocando meu queixo em minha cabeça e apertando meus braços em volta dela.
- Tenho de ir embora. - falou, ainda com o rosto encostado em meu peito.
- Não vai não... Está cedo ainda - pedi, sussurrando em seu ouvido.
Eu tinha sonhado e desejado por tanto tempo senti-la em meus braços e não queria que esse momento acabasse tão rápido.
Sem querer perder tempo, beijei-a novamente, mas ousadamente ainda, com verdadeira luxúria. Senti um desejo louco de tocar seus seios. Não achava que isso estivesse na lista de vetos de Isabella, pois era algo tão natural entre namorados. Resolvi tentar. Levei minha boca até sua orelha e a beijei ali. Isabella soltou um gemido e soube o quanto aquilo tinha sido prazeroso pra ela. Enquanto isso, passei minha mão para sua barriga, ainda por baixo de sua blusa e fui subindo em direção a seus seios.
Antes que os alcançasse, Isabella deu um salto para trás, apavorada.
Me assustei com sua reação. Percebi que tinha subestimado sua timidez.
- Ei, calma, Isabella - falei, tentando consertar a besteira que tinha feito. -Se não quiser que eu te toque assim é só pedir que eu paro. Não vou te forçar a fazer nada que não queira. Vem cá, não precisa fugir de mim. - Puxei-a carinhosamente. - Desculpe-me, não quis assustá-la. - Realmente estava me sentindo um insensível por tê-la assustado daquele jeito.
Abracei-a. Isabella estava tremendo.
- Eu te avisei que não era a pessoa certa pra você. Não sei o que há comigo, Edward, mas não consigo... Simplesmente não consigo... - Falou quase chorando.
Não queria que se sentisse mal daquela forma. Coloquei meus dedos em seus lábios, impedindo que continuasse a falar.
- Tudo bem, Isabella, não há nada de errado em não estar preparada ainda. Vamos devagar, então, não me importo. Quando se sentir mais à vontade comigo, isso vai mudar, você vai ver. - Falei, envergonhado por não ter me controlado. Na verdade não soube dimensionar o quanto Isabella era inexperiente e despreparada para um relacionamento amoroso e sexual.
Ela aceitou ficar. Me comportei como um cavalheiro no resto do tempo em que ficamos juntos. Nos beijamos muito e definitivamente era estranho para mim este tipo de namoro, mas por Isabella eu faria qualquer sacrifício.
Levei-a no carro e me despedi dela com um longo beijo apaixonado. Me sentia com quinze anos novamente.
Coloquei o despertador para me chamar bem cedo, queria fazer uma surpresa para ela antes que se levantasse, na manhã seguinte.
Tomei uma ducha fria e tentei dormir. Não sem antes me lembrar do gosto inebriante da boca de minha “namorada”.
Antes de ir para o hospital, passei em uma floricultura e comprei um ramalhete de orquídeas para Isabella. Escolhi orquídeas porque eram frágeis, raras e belas, como ela.
Escrevi o bilhete com um sorriso no rosto, me lembrando de seus olhos me fitando cheios de desejo.
Isabella,

“tens uma beleza infinita e a boca mais bonita que a minha já tocou.”
Te amo.
Obrigado por me deixar ser seu homem.
Edward Cullen
P.S : Estarei em aula o dia todo. Te ligo à noite. Pense em mim.

Torci para que as horas voassem e que finalmente eu pudesse me encontrar com ela novamente. A saudade já me consumia.

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