quinta-feira, 19 de abril de 2012

Faz de conta que foi Assim15

CAPÍTULO 14 – Com Minha Própria Vida


http://www.4shared.com/audio/rYGTmNrS/09_-_Elis_Regina_-_Me_Deixas_L.htm

ME DEIXAS LOUCA
(Elis Regina)
Quando caminho pela rua lado a lado com você
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria
Me deixas louca
Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca
Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera
Me deixas louca
E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras
Outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca



Eram tantas informações para Edward processar que seu cérebro simplesmente resolveu fazer uma “operação tartaruga”. Tudo passava em câmera lenta diante de seus olhos.

O olhar assustado de Emmett, Bella desmaiada, a descoberta de que alguém queria matar sua esposa, o medo de seu castelo ruir... Tudo parecia distante, apagado... Como se fosse um daqueles sonhos que a gente não consegue se lembrar exatamente como foi.

Bella abriu os olhos. Já imaginava que estar deitada no sofá da sala se devia a mais um de seus desmaios.

– Bella, amor, como você está? – Ouviu seu marido perguntar, todo preocupado.

– Eu estou bem, Edward. Eu só... Oh, meu Deus! – Bella se lembrou do que ouvira. – O policial disse que alguém quer me matar? É isso mesmo? Mas por quê? – Nada fazia sentido para ela.

– Ele pode estar enganado, amor. É só uma suspeita. Amanhã irei à delegacia me informar melhor. Fique calma!

Edward sentou-se no sofá e colocou a cabeça de Bella em seu colo, acariciando se rosto.

– Não se preocupe com nada. Ninguém vai fazer nenhum mal a você enquanto eu viver. Eu te protegerei, Bella, nem que tenha de dar minha vida para isso.

Bella levantou os braços e passou-os ao redor do pescoço de Edward. Seus lábios procuraram os dele em busca daquela sensação de paz e proteção que sentia quando estava aconchegada em seu peito. Foi um beijo cheio de paixão e medo.

Enquanto suas línguas brincavam uma com a outra, as lembranças do que fizeram no quarto começaram a invadi-los, fazendo seus corpos reagirem.

– Vamos para a cama agora, Bella. – Edward chamou.

– Terminar o que começamos? – Bella sussurrou para que Emmett não ouvisse, sorrindo timidamente.
Ele estava no canto da sala, falando no celular.

– Não, amor, você precisa dormir e relaxar. Amanhã iremos ao médico e então saberemos se você está bem mesmo. Até lá, repouso absoluto, mocinha – Edward falou, apertando delicadamente seu nariz.
Ela não conseguiu disfarçar sua decepção.

– Eu também queria muito voltar com você para aquela cama e te fazer minha hoje, mas não é prudente, amor. – Edward nem se tocou do ato falho. Teoricamente ela já era dele. Sua esposa também não estava em condições de perceber nada.

Bella queria se perder nos braços de Edward. Tinha experimentado a loucura que era tê-lo tocando seu corpo e queria mais. Seria uma forma maravilhosa de esquecer aquele pesadelo.

Edward pegou-a nos braços e a levou para o quarto. Antes mesmo de entrarem, Alice e Jasper aparecera, aflitos, querendo saber se ela estava bem.

– Bella, como você está, amiga? O Emm nos ligou contando e viemos o mais rápido que nossas pernas bêbadas permitiram. Que história mais maluca é essa?

– É só alguém que resolveu me matar, mas eu estou bem, Al. Fique calma.– Bella respondeu sorrindo, agarrada no pescoço de Edward.

Alice olhou curiosa para o casal à sua frente. Tinha algo a mais ali...

– Que tanto de bem? – Perguntou, desconfiada. Suspeitava que tinha dado tempo de rolar alguma coisa entre eles

– Ah,... muito bem. – Bella respondeu sem entender.

– Mas assim... Bem, bem, bem? – A amiga insistiu, tentando fazer que a sonsa da Bella entendesse o que ela queria.

Bella olhou para Edward com uma expressão confusa. Desconfiava que a amiga não estivesse batendo bem das idéias.

– Amor, a Alice quer saber se a gente transou? – Edward legendou.

– Ah!...

– Ai, Ed, deixa de ser chato! Também não precisava me deixar sem graça. Isso é assunto de meninas, não intrometa!

Edward riu. Era a primeira vez na vida que via Alice com o rosto corado.

– Aquilo que a gente fez pode ser considerado transar? – Bella cochichou um pouco alto no ouvido do marido.

– OMG!! O QUE VOCÊS FIZERAM?

– Alice, chega! – Jasper puxou-a para o quarto. – Tenha dó! O que eles fizeram ou deixaram de fazer diz respeito somente a eles. Dessa vez você extrapolou!

– Bells, amanhã você me conta tudinho? – Alice pediu, olhando para trás, enquanto era empurrada para dentro do quarto de hóspedes.

Bella deu só uma piscadinha sem graça para a amiga, concordando.

– Você perdeu a gritaria deles, baixinha. A casa até tremeu! – Emmet gritou lá de baixo, pondo mais lenha na fogueira, enquanto gargalhava.

– Não acredito que eu perdi isso! Foi culpa sua, Jasper. Eu queria ter vindo embora há muito tempo. – Só se ouvia as lamentações de Alice já dentro do quarto. Estava inconsolável.

– Meu Deus, eu convidei um bando de voyeurs para minha casa. Vocês não tem mais o que fazer não? Isso é falta de sexo, só pode. – Edward gritou, brincando com a indiscrição dos amigos.

– Também não precisa apelar, Ed. – Jasper se manifestou lá do quarto, sentindo-se ultrajado.
Alice mais uma vez tinha conseguido descontrair o clima pesado.

Bella se trocou e deitou-se, aconchegando-se nos braços de Edward.

– Seus amigos são loucos, mas são maravilhosos.

– Não sei como consigo viver com as loucuras deles... Mas são pessoas maravilhosas sim. Os melhores amigos que alguém pode ter.

– Obrigada por estar aqui comigo, Edward.

– Eu sempre estarei, Bella. Enquanto você deixar... – completou.

Em pouco tempo Bella dormia profundamente, sem entender a verdade que aquelas palavras escondiam.

...Paixão
É minha tortura
É loucura e cura
Minha guerra e paz”...


Edward se levantou delicadamente para não acordá-la e foi para o escritório. Por mais que tentasse, não conseguiria dormir. Sua cabeça estava explodindo de dor e preocupação.

Rosalie atendeu o telefone com voz de sono.

Ouviu, preocupada, o que Edward contou.

– Assim que amanhecer vou falar com Roarke. Te ligo quando tiver a posição dele.

– Vou ficar esperando, Rose.

– Edward, fique calmo, daremos um jeito de descobrir quem é essa pessoa que está rondando sua casa. Vou providenciar uma empresa de segurança para a casa.

Assim que o sol raiou, Rosalie ligou para seu chefe. O assunto era sério.

Ficaram de se encontrar em seu avião, no pequeno aeroporto de sempre.

Enquanto sobrevoavam as redondezas de New York, tomaram as decisões que acharam prudentes.

– Rose, converse com Jake e o coloque a par de tudo. Não queria envolvê-lo neste trabalho, você sabe o porquê, mas agora se tornou necessário. Depois vocês irão para Monterrey conversarem com Edward. Quero ele na cola de Isabella vinte e quatro horas por dia. Com certeza Black pegará esse bandido. A última coisa que precisamos é uma cliente morta chamando a atenção da mídia para nós.

– Perfeitamente, chefe. Farei o que mandou.

– Não se esqueça de deixar claro para ele que sua função naquela casa é ajudar. Mande-o tirar as garras da “esposa” de Edward Cullen.

As ordens dele jamais eram contestadas. Nunca houve uma testemunha para contar o que acontecia com quem o desobedecia.

Depois que aterrissaram e Rose foi embora, Roarke lamentou sozinho ter de envolver Jake na fantasia de Edward. Black era um dos melhores de sua equipe, mas não tinha trabalhado no plano do Cullen e, como regra, apenas os envolvidos ficavam sabendo quem era o cliente. Ele desconhecia completamente que a vida daquele casal era de mentira. O fato de estar investigando a quadrilha que assaltou a farmácia onde Bella fora baleada tinha sido mera coincidência, por isso achou seguro deixá-lo no caso e não interveio antes, mas a paixão dele por Isabella o preocupava.

Edward levou Bella ao médico logo pela manhã. Ela não estava se sentindo bem ao acordar. Entraram juntos no consultório.

O Dr. Cantarelli já estava a par do caso de Bella, pois tinha recebido informações do amigo de New York.
Depois de encaminhá-la para alguns exames de imagens, pode finalmente examiná-la.

– Isabella, o que está sentindo exatamente? – Perguntou ao saber que ela não se sentia bem.

– Minha cabeça está doendo. Também estou com uma forte dor na parte baixa da barriga. Meus seios estão doloridos e minhas costas incomodam.

O médico e Edward se entreolharam, encabulados com a ingenuidade dela.

– Isabella, você se lembra o que é menstruação? – Dr. Cantarelli perguntou, tentando se manter sério.

– Claro que sei o que é.

– Então por que não consegue reconhecer essas sensações incômodas?

– Hã... Nossa, é mesmo!... – Falou envergonhada. – Estava tão preocupada com minha cirurgia no cérebro que não me dei conta que estes sintomas não tinham nada a ver.

– Tudo bem, amor. Você só está um pouco confusa com tudo o que aconteceu ontem. – Edward a tranqüilizou.

– Sua recuperação está ótima, Isabella. Seus exames não acusaram nenhum problema. Esses desmaios vão sumir com o tempo. Ou seja, não precisa se preocupar.

– Sr. Cullen, sua esposa está gozando de perfeita saúde. Vou dar apenas receitar um remédio para cólicas.
– Então não precisamos ter nenhum cuidado com relação a esforços físicos e fortes emoções?

O médico sorriu, entendendo a real intenção da pergunta de Edward.

– Não há restrição nenhuma. Curtam o casamento de vocês e se amem muito. Nada melhor pra saúde do que o amor e suas manifestações, principalmente as físicas.

Edward saiu feliz do consultório, mas logo se lembrou o que os sintomas da mulher significavam: mais uma pausa em seus planos de fazer amor.

Bella passou na farmácia e comprou os comprimidos receitados e absorventes e voltaram para casa.
Realmente o médico tinha razão, sua menstruação desceu naquela manhã mesmo. Uma vez medicada, pode ficar com Edward e os amigos na beira da piscina.

O sábado estava perfeito, com um sol brilhante e quente.

Embaixo do guarda sol, Edward curtia o prazer de ter sua amada sentada entre suas pernas, na espreguiçadeira. As costas de Bella pousavam em seu peito, enquanto usava as mãos para massagear sua barriga, dolorida pela cólica. Beijavam-se a toda hora, sem se importarem com a presença dos voyeurs de carteirinha. Estava vivendo a plenitude de seu amor.

De fora da casa, a polícia e os seguranças extras que Rose contratara guardavam toda a extensão da residência.

Edward só se sentia completamente à vontade porque tinha Bella em seus braços, segura e protegida.
Tentava se desligar do acontecido, mas sua mente insistia em ficar procurando quem era o homem que queria matar Bella. A única pessoa que poderia se beneficiar de sua morte seria o assaltante que a baleou, talvez com receio que ela o reconhecesse. Tinha quase certeza que era ele.

“O Incompetente do Jacob Black não servia nem para prender esse maldito”, pensou.

Alice já tinha feito vários sinais para Bella, provavelmente chamando-a para conversarem sobre a noite anterior, mas ela não estava com a mínima vontade de sair do colo do Edward e fingia não perceber. Ali se sentia segura e protegida. E a cada hora que ficavam juntos, mais ela o queria... E mais o amava.

Bella se descobriu apaixonada por Edward Cullen, aquele estranho que foi buscá-la no hospital. Não achava estranho ter desenvolvido aquele sentimento em tão pouco tempo, afinal já o amava antes. Nascera programada para gostar dele. Estava apenas seguindo seu destino. Mesmo que o esquecesse mais mil vezes, mil vezes se apaixonaria novamente. Ficarem juntos era algo que estava predestinado. Era espiritual, fisiológico, natural... Como de fossem empurrados, um para o outro, pela mesma força que faziam os rios correrem para o mar. Era nisso que acreditava...

– E aí, Bellinha, o Ed matou a barata ontem? – Emmett perguntou, tirando sarro.

– Que barata? – Bella nem se tocou que se tratava de gozação.

– Ué, aqueles gritos que você estava dando ontem não é porque tinha uma barata no seu quarto? Aliás, um baratão enorme? – Emm já se esparramava de rir.

– Ai meu Deus! – Bella gemeu, envergonhada.

– Para de encher o saco da Bella, Emm! – Edward pediu, sem conter o riso pelas bobagens do amigo.

– Olha, Bells, se você viu o “baratão” ontem à noite e não teve a decência de me contar eu vou ficar muito triste com você. – Alice falou chorosa, seriamente chateada.

Bella enfiou a cara no peito de Edward e não teve coragem de olhar para ninguém. Aquilo já estava ficando constrangedoramente insuportável.

– Vocês querem parar de deixar a Bella envergonhada! – Edward implorou. – E parem também com essa história de “baratão”, por favor. Tenham mais respeito com minhas genitais!

– Tá bom, mas vocês também manerem, heim! – Emmet comentou.

No fim todos acabaram rindo, até Bella.

Depois do almoço Bella foi para o quarto descansar e Edward foi conversar com o Chefe de polícia de Monterrey.

Passou todas as informações que tinha sobre o assalto para o policial e viu, assustado, o conteúdo da mochila achada no local. Chegou a temer que fosse tido como um dos suspeitos.

A foto de Bella parecia ter sido várias vezes manuseada. Aquilo o apavorou.

– O senhor acha que o tiro que sua esposa levou pode não ter sido acidental? Ou melhor, ter sido proposital?

Neste momento o telefone tocou e o policial parou para atender. Depois de uma conversa onde ele mais ouviu do que falou, ele simplesmente fechou a cara e disse acabara de ser informado que o caso estava na mão de Jacob Black e que segunda-feira ele chegaria e retomaria o depoimento.

Edward por pouco não solta um palavrão na frente do policial. Voltou pra casa irritado. 
Teria de agüentar o investigadorzinho mais do que pretendia.

Quando chegou Bella estava dormindo, assim como seus convidados.

Acabou indo para o escritório, estudar algumas propostas de novas empresas interessadas em parcerias. Já estava lendo a mais de uma hora quando Bella entrou. Vestia um short jeans bem curtinho e uma bata branca. Estava linda.

“Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.”
(William Shakespeare) 

– Estou atrapalhando? – Ela perguntou.

– Você nunca me atrapalha, meu raio de sol.

Edward a puxou para seu colo, beijando-a avidamente. O perfume que exalava do corpo dela o deixava louco.
Bella entrelaçou os dedos nos cabelos de Edward e correspondeu ao beijo com paixão e desejo.

– Eu te amo, Edward – murmurou com os lábios em seu ouvido.

Ele a afastou rapidamente, encarando-a. Branco como um fantasma, pediu:

– Repete, Bella! – Edward mal conseguia falar.

– Eu te amo, Edward! – Ela falou sorrindo.

Ele tinha esperado quase quatro mil dias para ouvir esta frase novamente. As lágrimas que corriam de seus olhos eram pela mais plena felicidade.

– Você não imagina como eu desejei ouvir isso de novo, meu amor! – Sua voz estava embargada pelo choro.

– Não chore. – Bella falou, secando seu rosto ternamente. Eu repito quantas vezes você quiser. Te amo... Te amo... Te amo...

Edward a abraçou, apertando-a em seus braços como se quisesse ter certeza que nada nem ninguém iriam separá-los mais. Mas as circunstâncias estavam contra eles... Nunca sentiu tanto medo quanto naquela hora.


– Bella, não tem nada mais verdadeiro do que meu amor por você. Eu também te amo!

Suas bocas confirmaram no beijo apaixonado as juras que acabaram de fazer.

As mãos de Edward não demoraram a encontrar os seios de Bella, que logo estavam sendo sugados pelos lábios famintos de seu esposo.

Bella desabotoou a camisa dele e começou a acariciá-lo no peito. Podia sentir que ele estava completamente excitado.

– Não vejo a hora de fazer amor com você, Edward. – Confessou.

– Nem eu Bella... Nem eu... – Edward murmurou, se segurando para não possuí-la ali mesmo, sem se importar com o estado em que ela se encontrava.

”O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada”...


À noite foram dançar em uma boate pouco badalada, por ser mais seguro. Era a despedida dos amigos. No domingo eles voltariam de manhã para Massachusetts.

Assim que chegaram, Alice puxou Bella para o banheiro sem que ela tivesse a menor possibilidade de recusar.

– Agora você não me escapa, Bells. Vai me contar com detalhes o que aconteceu ontem.

– Tá bom Alice, mas não precisava me rebocar dessa forma.

– Eu não me agüento de curiosidade. O que foi que vocês fizeram? Me conta pelo amor de Deus!

– Ele... Ele colocou a boca lá. – Bella falou, apontando o dedo para baixo.

– OMG! Ed fez sexo oral em você?

– Fez, Alice, e eu pensei que morreria de tanto prazer. Como pude me esquecer de algo tão bom?

– Eu sei como é, amiga, eu também me sinto assim quando meu lindinho faz em mim.

– Depois eu fiz nele. – Bella completou.

– O QUÊ? VOCÊ FEZ BO... boquete nele? Não acredito! – Alice abaixou o tom quando percebeu que algumas mulheres olharam curiosas para elas.

– Eu fiz. Aprendi no filme que a gente viu. – Bella cochichou.

– VOCÊS JÁ ASSISTIRAM FILME PORNÔ JUNTOS? Meu Deus, Bella, você anda incorporando a Pomba Gira? E eu que pensei que você era ingênua...

– Não é nada disso, Alice. Foi sem querer. O Edward mudou o canal e estava passando o filme, mas logo ele tirou.

– Você foi até o fim?

– Ah, não... É muito grande, não cabia tudo.

– Ai, meu Deus!! Não é isso que eu perguntei, Bells. Eu quero saber se ele “fez” na sua boca.

– Ah, tá!!... Não, ele me puxou pra cima antes de... ah, você sabe né?

– Isso é a cara do Ed. Ele é tão fofo! E depois?

– Aí o Emmett bateu na porta avisando que a polícia estava lá. Depois eu desmaiei e o Edward ficou com medo da gente continuar.

– Eu mato o Emm! – Alice praguejou. – Mas então vai ser hoje?

– Não, eu menstruei.

– Ah neim, Bella! Isso já está virando novela mexicana.

– Eu que o diga, Alice. Eu estou tão apaixonada! Quero tanto fazer amor com ele...

– Ah, que lindo! Espera só mais um pouquinho, logo vocês terão o tão esperado momento.

– Eu te ligo contando, juro!

– Tá bom, amiga! Eu vou esperar ansiosamente.

Voltaram para a pista onde os homens dançavam e se esbaldaram até de madrugada.
Se não fossem os guarda-costas que os acompanhavam pra todo o lado, Edward e Bella quase teriam esquecido os riscos que corriam. Abraçaram-se e se beijaram a noite toda.

Chegaram em casa de madrugada. Tudo o que Bella queria era um banho e sua cama. Na verdade não era bem isso que ela queria, mas seus impulsos sexuais teriam de esperar mais um pouco.

Sem terem como satisfazer seus desejos, dormiram logo, abraçados e felizes por estarem juntos.
De manhã levaram os amigos ao aeroporto.

Alice fez Bella prometer que se falariam todos os dias. Ficaram de voltar o mais rápido possível.

Do outro lado da cidade, um homem entra em seu quarto de hotel carregando uma sacola com uma caixa de balas para pistola e um envelope. Ele senta na cama e retira de dentro uma fotografia com o rosto de uma jovem. É Bella. Ele passa o dedo no contorno do rosto e a beija.

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