domingo, 22 de abril de 2012

Medo de Amar 11

Medo de Amar 11

O plano foi um sucesso e Jacob não poderia se sentir mais que satisfeito. Lembranças da noite anterior vinham e o deixavam cheio de orgulho. Em pouco tempo, conseguiu traçar um plano sem erros na execução. Cada um cumpriu a sua parte, sem deixar rastros e ao final da festas Colchester estava desesperado, alardeando o sumiço da sua pupila e noiva. Como se era esperado, na sociedade aristocrática e hipócrita, todos estavam falando sobre a jovem e os motivos da fuga. A reputação de Renesmee estava arruinada, mas em breve seria a sua duquesa e todos se esqueceriam, ou fingiriam se esquecer, do deslize. Tinha dinheiro o suficiente para calar a boca de todos e comprar o respeito para sua esposa. Não se importava naquele momento. O que realmente valia para ele, era a segurança dela e a ruína de Colchester.









Colchester chegou a tamanho desespero, que o interpelou, mesmo na frente dos amigos, e o acusou do sumiço da jovem. Aos olhos dos Lordies presentes a coisa pareceu estranha e até mesmo desafiadora. Eles podiam jurar, pelas suas próprias honras, que o duque de Telford passou a noite inteira na festa e só dançou o mínimo permitido com a jovem. Jacob, no entanto, sentia um orgulho felino por dentro. Ele não só humilhou o marquês de Colchester, como também colocou a prova a sua reputação.

Ele e seus amigos saíram da festa consideravelmente cedo, visto que o escândalo se alardeou e as senhoras presentes ficaram agitadas. Todas procuravam pela mansão o rastro de Renesmee Wood, mas nada foi encontrado. Absoltamente nada. A dublê contratada por Jacob saiu da mansão trajando outra fantasia e usando peruca. Ninguém se quer suporia que a troca foi realizada e que o duque estava envolvido, além de Colchester, que soltava fogo pelos olhos cada vez que o via.

Foram direto para sua mansão, apesar de Langley ter sugerido irem ao White’s comemorar a vitória. Ele sabia que durante algum tempo não poderia dar pistas sobre sua participação. Bem ou mal, em qualquer lugar, sempre tem alguém para ouvir e espalhar algum mexerico. Em casa, tinha certeza, que poderia confiar nas pessoas que o cercavam. Ninguém, em sã consciência, abriria a boca para alardear o feito daquela noite. Jacob confiava plenamente em seus empregados.

Depois que chegaram, os três se embebedaram, riram e falaram sobre toda a confusão, enquanto relembravam os fatos ocorridos durante  a execução. Quando se retirou aos seus aposentos já era muito tarde, alias cedo demais, porque o dia estava prestes a amanhecer, ele sabia. Precisava somente desabar em sua cama e dormir... Apenas dormir.

Jacob foi acordado pelo seu mordomo, Sr Crispt, de forma abrupta. Ficou aborrecido por ser tirado da cama tão cedo e queria descontar em alguém por aquele transtorno. Ao saber o motivo daquela urgência, sentiu dentro de si o ar de vitória e uma louca vontade de olhar nos olhos de seu inimigo, gozando do seu desespero. Aquele era apenas o primeiro passo para a sua destruição total.

- Alguém está morrendo? A casa está pegando fogo ou ocorreu alguma tragédia para me acordar assim tão cedo? – Jacob interpela seu criado.

- Perdoe-me, Vossa Excelência, mas o magistrado está lá em baixo com Lordy Colchester. Eles exigem a sua presença. Disse que chegou tarde e estava repousando em seus aposentos. Mas Lordy Colchester se recusa a ir embora sem ter com milordy. – Disse o mordomo em tom cerimonioso.

- Sr Crispt, diga que eu os receberei assim que estiver asseado. Sirva algo que lhes convenha e os faça esperar em meu gabinete. Mas não os deixe sozinhos. Não quero Colchestes mexendo nas minhas coisas. – Jacob respondeu ao mordomo.

- Como preferir, Vossa Excelência! – Fez uma mesura e saiu dos aposentos.

Em poucos minutos seu valete Sr Donagel adentrou ao aposente, logo se dispondo a cuidar do seu senhor. Normalmente Jacob preferia se arrumar sozinho, mas se sentia preguiçoso aquela manhã e permitiu ao homem realizar o seu trabalho sem mais delongas.

Tempo depois, mais do que o necessário para se alinhar, Jacob pediu que fosse lhe servido um café bem forte em seus aposentos, com torradas e geléia. Precisava curar os indícios de ressaca antes do pequeno infortúnio. E, propositalmente, demorou além do que de costume para terminar e ir ao gabinete de trabalho.

Ao chegar, encontrou os dois homens esperando, com expressões cansadas e execradas, que não fizeram rodeios sobre o assunto e foram logo acusando o duque, sem provas ou testemunhas que o ligassem ao sumiço da jovem. Aquilo era tudo o que Jacob precisava.

- Lordy Telford, bom dia! – O magistrado fez uma mesura e Jacob assentiu com a cabeça. – Estou aqui essa manhã, importunando o vosso descanso porque recebi uma grave denúncia. – Disse o homem.

- Poderia me informar de que se trata essa denúncia? – Jacob perguntou com ar petulante, arqueando uma das sobrancelhas. Viu que Colchester tinha uma expressão que era um misto de cansaço, preocupação e rancor. Continuou a encará-lo com a mesma arrogância que o seu título lhe conferia e não se deixou abalar por aquela acusação. Já era esperado que ele metesse os pés pelas mãos e o acusasse.

- Seqüestro e cárcere privado. A jovem Lady Renesmee Wood, filha do falecido marquês de Colchester foi seqüestrada ontem à noite, em uma festa. Vossa Excelência foi visto dançando com jovem antes do sumiço. E Lordy Colchester insiste que há vossa participação, também de seus amigos, no desaparecimento. – Disse o homem com tom frio, petulante e sem pestanejar. Realmente não sabia com quem estava lidando. Jacob o colocaria em seu lugar e depois cuidaria muito “bem dele”.

- Ao que consta, eu dancei com muitas jovens durante a festa de ontem. Fui visto por conhecidos toda a noite. Muito me espanta que levante falso testemunho contra a minha reputação, também a de meus amigos, que são homens poderosos, ricos e bem conceituados, sem provas. Existe alguma prova circunstancial que me ligue ao tal sumiço? Já pensou que a jovem poderia simplesmente ter fugido? – Jacob questionou e fez questão de fitar Colchester, que continuava a face execrável.

- Veja bem, ainda não fizemos nenhum interrogatório com os presentes na festa. Mas não é impossível um seqüestro em um ambiente como aquele. Quanto a provas, realmente não existe nenhuma e Vossa Excelência não está em julgamento. Estou apenas averiguando os fatos. – Dessa vez Jacob percebeu hesitação na voz do homem. Havia percebido bem a encrenca que havia se metido. Se Jacob usasse os seus contatos, ele estaria completamente arruinado.

- O senhor tem conhecimento que a jovem Wood já fugiu antes? Lordy Colchester falou sobre eu tê-la salvado de um atropelamento e cuidado dela, sem alardear pela sociedade o seu deslize? Se uma jovem foge uma vez, pode bem fugir outras. Não sabemos quais são as reais circunstâncias desse caso. O que posso dizer, do que vi e do que ouvir, é que a jovem é maltratada na casa dos Colchester. Quando fui visitá-la, pareceu-me apavorada diante de Lordy Colchester e sua mãe. Isso tudo dever ser levado em consideração. A denúncia que me faz é uma afronta e devo levar isso pelo lado pessoal. Permitirei que vasculhem a minha residência a procura da jovem. Não tenho nada a esconder. Agora o senhor, bem como Lordy Colchester, ainda ouvirão sobre mim, brevemente. – Jacob ameaçou e percebeu que os dois homens pareciam constrangidos.

- Sei que esta envolvido, Telford! – Colchester vociferou.

- Vocês já tomaram muito do meu tempo hoje. – Ele caminhou até a cadeira, dando a volta na mesa, sentou-se e começou a mexer nos papeis. – Sr Sr Crispt acompanhe esses senhores. Mostre todos os aposentos da mansão e depois a direção da rua.

- Não será necessário, Vossa Excelência. – Disse o magistrado.

- Perdão! Qual sua graça? – Jacob questiona com ar rancoroso e pega uma pena, molha-a no tinteiro e depois uma folha de papel.

- OH! C.l.a.r.o! S.o.u S.r D.u.s.t.i.n!

- Sr Dustin? Hum! – Faz uma expressão pensativa. – Em breve terá notícias minhas. Agora estão dispensados. – Fala como se fossem seus empregados e se ele os houvesse convocado. Levanta uma das mãos e faz sinal, enxotando os homens. A expressão de Colchester agora é impagável para Jacob. Ele tem vontade de gargalhar, mas mantém a compostura.

- É só isso? Ele diz que não tem nada com o caso e é só isso? – Colchester interpela o magistrado.

- Já disse que podem vasculhar todos os cantos da casa. Só não quebrem nada, por favor! Minha mãe é muito apegada às coisas materiais e notaria a falta de uma das porcelanas. Agora saiam! Já tomaram demais o meu tempo. - Jacob ordena e o mordomo acompanha os homens até a saída.

Depois que fica sozinho, sorri e pensa em sua jovem amada. Sua vingança está apenas começando. Ele jurou que faria o marquês pagar pelo seu crime. Ele sofrerá todas as conseqüências... Todas.

Um tempo sozinho pensando e dois toques na porta chamam a sua atenção. Ela se abre o seu valete entra no escritório. Ele o orientou a procurá-lo assim que os homens se fossem. Passaria a ele algumas atividades para iniciar o seu pano de vingança.

- Vossa Graça? – Diz Sr Donagel

- Entre, por favor! – Ordena e o homem caminha a até a cadeira e se senta.

- Quero que faça esse pequeno levantamento para mim. – Entrega a folha com as anotações para o valete, que a pega e inspeciona por um momento.

- Sobre que tipo de dívidas devo averiguar?- Ele questiona.

- Todas! Joalheria, jogo, alfaiate, modista, açougue, pagamento de empregados, empréstimos... Tudo! Quero saber quem são suas amantes, e quem foram. Quero saber se está envolvido em algum negócio ilícito. Quem são seus inimigos... Quero que varra toda a sua vida e me traga um relatório. Quanto às dívidas, tem autorização para comprar todas as promissórias. Verifique com cada pessoa envolvida o valor e faça uma proposta. Não me importa o preço. Quanto às amantes, quero que descubra os seus pontos fracos. Esse homem tem muitos segredos e quero todos eles. Entendido? – Ele questiona ao empregado.

- Certo, milord! Posso contratar uma agência de detetives? – Questiona.

- Claro! Verifique também seu histórico escolar e quem foram seus amigos em Eton e Oxford. Os amigos, geralmente, conhecem muitas coisas. Averigúe tudo... E é para ontem! Entendido? – Jacob continua mexendo nos papeis e o homem concorda.

- Trarei um levantamento minucioso sobre essa pessoa, Milord. Agora se me der licença, tenho que começar a minha investigação.

- Nem preciso dizer que é sigiloso. – Diz e continua o seu trabalho. Agora é uma questão de tempo. Depois de arruinar Colchester financeira e moralmente, dará o xeque mate e encerrará o jogo.

{...}

A viagem até a propriedade do duque  em Excer foi muito cansativa. Renesmee passou, praticamente, à noite na carruagem em fuga para a propriedade. Como o duque esperava, não tiveram nenhum imprevisto e não foi necessário usar o plano B. Agora só precisava tomar um banho quente e esticar o corpo em uma cama macia. Era só isso que o corpo ansiava naquele momento. Sua mente era despertada freqüentemente, acordando e dormindo, durando o trajeto. O corpo inteiro doía e ao amanhecer, sentiu o estômago roncar de fome.

Renesmee percebeu que a jovem donzela que a acompanhava estava dormindo. Ao seu lado havia uma cesta de piquenique e também duas valises. Ela endireitou o corpo e, mesmo com pouco de dificuldade, pegou a cesta e a colocou ao seu lado. Abriu-a e viu que havia algumas guloseimas, preparada especialmente para aquela noite. Pegou um pedaço de bolo, começou a saborear, enquanto esfarelava em sua boca a cada mordida. Fechou os olhos e continuou saboreando e saboreando. Tempo depois a jovem acordou e ela dividiu a refeição. As duas sorriram e Renesmee tentou puxar conversar, mas a criada permaneceu calada e até mesmo constrangida diante de uma nobre.

Horas mais tarde a carruagem parou e Renesmee abriu a janela, para olhar o que se passava, viu do alto de uma colina e imensa e bela propriedade do duque. Chegou a ficar sem ar pela beleza que observava. A casa não parecia um daqueles castelos, como normalmente eram as propriedades de campo. Mais parecia com as enormes mansões da Mayfar, só que vista de longe aparentava certa graciosidade. Ela sorriu com a possibilidade de recomeçar a vida ali, escondida, sem nenhuma vigilância, terror ou perigo. Agora se sentia uma pessoa mais determinada e destemida.

Foi recebida com pompas e circunstância pelos empregados, que estavam enfileirados, bem trajados e aparentemente felizes, na frente da casa. O mordomo a ajudou a descer da carruagem, segurando sua mão com gentileza e a tratou como uma verdadeira rainha. Renesmee nunca foi tão bem recebida em sua vida. Ela caminhou, sorrindo aos empregados, e foi cumprimentada pela governanta, que se mostrou a disposição para qualquer coisa. Enquanto a mulher falava sobre a propriedade e a conduzia, Renesmee escutou uma das serviçais dizendo: - “Essa é a futura duquesa de Telford”.  Suas bochechas arderam com tal declaração. Mesmo assim manteve a compostura, andando ereta como foi lhe ensinado pela preceptora e com a cabeça altiva. Ali ninguém sabia de suas circunstâncias e esperava que continuassem não sabendo. Não havia coisa mais desconcertante do que mexericos de empregados. Ela conviveu entre eles e conhecia o funcionamento da coisa.

- Milady, assim que houver descansado da viagem lhe mostrarei toda casa, o cardápio e a disposição da criadagem. Espero que se sinta a vontade e peça o que for necessário para que esteja bem acomodada.

- Agradeço a gentileza, Senhora Fritz. Tenho certeza que tudo estará ao meu gosto. Agora só preciso me assear e dormir. – A governanta assentiu e continuaram o caminho pela mansão. Renesmee não via a hora de descansar.


Aquele era apenas o começo. Ela precisava apenas se ocupar, até que o tempo passasse e sua maioridade chegasse. Não necessitava de muito para ser feliz. Se bem da verdade, sentiu um aperto no peito ao se dar conta que o duque não estaria consigo naqueles dias. Pensar nele era tão difícil. O coração acelerava, era tomava por uma estranha ansiedade que causava sensações estranhas no corpo. Mas ela sabia que precisava proteger o seu coração. Aquele jogo poderia ser muito perigoso e o duque poderia destroçá-lo, ainda mais. Nessie suspirou fundo e seguiu em frente. Só restava isso naquele momento.

[...]

Renesmee estava na estufa lidando com as flores. O jardineiro, Sr Coldrin, era um homem muito paciente e lhe permitiu cuidar de algumas dela, e até lhe ensinou algumas técnicas novas de plantio e adubação. Nessie se sentia feliz por fazer algo útil durante os dias. A vida no campo, às vezes, parecia monótona demais. Ela cavalgava, tomava banho de rio, cuidava das flores e muitas vezes ela brincava com os filhos dos empregados. Em uma das visitas que fez a cozinha, descobriu que as crianças trabalhavam, assim como os adultos, e proibiu aquela prática. Achava um absurdo que os pequenos não tivessem uma chance. Então, dividia o seu tempo e além de brincar, começou a ensiná-los a ler. A manhã era perfeita para tratar com as flores, mas após o almoço daria algumas lições para as crianças. Só que ela não sabia, que aquele dia, após dez dias da sua fuga, receberia uma ilustre visitante.

Estava distraída, preparando uma muda, quando uma mão tocou o seu ombro. Por um momento sentiu medo e seu coração gelou. Pensou que Edward havia lhe encontrado, mas quando se virou, o susto se esvaeceu de imediato ao se defrontar com o duque de Telford a sua frente.

- OH, Jacob! – Ela se atirou em seus braços e o abraçou forte. A saudade que sentiu durante aqueles dias chegava a lhe dor. Não conseguiu sentir-se constrangida pela Intempestuosidade do seu gesto.

- OH, minha preciosa, se soubesse que teria esse tipo de recepção, teria vindo ter contigo antes. – Disse ele, em tom zombeteiro, enquanto a apertava o máximo que podia em seus braços. Ela chegou a sentir o ar faltar em determinado momento, quando o abraço foi afrouxando. Pôs a cabeça em seu peito, fechou os olhos e apenas o sentiu... Foi maravilhosa a sensação de tê-lo contigo outro vez.

- Por que demorastes tanto? Por que não me escreveste uma só missiva? Sabe que me afligiu com teu silêncio? Isso não se faz, Vossa Graça! – Disse ela, advertindo-o de brincadeira. Ele beijou o topo da sua cabeça e ficaram assim. Simples, fácil e sem complicação. Um abraço resolveu toda a carência que sentiu naqueles dias. Era tão fácil estar com ele e ao mesmo tempo complicado, porque sabia o grau de comprometimento do seu coração.


- Colchester foi com um magistrado em minha casa. Mesmo depois que tomei minhas providências, percebi que estava sendo seguido. O caso do seu desaparecimento foi levado à Scotland Yard. Virou um verdadeiro escândalo na sociedade. Sua família, ao invés de tratar o assunto com sutileza e descrição, fez um alarde tão grande que só se fala mais nisso em Londres. Por isso tenho que ser cuidadoso. Sai da cidade apenas agora e dei a desculpa no conselho dos Lordies que tinha compromissos em Telford House. Mas não poderei me demorar aqui, minha querida. – Disse com a voz terna, passando a mão gentilmente em suas costas.

- Acha que Edward sabe do plano de fuga?- Renesmee perguntou preocupada com Lyan, sua amiga. Ela estaria encrencada se ele desconfiasse de sua participação.

- Ele não sabe sobre o plano, mas sabe que tem dedo meu nisso. Mas não preocupe essa cabecinha, sua amiga está bem. Em breve Colchester estará tão enrascado que não terá tempo para pensar em mim ou em você, Nessie. – Ele garantiu.

- Como? – Ela perguntou curiosa.

- Tenho detetives investigando toda a vida dele. Em breve ele estará com um monte de promissórias de dividas sendo cobradas. E saberei todos os seus mais sórdidos segredos. Eu prometi fazê-lo pagar e o farei. Sempre cumpro minhas promessas. – Ele segurou o seu queixo, levantou sua cabeça e a obrigou olhar em seus olhos. Ela se sentiu completamente perdida, observando aqueles imensos olhos negros, que possuíam um brilho indescritível. A forma como ele a observava, fazia seu estômago se revirar. Ela quis fugir e ao mesmo tempo se perder em seus braços. Nunca se sentiu tão perdida em sua vida. – Agora me fale de você? Estão tratando como o devido respeito? Tens tudo que precisa? Como se sentes agora que está livre? O que tens feito para passar o tempo? Preciso saber tudo sobre sua nova vida. – Ele parecia ansioso por resposta e ela completamente perdida em seus braços.

- Podemos caminhar? Fazer um piquenique se quiser. Ai eu conto tudo sobre esses dias que ma abandonastes, Vossa Graça. – Disse encabulada e fez beicinho. Ele riu, achando graça.

- Jacob! – Ele advertiu.

- Jacob! – Ela assentiu e os dois se beijaram, em uma explosão de sentimentos. Ela podia sentir os lábios firmes sobre os seus, movendo-se de forma graciosa, o gosto bom de sua boca, a respiração ofegante, o aperto dos braços a envolvendo. Tudo era terrivelmente maravilhoso e Nessie precisava de mais. – Jacob... – Ela sussurrou, interrompendo o beijo, necessitando de mais e mais. Uma necessidade que ela desconhecia, mas que sentia.

- O quê Nessie? – Sussurrou ele.

- Beije-me! Apenas ame-me! – Ela se entregou completamente e dessa vez o beijou no foi delicado ou terno; pelo contrario, foi voraz, avassalador e instigante. Sentiu sua língua invadir sua boca e a explorou de forma pecaminosa. Nunca pensou que seria assim tão bom e ao mesmo tempo atordoante. Deveria ser proibido beijar daquele jeito. Mas seguiu os seus instintos e permitiu que ele a guiasse, enquanto serpenteava a língua sobre a sua. Algo dentro de si parecia se romper, em um desejo implacável, que a fazia desejar coisas que ela nem mesmo entendia. A única coisa que parecia certa, era que precisava dele, dos seus beijos, dos seus toques, seu carinho, sua presença... Seu amor. Já não sentia tanto medo, apenas receio de se entregar por completo e ser magoada como fora antes. Mesmo assim, o beijo foi mágico e a levou a patamares que nunca sonhou alcançar. Nessie estava pronta; aliás quase pronta. Ela só precisava que ele continuasse a guiar seus passos e lhe ensinasse os caminhos poderosos do amor. Estava mais do que disposta a isso. Agora, sua vida, estava nas mãos do “duque sombrio”.







Aline Barros

Soube que me amava

Desde o princípio quando com você sonhei


Desde o momento em que os meus olhos levantei

Desde esse dia em que sozinha eu estava

Foi quando o seu olhar no meu se encontrou.

Soube que me amava, entendi


Soube que buscava mais de mim

Que muito tempo me esperou, e então cheguei.

Soube que me amava, entendi

Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor

Te entreguei meu coração, me apaixonei

E quando longe eu estava


Percebi que o teu carinho e o teu amor

Eram pra mim como um sussurro,

Ouvi tua voz no meu silêncio

Me chamando cada dia mais pra ti.


Soube que me amava, entendi


Soube que buscava mais, mais de mim

Que muito tempo me esperou, e então cheguei.

Soube que amava, entendi

Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor

Te entreguei meu coração, me apaixonei.


(Introdução)
Soube que amava, entendi


Soube que buscava muito mais, muito mais de mim

Que muito tempo me esperou, e então cheguei.

Soube que amava, entendi

Eu já não podia resistir, e com um beijo e com amor


Te entreguei meu coração, me apaixonei.

Me apaixonei!

Estou aqui!




Medo de Amar10
Medo de Amar12



Nota Glau

E ai, miguxas? Como vocês estão? Olha eu fiz esse cap agora a tarde, correndo porque tenho roupa para passar, tenho que fazer os cabeços e me preparar para amanhã. Acho que têm notado que não estou entrando no face. Pois é... Minha vida está uma loucura. Voltei a trabalhar há 3 semanas e estou muito ferrada. Esses dias foram terríveis, cansativos, estressantes e até passei mal com pressão alta na sexta feira. Então me perdoem a ausência, mas é complicado entrar durante o dia, com tanto trabalho, e quando chego em casa só quero cama.

Bem o cap não foi betado. Então perdoem pelos erros. Mas pelos ritmo que as cosias estão, fica difícil escrever, enviar para a Heri, esperar o retorno, corrigir e postar. Ela se mudou na última semana e está tentando organizar a vida. Então não quero abusar muito.

Tem gente lendo as outras fics e até mesmo as mais antigas. Tirei o relatório semanal ontem e o blog está com bom acesso. Então comentem! O que custa? Tudo foi feito com tanto carinho para vocês.

Não estou conseguindo dar conta das dicas de livros. Estou postando de acordo com que vai ao ar  no Mix. Até li alguns livros nas férias, mas falta tempo para resenhar. Prometo que logo logo volto ao ritmo normal.

Bem gostaria de agradecer aos comentários. Cada vez que você lê e não comenta me deixa triste. Eu só mantenho o blog por causa dos leitores fieis. Se não tenho leitores não faz sentido postar caps e atualizar sempre. Então comentem!!


OS: Próximo cap tem lesco lesco. Kkk Só não faço hoje, porque to estourada de dor e atrasada com as obrigações de casa. Também preciso me inspirar para a cena linda, romântica e muito HOT. Kkk Vcs sabem que amo HOT, não sabe? Então preparem os corações

Obrigada de todo o coração as minhas leitoras amadas

AMO! Vocês!!


Deixo uma musiquinha para vcs. Enquanto fazia a parte dos dois, ela me veio a cabeça.

Bjs no core


8 comentários:

Michelle Black's disse...

Ai Glau, eu amei o capitulo, nossa o Lord está ferrado, o Duque Sombrio vai realmente fazer jus ao seu apelido...mais vou amar o Edchatomalasemalça se ferrando...que a vingança seja lenta, dolorosa e o deixe desesperado...ui vou amar...e não fala assim, diz que no próximo tem lesco lesco e pra melhorar hot, quer matar as leitoras....faz isso não sou diabética emocional kkkk...vou ter que entrar na insulina assim! Mais olha eu sei que tá puxado seu dia, muita gente cobrando, mais cuida da saúde por favor, sem ela não terá fic, trabalho ou cuidados com a casa...então coloque sua saúde em primeiro lugar! E o resto fluirá bem! Beijos linda...

hilsiane disse...

Nossa acabei de ler o cap e amei nem acredito que a nessie finalmente abriu o coração para o amor e para a felicidade adorei o reecontro deles foi lindo nem acredito que o prox cap vai ser hot to louca pra que aconteça logo a primeira deles e a nessie saiba o que é ser amada de verdade e quem saibe não vem um baby lindo do dois por ai e deixa o amor deles ainda mais forte,saber to louca que chege logo o prox cap pra ler a linda cena de amor do dois pena que so tem cap novo sab outra coisa que eu quero muito e que o meu jake destrua por completo o monstro do edward .achei d+ o cap é estou aciosa pelo o prox .glaucia parabéns pela fic ela é mara como sempre tu arrasa com as tuas fic eu amo elas sou apaixonada por jake e nessie.bj;anne

thalyta_1 disse...

Glau sua malvada! na melhor parte vc para? isso nao se faz sabia? rsrsrsrsrs.
amei o capitulo e pleases posta logo o 12cap. to aqui louca pra saber oq vai rolar!
Ah Glau... prepara uma vingança bem ruim e com requintes de crueldade! pq esse Edward ta merecendo!
bjus

Katherine Black disse...

AAdoreiiiiiiiiiiii. Que bom que a fuga da Nessie deu certo... fiquei com medo do Colchester descobrir e a fuga dar errado..... Colchester sua mãe devem ter ficado loucos com o sumiço da Nessie... kkkkkkkkk. Tão louco que o Colchester já foi bater na casa do Jacob pra acusá-lo... mal sabe Edward o que o Duque Telford prepara pra ele.....
A vingança tem que ser lenta, dolorosa, cruel e letal..... enfim a Nessie está perdendo o Medo de Amar que ela possuia.....
Bjsss
a fic está perfeitaaaaaaaaaaa

Deia disse...

Como é que você para esse capitulo justamente nesta parte??????
Glaucia isso é maldade.
Como você pode deixar a gente nste estado de anciedade???
Sabe como espero por esse capitulo????(okaymomentopervaacabou)
Amei o capitulo, ficou perfeito, quero ver o Edward se ferrar bonito, que bom que deu certo o plano de fulga dele e que Nessie esta bem, pelo geito vai ficar ainda melhor. kkk
Essa fic ta perfeita, ela é uma das mais bem escritas que eu já li, e a historia é linda.
Sabado vai demorar tanto para chegar!!!!!
Vou esperar anciosa por esse dia, bjos

elaine disse...

Ola glau eu estou a história e maravilhosa as expressões usadas no jeito de falar e agir e também o nome daquelas carruagems tive que procurar no google pra saber o que era ,eu fecho os olhos e imagino como era essa época cheio até sonhar . Eu gostaria de saber qual período se passa essa história... bjs flor até:-):-)

Autora Glaucia Santos disse...

Elaine, amore, eu amo romances históricos justamente por causa disso. Eles nos fazem sonhar e eu me imagino no meio da nobreza, passeando pelos parques, usando vestidos lindos, andando de carruagem e conhecendo a nobreza de sangue azul. A estória se passa no início do século 19, no período da regência do príncipe George. É o período que mais me encanta nos livros. Adoro romances de regência.
Obrigada por comentar!

bjs no core

Daniela RC disse...

Minha diva tenho que lhe pedir desculpas pelo atraso a comentar os seus capítulos…mas estas semanas foram horríveis…parece que cada semana é pior….não tenho maus para nada e até acho que estou seriamente doente mas pronto…

Bem, este capitulo ficou perfeito…..eles são tão lindos juntos =D

Desculpe o capitulo piquenino…mas prefiro comentar melhor o seguinte que esse sim hahaha xD

Beijos grande minha linda!!!!

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