terça-feira, 23 de outubro de 2012

O destino24


(Point. Of View - Jacob Black)


Chegamos no hospital, Renesmee eu e Sarah.

Na recepção encontramos Paul conversando algo com a recepcionista, perguntei a ele o que estava acontecendo, ele disse que papai havia piorado e que o médico não dava mais do que horas de vida a ele, simplesmente eu não suportei, desabei. Entre lágrimas e soluços senti um par de braços me envolver pelas costas e outros pequeninos braços me envolverem pela cintura. Sem ao menos olhar eu sabia quem eram, Sarah e Renesmee.

Sentir aquele calor era tão reconfortante, que eu me sentia seguro ali.

– Père, não chore. – disse Sarah me soltando e então olhou para mim, então abriu um sorriso enorme, que só a minha Sarah poderia dar – estou com você, père. Sempre!

Renesmee me soltou e então ficou na minha frente e sorriu para mim, sem ao menos dizer nada, eu sabia que ela também estava comigo naquele momento. 

– Obrigado – agradeci e então ela simplesmente limpou minhas lagrimas num gesto reconfortante.

Paul então nos levou até o 12º andar, onde encontrava o quarto UTI onde Paul me informou que papai estava depois de passar por mais uma de suas milhares operações já feitas por causa do aneurismo. Me senti horrível por não estar ali, torcendo por ele, enquanto ele estava na sala de operação.

Ao chegar no andar encontrei Rachel e Rebecca no corredor, encostadas na parede, olhando para o nada, com os olhares tristes e sem vida. Eu sabia tanto como elas, o quanto era horrível a sensação de saber que você esta prestes a perder alguém que vocês ama e o pior de tudo era que ele é seu pai.

Ao me verem, Rachel e Rebecca pularam em meus braços, num abraço forte.

– Jacob... – disseram as duas ao mesmo tempo.

– Becca, Rach... – eu respondi.

Não havia nada o que falar, apenas queríamos sentir que um estava ali, para amenizar a dor do outro. Depois de um tempo ali nos abraçando, nos separamos e limpamos nossas lágrimas, respirei fundo e despejei um monte de perguntas que estavam embaralhando minha mente:

– O que papai quer conversar comigo Rachel? Na verdade, o que ele quer conversar comigo e com Renesmee? Como ele conseguiu me tirar da cadeia? 
– Calma, calma Jacob – disse Rebecca.

– É verdade, Jake. Vá com calma nas perguntas, já, já você irá descobrir tudo.

– Ele já contou a vocês? 
– perguntei rapidamente, elas se entre olharam e soltaram um suspiro no mesmo momento, como se tivessem combinado.

– Nós conversamos com ele, Jacob. - disse Rachel.

– Só falta você – completou Rebecca.

– Mas o que... – eu iria começar a perguntar tudo de novo quando Renesmee pôs a mão em meu ombro, olhei em sua direção e apenas com uma olhar pude perceber que ela dizia para eu esperar. Após alguns minutos, o Dr. Uley saiu do quarto de papai, ficamos em silêncio por alguns segundos até ele falar:

– Jacob, seu pai quer ver você e a moça – disse ele olhando para Nessie – peço que sejam breves na conversa e que por favor, tentem não estressá-lo, isso só ira prejudicar seu estado, que já é muito crítico.

– Tudo bem doutor – eu disse e então olhei para Renesmee e estendi minha mão para que ela a pegasse – vamos?

– Vamos 
– disse ela e então pegou minha mão e apertou fortemente, ela, assim como eu, devia estar nervosa com o que estaria para vir nessa conversa com papai.

Seguimos de mãos dadas, quando chegamos na porta do quarto quando estava preste a abri-la, vi que estávamos sendo seguidos, por um pequeno ser. Olhei para trás, Sarah vinha pulando feito uma fadinha atrás de nós.

– Sarah, acho melhor ficar princesa – disse eu a ela.

Não que eu não quisesse que Sarah não fosse conosco, mas eu não sabia ao menos o que papai iria falar e o melhor que eu tinha que fazer, era deixar Sarah de fora dessa conversa, depois ela iria ver papai.

– Mas père, je quer ver o grandpère! – disse ela.

– Já, já te chamamos princesa! – disse Renesmee, Sarah fez um bico, mas com a firmeza do tom de voz da mãe, deu meia volta e pulou no colo da tia, Rachel.

Girei a maçaneta lentamente com a mão direita, enquanto a mão esquerda ainda segurava a de Renesmee, quando a porta estava aberta o bastante para se entrar, eu dei um passo a frente puxando delicadamente Renesmee comigo.

Foi então que dentro daquele quarto, vi a imagem frágil de meu pai numa cama de hospital, rodeado por tubos, que seguravam sua vida, que estava por um fio. Continuei em passo lentos até chegar perto de sua cama, quando estava perto o bastante, com a mão que estava livre, toquei a sua.

Seu olhar era distante, ele olhava para o nada, quando com sua voz que estava rouca disse.

 Jacob...? Filho, é você?– perguntou ele sem desviar os olhos do nada, acho que tem alguma coisa a ver com o que Paul disse. Ele havia dito que o médico contou a ele que o aneurisma tinha afetado uma parte do cérebro que controla a visão e por isso papai estava vendo tudo turvo.

– S-sim, pai. Sou eu, Jacob – em seu rosto pálido, envelhecido e frágil formou-se um sorriso.

– E Renesmee, também esta aí?– perguntou ele.

– Sim, ela esta – eu disse.

– Estou aqui, sr. Black – disse Renesmee gentilmente e estendeu a mão para colocar em cima da minha e de papai. O sorriso de papai ficou maior e mais iluminado, era estranho ver Renesmee tratando tão bem papai, depois de toda arrogância que ele sempre teve pro lado dela.

– É bom vê-los juntos – disse ele tirando sua mão e colocando a minha e de Renesmee juntas e depois soltou um riso – se bem que vê-los para mim esta fora de cogitação.

– Papai... 
– eu disse em tom de reprovação.

– Tudo bem, filho. 
– disse ele.

– Bom, não creio que veio nos trouxe aqui para dizer isso, foi?– eu disse.

– Claro que não, filho.

– Então?


Manteve silêncio.

Então decidi começar minha série de perguntas. Já que ele não falava nada.

– Pai, como conseguiu me tirar da cadeia? O que falou para o delegado? Você o subornou?– eu disse rapidamente uma pergunta atrás da outra.

 Eu disse que fui eu.

– O que? 
– eu disse sem compreender.

– Isso mesmo, fui eu. Eu matei Leah.

Uma bomba fora jogada contra mim. Meu pai tinha matado Leah, como assim?

 Papai como? Por que? Papai, é verdade, ou...– eu disse, eu estava tremendo, isso era assustador.

 Sim, Jacob. Foi por isso que os chamei aqui, para contar isso e algo que eu descobri, sobre sua mãe.

– Mamãe? O que ela tem haver com isso? 
– perguntei rapidamente.

 Bom, acho melhor vocês se sentarem, pois a história é longa – disse ele.



(Narrador Onisciente )
Após Billy pedir para que Renesmee e Jacob se sentassem, os dois sem falar nada se sentaram, Jacob na poltrona de um lado e Renesmee do outro, Billy pediu para ambos segurarem suas mãos, pois ele queria sentir o calor dos dois, Renesmee surpreendentemente aceitou o pedido dele, Jacob estava maravilhado e feliz com o como Renesmee estava tratando bem seu pai.

Depois de respirar fundo, Billy abriu a boca para começar a contar sua história aos dois:
 Bom, na noite da festa de Sarah, logo após que eu disse que você, Sarah e Renesmee ficavam bem juntos, notei que Leah ficou com muita raiva e deu um grito histérico, ninguém havia prestado atenção, somente eu...
– Não, não eu também vi, mas não dei muita atenção – disse Renesmee.

– 
Pois bem, Sue então disse algo para Leah como “Você vai estragar nosso plano”,não entendi muito bem e por isso as segui quando saíram da sala...– então Billy com seus olhos que não podiam mais ver começou a ter flashes daquela noite onde ele descobriu algo que mudou completamente sua vida e tratou de contar a Jacob e Renesmee:
Billy seguiu tentando fazer o mínimo possível de barulho com sua cadeira de rodas até onde Leah e Sue estavam, após perceber que elas entraram na biblioteca, se posicionou em frente e porta encostada da biblioteca para que ouvisse o que elas diriam, foi então que Sue começou a falar e Billy tratou de prestar atenção:

– Leah esta louca? Mas que merda! Quer estragar tudo logo agora que você esta a um passo do altar? – Leah não respondeu e então Sue continuo a dizer - Depois de anos de esforços você vai estragar tudo o que construímos?

Leah então respondeu 

– 
O que construímos, mamãe? O que eu construí, certo? Por que quem esta noiva de um Black aqui sou eu!– Leah fez uma pausa – vê se sou eu que fiquei atrás de um homem uma vida inteira e nem ao menos consegui um beijo dele?
Plaft! Foi o barulho que fez a mão de Sue logo após que tocou a face de Leah.
– MÃE!– Leah se queixando e depois Sue disse;

 Jamais fale assim de mim de novo Leah Lynn Clearwater, ouviu? depois de uma pausa Sue continuou com um tom mais calmo – olha Leah, eu só estava querendo dizer que aquele seu ataque podia acabar com todo nosso plano.

Leah então disse 
– Acabar como mamãe? Eu só falei que não aguentava mais aquilo, aqueleempregadinha sem sal aos abraços com o meu noivo! Eu tenho direito de ficar histérica. Sem contar aquela pirralhinha falando que queria os dois juntos! Arght!
Sue então disse 


– Mas se você ficar se opondo a tudo, ele vai acabar se cansado de você e vai te largar pra ficar com a empregadinha – Sue fez uma pausa – assim como o pai fez comigo, me deixando pra ficar com a sonsa da... Sarah Black

Billy foi tomado pela emoção, assim que Sue tocou no nome de sua falecida mulher.
– Haha, mas o final dela não foi nada bom – disse Leah entre risinhos diabólicos – e o melhor de tudo foi como você jogou Billy contra ela!
Então Sue começou a rir também 

– 
Essa jogada foi de mestre, não é mesmo filhota? Mas também se eu não o fizesse, quem iria se ferra aqui era eu

– 
Com certeza, mamãe. Será que poderia me contar de novo? Adoro ouvir como você simplesmente virou o jogo nos quarenta e cinco do segundo tempo – disse Leah
Sue riu 
– Bom, foi bem assim  começou Sue a falar – logo depois que eu casei com seu pai, por falta de opção – Sue então revirou os olhos  eu engravidei e tive você e pouco tempo depois Seth. Quando você tinha seis para sete anos anos, iria acontecer um tipo de festividade na Corporação Black, Billy havia conseguido um contrato milionário com um sócio e Sarah, como sempre, queria agradar o queridinho Black, decidiu dar uma festa no salão da corporação, que iria durar a madrugada inteira. Foi então que eu e seu pai tivemos uma ideia. Eu disse a Sarah que não poderia ir, usei a desculpa que Seth era muito pequeno, ela acreditou. Então me ofereci para olhar Jacob e as gêmeas na mansão enquanto Billy, Harry e ela estavam na festa, Sarah ficou muito agradecida e então aceitou.

“N
aquela noite em si, da festa da corporação, logo que Sarah, Billy e Harry se despediram de mim e de vocês, corri para o plano. Dispensei todos os empregados, mas infelizmente tinha aqueles malditos empregados que moravam na casa dos fundos, então tomei o maior cuidado possível para não fazer nada que evidenciasse o que eu iria fazer. Você e Seth estavam dormindo, nos quartos de cima desde chegaram na mansão, enquanto Rachel e Rebecca tinham ido dormir na casa de umas amiguinhas e Jacob e a empregadinha filha, estavam atentos assistindo TV na sala, isso me irritou, eles poderiam estragar o meu plano” 

“Liguei para Harry desesperada, Harry disse para eu manter a calma, então falou para eu esperá-lo, que ele mesmo iria fazer a minha parte. Já que ele já tinha feito a dele; roubar o cofre da corporação, enquanto eu, ficaria com a missão que roubar o da mansão”


Então Leah começou a rir enquanto Sue também 

 Genial mamãe – disse Leah

– 
Muito, filhota. Seu pai era um gênio – então as gargalhadas ficaram mais audíveis então Sue disse

– 
Shi Leah. Vamos parar com as risadas, alguém pode nos ouvir– então elas pararam de rir 

 Termine de contar mamãe– disse Leah 

– 
OK, bom. Onde eu parei – disse Sue pensativa - ah sim, bom. Lembro da minha última conversa com Harry, antes de receber a notícia de sua morte;

Então na cabeça de Sue rolaram vários flashes:

– 
Harry, e-eu não consigo – eu disse assim que ele atendeu – aqueles pirralhos estão acordados, assistindo TV na sala, não sei como vou conseguir abrir esse cofre, você sabe muito bem que o cofre fica na sala!

 Calma, Sue. – disse ele – já peguei o dinheiro do cofre do Black. Ele nem se quer percebeu, estava muito preocupado e ser parabenizado por todos, que nem percebeu que eu entrei no escritório e peguei todo o seu dinheiro – disse ele e então riu - Olhe, o dinheiro já esta no meu carro, vou pegar ele e ir até aí, vou inventar qualquer coisa para o Black, dizer que estou cansado, sei lá e ir até aí, pegar o dinheiro no cofre e buscar você e as crianças

– 
Venha rápido, Harry. Estou aflita – eu disse – quero ir embora logo, começar outra vida em outro lugar. Sumir daqui e nós quatro ficarmos bem.
– Nós quatro? – perguntou Harry – achei que depois que conseguíssemos o dinheiro, você iria mandar as crianças para um colégio interno e nós dois iriamos seguir nossas vidas, uma para cada lado.

– 
Às vezes podemos mudar de ideia, sabia? Eu só acho que devíamos tentar mudar tudo.

– Gosto disso
 – disse ele e pude notar que ele soltou um risinho, apesar de não vê-lo.

– 
Também – eu disse.

– 
Sue, eu... – foi então que a voz de Harry fora interrompido por alguém do outro lado da linha

 Harry? O que é isso?– era a voz de... Sarah.

 Sa-sarah? Qu-quanto... A quanto tempo esta aí?– eu podia ouvir Harry dizer.

– 
Tempo suficiente. Harry por que?

– Olha, Sarah...
– começou Harry a falar quando o telefone simplesmente ficou mudo.

 Harry? Harry – comecei a gritar aflita mas ele não respondia

Após Sue sacudir a cabeça se livrando dos flashes continuou a contar a história a Leah

– 
Fiquei aflita, tentei ligar novamente para Harry, mas dava caixa postal, depois de um tempo a campainha da mansão tocou e então, meu mundo caiu. Harry tinha morrido em um acidente com Sarah Black. Fiquei com muita raiva, muito mais raiva ainda de Sarah. Pelo menos ela tinha tido o que merecia, a morte, chorei muito naquela noite, chorei de raiva, raiva de Sarah ter estragado tudo na minha vida, ela mereceu o destino que teve.
Billy estremeceu e sua vontade foi entrar na biblioteca e gritar, bater ou seja lá o que fosse com Sue e Leah, mas permaneceu quieto em seu lugar, apenas ouvindo.

– 
E depois, mamãe?– perguntou Leah curiosa.

– 
Depois eu entrei em pânico, Billy poderia descobrir nosso plano e então eu estaria ferrada. Antes de encontrar Billy, obtive o máximo de informações possíveis com o xerife, Charlie Swan sobre o acidente, ele disse que havia encontrado o carro de Harry e Sarah prensados sobre o poste. Harry já estava sem vida, Sarah estava apenas esboçando um “Eu tentei impedi-los”, foi então que notei que isso era o que podia colocar tudo a perder, isso mostraria a Billy tudo. Charlie perguntou o que isso significava, eu disse que não era nada e pedi a ele não contar a Billy, pois isso só iria machucá-lo mais
“Quando encontrei Billy, ele estava em pura fúria , mas então me veio algo na cabeça e eu simplesmente virei o jogo disse “Eu desolada com que os dois iam fazer conosco, Billy”, então Billy me perguntou “O que eles iriam fazer conosco?”, eu inocentemente disse “Ora, Billy. Harry e Sarah iriam fugir com o dinheiro da Corporação, não percebe? Com certeza eles tinha um caso”. Billy simplesmente mudou da água para o vinho naquele dia, se tornou um homem frio, sem vida. Mas pelo menos, eu sai ilesa daquela trágica situação e pelo menos, agora sei que com você Lee-lee, tudo que era para ser meu, vai ser”

– 
É mamãe, só que agora com aquela pirralhinha no jogo, eu não sei se será possível.

– Simplesmente nos livramos dele.

– Mamãe! 
– disse Leah entre um tom de reprovação e deboche.

– 
Que foi querida? No mundo dos negócios é cada um por si e Taha Aki por todos.

– Ah mamãe
 – disse Leah suspirando.

Sue então abraçou Leah e isso fez com que Billy abrisse a porta com tudo da biblioteca, foi então que ele percebeu a burrada que tinha feito, então tentou remediar:
– Sue, querida – disse ele com a voz tentando parecer o mais simpático possível, mas as circunstancias não deixavam.

– 
B-billy? - gaguejou Sue – a quanto tempo esta aí?

– Acabei de chegar, estava te procurando. Quer dizer, procurando você e Leah, vamos? A festa já esta acabando, vou levá-las para casa.


Sue e Leah sem entender, seguiram Billy até a porta da mansão, onde eles encontraram Jacob que havia acabado de se despedir de Renesmee e Sarah. Jacob disse e Billy que estava cansado, então Billy sem insistir muito para que Jacob fosse disse que levaria Leah e Sue, mas, Sue disse que iria atrás de Seth que tinha ido a uma balada com a noiva, Nelle.

Jacob, Billy e Leah seguiram a limusine, Jacob ajudou Billy a entrar na limusine depois se despediu do pai e da noiva. A limusine seguiu até a casa de Leah, que não ficava muito longe da mansão dos Black. Ao chegar lá, Billy pediu para o motorista, James o ajudá-lo a sair da limusine. Leah achou estranho a atitude do tio de querer sai, mas não falou nada. 

Assim que Billy saiu da limusine ele e Leah seguiram para dentro da mansão dos Clearwater, Leah passou na frente de Billy, então quando os dois cruzaram a piscina Billy disse:
– Você é tão cínica, quanto sua mãe! - despejou ele.

Leah se virou arqueando a sobrancelha para encarar Billy.

– 
O q-que? O que esta dizendo tio Billy? 

– Não se faça de desentendida, garota!
– Billy gritou – querendo dar o golpe em meu filho, só por que sua mãe não conseguiu o mesmo? Cretina!

– Tio...


– 
Não me chama de tio, sua vadia!

– Do que você me chamou seu velho maldito!?
– gritou Leah perdendo a paciência, então ela saiu correndo em direção a Billy com os olhos em fúria, quando ela estava próxima o bastante, Billy empurrou sua cadeira de rodas para o ouro lado e com isso Leah caiu com tudo na piscina, quando Leah emergiu, seus olhos eram pura fúria para Billy – seu velho estúpido, eu vou acabar com você!– Leah nadou pela piscina para encontrar a superfície. Sem saber o que fazer Billy passou os olhos por fios de alta tensão e então sem pensar muito os jogou dentro da piscina fazendo com que Leah perdesse ali a vida.

Billy ficou desesperado, nem ao menos checou se Leah estava viva ainda, saiu rapidamente dali, pedindo ao motorista, James que não contasse a ninguém, sobre nada do que ele pudesse ter visto, saindo dali passando mal, com a cabeça latejando de dor.
Billy voltou a si com suas lembranças daquela noite, após terminar de contar sua história, Billy esperava alguma reação de Jacob e Renesmee, mas nada. Nenhum dos dois falou nada, o choque de ambos era contado pelo silêncio.

(Point of View - Jacob Black)

Após a revelação de que meu pai havia matado Leah, eu não sabia o que dizer ou fazer.

 Nunca pude imaginar. Tia Sue?– eu consegui dizer.
– Eu podia imaginar – disse Renesmee e então olhei para ela – desculpe, é que não sei. Sue nunca me inspirou confiança, talvez eu esteja errada, mas...

– Não, não querida. 
– disse papai - É verdade, Sue nunca me inspirou confiança, mas eu a ajudava pois sempre pensei que ela fora uma vitima da traição de Harry e... Sarah 

– Ela nos enganou esses anos todos 
– eu disse.
– E nos manipulou – disse papai – todos esse anos eu odiei sua mãe, sem motivos...– papai fora interrompendo por sua tossi frenética e isso feito meu coração dar um salto.
Cof Cof!
– Pai...– eu disse indo até ele e o ajudando a se arrumar na cama – não se esforce, isso só esta te fazendo mal.

– Não, Jacob 
– disse ele – eu não conseguiria partir se não contasse isso a você, você meu filho que foi o que eu mais prejudiquei acreditando nessa mentira.

– O que? Como assim?
– perguntei.

 Renesmee? – perguntou papai e então Renesmee pegou a sua mão como um gesto de que ela estava – eu não pedi para que você viesse aqui apenas para contar essa história de morte da Leah, que já fora resolvida, já contei aos policias, que foi eu quem matei Leah e por isso o caso fora encerrado – papai tateou pela cama com a outra mão – Jacob?– eu peguei sua frágil mão então ele seguiu – eu queria pedir o perdão de vocês.
– Pai... – eu disse.

 Sr. Black... – disse Renesmee.

– 
Não, eu preciso disso! Preciso do perdão de vocês para que eu possa partir em paz! - eu apertou a minha mão – a você Jacob pelo pai ausente que eu fui, pelo amor que eu nunca demonstrei que tinha por você a tudo de ruim que eu te fiz! – sua voz era sofrida, dolorosa e tudo isso só fez que não só uma lágrima corresse pelos meus olhos, mas várias – a você Renesmee, que fiz da sua vida um inferno, mas era só, por que quando eu olhava você, eu via minha Sarah...
– O que?– eu perguntei já desnorteado.

 Renesmee é tão parecida com Sarah,– ele disse abrindo um sorriso minimo e eu fiz o mesmo - não fisicamente, mas cada sorriso, cada brincadeira, cada atitude eu via minha Sarah em você, querida – disse ele apertando a mão de Renesmee – E por isso, por ver Sarah em você, eu achei que a história estava se repetindo, por acreditar que Sarah era uma pistoleira e por odiá-la, achei que se houvesse uma pessoa igual, se apaixonando pelo meu filho, iria sofrer igual a mim, mas quando eu descobri o que Sarah realmente tinha feito, eu me senti a pior pessoa do mundo, então estou aqui, querendo reverter meus erros, para mostrar a vocês dois que o amor é muito mais do que você pode ver ou ouvir, é o que você pode sentir – ele fez uma pausa e pôs-se a chorar assim como eu - Me desculpe Jacob, por ter tentado te separar de Renesmee, e-eu te amo, filho! Eu sempre vou te amar!
– Pai, eu também te amo! Sempre, sempre!– eu estava entrando em pânico.
– Jake, Jake, calma! – disse Renesmee me abraçando mas eu estava histérico eu não aguentava, eu não queria ver meu pai partir.
– Não, não! Pai... pai! - eu gritava histérico, quando uma enfermeira entrou no quarto.
– O que esta acontecendo? Esse menino esta fora de si! – disse ela daqui – Arthur, tire-o daqui.
Então um homem alto e forte me segurou pelos braços, enquanto eu me debatia tentando me livrar dele, mas não conseguia, apesar de eu ser forte, ele era mais e conseguiu me tirar do quarto me tirando de longe de meu pai.

Assim que sai, Rachel e Rebecca me apararam em seus braços, me acolhendo com aquele amor que só elas podiam me oferecer, eu não enxergava mais nada em seus braços.. Foi então que percebi que Renesmee não estava no corredor comigo e minhas irmãs, tão pouco Sarah.

 Onde esta-ta,– eu disse entre soluços – Renesmee e Sarah?

Foi então que no exato momento que disse isso, Renesmee abriu a porta do quarto, saindo. Ela estava com o rosto inchado, acredito que devia ter chorado também, assim que ela me localizou, correu para me abraçar, mesmo sem entender passei meus braços sobre sua cintura, a aproximando mais do meu corpo, ficamos ali, juntos, abraçados por vários segundos até que ela disse:

 Jacob... – sussurrou ela – Seu pai me contou, f-foi tudo armação, foi tud...
– CHAMEN O DR. ULEY, CHAMEN O DR. ULEY – gritou a enfermeira que cuidava de papai saindo do quarto dele – O PACIÊNTE 3.2.5 ESTA TENDO UM ATAQUE CARDÍACO! - então como um jato o Dr. Uley surgiu entrando no quarto, junto de vários médicos.
– É o papai – disseram Rachel e Rebecca, então junto delas sai correndo até o quarto papai.

A cena era horrível e triste.

Os médicos tentando reanimar papai, que perdia a vida. O maldito aparelho que contava os batimentos apitando freneticamente e o pior de tudo, minha filha chorando assustada no canto do quarto.

 Tirem ela daqui, tirem Sarah daqui!  eu gritei para quem quer que fosse.

Então Rachel e Rebecca foram até ela, sussurram alguma coisa a ela então, Rachel a pegou no colo e a levou dali, senti braços me protegendo daquela cena horrível; pessoas estranhas tentando buscar um fio de vida em meu pai, quase morto.

Minha Renesmee estava ali comigo e eu queria que sempre estivesse.

– 
PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII – foi o barulho que o aparelho de frequência cardíaca fez, nos avisando que meu pai, Billy Ephraim Black, tinha partido.

 PAAAAAAAAI! – foi o grito de terror que escapou de minha garganta, me permitindo sofrer.


Perfeito – Simple Plan



Hey pai olhe para mim

Pense de novo e converse comigo
Eu cresci de acordo com o plano?
E você acha que eu estou perdendo meu tempo fazendo coisas que eu quero fazer?
Mas dói quando você desaprova tudo

E agora eu dou duro para torná-lo
Eu só quero te deixar orgulhoso
Eu nunca vou ser bom o suficiente para você
Eu não posso fingir que
Eu estou bem
E você não pode me mudar

Porque nós perdemos tudo
Nada dura para sempre
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito
Agora é tarde demais
E nós não podemos voltar atrás
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito

Eu tento não pensar
Sobre a dor que eu sinto por dentro
Você sabia que costumava ser meu herói?
Todos os dias que você passou comigo
Agora parecem tão distantes
E parece que você não se importa mais

E agora eu dou duro para torná-lo
Eu só quero te deixar orgulhoso
Eu nunca vou ser bom o suficiente para você
Eu não posso suportar outra briga
E nada está bem

Porque nós perdemos tudo
Nada dura para sempre
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito
Agora é tarde demais
E nós não podemos voltar atrás
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito

Nada vai mudar as coisas que você disse
Nada vai fazer concertar isso
novamente
Por favor, não vire as costas
Eu não posso acreditar que é difícil
Só para falar com você
Mas você não entende

Porque nós perdemos tudo
Nada dura para sempre
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito
Agora é tarde demais
E nós não podemos voltar atrás
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito

Porque nós perdemos tudo
Nada dura para sempre
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito
Agora é tarde demais
E nós não podemos voltar atrás
Sinto muito
Eu não posso ser perfeito .

(…)

 Sinto muito por todos vocês – disse o Dr. Uley a nós.

Eu nem tinha percebido que todos estavam já no quarto, Paul, Rachel, Rebecca. Eu estava com a cabeça longe, eu apenas observava o corpo sem vida de meu pai. Foi então que senti falta de uma pequena vidinha que fazia toda aquela situação parecer mais assustado,
onde será que estava...?

– 
Sarah? - disse Renesmee tirando as palavras de minha boca – onde esta Sarah, Rach?

 Esta lá fora, desculpe é que eu achei melhor não deixá-la entrar aqui, ela esta na sala de espera.

– A menininha?
– disse uma enfermeira que entrou no quarto – ela esta com a Avó, ela disse que iria levá-la para tomar um sorvete.

– Avó? Sua mãe estava aqui?
– perguntei.

 Não, mamãe esta em Seattle com papai, ela foi comprar materiais para seus bolos.

– Ah, meu Deus!
– todos saímos correndo, até a sala de espera procurando por Sarah.

Mas nenhum vestígio dela.
– Ah meu Deus Jacob, cade a minha filha?– disse Renesmee desesperada.

– 
Quem era a mulher?– perguntou Rachel a enfermeira – como ela era?

 Ela tinha a pele caramelada igual a sua – disse ela a Rachel – era uma senhora já, mas era bem jovem ainda. Não era familiar de vocês?

– Não
 – eu disse rapidamente – quem será? Quem seria essa mulher?

– Seria mamãe?
– perguntou Rebecca – sei lá, às vezes ela voltou.

Todos olharam para Rebecca.
– Que foi? – disse ela inocente.
– Ah por favor, Becca – disse Rachel revirando os olhos.

– 
Não – disse Renesmee sua voz era séria – não era o espirito de Dona Sarah, ou algo assim.

– Então quem era?
– perguntei.

– 
Quem Renesmee?– perguntou Rachel 
– Sue 

Fazia todo sentido, foi então que eu entrei em completo pânico.


(…)


– 
Localizamos Sarah, Sue realmente esta com ela. Elas estão na mansão dos Black – disse o Avô de Renesmee, o chefe Charlie Swan, quando estávamos na delegacia, dando queixa sobre o desaparecimento de Sarah. Era difícil encarar tudo isso em um dia só a morte de meu pai e agora o sequestro relâmpago de minha filha, mas eu tinha que ser forte, por Renesmee.

Já fazia dois dias, e ela estava em choque, não queria sair da delegacia enquanto não soubesse algo sobre Sarah. E eu estava ali, firme e forte, principalmente agora que ela estava só. Bom, só é modo de dizer, Renesmee tinha seus pais e tudo mais só que, à dois dias atrás, logo quando descobrimos que Sarah tinha sumido, o namorado de Renesmee, Alec apareceu na casa dos pais de Renesmee e simplesmente a largou, sem mais, nem menos, dizendo apenas que precisava de alguém que realmente o amasse.

Renesmee ficou mais triste ainda, mas agora eu dava forças a ela, como ela fez comigo quando eu precisei.

 Então vamos logo, eu quero minha filha! – disse Renesmee se levantando da poltrona da delegacia e então eu a puxei de volta para sentar-se.

– 
Calma Renesmee, não podemos simplesmente sair correndo, os policias vão até a mansão e depois nós iremos.

– 
Tudo, rapaz. – disse Charlie – deixe ela, eu entendo a aflição, deixamos que vocês venham conosco. Mas eu peço, não façam nada que possa parecer ameaçador para Sue, ela é uma psicopata e qualquer coisa pode ser... letal.

Essas palavras de Charlie só fizeram Renesmee chorar mais.

Corremos para a mansão, quando chegamos a cena era horrível. Milhares de viaturas cercando a mansão de minha família, meu lar durante anos, agora era cena de um crime, de um sequestro. A imagem de Sue na janela segurando uma arma na cabeça de Sarah, era dolorosa, apesar de Sarah não ter uma expressão de sofrimento, aquilo era doloroso, pois Sue poderia ser capaz de qualquer coisa.

– 
Qual o procedimento agora xerife?– perguntei a Charlie.

– 
Bom, iremos cercar a mansão, só para colocar pressão nela, depois tentaremos um negociação.

– O que ela quer?
– perguntei a Charlie – dinheiro? Um jato? Um navio? Que diabos essa porra quer? – eu estava nervoso.

– 
Tentamos convencê-la de soltar a menina, negociar alguma coisa, mas ela diz que não quer nada, quer apenas O que é dela, não entendemos muito bem, mas ao que parece ela não vai ceder tão cedo.

(…)

Como de se esperava, Charlie tinha razão. Sue não cedeu nem tão cedo, bom vamos dizer que esse 
nem tão cedo durou quatro semanas. Sim, quatro semanas! Isso esta deixando todos completamente loucos, depois de um tempo, descobrimos que Sue não estava sozinha com Sarah na mansão, tinha contratado um especie de capanga para ajudá-la, então Charlie percebeu que aquele sequestro não fora relâmpago, e sim premeditado.

O capanga de Sue, a ajudava pegando os mantimentos que dávamos a ela e Sarah, já que não queríamos que ela passasse fome, apesar de eu queria sinceramente que Sue vá para puta que pariu, mas Sarah estava com ela e o que eu pensava primeiramente era em minha filha.

Eu me perguntava como eu podia ter deixamo as coisas acontecerem dessa forma? Como eu podia ter deixado Sue manipular minha família desse jeito, minha vida desse jeito? E o pior de tudo foi pensar que por causa dela eu tinha perdido uma vida também com minha Renesmee.

Renesmee havia me contado o que papai dissera a ela antes de morrer.

Papai havia pedido a ela perdão, assim como pediu a mim e explicou o motivo de seu ódio por ela. Ele disse que era por que Renesmee lembrava a ele muito minha mãe, Sarah, por ser humilde, sorridente, linda, um gênio forte e surpreendentemente fisgar o coração de um Black

E por achar que mamãe era uma 
golpista achou que assim Renesmee também seria. Papai ficou com medo que a história se repetisse, não como um Dejà Vú. Então ele tentou nos separar se ajuntando a Leah, Sue e o falecido Nahuel Jenks. E com tudo, conseguiram com a maldita armação do restaurante onde eu peguei minha Renesmee beijando Nahuel e simplesmente perdi minha cabeça e isso foi o motivo de nossa separação.

Após Renesmee me revelar isso, nada mudou, também não tinha muito o que mudar, por que jamais haveria alguma especie de romance nas circunstancias atuais.

O pior de tudo, além de ver minha filha nas mãos de um psicopata sem poder fazer nada, era ver a mulher de minha vida sofrendo. E Renesmee sofria mais do que tudo. Não saia da viatura de seu avô, sempre olhando na direção a janela onde Sue sempre aparecia para mostrar que Sarah ainda estava viva, apesar de segurar uma arma em sua cabeça. A ultima vez que falei com Renesmee foi a três semanas atrás, quando ela me falou sobre a revelação de papai, pois Renesmee não falava, não comia, não dormia mais, ela parecia sem vida, oca.

Sua vida agora era esperar. Esperar um milagre.

Apenas eu e Renesmee ficávamos 24hs em frente a mansão, durante algumas horas por dia, Rachel, Rebecca, Sr. E Sra. Cullen, Riley, Paul, Seth, Nelle, Dr. Cullen e outros vinham nos visitar nos dar forças como sempre fizeram nas horas difíceis. Era um terça-feira, eu tinha acabado de chegar de uma lanchonete, pois tinha ido buscar um lanche para os policiais que estavam de plantão naquela madrugada, quando Renesmee correu até mim desesperada, gritando:

– 
Jake eles vão invadir, vão invadir a mansão! Não deixa, não deixa! – gritou ela, seus olhos vermelhos de seu choro constante de semanas.

Corri até Charlie que arrumava uma arma em sua cintura.

– 
Charlie, você prometeu, você nos prometeu que não iriam invadir a mansão!

– Rapaz, é necessário. Estamos todos esgotados aqui e ao que parece Sue não quer ceder, prometo que farei o possível para salvar minha bisneta, para salvar nossa Sarah
 – disse ele tocando meu ombro.

Ouvi o choro frenético de Renesmee atrás de mim, sorri colocando tudo o que eu queria dizer a Charlie nele, que eu confiava nele e que eu esperava que ele trouxesse nossa Sarah viva. Fui até Renesmee e a abracei, abracei a confortando, como um filho em um ninho.

– 
Eu estou aqui Renesmee, sempre vou estar – disse a frase que eu sempre dizia a ela, para mostrá-la que eu realmente sempre estaria ali. 

Os policiais entraram, Renesmee se enfiou mais em meu abraço, depois de alguns longos minutos ouviram-se tiros, exatamente cinco. Foi então que eu não aguentei ser mais forte e comecei a chorar também. 
Pai, Mãe! Eu pensei pedindo a Taha Aki que levasse essa mensagem a eles Onde quer que o senhores estejam, protejam minha Sarah! Protejam minha filha desse monstro chamado Sue Clearwater.
Foi então que vários policiais saíram da mansão e um deles estava ferido e outro carregava minha princesa.

 Sarah?!– eu gritei, Renesmee saiu de meu abraço para ver o que eu dizia, foi então ao capturar a imagem de Sarah nos braços do policial que ela sorriu, como não sorria a tempos. Correu até Sarah e então percebi que ela dormia ao perceber isso o policial disse.

– 
A garotinha estava dormindo em outro comodo da mansão, ela não ouviu nada – disse ele simpático e então entregou Sarah aos braços de Renesmee que rapidamente a pegou e então ele se afastou.

Corri até as duas e ao ver Sarah meu coração de um salto de felicidade, minha filha 
estava viva! Ela estava bem! Graças a Taha Aki, graças a papai e mamãe que ouviram minha preces, tudo estaria bem agora? Me permiti pensar.

Charlie saiu da mansão e correu até nós.

– 
Você precisam sair, Sue fugiu e com certeza vai atrás de vocês.



(…)


Quando pensamos que as coisa vão melhorar é aí que tudo piora. Após a invasão dos policiais, descobrimos que Sarah estava sã e salva. Mas o que não contávamos era que Sue conseguiria fugir. Charlie disse, sem muitos detalhes, que ele chegaram lá, Sue simplesmente correu, deixando seu capanga de lado e pior é que o rapaz acabou morto nessa história, junto com mais dois companheiros de Charlie da policia.
– Onde podemos ir? – disse Renesmee na viatura de Charlie que estava a mil por hora, nós estávamos no banco de trás do carro, eu, ela e Sarah – eu preciso avisar a mamãe, a papai e...

– Calma, querida 
– disse Charlie – eu vou avisar a sua mãe, mas antes precisamos cuidar da sua segurança, de Sarah e Jacob, Sue quer vocês!

 Mère...? – sussurrou uma pequena voz acordando ao meu lado - … Père...? 

– Princesa?
– dissemos eu e Renesmee ao mesmo tempo.

– 
Onde je estar? Onde vamos?

– Hm...
– eu pensei em um lugar onde Sue não poderia nos encontrar – que a tal a fazenda,Princesa Sarah– eu perguntei então todos assentiram e Sarah sorriu iluminando meu dia.

Chegamos na casa da fazenda rapidamente, Charlie disse que iria trazer comida e roupas em algumas horas e que nós ficássemos aqui, sem dar pistas de que alguém estava ali e sem colocar um dedo fora da casa. Arrumei umas roupas limpas de minhas irmãs que estavam na casa para Renesmee e uma blusa (que para ela era enorme) apenas para Sarah vestir enquanto Charlie não trazia nada a elas, para que elas tomassem banho. 

Depois de todos tomados banho, eu e Renesmee preparamos macarrão com queijo que era tinha no armário para Sarah, que estava faminta, enquanto ela assistia desenhos na TV da sala, foi quando ouvimos um barulho na casa, corri para ver o que era, quando levei um susto com Charlie.

– 
Ah, Charlie!– eu gritei.

– 
Vovô?– disse Renesmee que já segurava Sarah pronta para uma fuga.

– 
Crianças! – disse Charlie também assustado.

 Vovô, nos assustou.

– É Charlie, chegou na miúda, pensei que fosse Sue!

– Cheguei assim para não dar pistas!
– disse ele – olhe – disse ele estendo um sacola enorme – trouxe comida e roupas limpas para vocês, já avisei a todos que estão aqui! Podem ficar tranquilos!

– Obrigada Charlie, nem sei como agradecer! 
– eu disse.

– 
Não precisa filho, você já é da família – ele disse e eu engoli seco olhando para Renesmee que corou no mesmo instante.

O dia amanheceu, Sarah dormiu no sofá da sala enquanto eu e Renesmee motamos dois colchões de solteiro na mesma. Cochilei apenas, não conseguindo dormir, quando abri os olhos Renesmee me olhava de seu colchão, pensativa. Quando ela percebeu que eu havia acordado e tinha notado que ela olhava abaixou a cabeça, corando.

 Bom dia – eu disse sorrindo.

– 
Bom dia – ela disse sem graça.

– 
O que temos para o café da manhã? - eu perguntei brincalhão.

– 
O mesmo que tivemos para o jantar, macarrão com queijo – ela disse rindo e se levantando de seu colchão e indo até a cozinha e então a segui – como não sabemos quanto tempo vamos ficar, achei melhor não desperdiçar comida – ela disse ligando o fogão e esquentando o macarrão.
– Acho justo – eu disse.

Ela apenas sorriu como resposta.

Ficamos em silêncio por vários segundos, então ela me serviu e se serviu, nos sentamos na mesa e comemos em silêncio. Depois de um tempo, nos encaramos e abrimos a boca para dizer algo, depois fechamos, ao mesmo tempo então ela sussurrou:
– Jake...

 Ness... – eu disse em resposta.

– 
Pode falar – ela disse.
– Não fala você – eu disse.

 Não, eu insisto – disse ela.

 Bom, – eu disse – aquilo que você falou, sobre aquela noite, ter sido o maior erro da sua vida, assim como eu, era verdade? – eu tinha que tirar aquela duvida que me matava.
– Bom...– disse ela.

– 
Eu sou o maior erro da sua vida, Renesmee? – eu disse me levantando e indo até ela acariciando seu rosto pálido e macio – aquela noite linda que passamos juntos, foi omaior erro da sua vida? – eu disse me aproximando dela, ela apenas ficou parada, me encarando com aqueles doces olhos chocolates.

– 
Jacob, eu...– ela disse então eu me afastei imaginando vir uma bronca – não, Jacob – ela disse por fim.

– 
O que? – eu disse surpreso.

 Isso mesmo, você não foi o maior erro da minha vida, tampouco aquela noite – ela disse desse vez se aproximando de mim – o maior erro da minha vida, foi ter te deixado.

E então ela simplesmente colou seus lábios nos meus me fazendo o homem mais feliz do mundo. Ficamos ali nos beijando por vários e vários segundos. Até que como reles mortais precisávamos de ar e contudo nos separamos, rodei Renesmee em meus braços:

 Jacob – gritou ela – esta doido?

– Doido por você, meu amor
 – eu disse então ela riu.

– 
Me coloca no chão – ela gritou e então eu fiz, ela olhou para mim e sorriu.
– E então...?– eu disse sem graça.

– 
E então o que? – ela se fez de desentendida.

– 
Estamos juntos?– eu disse, juro que acho que coraria nesse instante se pudesse.

– 
Claro que estamos juntos, estamos na mesma casa, juntos, dã – ela disse fazendo piada.

 Você entendeu, engraçadinha.– eu disse.

Ela riu.

– 
Ninguém fez nenhum pedido – disse ela – sabe, eu sou uma mulher de 24 anos séria. Não sou uma qualquer.

– Já que é assim
 – então ajoelhei sobre seus pés e olhei fixamente em seus olhos, segurando sua mão – Renesmee Carlie Cullen, quer ser novamente minha? Só minha?

Ela sorriu sem graça e então olhou para mim.

 Sim, Jacob Ephraim Black, eu quero ser sua namorada, só que com uma condição.

– Todas que você quiser.


– 
Não contarmos para ninguém que estamos namorando, pelo menos não por enquanto eu terminei muito recentemente com Alec e Leah morreu a pouco tempo também.

 Mère? Père? – gritou um vozinha vinda da porta – você estão namorando?

– Bom, vai ser meio difícil.
– eu disse olhando para Sarah que estava com a boca aberta em um “O”, então eu e Renesmee rimos e corremos para abraçar nossa filha e então percebi que ali eramos finalmente uma família. 


(…)


Eu e Renesmee preparávamos nosso jantar com o pouco de bacon que ainda restava na geladeira e dois ovos que sobraram, já estávamos na fazenda a uma semana, Charlie disse que viria dentro de uma semana trazer mais mantimentos, mas nada dele.

Nos noticiários a única noticia era Sue.

Ela ainda estava foragida e ninguém sabia onde ela estava, nem Seth, seu filho. A estadia na fazenda Princesa Sarah podia ser a pior possível, se não fosse por eu estar com a minha família, minha filha e minha mulher. Eu estufava meu peito para dizer que Renesmee era minha mulher, não de papel passado, nem algo do tipo, pois ainda eramos namorados, mas para mim, era era minha mulher.

Eu estava planejando em meus pensamentos: assim que sairmos dali, eu pediria Renesmee em casamento, mesmo que fosse rápido demais, eu queria ela para mim, como minha mulher, onde tivéssemos nossa casa, levássemos Sarah ao parque á escola e etc.

Foi então que a porta dos fundos da casa de abriu, com certeza era Charlie trazendo comida. Pensei.
Renesmee olhou pra mim, como se dissesse, 
deixa que eu atendo, e seguiu. Alguns segundos depois Renesmee gritou:
– SUE?! 

Sai correndo jogando os ovos na pia, que acabaram quebrando, e indo até onde Sue estava apontando uma arma para Renesmee que estava abraçada a Sarah.
– Sue? – eu disse – o que esta fazendo sua vadia desprezível! – minha vontade foi ir até ele e enchê-la de tapas e socos, mas quando dei um passo a frente Renesmee segurou minha mão, me fazendo paralisar. 

 Oi, também meu querido, Jacob. - disse ela, Sue estava com um olhar alucinado –como estão? 

– Ah cala boca, Sue!
– eu disse irritado.
– Jake...– disse Renesmee apertando fortemente minhas mãos, foi então que entendi o que ela quis dizer, Sarah estava ali, além de ser feio o que eu estava dizendo, Sue poderia se irritar, e simplesmente fazer algo contra nossa filha – olhe, Sue. Podemos resolver tudo, ok? Só nos diga o que você quer – disse Renesmee com a voz serena.
– EU QUERO VINGANÇA– disse ela, ela parecia uma louca, sem noção nenhuma –VOCÊS ME TIRARAM TUDO, MEU MARIDO, MINHA FILHA, MEU DINHEIRO!! ISSO TUDO É CULPA SUA, SUA EMPREGADINHA DESPRESÍVEL! 

– 
Sue... calma! – disse Renesmee.

– 
EU ESTOU CALMA, VOCÊ QUE NÃO PARECE ESTAR – Sue olhou para Sarah, na qual Renesmee apertava contra si – E ENTÃO, QUERIDA SARINHA, COM SAUDADES DA VOVÓ, SUE?– disse ela então segurou na mão de Sarah, enquanto apontava a arma para a cabeça de Renesmee, Sarah estremeceu – VOVÓ VAI TE LEVAR PARA PASSEAR MAIS UMA VEZ, OK? AGORA EM UM LUGAR MUITO BONITO... – Sue puxou mais um pouco Sarah e Renesmee e puxou de volta – CHAMADO INFERNO!!!

Num movimento rápido Sue puxou Sarah apontando a arma para ela, e então Renesmee mais rápido ainda puxou Sarah de volta a jogando em meus braços, nesse instante Sue apontou a arma para Renesmee.

TIRO! 


E então simplesmente Sue disparou contra Renesmee, a deixando sem consciência e talvez sem vida.

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