quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O destino - Epílogo


O sol da manhã bateu em meus olhos me fazendo abri-los, mas como eu estava muito cansada por ter ficado a noite passada inteira acordada, rolei para o outro lado da cama que estava vazia e não batia sol e só pra prevenir, peguei o travesseiro e coloquei sobre minha cabeça para não ser mais incomodada pela luz.
– Garotão, vá chamar sua mãe – a voz de Jacob ecoou da cozinha – fale para ela que já esta na hora de acordar. 

– Ahh, papai 
– se lamentou.

– Vá, que quando voltar papai te da uma surpresinha.
A criança não respondeu. Foi então que ouvi passos vindo na direção de minha cama, passos infantis, alguém pulou sobre a cama e nada delicadamente me sacudiu, de um lado, para o outro.
– Mamãe – gritou – papai falou para acordar! 

– Ah, Joey!
– lamentei – fala pro seu pai que eu só quero mais cinco minutos. 

– Diga a ela filho
 – respondeu Jacob – que já são duas horas da tarde!

– Duas da tarde?
– perguntei surpresa e dei um salto da cama e isso fez Joseph rir e sair correndo do quarto – Jacob, por que não me acordou antes? – eu gritei para ele.
– Ah meu amor, você estava dormindo tão lindamente – então ele apareceu no quarto com uma xícara na mão e me entregou – não quis atrapalhar seu sono.

Ele sentou na cama, ao meu lado.
– E que história é essa de surpresinha, para o Joseph, Jacob?– eu perguntei arqueando a sobrancelha – hein, sr. Black.

– Ér... 
– disse ele sem graça – você ouviu meu amor?
– Você anda dando doces para as crianças de manhã, não é Jacob?– perguntei-lhe –durante os dias que saí de manhã, não foi Jacob?

– Ah, amor
 – ele disse – uma vezinha ou outra, não tem nada.

– Aham, sei
 – eu disse e então me levantei e fui ao banheiro tomar uma ducha. 

Quando sai encontrei minha família toda reunida na mesa: Jacob, Sarah e Joseph. Joseph era o nome que eu havia dado ao meu segundo filho com Jacob. Em homenagem ao pai de Jacob, Billy que gostava muito do nome, pois gostaria de dar esse nome se tivesse outro filho homem, pelo significado do nome, que era
 “Aquele que acrescenta”.

Jacob me disse que o pai falava que se ele tivesse outro filho homem só acrescentaria mais sua felicidade, por isso do nome Joseph. E o nome caiu perfeitamente com uma luva a nós também, pois Joseph só acrescentou a minha felicidade e de Jacob, pois já tínhamos Sarah e com Joey tudo ficou melhor ainda.

Seu nome completo era Joseph Anthony Black, o Anthony era em homenagem ao meu pai, pois seu segundo nome era esse, Edward Anthony Cullen.
– Bom dia, família – eu disse me sentando a mesa.
– Bom dia, mamãe – disse Joey.
– Bom dia, mãe – disse Sarah.

Sarah tinha perdido seu sotaque francês com o tempo, ele só voltava um pouco quando ela ia passar férias com tia Alice, uma vez por ano. Sarah agora tinha treze anos, estava cursando a sétima série do ensino fundamental, fisicamente agora ela parecia um pouco mais comigo, mas algumas feições ainda eram de Jacob.

Joseph tinha agora seis anos, ele era a cara de Jacob. A única coisa que mudava era a pele pálida que que era igual a minha e a de Sarah, mas de resto era 
totalmente Jacob. Joey e Jake eram muito unidos e Jacob o mimava muito.
– E então amor, esta pronta para hoje? – perguntou Jacob.
– Estou é nervosa – respondi.

Hoje era a inauguração da minha galeria e escola de artes. A galeria fica na mansão dos Black, na qual Jacob havia me dado para utilizá-la. Jacob havia ganhado no testamento a mansão, Sarah a casa da fazenda, Rebecca a mansão de Paris e Rachel a mansão de Nova York. E como Jacob não queria morar na mansão ele quis me dar para colocar meu projeto em prática da galeria e escola de artes.

O projeto era de uma escola de artes onde os alunos poderiam estudar de graça e contudo seus quadros feitos na sala aula seriam vendidos na galeria para o dinheiro ser revertido para os custo da escola. E assim, todos sairíamos felizes. Jacob acreditou no meu projeto e entrou com o lugar, a mansão era enorme e daria perfeitamente pra fazer galeria e com várias salas de aula.

Mamãe e papai entraram com o capital, papai com a sua microempresa de limusines já poderia dizer que era uma especie de 
novo rico, tanto que agora ele e mamãe tinham se aposentado e agora viajavam pelo mundo, conhecendo novos lugares, já que Riley agora estava na faculdade e eles não tinham mais com o que se preocupar.

Durante essa semana, que era a da inauguração eu passei noites e noites acertando os últimos detalhes com Claire, que adorou meu projeto também e me ajuda na administração dele. 
– Bom, vamos tomar café da manhã as duas da tarde? – perguntei 
– Todos acordamos tarde hoje – disse Jacob

Depois de tomarmos café, pedi para Jacob cuidar das crianças enquanto ia até a galeria acertar os últimos detalhes do
 buffet e dos quadros. Como ainda não tínhamos tido nenhuma aula, os primeiros quadros da galeria foram doados por alguns artistas e alguns eram meus.

A inauguração da galeria fora feita com intuito de conseguirmos patrocinadores para galeria e artistas que queiram doar seus quadros para venda, então tudo tinha que estar perfeito. Depois de arrumar tudo com Claire, voltamos para nossas casas para nos arrumarmos para a grande inauguração.

Sarah se vestia um lindo vestido que tinha ganhado de tia Alice, um vestido rosa bebê, com babados, incrível. Enquanto Joseph vestia um mini blazer infantil, que Jacob tinha comprado para combinar com o seu. 
Pai coruja! Ri mentalmente.

Após todos arrumados seguimos até a galeria.

Ver a estrada que leva até a galeria me trazia várias lembranças, como por exemplo a pior de todas, o sequestro de Sarah. O melhor de tudo, era que ela não lembrava de muita coisa, mas, mesmo assim era per tubador. Lembrei também após meu casamento, o estado que eu estava ao ir ao julgamento de Sue, atormentada, querendo que desse a pena de morte a ela, mas então percebi que não tinha motivos para sentir aquilo, pois eu era muito mais que isso e Sue iria pagar de qualquer jeito pelo seus pecados, sendo aqui em vida, ou em algum lugar no infinito após sua morte.

Assim que chegamos, Joey viu Lily, ele pulou do colo de Jacob para brincar com a priminha. Lily era filha de Quil e Claire, ela era um ano mais nova que Joey, pois assim que Joey nasceu, Claire descobriu que estava grávida de Quil. Lembro-me de ir com um barrigão enorme para o casamento dos dois, a cena foi hilária, eu, a madrinha chamando mais atenção que a noiva, com aquele barrigão.

Assim que Rachel chegou, com seu filho e de Paul também da idade de Lily, Billy, ele tratou de se juntar a Joey e Lily, correndo pelo imenso salão de recepção da galeria. Rachel colocou o nome de seu filho de Billy em homenagem ao seu pai.
– Parabéns, Renesmee – disse Rachel me abraçando – espero que dê tudo certo!

– Obrigada Rach 
– eu disse sorrindo – e então, como anda as coisas?

– Bom, anda tudo muito bem 
– disse ela – Billy vai ter um irmãozinho! – disse ela toda animada
– Ah!– gritei – sério? 
– Sério, Paul esta todo animado!– disse ela, parecíamos duas adolescentes, pulando, enquanto Paul e Jacob nos olhavam de longe, sem entender nada. 

– 
E Becca, não veio mesmo, né?– perguntei a Rachel.

 Ah,– se lamentou ela – depois que Rebecca voltou com Jean-Paul, duvido muito que ela volte para cá. Mesmo que para uma visita

Soltei um risinho. 
Ah Becca! Disse mentalmente.

 E Nelle e Seth?– perguntou Rachel – você os chamou?
 Chamei – respondi – mas, também não iria adiantar muito, os dois estão na França e com um bebê pequeno, vir de avião para vir em uma festa barulhenta é fogo. Melhor deixá-los lá mesmo.

– Ah 
– exclamou Rachel.

Seth e Nelle agora moravam na França, após a prisão da mãe, Nelle percebeu o quão Seth estava triste e os dois decidiram se mudar para França, a pouco tempo Nelle ficou grávida e agora os dois estavam com uma bebê, filha dos dois, seu nome é Amelie, ela era linda, os dois sempre se comunicavam conosco e nos mandavam fotos de sua princesinha.

Claire se aproximou de mim bem silenciosamente e olhou na direção oposta onde Rachel e eu estávamos e perguntou:
– Renesmee, quem é aquele menino que esta conversando com Sarah?– olhei na direção que Claire olhava, onde Sarah conversava com um garoto, com cabelo loiro, olhos verdes, praticamente treze anos também.

–Ah, ele? – eu disse – é o novo amor de Sarah, Steve. 

– Mas não era o tal Sebastian?
– perguntou Claire.
– Isso à uma semana atrás – eu disse.
– Adolescentes – se lamentou Claire debochada.
– Haha – eu disse – daqui a pouco, Lily vai estar entrando nessa fase, viu sra. Ateara?

– Espero que demore, demore muito sra. Black!
– disse Claire e então não suportei, ri.
– Sabe, eu fico vendo a gente agora, casadas, com filhos e fico lembrando de tudo que passamos juntas – eu disse – você nunca me abandonou, em hipótese alguma.

– 
Onw que momento cute, by Renesmee Black – ela disse me abrancando – claro que jamais iria te abandonar, você é minha melhor amiga! – e então a abracei de volta –amiga até o fim do para sempre!

– Até o fim do para sempre
 – eu repeti.

O evento se iniciou, os convidados já tinham chegados, quando tia Alice subiu no palco, que fora montado para o show da banda de Quil (Sim, Quil agora tinha uma banda. Ele não deixou de trabalhar como advogado da Corporação Black, a banda era apenas para o seu tempo livre e Claire adorava ver Quil cantando). 
Oh meu Deus, o que tia Alice estava fazendo aqui? Pelo amor de Taha Aki? Ela sorriu feito uma fadinha a todos e começou a tagarelar.
– Boa noite queridos convidados, eu sou Alice Cullen Withlock. E estou aqui para homenagear a grande idealizadora desse projeto e desse evento minha sobrinha mais linda dessa mundo, que eu amo muito, Renesmee Black – todos olharam para mim e eu corei feito um pimentão – bom, na verdade não sou eu que vou fazer essa homenagem, são na verdade – ela olhou para trás do palco, quando pude ver quem estava lá, ou melhor quem estavam lá, eram duas pessoas, mas especificamente – Sarah e Joseph Black!– gritou ela e então Joey e Sarah andaram até o centro do palco. Alice saiu do palco os deixando a sós, então Sarah começou a falar.
– Bom, eu e meu irmãozinho, Joey estamos aqui para homenagear nossa mère – ela fez uma pausa para me olhar e para que eu pudesse rir do termo que ela não usava a séculos - com uma música que não marcou só ela, mas também nosso pai, Jacob!– ela disse e então olhou para a banda de Quil que já estava a posta no palco – solta o som DJ!

Os músicos começaram a tocar a música, era 
The time of my life? C-como eles sabiam? Olhei para Jacob que soltou um risinho, ele havia contado para alguém aquele nossa dancinha da praia!? Dei um soco de leve em seu ombro e ele riu mais ainda, voltei minha atenção para Joey e Sarah no palco, então Joey começou a cantar.
– I've had the time of my life. And I never felt this way before. And I swear, this is true. And I owe it all to you.

– Oh I've had the time of my life. And I never felt this way before. And I swear, this is true
 – cantou Sarah - And I owe it all to you – foi então que batida da música mudou, ela ficou mais eletrônica?  you-you-you-you-you. You-you-you-you-you. You-you-you-you-you !

– Dirty bit.
 cantou Joey. Eles não estava cantando a versão do Bill Medley, estavam cantando a versão atual do The Black Eyed Peas - Dirty bit!

E isso estava tão fofo!
 Permiti-me pensar. 
– I came up in here to rock. Light a fire, make it hot. I don't wanna take no pictures. I just wanna take some shots – continuou Joseph - So come on, let's go. Let's lose control. Let's do it all night. Till we can't do it no mo'.– todos começaram a gritar em dançar com a batida da música - People rocking to the sound. Turn it up and watch it pound. We gon' rock it to the top. Until the roof come burning dow
– I got freaky, freaky, baby – começou Sarah, minha pequena Fergie, ri mentalmente. - Iwas chilling with my ladies. I didn't come to get bougie. I came here to get crazy. I was born to get wild. That's my style. If you didn't know that. Well, baby, now you know now

– 'Cause I'm, having. A good, time, with you. I'm tellin' you!
 cantaram os dois.

 I've had the time of my life. And I never felt this way before. And I swear, this is true. And I owe it all to you – Joey cantou.
– Oh I've had the time of my life. And I never felt this way before. And I swear, this is true. And I owe it all to you you-you-you-you-you . You-you-you-you-you. You-you-you-you-you – Sarah cantou.
 Dirty bit – finalizou Joseph!

E então meus filhos receberam várias palmas.
– Seus filhos tem um talento incrível – um voz feminina falou atrás de mim, me virei para ver quem era e quase cai para trás quando vi que era ela.
– Professora Masen!– eu gritei correndo para ir abraçá-la.
– Renesmee – sussurrou ela – como você esta?

– Ótima!
– eu disse – e-eu não acredito. Como me achou?

– Sua galeria teve uma grande repercussão, saiu em vários jornais!

– Mas, por onde a senhora andou? E a senhora esta tão...
– olhei para ela, ela estava tão mais límpida, mais jovial – linda!

– Depois daquele ano, consegui uma vaga como professora na faculdade estadual de Washington e com isso, um amante de artes russo viu meus quadros e me levou para a Rússia para sua galeria de artes e agora sou a senhora 
Gerhard!
– Wow, senhora Masen!– eu disse – que legal! 

– E então, seu projeto é fantástico! Eu poderia patrociná-lo? 

Sério? – perguntei surpresa – mas, como?

– Meu marido tem dinheiro
 – ela disse – eu posso patrociná-lo numa boa.

– Ah, que tudo professora Masen.

– Elizabeth, por favor
 – ela disse – você não é mais minha aluna – sorriu ela.
– Elizabeth...?– uma voz masculina falou atrás de nós. 

Era o vovô Carlisle.
– Carlisle...? – disse a professora Masen.
– Quanto tempo – respondeu Carlisle – o que faz aqui?

– Vim prestigiar minha ex-aluna
 – respondeu ela – Renesmee.

Carlisle arregalou os olhos.
– Você conhece a antiga professora de Renesmee, papai?– perguntou papai surgindo na conversa.
– Somos amigos desde o colegial – respondeu a senhora Masen.
– Elizabeth – sussurrou Carlisle.
– Eu preciso de sua ajuda Carlisle – disse a professora Masen. 
– Claro que te ajudo, velha amiga – sorriu Carlisle.

E então a senhora Masen olhou para papai e segurou o rosto de papai com as duas mãos.
– Você esta tão grande – papai ficou confuso sem entender – parece tanto com seu pai.

– Lize
 – disse Carlisle – vamos por partes, vai assustar o garoto.

– O que esta acontecendo? 
– perguntei.

A professora Masen soltou o rosto de papai, e olhou para mim.
– Preciso contar uma coisa para você e para seu pai.

– Contar o que?
– perguntei.
– Aqui existe uma sala mais reservada?– perguntou ela.
– Sim, claro. Me acompanhem – eu disse, olhei para Jacob e fiz um sinal para que ele olhasse Joseph e Sarah enquanto eu não estivesse presente.

Chegamos a biblioteca, todos esperavam Elizabeth falar. Então depois de alguns segundos,
– Bom, quando eu estava no colegial, eu era uma garota sonhadora, tinha o melhor amigo desse mundo – disse ela olhando para Carlisle e ele sorriu em resposta – e um namorado na qual eu era muito apaixonada, Edward Senior. Quando estávamos no último ano, eu descobri que estava grávida de Edward, ele ficou assustado, mas eu também estava e Edward não viu isso, ele olhou apenas para seu próprio umbigo e simplesmente sumiu – ela interrompeu seu depoimento pois as lágrimas já corriam de seus olhos.
– Eu encontrei Lize muito assustada um dia que fui visitá-la na escola – continuou Carlisle a história – ela disse que havia conversado com seus pais sobre o seu bebê e eles iam a expulsá-la de casa se ela não tirasse o bebê, mas Lize disse que jamais tiraria seu filho. Eu ofereci minha ajuda, para ser o pai de seu filho, eu sempre fui apaixonado por ela, mas Lize não quis e um dia ela simplesmente sumiu.
– Eu tinha ido para Seattle para tentar uma vida melhor com meu filho, arrumei um emprego em uma lanchonete enquanto estudava muito para terminar o colegial fazendo uma prova supletivo. Passei na prova supletivo e concluí o colegial, mas, eu já estava preste a dar a luz, quando meu filho nasceu e eu o chamei de Edward, igual ao pai.

Eu e papai arregalamos, ela esta querendo dizer que..
. papai é seu filho? Isso é brincadeira.
– Encontrei Elizabeth depois de três anos, quando eu já tinha terminado a faculdade de medicina* – continuou dessa vez Carlisle – e agora trabalhava na clínica de Forks já estava casado com Esme, que esperava Alice, mas já tínhamos Rosalie. Elizabeth estava horrível, não conseguiu alimentar-se direito por causa da mixaria que ganhava e ainda por cima devido as várias horas de trabalho ela tinha que deixar o seu filho com uma vizinha. Ver Elizabeth naquela situação me cortou o coração, ofereci ajuda a ela mas ela não quis.
– Foi então que – começou Elizabeth – Carlisle me ofereceu uma proposta. Ele vivia bem, com sua mulher Esme, que esperava outra menina, além da que já tinha de dois anos, mas ele queria muito ter um menino. Então Carlisle perguntou se eu queria entregar Edward para que ele o criasse.

– O menino estava magro, debilitado 
– disse Carlisle com a cabeça baixa – eu só queria ajudar.

– Eu te entendo, velho amigo
 – disse Elizabeth – então entreguei Edward a Carlisle, pedindo que cuidasse de meu filho, como se fosse dele. E de longe, eu sempre o observei, vendo seu primeiro dia na escola, sua primeira namorada, sua fuga de seu casa e – ela olhou para mim – sua filha.

Olhamos todos para papai para ver sua reação, ele não tinha nenhuma expressão no rosto.
– Filho...– disse Carlisle.
– Edward...– disse Elizabeth.
– Papai – eu disse.
– Wow – foi a única palavra que papai disse depois de uma pausa imensa ele disse – agora eu tenho duas mães?– disse ele abrindo um sorriso e então Elizabeth pulou em seus braços para abraçá-lo.
– Eu juro que jamais vou sumir de novo da sua vida filho, eu prometo! – disse Elizabeth e então se separou de papai que estava sem graça.
– Mas e seu filho, Adam? Ele realmente existe – perguntei.
– Claro, Adam foi fruto de outro relacionamento tumultuado – disse ela.
– Então a história que você contava, apesar de ser um pouco diferente dessa, era sobre o meu pai? – perguntei.
– Sim – disse Elizabeth – era sobre seu pai.

– Wow
 – eu disse – agora eu tenho três avós!– eu disse sorrindo e então fui abrá-la.
– Não esta com raiva de mim, não é filho? – perguntou Carlisle a papai.
– Claro que não, pai. Jamais quero ter raiva de você novamente – e então os dois se abraçaram.
– Então, vamos a festa?– gritou professora Masen, ou melhor vovó Masen limpado as lágrimas de emoção que escorreram de seu rosto.
– Vamos – gritamos todos em resposta.

E fomos para o salão de festa da minha galeira.
– Heeeey, Ohhhh – cantava Claire, junto com Quil e sua banda – Uhhh, Ehhh. Quem nunca quis um amor verdadeiro. Real e intenso, se entregar por inteiro. Viver uma louca paixão. E se deixar levar, seguindo o coração. Deixando dores pra trás. Eu quero, me entrego, com a fé que eu te espero. Sei que vou te encontrar, e amar cada vez mais. Esquecer o tempo vendo o pôr do sol na beira do cais. E assim, como um par de pássaros voar pra um lugar. Só nós, a sós, com nossa voz iremos cantar. Essa hora chegará. A mim virás, pode apostar, pode apostar. 

Wow,
 Claire cantava muito, hein?
– Só o amor constrói, sentimento de paz– cantou Quil - Só o amor constrói, e o destino é quem faz. Só o amor constrói, constrói, de fato. A maior felicidade é te ter ao meu lado.

– O destino me fez ir embora. 
 cantaram os dois juntos - O tempo vai nos dizer quem é quem. Pode não ser o fim da nossa história (Ahhhhh). O destino me trouxe até aqui. Minha intuição me diz pra continuar. E seguir meu coração

Nossa que música linda que eles estão cantando. Apesar de estar português, eu entendo algumas palavras, pois quando estava no colegial aprendi um pouco de português. Essa música tinha tudo haver comigo e com Jacob, procurei ele no meio da multidão que assistia o show de Quil e Claire, mas não o achei.
Nossa, eu convidei tanta gente assim? Eu me perguntei irritada.
– Venha, cá!– disse um voz rouca me puxando para um canto escuro do salão, onde ninguém pudesse nos ver.
O destino nos uniu, você já sabe
Tudo começou como se fosse amizade
Naturalmente a gente foi se envolvendo
Foi se gostando, se conhecendo
Aquela noite, eu me lembro, foi fatal
Inesperado o seu beijo num lual
Uma viagem se tornou inesquecível
Eu percebi que era mais que um amigo
– J-jake? O que esta fazendo? – perguntei quando ele me jogou contra parede e começou a beijar meu pescoço e eu soltei um gritinho abafado. 

– Desde que chegamos, eu não fiquei um só segundo perto de você, estou sentindo sua falta.

Todo dia eu corria pra te ver
Eu admito, apaixonado por você
Mas derrepente, um casal as vezes briga
Eu fico triste, pois você é minha vida
Eu quero mais te amar todo o tempo
Convivência assim, sem sofrimento
Tô cansado de ficar aqui sozinho
Amor eu tô voltando, aí é o destino.
– Ah seu bobo!– eu disse o afastando um pouquinho para olhá-lo- eu também já estava com saudades, mas é só por hoje – eu disse – ainda temos uma vida inteira.

– Tô achando que uma vida inteira é pouco!

O destino me fez ir embora
(dizer bye bye, assim, não foi legal)
O tempo vai nos dizer quem é quem
(cê foi embora, amor, nem me deu tchau)
Pode não ser o fim da nossa história
O destino me trouxe até aqui
(uma paixão não termina assim)
Minha intuição me diz pra continuar
(tenho certeza, não é o fim)
E seguir meu coração
– Então que tal para sempre?

– Para sempre pra mim parece perfeito
 – ele disse abrindo um sorriso e me beijou.
Enquanto eu acordo você vai dormir
Você me achou e eu te perdi
Entre encontros e desencontros
Será que é isso que a vida preparou para nós
Saiba que não vou desistir
De estar com você
E então ele soltou minha cintura e pegou algo em seu bolso e colocou e m minha mão. Segurei fortemente, depois abri minha mão para ver oque era.

– 
O colar?– eu perguntei surpresa.

Jacob pegou o colar da minha mão, fez um sinal para que eu virasse e então eu virei ele tirou o cabelo de meu pescoço o colocando em meu ombro e delicadamente o colocou em meus pescoço.
– Estou devolvendo o que é seu.

Encarei Jacob, ele ainda permanecia com aquele sorriso enorme.

O destino me fez ir embora
(dizer bye bye, assim, não foi legal)
O tempo vai nos dizer quem é quem
(cê foi embora, amor, nem me deu tchau)
Pode não ser o fim da nossa história
O destino me trouxe até aqui
(uma paixão não termina assim)
Minha intuição me diz pra continuar
(tenho certeza, não é o fim)
E seguir meu coração

Final feliz!
E seguir o meu coração...

– Eu te amo, Jacob

– Eu te amo, Renesmee.

1 comentários:

Carolina Durães disse...

Que fofo Glau... adorei!!!!!!

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