sábado, 19 de junho de 2010

SETH CLEARWATER INQUIETAÇÕES 2


NOTA:

Meninas, postei a minha primeira one-short e nos primeiros reviews que recebi, as minha amadas leitoras pediram para arrumar um amor para Seth.
Fiquei pensando seriamente sobre o assunto e não encontrava a personagem ideal para o meu amorzinho numero 2. E como sempre fiz em minha tramas, ele ter uma impressão com as filhas de Jake. Resolvi pecar uma carona no cap final de JACOB E RENESMEE – Sol da minha vida, onde Ness diz para Jake que terá uma filha e mostra a figura de Seth como impressão dela.
E depois da visão ele decidi chamar a filha de Branca.
Espero realmente que estejam satisfeita com essa segunda parte.


CAPITULO 2

Já era mais maduro e de certa forma, as pancadas que levei da vida me ajudaram a crescer rápido nos últimos anos. E apesar do peso das minhas responsabilidades terem diminuído, com minha mãe indo morar com Charlie Swan e Lee se mudando uma casa só sua, continuava com as minhas inquietações juvenis e era uma pessoa muito só e triste.

No início tinha o Jake, que era o meu melhor amigo e ouvia atentamente as minhas frustrações. Então tinha alguém para desabafar os meus sentimentos e o medo que tinha de nunca encontrar alguém para amar. Entretanto o meu amigo e confidente se mudou com os Cullens, passando alguns anos no Canadá. E por essa distância só nos víamos nos fins de semana, quando visitava a reserva e nos falávamos constantemente pelo telefone, que não era lá muita coisa.

Eu tinha Quil e Embry, que também eram grades amigos. Só que definitivamente não conseguia me abrir com eles sobre certos assuntos, por causa das diferenças de pensamentos e realidade que vivíamos.

Quil tinha Clair como impressão e passava os seus dias se dedicando aquela menina, como se fosse uma verdadeira babá. E mesmo achando muito estranho, tinha uma imensa vontade que aquilo acontecesse comigo e sabia que seria o homem mais feliz do mundo. Só que a coisa não acontecia e ficava imaginando o que tinha feito de errado, para ser tão castigado nessa vida.

Já Embry, não tinha uma impressão. Contudo o seu estilo de vida era de um verdadeiro puto, que comia todas as virgens da reserva, sem se importar com os sentimentos delas ou querer realmente algum compromisso. E isso me deixava com certa raiva dele, pois tinha a convicção que não tinha o direito de iludir as garotas como fazia, apenas por uma noite de sexo e depois as abandoná-las como se fossem lixos.

Meus hormônios¿ Continuavam de forma bem estranha e apesar de querer muito ter alguém a meu lado, não conseguia me envolver verdadeiramente com ninguém. E tinha medo de sofrer ainda mais pelo lance do lobo. Pensando racionalmente sobre o assunto, chegava à conclusão que não falia a pena me envolver com qualquer uma.
Para que me envolver e fazer o que Sam fez com Lee, quando a trocou para Emily¿ Não eu não faria isso!! Não mesmo!
E ver a dor que minha irmã carregou por grande parte de sua vida, era uma prova de que não valia a pena me envolver com ninguém que não fosse minha impressão, para depois fazê-la sofrer tanto.
E como ficava o lance do sexo¿ Essa era uma coisa realmente complicada para mim e por muito tempo, para dizer a verdade quatro anos, fiquei sem transar com uma garota. E só recordava de como foi bom a primeira vez, mesmo não sendo com a pessoa especial e da forma especial que tanto queria. Contudo cedi a tentação por duas vezes e me arrependi amargamente por isso, por que a garota simplesmente se apaixonou e não consegui retribuir os seus sentimentos da forma que merecia.

Os fins de semana eram os mais complicados, pois era o dia em que saia cedo da oficina e não tinha ninguém em casa a me esperar. Então vagava sozinho pela praia, presenciando cenas de casais apaixonados e morrendo de vontade que aquilo também acontecesse comigo.
E sabe qual a pior coisa disso tudo¿ Era justamente esse sentimento miserável de INVEJA que sentia quando via Quil com Clair, Jared com Kim, Paul com Rachael, e muitos casais que se formaram ao longo daqueles anos.
Mas para minha sorte, Jake sempre vinha para a reserva e tínhamos nosso sábado juntos, tomando cerveja na mesma lanchonete a beira mar e podia confessar para ela a angustia e a solidão que sentia em meu coração. E recebia palavras de conforto, o que fazia acreditar que um dia o meu amor chegaria e tudo aquilo seria apenas uma vaga lembrança.

Depois de alguns anos, Jake voltou com os Cullens e Ness para Forks. E tive meu amigo e companheiro mais próximo de mim. Só que naquela época, ele e Ness começaram a se descobrir, finalmente, como homem e mulher. E mesmo me convidando para sair nos fins de semanas com eles, não seria tão cara de pau para ficar segurando vela e invejando a felicidade do meu melhor amigo. Então voltei a passar por um grande período de solidão e convivendo com as inquietações que me perseguiam desde adolescente.

Quando encontrarei um amor¿ Será que um dia existirá alguém para mim¿ Será que serei um cara velho e rabugento¿ Por que as coisas não acontecem comigo¿ Por que sinto saudade de alguém que não tenho e nem sei se existe¿ Como pode ser isso¿ Como uma pessoa pode sentir saudade de alguém que nunca teve¿
Sinto coisas tão estranhas e complexas, que são bem difíceis de explicar e os caras da minha idade provavelmente não entenderiam.
Por que não posso simplesmente arrumar uma namorada e curtir a vida¿ Por que essa vida tem que ser uma merda¿ Como explicaria para uma garota que tenho que sumir a noite para fazer as minhas rondas¿ Que sou um lobo¿ Que um dia aparecerá alguém que será a razão do meu viver e nada do que vivi antes significará para mim, inclusive ela¿ Que garota aceitaria esse tipo de coisa¿ Que garota aceitaria viver com um cara que esconde certos segredos¿ Realmente tudo é tão complicado e gostaria de encontrar uma forma de ser feliz de forma mais simples. Por que essa coisa de lobo tinha que acontecer comigo¿ Seria tão fácil se não fosse um lobo!! Ou será que não¿ Será que seria o mesmo zero a esquerda¿ Isso eu nunca irei saber e só me resta viver a minha vida da forma que dá.

Ness e Jake começaram a namorar e ficaram cada vez mais próximos, chegando ao ponto dela ir morar com ele, depois que Edward a expulsou de casa. Mas coisas estranhas aconteceram, Ness engravidou e os dois casaram as pressas. Só que no meio disso tudo, vieram os filhos da lua, mercenários assassinos para matar Ness e seu filho, e como dizia o meu amigo os assassinos italianos vieram para um grande confronto. Mas tudo mudou depois disso.

Tivemos perdas, desilusões e novidades no meio dessa tempestade de acontecimentos. E a mais dolorosa foi à morte de Colin, que foi confundido com Jake no meio de uma das lutas. O que o deixou muito mal e com um sentimento de culpa enorme. Mas também soubemos através das visões que Ness teve, que Leah teria uma impressão com o seu filho, que também se chamaria Colin. E apesar de está muito receoso em relação a isso, senti um enorme contentamento por saber que a vida finalmente sorriria para a minha tão amarga irmã.

Foi justamente o que aconteceu depois que Colin nasceu e mesmo Lee tentando evitar a aproximação, o destino cruzou os seus caminhos com os de Ness e a fez ter a impressão com o lindo bebê. O que a tornou parte da família de Jake e Ness, e me levou a reboque junto com ela.

No inicio foi meio estranho, mas depois me acostumei em passar as minhas horas vagas na casa do meu melhor amigo. Ajudando Lee a cuidar do meu afilhado. Mas no fim acabou dando certo e a primeira coisa que fazia antes de ir trabalhar, era ir para lá tomar café com Jake, Ness, Lee e Colin, tornando o fato uma rotina em minha vida e diminuindo o pouco a solidão dos meus dias. E Ness era um amorzinho comigo, não se importando com a minha presença constante em sua casa e me tratando como se fosse um irmão para ela.

Depois de alguns meses, a vida até parecia tomar um rumo legal. Mas ai o tal Nual apareceu e houve um confronto entre Jake, Ness e ele. E para salvar a vida de Jake, Ness se colocou entre ele e a lâmina de aço, quase morrendo na ocasião e deixando o meu amigo louco de tanto sofrimento. Mas tudo deu certo e depois que ela se recuperou, os dois voltaram a viver uma intensa lua de mel e em alguns meses tiveram outro bebezinho.

Durante a sua gravidez, Ness fazia questão que eu sempre estivesse perto dela. E me fazia acariciar a sua barriga, o que deixava Jake puto de vez em quando. Mas havia algo que não me contaram e ele mesmo não gostando muito da minha proximidade com sua mulher, trocava olhares com ela e eu percebia que estava relacionado de alguma forma com a criança que iria nascer.

Quando a criança nasceu, Jake estava no quarto com Ness e foi me buscar na sala. E cheguei a ficar imensamente emocionado e honrado por ser a primeira visita de seu filho. Mas a minha surpresa foi ainda maior, quando cheguei ao quarto e me disseram que ela se chamava Branca. Então Ness passou a pequena para os meus braços e naquele momento senti meu mundo simplesmente desmoronar.

Não era mais a vida que me segurava na terra, não era a minha mãe, minha irmão ou meus amigos. Mas havia uma força gravitacional me puxando para aquele bebê em meus braços, causando uma emoção diferente e totalmente inexplicável para mim. E vi o rosto de contentamento do casual me olhando, sem entender o que estava me acontecendo, quando me dei conta que tive a famosa impressão.

Realmente não consigo definir a complexidade dos sentimentos que tive por aquele bebê tão pequeno e frágil em meus braços. Mas de algumas coisas eu tinha absoluta certeza: Nunca mais me sentiria só, o buraco em meu coração havia sumido, dedicaria a minha vida inteira para amar, proteger, cuidar e ser fiel aquela criatura, seria tudo o que ela precisasse de mim e última seria o homem mais feliz do mundo.

Lembrei de como Quil era paciente e se dedicava a Clair, como se fosse o seu irmão mais velho. E isso me dava forças, e me incentivou, para esperar até que minha pequena Branca crescesse e fosse capaz de me amar como homem. E não me importava quanto tempo isso demoraria, pois estava disposto a esperar por ela o quanto fosse necessário. E contava com o amor e companheirismo de Jake e a cumplicidade de Ness.

FIM

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