sábado, 19 de junho de 2010

SETH CLEARWATER INQUIETAÇÕES 1




Notas da História:

1 - Os personagens pertencem a Saga Crepúsculo da Stephenie Meyer!

2 - One Shot de um capítulo

3 - Classificação livre


Eu era um garoto comum, que jogava bola, corria com a molecada pelas ruas de La Push, fazendo travessuras juvenis e louco para a masculinidade aflorar em meu corpo juvenil, que ansiava desvendar os mistérios que o prazer sexual poderiam proporcionar. E nessa época não tinha preocupações com o futuro, com uma carreira, com uma família ou com as dificuldades que a vida me traria.

Era um moleque franzinho e não tinha nada de atrativo para as meninas, pois todos os garotos que estudavam em minha escola eram grandes, fortes e tinham aquela masculinidade atrativa dos descendentes Quileuts. Mas sabia que era questão de tempo para desenvolver e me tornar um daqueles caras. E minha irmã Lee, para os íntimos porque a maioria a chamavam de Leah, dizia que não demoraria muito para me tornar tão grande e atrativo quanto eles, Sam, Embry, Jake, Paul, Jared e os outros garanhões da reserva. Só que me iludir que seria “o cara” não ajudaria, pois tinha uma beleza comum dos garotos da reserva e não seria uma grande novidade para as meninas.

Gostava de garotas mais velhas e mais experientes. Mas levando em consideração que era um nanico, minhas investidas não eram bem sucedidas e até aquele momento não havia arrumado uma namorada. O que me fazia subir pelas paredes e cometer algumas travessuras para ver as penas e os seios das meninas. Mas nunca passou de molecagem e sabia que minhas loucuras de garoto que estavam prestes a acabar com a chegada da puberdade.

Outro fator relevante me minhas inquietações, era o fato de não gostar da beleza exótica das garotas da reserva. E preferia claramente as branquelas com olhos claros, o que me fazia insistir em me enturmar com os garotos de Forks, que vinham para as praias de La Push First Beach. Mas era claramente rejeitado nesse ciclo de amizades, por ser um descendente dos Quileuts sofrendo certo preconceito.

Mas você acha que isso me preocupava¿ É claro que não!! Eu queria era mais e se conseguisse uns beijos com as gostosas de Fosks, estava bem satisfeito. E isso me estimulava a ir em frete, continuando as minhas investidas de aprendiz de garanhão conquistador.

Apesar dos meus hormônios em plena erupção e as travessuras de um garoto peralta, no fundo era um bom garoto e bom filho. E procurava ser obediente na medida do possível, para evitar desgosto para os meus pais. Só que nem tudo era perfeito e às vezes minha mãe, Sue, era chamada à escola para resolver as minhas travessuras. E eu sempre prometia que não faria mais, só para vê-la um pouco tranqüila. Mas na primeira oportunidade, dava um jeitinho de roubar uns beijos, alisar umas meninas e outras coisinhas um pouco mais impróprias.

Tinha muitos colegas de classes e alguns vizinhos que me acompanhavam nas loucas aventuras. Mas não poderia dizer realmente que tinha um amigo. E na verdade o significado daquela palavra era estranho para mim, pois nunca tive alguém para dividir meus anseios, inquietações, tristezas, esperanças e desejos mais obscuros. Só que todo mundo sente falta de um amigo de verdade e ver como alguns garotos eram tão ligados, e a cumplicidade que tinham, chegava a me deixar com certa inveja.

Aquele era eu, há dois anos, o Seth Clearwater que todos conheciam como um moleque travesso que vivia arrumando traquinagens na reserva. Mas a minha vida começou a mudar quando meu pai, Harry, morreu de infarto e passei a ser o homem da casa. E naquele momento, vendo a tristeza da minha mãe e da minha irmã, algo em mim fez meus sentimentos amadurecerem de forma a me preocupar mais com os outros e menos com o que queria.

Sabia que as coisas seriam diferentes e mais difíceis, então arrumar problemas para a minha mãe não seria muito inteligente da minha parta. Principalmente quando a via sofrer tanto e tentando arrumar as coisas para que nós, Lee e eu, tivéssemos uma vida um pouco confortável mesmo com a morte do meu pai.

Nas primeiras semanas, sentia uma tristeza muito grande e via minha vida passar rapidamente em minha frente, sem querer tomar uma atitude para tornar as coisas diferentes. Mas cheguei à conclusão que ficar inerte e sofrendo a espera de um milagre, não ajudaria muito naquele momento. Então decidi que arrumar um emprego seria um bom começo para amadurecer e esquecer as traquinagens, que outrora eram parte de minha vida de moleque.

Comecei a trabalhar meio período em uma oficina que havia em La Push e com isso ajudava a complementar a renda familiar, quer era baixa diga-se de passagem, com a miserável pensão que minha mãe recebia. E o trabalho me fez sentir útil pela primeira vez em minha vida, fazendo-me tomar certo gosto pela coisa e me dedicar para aprender e melhorar. Além de me tornar mais responsável e simplesmente abandonar o grupo de colegas das farrinhas que tinha.

As coisas ficaram mais estranhas em minha casa. E Lee ficou totalmente destruída e amarga depois que Sam simplesmente a deixou, começando a paquerar a nossa prima Emily que estava de visita na reserva para apoiá-la naquele momento tão difícil de sua vida. Só que a sua visita acabou gerando uma dor ainda maior, pois na primeira vez que ele a viu se apaixonou perdidamente. E mesmo tentando evitar esse sentimento, estava magoando Lee que chorava dia e noite pelos cantos. Então pensei que as coisas estavam bem ruins naquela altura do campeonato. E ver minha irmã tão mal, despertou um sentimento protetor, apesar das nossas muitas brincas e implicâncias. Pois mesmo com as diferenças, ela era a minha irmã e não poderia permitir que um babaca como Sam a fizesse sofrer de tal maneira.

Fiquei mais puto ainda quando Emily simplesmente cedeu a investida de Sam, e os dois começaram a namorar bem debaixo do nariz de Lee. Contudo apesar da indignação que sentia, não havia nada que pudesse dizer ou fazer para arrancar a sua dor, que a cada dia a tornava mais dura, amarga e cruel. Tornando-me um dos seus principais alvos, o que me fazia odiá-la às vezes, mesmo tentando entender o seu lado.

Virei o homem da casa, o cara responsável pelo bem estar da sua mãe, o protetor e válvula de escape da minha irmã. O que tornava a minha vida bem difícil e meus anseios adolescentes mais complexos naquele momento, pois ainda era um garoto de treze anos tentando ser o homem para amparar a família.

Como poderia controlar a explosão de sentimentos que havia em mim¿ Como ignorar meu corpo amadurecendo e os meus hormônios aflorando a cada dia¿ Como ser forte para apoiar a minha mãe e enxugar as suas lágrimas¿ Como suportar as grosseiras de minha irmã¿ Ah! Você acha muito fácil ser adolescente¿ Acha fácil ver a mãe se matar de trabalhar, porque a merda da pensão não dá para comer¿ Acha fácil ver a irmã chorar todas as noites por um puto que não a merecia¿ Fácil largar os seus colegas e deixar de ser criança para virar homem¿ Brincadeira!!!
Realmente não é fácil assim, mas foi isso que aconteceu comigo e tinha duas alternativas: acovardar-me e continuar a ser criança, ou virar homem e mostrar com as minhas atitudes que estava disposto a fazer o que fosse preciso para ajudar.
Então escolhi a segunda opção e comecei a virar homem aos treze anos, mas meus hormônios continuavam um turbilhão de emoções e deixar de viver às primeiras emoções de adolescente, de me apaixonar, de descobrir como é transar, beijar na boca nas garotas, de tirar uma lasquinha das meninas e outras coisas do gênero não se encaixavam na minha escolha. E isso foi o mais difícil para mim naquele momento. Mas a vida é feita de escolhas e tudo o que somos depende exatamente das escolhas que fazemos, então fiz a minha e virei homem.

Você acha que minha vida continuou muito fácil¿ Fácil não é acordar cedo, estudar como um filho da puta e depois trabalhar até tarde em uma oficina, aturando clientes chatos. Porque o que me aconteceu foi ainda mais duro do que o que vivia naquele momento e mudou completamente a minha vida.

Alguns meses depois que meu pai morreu, minha vida estava muito corrida e não tinha muito tempo para mim. Só que comecei a sentir que meu corpo desenvolvia mais rápido do que o normal e os cabelos sobre ele começaram a crescer, meus músculos ficaram mais definidos, fiquei mais alto, meu pênis cresceu assustadoramente, meu rosto começou a ficar mais adulto, minha voz começou a engrossar e sensações bem estranhas começaram a fazer parte constante daqueles dias. Mas não era apenas o meu corpo que mudava, mas minha mente estava mais atenta e desenvolvia de forma assustadoramente absurda. E comecei a achar que estava parecendo um velho, por falta de uma vida social ativa e também de extravasar toda aquela explosão de hormônios em meu corpo.

O que estava acontecendo comigo¿ Só tinha quatorze anos e já parecia um adolescente de 16 ou 17¿ Como aquilo aconteceu em tão pouco tempo¿ Por que não era mais aquele garoto franzino¿ Estranho!! Muito estranho!! Assim eu me sentia e minha mãe dizia que estava virando um homenzinho. E apesar de ter ficado satisfeito com as proporções que meu corpo tomou, fiquei bem assustado com aquela mudança tão repentina e cheguei a ter medo.
Medo¿ Aquilo não era o que queria¿ Não havia sonhado em virar um daqueles caras tão populares¿ Por que naquele momento aquilo me assustava¿ Por quê¿ Eu realmente não estava no meu estado normal, porque estava com medo de ser mais homem. E apesar de um lado de mim dizer: - Vai em frente!! Sai por ai comendo todas!! Torne-se o garanhão de La Push!! Mas não era aquilo que eu queria e não entendia exatamente por que.

Eu não tinha tempo para namorar e apesar de meus hormônios estarem em plena erupção, estava totalmente zonzo com o fato de simplesmente querer algo especial. – Como assim algo especial¿ Está louco¿ Você pode transar com qualquer uma dessas garotas!! Vai querer dá uma de decente agora¿ Ah! puta que pariu!! O que estava acontecendo comigo¿ Como entender esses novos sentimentos¿

Realmente não sabia o que estava acontecendo e precisava encontrar mais respostas. Mas não tinha com quem conversar e não tinha um amigo de verdade. E naquele momento senti falta de um amigo ou de um pai para abrir meu coração, e perguntar porque estava tão estranho e tinha sentimentos tão contraditórios. Por isso comecei a sentir certa melancolia em meu coração e vontade se voltar a ser o garoto peralta que vivia a traquinar na reserva, tirando o sono dos meus pais.

Resolvi conversar com Billy Black, que fora grande amigo do meu pai e com certeza não se negaria a dá conselhos para o filho tão perturbado do seu falecido amigo. Então fui até a sua casa e comecei a contar o que estava acontecendo, sobre os medos que tinha com toda aquela transformação.

Nós conversávamos em sua casa e seu filho Jacob passou por nós, ouvindo parte da conversa. E ficou olhando de forma estranha para mim, como se soubesse o que estava passando ou o eu sentia. Mas não falou nada e saiu com um olhar muito estranho.

Billy disse que era normal esse tipo de coisa e que estava assustado com tantas mudanças. Mas logo me acostumaria com tantas novidades. E começamos a conversar sobre sexo, garotas, relacionamentos, responsabilidade e amor. Então estranhamente me senti a vontade para abrir o meu coração com ele, o que me deixou mais aliviado, tirando muitas das dúvidas que rondavam a minha mente perturbada.

Depois daquele dia seu filho Jacob e os seus amigos, incluindo o filho da puta do Sam, começaram a olhar de um jeito estranho para mim. E de certa forma percebi que estavam me rondando, como se estivessem me esperando para aquele grupo tão seleto, de caras que andavam de peitos nu, e que se sentiam os donos da reserva. Mas o ódio que nutria, pelo que Sam havia feito com Lee, era tão grande que não me juntaria a eles nunca, pelo menos era isso o que eu desejava.

Vida complicada a minha, pois queria um amigo de verdade e não tinha, queria uma namorada para amar de verdade e não encontrava, queria transar pela primeira vez e queria que fosse com alguém que amasse, queria arrancar o sofrimento de Lee e não conseguia, queria curtir a vida e não tinha tempo, queria dá conforto para minha mãe e não havia como. Então cheguei à conclusão que a minha vida era mesmo uma verdadeira merda e que nada do que gostaria de ter era possível para mim.

Querer um amor¿ O que estava acontecendo comigo¿ Antes eu queria transar com qualquer uma e agora só queria por amor¿ Você está com um serio problema, Seth!! Está ficando louco!! Que amor que nada!!
Puta que pariu!! Por que sinto tanta falta de ter alguém¿ Por que não posso simplesmente ser um canalha e sair por ai pegando todo mundo¿ Estou louco¿ Sim, estou!

Inquietações e mais inquietações me faziam olhar para as garotas da minha escola, que agora eram realmente garotinhas dado ao meu tamanho exagerado, procurando alguém para amar sem encontrar nada.

Vida horrível¿ Que nada!! Horrível ficou depois que a coisa aconteceu comigo e quase surtei achando que realmente havia enlouquecido. Mas depois do desespero, da angustia, da vontade de morrer, de sumir, de simplesmente não existir, vieram às explicações para tantas mudanças que ocorriam comigo naqueles meses e me deixaram sentindo muito estranho.
E a palavra estranho tinha realmente um significado forte para mim, porque de um garoto de quatorze anos louco para pegar todas e sair transando, tinha virado um cara enorme, sentimental, virgem e ainda era um lobo. Um lobo¿ Sim! Um lobo bronzeado!! Sim!!
Algumas semanas depois que conversei com Billy e sua casa, meu corpo começou a esquentar de forma assustadoramente e um belo dia, estava em casa discutindo com Lee, que mais uma vez descarregava toda a sua fúria sobre mim e comecei a tremer de forma muito estranha. Então senti uma dor horrenda me meu corpo, como se ele estivesse sento rasgado por inteiro e no segundo seguinte era um grande lobo cor de bronze, enfurecido e fora do controle. E se Sam e os outros não estivessem vigiando o tempo inteiro, teria matado minha irmã naquele momento.
Em um primeiro momento, senti raiva, fúria, desespero, vontade de sumir e de morrer. Mas depois Sam, minha mãe e Billy me contaram sobre a coisa de ser lobo, por causa dos genes das antigas gerações Quileuts e aceitei resignado o meu triste destino.

Nas primeiras semanas aquilo foi um inferno, pois além de ter que aprender a viver com a minha nova realidade, ainda tinha que aturar e ser obediente ao filho da puta do Sam. E isso realmente estava me tirando do sério, mas era impossível não cumprir as ordens do Alfa e tive que me acostumar com minha nova condição de vida.

Naquele momento tive mais motivos para ter inquietações, mas não me senti tão só quanto antes. Pois encontrei em meus irmãos verdadeiros e fiéis amigos. Mas era vergonhoso que vissem o meu lado mais feio, os meus desejos, os meus medos e que ainda era virgem. Virgem¿ Sim, continuava virgem a espera de um amor!!!

Perdi minha virgindade de forma que realmente não queria, mas era ruim demais ter os meus irmãos me torrando o saco e me sacaneando pelo fato de não conhecer os prazeres que uma mulher poderia me proporcionar. Então acabei cedendo aos apelos e minha primeira vez foi com uma putinha, que já havia passado nas mãos de quase todos no bando. Entretanto, apesar de não ter ocorrido da forma especial planejava e com a pessoal especial que esperava, foi bom e aprendi muitas coisas com a ninfa safada.

Nessa época me aproximei muito de Jake, pelo fato de viver o mesmo drama que eu e ser mais forte para resistir às investidas dos outros. Pois o seu amor por Bella era tão grande, que não se permitiria sair com qualquer uma apenas para ceder aos apelos dos outros, jogando sua virgindade no luxo de forma tão vulgar.

As coisas ficaram bem complicadas no bando, quando semanas depois Leah também se transformou. E o fato de ter uma garota em um bando cheio de homens já era constrangedor, mas se essa garota fosse sua irmã e resolvesse infernizar a vida de todo mundo, realmente seria um grande problema. E foi exatamente isso que aconteceu, porque ela podia ver todo amor e como era perfeita a vida de Sam com Emily, tornando-se a pessoa mais irritante, amarga, cruel e baixa do mundo para tirar todos do sério.
Os que mais sofreram com isso foram Sam, Jake e Quil, pois as alfinetadas que ela fazia questão de dá, para deixar o clima tenso entre todos eram terríveis. Mas não podia fazer nada a não ser pedir que não fosse tão cruel e tentar protegê-la, pois mesmo tão cruel e sem piedade para com os demais, ainda sim era a minha irmã.

Semanas depois da nossa transformação, fomos obrigados a lutar contra os recém nascidos, aliando-nos aos Cullens para proteger Bella. Pois sabíamos que se morresse, seria o fim para Jake que estava perdidamente apaixonado por ela. Entretanto aquela luta serviu para me mostrar que Sam sempre me veria como um garotinho e que os Cullens não eram tão mal quanto ele pintava. E isso me fez virar amigo de Edward, de certa forma. O que deixava certo desconforto com Jake, que claramente tinha um desagravo com ela, disputando o amor de Bella.

De certa forma, a vida passou a girar em torno de vampiros, Jake e Bella, porque aquela estranha relação afetava diretamente ao bando. Mas estava feliz pela proximidade com eles, mesmo tendo Sam enchendo o meu saco o tempo inteiro e tentando impedir a amizade, sentia uma imensa simpatia por todos e não seria afetado pelo ódio que o Alfa sentia.

Bella marcou o casamento, Jake surtou e sumiu, e as coisas voltaram a se movimentar em La Push. E quando pensamos que ele se acalmaria depois do casamento, mais uma vez houve uma reviravolta. E tudo ficou confuso, ele ficou mais amargo, mais triste e preocupado com o futuro que ela teria como vampira. Para no fim se tornar muito próximo de Edward, quando Bella ficou grávida, e romper com a matilha de Sam.

Esse rompimento foi à liberdade que precisava e esperava desde que me transformei em lobo. E Leah também aproveitou a oportunidade para se libertar, finalmente, do tormento que era ver os pensamentos de Sam sobre Emily. E assim nasceu uma nova matilha, que estava disposta a tudo para proteger Bella e seu bebê do ódio de Sam.

Passamos vários dias percorrendo o perímetro da casa dos Cullens. Mas não tivemos um confronto com a matilha de Sam e mesmo com a raiva que sentia dele, pela dor de Lee, não queria mesmo lutar com meus irmãos. Só que no final de tudo, acabamos em matilhas distintas e alguns conflitos seriam inevitáveis daquele dia em diante.

Bella teve um parto difícil e quase morreu depois do quarto, sendo transformada em uma vampira nesse momento. E Jake ficou tão enfurecido, que pretendia matar a criança. Mas quando estava prestes a executar o seu ato de fúria, teve uma impressão com a pequena Renesmmee.

Definitivamente essa impressão mudou completamente a vida de todos. E sendo de sua matilha, estava diretamente envolvido com os acontecimentos. Mas não reclamava e até gostava da proximidade, pois aprendi a admirar aquela família. E sabia que ele passaria a vida se dedicando a cuidar daquele bebezinho, até que fosse uma mulher madura o suficiente para conquistá-la e finalmente viver um grande amor.

Estava feliz por Jake e via todo amor que sentia por Nessie. E isso me deixava com certa inveja, pois os meus anseios e dúvida permaneciam cada vez mais fortes. E sabia que um dia teria uma impressão também e que a amaria de forma tão intensa, e que não haveria nada além dela. Só que a espera é algo horrendo e vivo os meus dias pensando em quando isso ocorrer para mim.

Hoje tenho 20 anos e depois de seis anos vivendo essa vida de lobo, estou de certa forma cansado de esperar. Mas sei que um dia esse alguém vai chegar e estou me guardando para isso, pois aventuras amorosas e transas com garotas loucas não conseguem fechar buraco que existe em meu coração ou transforma os meus dias em imensa solidão.

Solidão¿ O que é exatamente a solidão¿ Essa pergunta é totalmente adequada para se fazer quando se está ao lado de um monte de gente, e apesar disse parece está totalmente sozinho. É ir para casa todas as noites e saber que não há ninguém esperando. É saber que não há para quem dá os seus beijos, seus abraços, suas caricia e amor. É olhar para os lados e ver que todos estão felizes e se amando, mas você continua só e esperando perseverantemente alguém chegar para preencher o seu vazio.
Realmente não sei por que passo por esse tipo de coisa, mas tenho um grande consolo quando olho para minha irmã e vejo que além de solidão, há dor, ódio e muito desespero. E agradeço não passar pelo mesmo que ela. Contudo isso também não é uma regra a seguir e não dá para achar que a vida é perfeita, porque outros sofrem mais do que você.

Não sei por que tenho essa droga de vida, mas sinceramente espero que em algum lugar desse mundo haja alguém para mim... Alguém que possa amar e me entregar de corpo e alma. E vivo a minha vida com essa única esperança.

CONTINUA P2

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