sábado, 18 de setembro de 2010

Galope para Felicidade 17


Epílogo

Felicidade¿ Antes eu não sabia dizer o que era felicidade. Apenas vivia um dia após o outro, aproveitando o que a vida me dava, sempre lutava para conseguir o que queria. Vencendo os meus obstáculos batalha após batalha. Mas hoje, lembrando de tudo o que passei, das coisas que fiz, que disse e que vivi, não me arrependo dos meus atos, porque eles me trouxeram até este momento em que vivo hoje. E, sentada debaixo de uma grande árvore, pensando em nossos  filhos correndo bonitos e fortes, sei que todas as minhas lágrimas valeram a pena.

Era só uma menina quando tive que me casar para salvar minha família. Antes mesmo de conhecer o meu noivo, decidi que construiria a minha felicidade independe do que a vida me trouxesse. Mas no momento em que o vi, tudo mudou e no íntimo eu o desejei.

Sofri durante meses a sua ausência e desprezo. Chorei, lutei... Sonhei. Depois de tanta dor e desesperança finalmente consegui conquistar o amor do meu marido.

Jacob até hoje me diz que “amor nasce onde menos se espera”. E no nosso caso, foi exatamente o que aconteceu. Porque tínhamos tudo para dar errado, tudo para ficarmos juntos e não levarmos o nosso casamento adiante. Contudo, as rasteiras que a vida nos deu, nos ligaram por uma mesma paixão: “os cavalos”. Assim, nos tornamos amigos, confidentes e cúmplices. Mas o amor que desejava, eu não tinha e sofria muito.

Quando Jacob finalmente se declarou para mim, pensando que havia me perdido e que não saberia viver sem o seu o meu amor, passamos a viver os momentos mais felizes e intensos de nossa vida. Aproveitando cada toque, cada sensação gostosa que aquele prazer nos proporcionava. Assim, ficamos duas semanas trancados dentro de nossos aposentos; e as noites e os dias nunca eram suficientes para nos amarmos.

Tivemos que voltar para o nosso castelo em Reanding por causa do casamento de Rachel e Paul,e assim que chegamos retomamos a nossa lua de mel com toda paixão que o desejo de nossos corpos ardentes exigiam.

Amávamos-nos dias e noites de forma cada vez mais apaixonada. Não havia um dia em que ele não me dissesse o quanto me amava e como era importante em sua vida.

 Seus toques suaves pelo meu corpo causavam-me sensações que não pensei que pudessem existir. Suas juras de amor, seus gestos carinhosos, o zelo com que me tratava e o ciúme que sentia de qualquer homem que se aproximasse de mim era de forma intensa. Cada momento que passamos juntos foi inesquecível e nunca pensei que ele pudesse ser tão maravilhoso.

Ficamos tão alheios a tudo, que quando nos demos conta, Rachael estava se casando e sua barriga já estava enorme e linda. Lord Black ficou tão encantado com a possibilidade de ser avô que deixou aquele mal humor que vinha apresentando nos últimos meses. Quil e Claire ficaram noivos e Seth encontrou a moça dos seus sonhos.

Tudo ocorreu em um período curto de três meses, justamente o período em que passamos a viver apenas um para o outro, alheios a todos os problemas a nossa volta... Vivendo só para amar e ser amado... Aquele momento, era a nossa glória.

Comecei a passar mal com enjoos, tonteiras e às vezes desmaiava.

E foi justamente nesse momento que Mary desconfiou que eu estivesse grávida e me perguntou há quanto tempo não sangrava.

Fiquei assustada e comecei a fazer as contas, percebendo que a minha última regra fora no início da viagem para Londres e desde então não havia sangrado. E naquele momento, ouvi de sua boca a notícia mais feliz da minha vida: “eu teria um bebê” no amor da minha vida.

Jacob ficou completamente louco com a notícia de ser pai. E se antes já não me deixava galopar pela floresta, depois da notícia da minha gravidez ficou ainda mais chato e atencioso.

Durante os seis meses que se passaram, não podia fazer nada que pudesse colocar a gravidez em risco. E ele cuidava pessoalmente do que seria servido para eu comer e levava-me para passear de carruagem.

Nesse período, algumas coisas aconteceram e a vida de todos seguiu um novo rumo.

Primeiro, Quil e Claire se casaram em seis meses após a nossa viagem. E eu, com a barriga de seis meses, fui madrinha do casamento da minha querida e amada amiga. Pude participar da felicidade que ela sentia junto ao seu amado em uma cerimônia linda nos jardins do castelo.

Em seguida, Seth ficou noivo de Ana Paula Botelho. Uma jovem que conheceu em um vilarejo distante, quando foi fazer a venda da colheita do castelo.

Naquela época, Jacob e Paul estavam em plena lua de mel e nenhum dos dois queria se ausentar do castelo, ficando longe das esposas no momento de mais amor. Então Lord Billy encarregou Seth de cuidar dos negócios para a família e com isso, partiu para uma viagem de um mês, levando alguns serviçais consigo. Assim, conheceu Ana Paula, que viera a apelidá-la de Paulinha, e começou a cortejá-la. Quando voltou para o castelo, veio com a notícia que havia ficado noivo e que se casaria em breve.

Lord Billy em reconhecimento aos serviços prestados à família, deu uma gleba de terras para o rapaz construir o seu pequeno casebre. E todos os trabalhadores do castelo, ajudaram na construção em um pequeno multirão. E com dois meses, já estava pronto para se casar com a sua amada Paulinha.

Não foi só Seth que conseguiu se acertar naqueles meses. Sam que não era nada bobo, começou  a cortejar Leah e estão indo bem na fase de namoro, aguardando permissão de Mary para casar a filha mais velha.

O tempo correu naqueles seis meses e quando percebi, estava com uma barriga imensa, prestes a ganhar o meu primeiro bebê e com um marido que me enchia de mimos e atenção o tempo inteiro.

Foi então que em uma tarde de setembro, quando estávamos escovando a Princesa no estábulo, que senti uma pontada de dor na barriga e quando percebi, estava toda molhada.

Jacob ficou completamente apavorado, tomou-me nos braços e correu comigo para o castelo e ficou à espera do nascimento do nosso filho. Levou-me para o nosso quarto e ordenou que fossem buscar minha mãe e Lizzy a meu pedido.

Ele estava nervoso, andava de um lado para o outro resmungando. E às vezes se sentava ao meu lado na cama, apertando a minha mão enquanto me olhava aflito.

Quando minha mãe e Lizzi chegaram, trataram de expulsá-lo do quarto e se juntaram a Mary no árduo trabalho de trazer meu filho para o mundo.

O tempo parecia não passar e quanto mais força eu fazia, mais dor eu sentia e aflita ficava por meu bebê não nascer. Mas Mary, Lizzy e minha mãe que estavam comigo no quarto, garantiam que tudo estava correndo bem e que meu bebê nasceria saudável.

Sofri e chorei tanto, que pensei que não teria forças para cumprir a minha missão e dar a luz aquele bebê que era todo o amor que sentia pelo meu marido. Era tudo o que dedicava a ele e ele a mim. Mas graças a Deus, depois de um dia inteiro sofrendo sobre a cama, minha filha Sarah nasceu bonita e saudável, parecendo-se com nós dois.

Ela tinha a pele escura e os cabelos negros de Jacob. Seu rosto era uma mistura, com meus olhos verdes e sobrancelhas finas e meu nariz. Mas sua boca, o formato do rosto e a covinha no queixo eram do pai. Era o bebê mais lindo, cheiroso do mundo, delicado, amado... Era o meu bebê.

Senti um amor tão grande pela minha filha, que nem o amor que tinha pelo seu pai se compararia ao sentimento por ela, que era tudo para mim naquele momento... A minha vida e o meu futuro. E ali, vi que a minha vida havia valido a pena.

Lembro-me perfeitamente da emoção e das lágrimas que rolaram do rosto de Jacob quando pegou nossa filha nos braços, parecendo um menino bobo de tão emocionado que ficou. Olhando para ela e dizendo o quanto a amava.

Depois que me limparam e permitiram que ele viesse a mim com nossa pequena em seus braços, a primeira coisa que Mary o advertiu foi que ele teria que esperar o período do resguardo para me tocar e sua cara não foi muito boa. Contudo, não havia o que se fazer e ficaria sem me  tocar mais um bom tempo.

O tempo passou rápido e vivíamos para a nossa filha, com amor e muito zelo a tudo o que dizia respeito a ela. E como era muito quietinha, muitas vezes acordei e vi meu amor debruçado sobre o berço. Olhava para mim e dizia que estava checando se ela estava respirando. Assim, ele ficou praticamente o primeiro mês inteiro, aflito por Sarah quase não chorar enquanto seu sobrinho Henrique berrava dia e noite, não dando sossego para Rachael e Paul.

Assim que Mary disse que havia passado o período do resguardo, Jacob veio desesperado para me ter em seus braços. Ele aproveitou que nossa filha dormia a noite inteira, para me possuir cheio de paixão e desejo acumulado pelos meses que ficou sem relação comigo. E como resultado disso, não demorou muito mais que dois meses para começar a passar mal novamente e descobrir que estava grávida de novo.

Confesso que chorei muito de desespero, porque já sabia o que era a dor de ter um filho e ainda estava amamentando uma recém nascida quando aquelas sensações de enjoos e mal estar começaram novamente. Mas Jacob, por sua vez, estava radiante de felicidade e torcia que fosse um menino. E quando descobriu com os amigos que uma mulher grávida podia ter relações com o marido sem prejudicar o bebê, ficou ainda mais feliz e não me deu mais sossego. Assim, tinha que cuidar de uma criança durante o dia, mesmo passando mal com as sensações da gravidez, e de um marido cheio de fogo todas as noites, que queria fazer amor pelo menos duas vezes.

Joshua nasceu quando Sarah completou dez meses e para o meu desespero, não era tão quieto como a irmã. E se não me bastasse o parto super complicado, que havia durado ainda mais tempo e me provocado ainda mais dor, o menino desde o primeiro dia chorava o tempo inteiro. Assim, eu quase não dormia cuidando do meu filho manhoso, enquanto Jacob ninava Sarah que sempre acordava com os gritos do irmão.

Mesmo naquela correria para cuidamos dos nossos dois bebês, Jacob ainda encontrava fogo para me querer depois que dormiam, deixando-me completamente acabada de tão cansada que ficava. E quando nos demos conta, estava grávida novamente do nosso terceiro filho.

Quando percebemos, já estávamos com quatro crianças pequenas e eu implorava a Deus que não engravidasse mais por não agüentar cuidar dos meus bebês tão pequenos e dependentes de mim.

Enquanto Rachael e Paul pediam por um novo filho, Jacob e eu tínhamos Sarah, Joshua, Melissa e Sophia para cuidarmos, ficando sem tempo para nos amar e cuidar da nossa relação.

Os cinco primeiros anos foram complicados e muitas vezes eu chorei com meus bebês chorando a noite, quando se machucavam ou ficavam doentes e não sabia o que fazer. Mas Jacob estava sempre muito perto e cheio de atenção comigo e com as crianças. E todos os dias, me dizia o quanto eu era importante para ele e que me amava muito.

Sinceramente, eu não sei como ele conseguia ter desejo por uma mulher com um barrigão. Mas mesmo naqueles momentos me dizia que era a mulher mais linda e perfeita do mundo, tocava meu corpo com muito carinho e muito cuidado me, amando como se fosse a nossa primeira vez.

Muitas coisas mudaram no decorrer dos anos. Seth conseguiu se casar com Paulinha e hoje tem dois meninos lindos, que são perfeitas miniaturas do pai. Claire e Quil tiveram duas filhas, Sam e Leah se casaram depois de um ano de cortejo e hoje os dois têm um casal de filhos. Rachael e Paul não conseguiram ter mais filhos, por isso pegaram para criar uma menina pobre que foi dada para ela pela mãe, que não tinha condições de cuidar de tantos filhos. Jared encontrou uma linda moça chamada Rita e se casou em uma linda cerimônia no vilarejo que os sogros moravam.  E o mais incrível e improvável aconteceu, meu sogro, Lord Billy conheceu uma viúva que trabalhava para uma família abastada em um vilarejo próximo ao castelo de meus pais e se apaixonou.

A história da viúva era bem triste. Lord Billy se encantou com sua beleza e se compadeceu do seu sofrimento. Assim, começou a cortejá-la e depois de dois anos de indecisão, por medo dos filhos não aceitarem, resolveu tornar público o relacionamento e apresentou Gabriela para a família, que passou a ser chamada de Bibi.

Todos se encantaram com a jovem senhora, que apesar de não ter título de nobreza e ser pouco abastada, era uma perfeita Lady e sabia como se comportar muito bem sem sociedade.

Depois de um tempo, ouvindo a sua história, descobrimos que ela fora criada no castelo de um duque e que ao chegar a sua menarca, foi entregue a casamento a um comerciante local amigo do seu feitor. Casou-se a contra gosto, muito jovem e ficou viúva dois anos após o casamento. Então percebi que os seus bons modos deviam ser da forma e local em que fora criada. Nem todos tiveram uma vida feliz nos anos que se seguiram. Eu  soube por fonte fidedigna, diga-se minha avó Esme, que a família Foster se mudou para Escócia depois do escândalo com Caroline. Mas que a notícia correu ao território e desde então a vaca porca não havia encontrado um noivo que aceitasse a sua desonra.

Na mesma época, soube que minha tia Alice deu a luz a uma linda menina, que chamou de Elizabeth em homenagem a vovó, mãe do meu avô Carlisle, que todos diziam ter o gênio parecido com o meu. Eu fiquei super feliz com a notícia, afinal minha linda e doce tia merecia ter uma família completa pela primeira vez na vida.

Já a enjoada de Rosalie, continuava com a mesma vida infeliz e sem filho, porém se mudou com seu marido Emmett para o castelo da família dele, cansada da vida na corte.

- Para, menina! – Digo para Sophia que pula sobre o meu colo, fazendo-me derramar a tinta sobre a folha do meu diário.

- Mãezinha linda! – Ela beija o meu rosto, pendura-se no meu pescoço e fica me olhando com aqueles olhos verdes.

- O que você quer, Sophia¿ - Pergunto vendo o sorriso travesso se formar em seu rosto.

- Mãe, meu pai disse que já sou uma mocinha. E como uma mocinha, tenho direito a pedir uma coisa importante. – Diz sorrindo e se senta ao meu lado. Nesse momento, Melissa vem correndo e se joga sobre nós, derrubando o tinteiro sobre o vestido rosa de Sophia.

- Sua cabeça de vento! Olha o que fez¿ - Sophia empurra a irmã, que cai no cão e depois pula em seu corpo.

- Meninas!O que estão fazendo¿ Vocês não são moleques para ficarem se agarrando! – Puxo Sophia de cima de Melissa. Mas ela fica se debatendo.

- Eu pego você!!Pego!!!

- Para, Sophia! Para!!!  - Grito com ela, segurando seus braços enquanto tenta se soltar para pegar a irmã.

- O que está acontecendo aqui¿ - Jacob pergunta ao ver aquela confusão.

- Jacob, amor, as suas filhas parecem dois moleques... Meu Deus!!! Como posso educar essas meninas se elas não se comportam¿ - Soltei Sophia, que ao ver o pai se controlou. Melissa se levantou, abaixou a cabeça e ficou resmungando.

- Vocês são duas mocinhas e não duas selvagens. – Jacob diz olhando para as filhas, que cruzam os braços e abaixam a cabeça.

- Ela começou, pai! – Sophia diz com raiva fitando Melissa. – Para início de conversa, ela nem deveria está aqui! Eu queria conversar com a minha mãe e essa ai veio se meter na conversa.

- Calada, Sophia! Calada! Estou cansado dessa sua língua afiada e desse jeito arrogante de me desafiar. Já para os seus aposentos! Já!- Jacob ordena olhando severamente para a filha. E eu, para não tirar a sua autoridade, não falo nada. Só observo a advertência às filhas.

- Mas, pai... – Ela tenta se explicar, mas ele a interrompe.

- Calada! – Segura o seu braço e olha em seus olhos. – Sophia, você só tem doze anos para estar cheia de si. Entendeu¿ Você não se manda e não manda em nós. Fui claro¿ Agora vai para o castelo e não saia dos seus aposentos. – Soltou os seus braços e Sophia saiu pisando duro.

- E você, Melissa... – Jacob hesitou e olhou para mim. Percebi que tentava se controlar, sabendo que ela era mais chorona. – Não quero mais saber de brigas com sua Irmã. – Completou olhando de forma severa.

- Pai... – Melissa começou a chorar. – Para de chorar e vê se não arruma mais briga com sua irmã. – Percebi que amoleceu vendo a filha com lágrimas rolando em seu rosto.  Ela assentiu, abaixou a cabeça e saiu deixando-nos a sós.

- Melissa, o que sua irmã queria¿ - Pergunto curiosa.

- Ela iria contar que montou em Tenebroso e...

- O quê¿ - Jacob interrompeu apreensivo.

- É pai!!! Ela montou no cavalo e pediria ele de presente.

- Meu Deus! – Meu coração chegou a doer só de imaginar Tenebroso, cria de Nefasto, arremessando minha filha para longe com a sua fúria.

- Falarei com Seth... – Jacob balançou a cabeça. – Vocês estão proibidas de ir até o estábulo. Entendeu, Melissa¿ Hoje mesmo falarei com Sarah e Sophia sobre isso.

- Tudo bem, pai! – Melissa saiu correndo e voltou para o castelo.

- Jacob, amor, fica calmo! – Caminho até ele e o abraço forte.

- Ness,suas filhas são terríveis! Meu Deus! Imagina se Tenebroso a machuca... Chega a me doer o coração só de pensar nisso. – Começa a fazer carinho em minhas costas, beija o meu pescoço e desliza os dedos sobre os botões do meu vestido.

- Jacob, aqui não, amor... – Sussurro ao sentir a sua empolgação. – Nossos filhos podem nos ver... – Senti seus lábios em meu pescoço, distribuindo beijos gostosos até o meu colo. – Assim não, amor.

- Ness,vamos para os nossos aposentos... – Sussurra em meu ouvido, morde o lóbulo de minha orelha e depois entrelaça os dedos em meus cabelos. – Eu quero você agora. – Diz de forma gostosa e de repente um grito.

- AHHHHHHH!!!

- Ai, Meu Deus!! Elas estão se pegando novamente. – Jacob diz com raiva ao ouvir os gritos de Melissa.

- SOLTA ELA!!

- SOLTA!! – Ouvimos os gritos de Sarah e depois do de Claire.

- Amor, hoje eu perco a paciência com a sua filha... Ela é igualzinha a você. – Diz rindo para mim.

- Igual a mim¿ - Pergunto franzindo o cenho enquanto encaro os seus olhos.

- Ness, Sophia é abusada, atrevida e tem a língua afiada como a sua. Sinceramente, tem momentos que tenho vontade de bater nela. – Acaricia o meu rosto. – Como é difícil ser pai... Olha que ainda é uma criança. Imagina como ficar mais velha¿

- Você tem razão. – Confesso rindo para ele. – Dos nossos quatro filhos a única que saiu igualzinha a mim foi Sophia. E tem momentos que fico sem paciência com as más criações que ela faz. Já até dei uns tapas, mas não adianta... E quando ameaço, ela me desafia ainda mais. É muito difícil cuidar de um filho. – Confesso para ele.

- Vamos ver o que essa pestinha está aprontando... – Jacob ri. – Hoje sua filha levará umas palmadas... De hoje não passa. – Jacob pega minha mão e caminhamos juntos pelo jardim do castelo na direção dos gritos de nossos filhos e serviçais.

FIM




Glaucia: Amores desculpe a demora no epílogo, mas estava sem inspiração para escrever e só consegui fazer o cap ontem a noite.

Bem, com a sensação de dever cumprido, despeço me mais uma vez de vcs!!!! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!! ATÉ A HERDEIRA!!


[NOTA DA VALÉRIA: Realmente, criar filho não é fácil, mas tem grandes compensações. Sou grata a Deus pelo filho lindo que ele me deu. Obrigada mais uma vez pelo carinho de todas vocês]


Heri: Oi, ahhhhhhhhhhhh achei linduuuuu...que tiveram 4 filhos e ainda muita impolgação....kkkk....adorei ele enchergando a teimosia da filha igual a esposa....justamente o que ele mais gostou nela de cara.....bjs....ameiiiiiiiii......perfeito pro final

4 comentários:

Anônimo disse...

adorei o epigolo mais voce nao falou do filho dele se era parecido com o jake ou com os dois nao falou da pessonalidade dele nem da sara que era os filhos mais velho mais mesmo assim foi legal.

Anônimo disse...

parabens a historia eas fotos sao lindas demais amei a historia foi linda do comerço ao fim asssim com as fotos super lindas

Alessandra Lima disse...

Eu praticamente devorei essa história, você consegue nos prender aos personagens de uma forma que é impossível a gente para de ler.
Jake e Nesse são perfeitos...
Adorei toda a trama, coitados vão sofrer com essas filhas nada quietas kkkkk

Parabéns!

Thayná Stephany disse...

Nossa as duas filhas dela são iguaizinhas a ela! E a outra quer montar na cria de nefasto legal

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