quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A encarnação do Pecado Por Edward Cullen4

Capítulo 3 - Fornicação





Depois que a serviçal nos deixou sozinhos, olhei seu semblante desejoso e vi que me queria tanto quanto eu a queria, ou talvez até mais. Naquele momento já não nos restava a menor saída e nós havíamos chegado a um ponto em que não era mais possível retroceder.



Peguei a sua mão e caminhei com ela até o meu quarto sem fazer barulho pelo corredor. Entramos e em seguida tranquei a porta. Acendi a lareira e depois caminhei até ela que estava parada perto da porta .



Tomei-a em meus braços, passei as mãos sobre os seus cabelos, tirei a sua tiara, ajoelhei-me diante dela e levantei o seu vestido, peguei a sua perna e comecei a beijar lentamente a sua linda e branca coxa, suave e delicada, enquanto tocava o seu pequeno tornozelo. Ela beijou os meus cabelos e começou afagá-los de forma carinhosa. Sentia o desejo explodindo em meu corpo a cada toque. Seu cheiro era delicioso e era impossível não me inebriar com o delicioso cheiro de incenso de jasmim.



Depois de beijar a sua perna, levantei-me lentamente, acariciei a sua cintura e subi as mãos pelo contorno do seu torso. Passei as mãos pelos seus cabelos, toquei o seu rosto enquanto me encarava com encantamento e media cada gesto sem nada dizer. Sua respiração era forte, podia ver em seu peito a pulsação das batidas de seu coração ao me observar. Aproximei os meus lábios e tomei seus lábios com a volúpia pulsando em minhas veias. Comecei a mover lentamente os meus lábios sobre os seus, primeiro beijando a parte inferior com toques suaves e depois tomando a boca por inteiro. Pedi passagem para a minha língua e começamos um beijo delicioso,com movimentos lentos e carinhosos, enquanto nossos braços acariciavam nossos corpos de forma lenta e apaixonada.



Interrompemos os beijos, e vi os seus lindos olhos verdes me encarando com paixão. A cada instante que nos olhávamos, tinha a certeza que a queria e não conseguiria desistir daquele momento. Sabia que a minha carne havia se perdido pelo desejo e que quebraria o compromisso com o meu Senhor. Contudo, mesmo tentando pensar racionalmente, não conseguia resistir ao desejo pulsando em meu corpo, exigindo a satisfação que o prazer da carne me proporcionaria. Quebrei o meu compromisso e me entreguei a encarnação do pecado em forma de mulher chamada “ISABELLA”.



Peguei-a no colo e a levei para a cama, deitando a carinhosamente enquanto fitava os seus olhos que brilhavam mais do que pequenas esmeraldas. Toquei os seus seios e comecei a apalpá-los carinhosamente, beijando o seu pescoço, descendo os lábios até o seu colo distribuindo beijos. Ouvia os seus sussurros de prazer, enquanto distribuía beijos desejosos por conhecer mais e mais daquele corpo do pecado.



Ela se virou de costas e comecei a soltar as amarras do seu vestido. Levantei-me da cama e tirei a minha túnica. Fiquei de pé e vi seus olhos admirados ao observar a minha ereção pulsante. O desejo em seus olhos me deu ainda mais vontade de tomá-la e fazê-la completamente minha.



Curvei-me sobre ela e a virei de costas. Comecei a distribuir beijos em suas costas e fui descendo lentamente ao longo da sua coluna, enquanto ouvia os baixos sussurros de seus lábios.



- Cheira a incenso. – Disse para ela sentindo o delicioso cheiro de incenso.



- Foi um encantamento. – Admitiu erguendo o seu corpo lentamente, de forma a ficar sentada de lado me observando. Colei meus lábios nos delas e comecei um beijo desesperado, movendo o de forma ensandecida, enquanto nossas línguas se moviam rapidamente, proporcionando um prazer inenarrável. Perdi-me completamente naqueles beijos e toda a loucura em meu corpo explodiu naqueles toques intensos.



Interrompi o beijo, deitei-a na cama e comecei a tirar o seu vestido lentamente, deixando aquele lindo corpo branquinho, com a barriga lisa, os pequenos seios com os bicos rosados, o perfeito torso de mulher completamente nu.



Beijei a sua barriga, passando a língua em sua pele doce, macia e delicada. Tirei o resto do vestido e comecei a beijar os seus pés carinhosamente. Subi os meus lábios em suas pernas, distribuindo beijos em seu caminho. Minha ereção latejava loucamente, sentia a necessidade de conhecer cada detalhe do seu corpo.



Beijei o joelho e comecei a chupar forte, desejando devorar aquela pele que me enlouquecia. Dei leves mordidas pela sua coxa e fui subindo os lábios pela sua virilha até chegar em seus sexo.



Abri a suas pernas e via a delicada pele rosada de seu sexo, ficando completamente louco de paixão, e meu primeiro instinto foi sentir o gosto do seu néctar. Então levei meus lábios até ele, passei a língua pelos pequenos lábios rosados, sentido o gosto do seu prazer explodindo em meus lábios. Comecei a chupar o seu sexo, enquanto ouvia os seus gemidos de prazer e sentia o seu corpo se movendo pela cama.



Seu gosto era completamente diferente de tudo que conhecia, seu sexo proporcionou-me um prazer que só conheci pelos livros e poemas que havia lido. Contudo, sentir o gosto do prazer, explodindo em minha boca, despertou algo que não conhecia e me fez querer ainda mais de seu prazer.



Subi o meu corpo, abri mais as suas pernas, apoiei os meus cotovelos na cama, segurei o meu sexo e me encaixei na sua entrada, posicionando-o de forma delicada para não machucá-la.



Assim como para ela, era a minha primeira vez e senti um nervoso me consumir naquele momento. Todavia, apesar do medo, deixei-me levar pelos instintos e o meu corpo ganhou vida quando sentiu a sua entrada.



Segurei as suas costas, comecei a beijar o seu pescoço e penetrei lentamente a sua entrada. Senti uma leve dor em meu sexo no primeiro movimento, mas foi tão prazeroso que continuei o movimento, investindo lentamente em sua entrada.



Sabia que ela sentia dor, assim como eu sentia nos suaves movimentos, fechei os olhos e comecei a chupar os seus seios, enquanto me movia lentamente dentro dela, ouvindo os gemidos de prazer e dor. Vi em sua face um sorriso faceiro, enquanto revirava os olhos e gemia de prazer.



Meu corpo começou a explodir e os movimentos lentos já não eram suficientes para me satisfazer, impulsionando a me mover cada vez mais rápido. Gemíamos juntos e sentia os seus movimentos me acompanhando, deixando os meus movimentos ainda mais desesperados pelo clímax que o gozo me daria.



Eu entrava e sai do seu corpo, sentindo prazer e desespero em cada movimento, sentia suas unhas arranhando as minhas costas, os seus gemidos se intensificavam e seu corpo parecia dançar embaixo do meu, intensificando o movimento do meu sexo dentro do seu.



Quando os gemidos começaram a ficar altos e estávamos quase gritando de excitação, tomei os seus lábios em um beijo desesperado e continuei me mover cada vez mais rápido dentro dela, até explodir com o ápice do nosso prazer e gozar em seu interior.



Deitei o meu corpo sobre o dela, comecei a acariciar os seus seios enquanto sentia suas mãos acariciando os meus cabelos. Sai de dentro dela e deitei de costas sobre a cama. Puxei a para mim, deitando sua cabeça em meu ombro e comecei a afagar os seus cabeços até que dormíssemos em sono profundo.



Acordei cedo e a vi deitada sobre a cama, com o lindo, pequeno e perfeito corpo nu. Senti o peso da culpa invadindo o meu coração. Meu corpo começou a tremer, meus olhos encheram de lágrimas, senti o peso do meu pecado me enfraquecer. Levantei-me da cama,coloquei a minha túnica, as botas e sai do quarto, deixando a deitada sobre a cama. Corri até a cocheira e peguei um cavalo e montei. Comecei a cavalgar pelas vielas de Paris, indo em direção a uma capela.



Enquanto cavalgava ouvia as acusações em minha mente, chamando-me de fornicador e me sentia o pior homem do mundo.



Cheguei à igreja, desci do cavalo, amarrei suas rédeas e depois entrei. Caminhei até o altar e me ajoelhei diante da imagem do Senhor para pedir perdão. Senti as lágrimas queimarem em minha face, com o peso da culpa cravando uma espada em meu coração, o remorso por quebrar o pacto e ceder as vontades da minha carne. Quis morrer naquele momento e a única forma de me redimir era pedir perdão e confessar os meus pecados. Contudo, apesar da culpa, não conseguia me arrepender de meus atos e dos sentimentos que me levaram a quebrar o compromisso com meu Senhor... Eu a amava! Sabia que a amava e não conseguiria confessar aquele pecado e pagar a devida penitência.



Ajoelhado diante do Altar, fiz uma prece quase que silenciosa e pedi perdão pelos meus pecados:



Pai perdoe-nos por temos amado tanto...



Sai da igreja,voltei até o cavalo e montei. Comecei a cavalgar de volta para casa onde estava hospedado e havia desrespeitado a boa hospitalidade do cardeal Swan. Sentia um grande desespero ao cavalgar de volta e quando mais me aproximava, mais sentia meu coração apertar com a dor em meu peito.



Cheguei até a casa, abri o portão da cocheira e entrei com o cavalo, amarrando as suas rédeas em seguida. Quando me virei, ela se jogou em meus braços, prendeu as pernas entre a minha cintura e começou a me beijar desesperadamente, como se aquele fosse o nosso último momento e se o mundo fosse acabar.



- Onde esteve¿ - Pergunta ao interromper o beijo, revirando os olhos, abrindo o sorriso mais lindo do mundo enquanto acariciava os meus cabelos.



- Tentando fazer as pazes com o Senhor. – Respondi sentindo o arrependimento me corroer por dentro, ao mesmo tempo que sentia o meu coração pulsando por ela e me pedindo para me entregar aquele sentimento. Vivia a maior dúvida em um extremo conflito entre o santo e o profano, o amor espiritual e o amor carnal... Meu Senhor e a mulher da minha vida.



- Tentei me sentir culpada durante a missa... – Beijou os meus lábios novamente de forma ardente. Já sentia o meu sexo pulsando de desejo e tentava controlar o meu corpo, para não ceder novamente a carne. Mas o desespero me consumiu e quis morrer naquele momento. – Só o que sinto é... – Continua a distribuir os seus beijos, com o intuito de derrubar as minhas barreiras, enquanto eu me mantinha firme e tentava vencer a tentação me inebriava com o gosto e o cheiro do pecado.



- Sente-se feliz¿ - Sussurrei entre os nossos beijos.



- Então também sente¿ - Ela parou de me beijar e segurando o meu rosto com as duas mãos, fitou-me profundamente nos olhos. Tentei desviar o olhar daqueles lindos olhos verdes, com medo de me perder novamente. Vi que se encheram de lágrimas, com medo do que diria. Apesar do medo de magoá-la, tinha que dizer a verdade e fazê-la compreender que não aconteceria mais... não podia acontecer... nunca mais.



– Não deve acontecer mais. – Disse e me afastei, deixando-a com lágrimas nos olhos. Sai correndo em direção a catedral para pensar no que faria da minha vida e como me redimiria dos meus pecados.

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