segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A HERDEIRA - JAKEXNESS 17 Máscaras Parte 1



Capítulo 17 Máscaras – Parte 1- POV JACOB



Mais uma vez eu estava sentado na poltrona apertada daquele conhecido avião voltando para Londres. Já fazia algumas horas que havia decolado e logo devíamos estar pousando no aeroporto. Recostei minha cabeça e suspirei. Um aperto de saudade surgiu dentro de mim, causando-me um sentimento doloroso e totalmente desconhecido. Algo que me confortava, mas ao mesmo tempo me revoltava.



Não poderia estar sentindo aquilo!!! De maneira alguma!!! Pensava consternado com as minhas emoções fora de controle. Sempre fui tão seguro de mim, do que queria e das coisas que desejava. E naquele momento aquela “PO” de sentimento teve que nascer em meu coração.



“Droga Jacob! O que está fazendo com seus planos? Agora que você finalmente está conseguindo sua vingança, que ela está em suas mãos, você está deixando escapar seu foco por entre os dedos? Não! Eu não permitirei que isso aconteça! Você tem que odiar aquela Vadia Cullen com todas as suas forças. Tem que fazê-la sofrer, assim como a família dela fez seus pais sofrerem! Lembre-se Jacob... VINGANÇA! Assim como você fez esse sentimento nascer... Você o fará morrer!!! Está proibido de sentir algo além de ódio!! Proibido de desistir da vingança!!”



Apesar de tentar me forçar a odiá-la, meu subconsciente foi completamente ignorado por minhas emoções. Ao invés de pensar nos planos diabólicos que deveria cumprir, seu rosto delicado e doce invadiu minha mente, fazendo-me lembrar de seus beijos inocentes e seu olhar profundo. Seus toques delicados e seu jeito tímido. “Oh My God, essa garota me deixa louco. Nunca me senti tão preso a alguém ou me permiti desejar tanto uma mulher... Oh Ness, não vejo à hora de estar dentro de você...” Sorri malicioso com aqueles pensamentos.



Fechei os olhos... “Pude sentir o gosto de seus seios em minha boca, toquei em seu clitóris e comecei a estimulá-la. Introduzi um dedo em sua “BO” apertadinha e molhada. Pude ouvi-la gemendo e chamando meu nome. Introduzi mais um dedo, fazendo a gritar... Cada vez mais sugava seus seios e a enlouquecia...” Minha respiração começou a acelerar e ficar descompassada. Abri os olhos e vi que meu “CA” por pouco não saía de minhas calças de tão duro e excitado que estava. “Mas que droga! Nunca precisei passar por essa situação! Toda vez que ficava desse jeito já estava sem calças e estocando uma “BO” bem gostosa. E agora, Jacob Black está tendo que se masturbar!” Balancei a cabeça, irritado, em sinal de negativo.



Mas o pior não foi aquilo... O pior foi que estava sentado na poltrona que ficava no lado da janela, encurralado por uma senhora de cabelos brancos de mais ou menos uns setenta e tantos anos, que sentava na poltrona do corredor e dormia profundamente. Percebi suas babas escorrendo pelo queixo. “Eca... Que nojo! Como deixam uma velha dessas sem babador?”



O fato foi que precisei urgentemente correr para o banheiro e aliviar o meu “CA”, que pulsava de uma maneira incontrolável. Cada vez mais a imagem de Renesmee peladinha, gostosinha e com a “BO” muito, mas muito apertadinha engolindo meu pau, consumia meus pensamentos, fazendo cada vez mais meu desejo aumentava e se tornava incontrolável. Se não fosse rápido o suficiente, gozaria e me lambuzaria ali mesmo... Do lado da velha babona... “Afff Eu mereço!” Pensei indignado.



Não teve jeito. Tive que tomar coragem e arriscar passar por cima da velha, já que os bancos da frente estavam deitados e sobrava um mínimo de espaço para poder passar. “Bem feito Jacob! Isso é que dá ficar dias sem “FU”... Quer se fazer de bom moço, não quer? Então... Quem acabou se “FU” foi você mesmo. Agora se vira e agüenta!”



Levantei devagar, saindo lentamente para a velha não acordar. Fazendo movimentos calmos e leves, pois meu “CA” estava doendo de tanto ficar duro e espremido entre as calças. Eu precisava libertá-lo e fazê-lo relaxar. Achava que a situação já estava ruim o suficiente, mas não esperava que acontecesse algo para me mostrar que ela poderia ficar pior... E muito pior.



Exatamente no momento em que estava com o “CA” na cara da velha, uma violenta turbulência começou, tudo começou a tremer e a chacoalhar, malas começaram a cair e a velha... Começou a acordar!





- Aaaaaaah... Taradoooo!!!!! _ Gritava a velha olhando para o meu pau, que se destacava nitidamente, mesmo estando dentro das minhas calças.



- C... Ca... Cal... Calma, minha senhora! É tudo um grande equivoco. Não sou tarado! _ Gaguejei nervoso, enquanto o avião dava outro solavanco me desequilibrando e praticamente fiz meu “CA” parar na garganta da velha.



- Aaaaaaaaaah... _ Ela gritou, abafado pelo tecido da minha calça. A essa altura todos do avião nos olhavam espantados e eu não sabia o que fazer. Ela começou a se debater, talvez para que eu saísse, mas não conseguia sair dali.



- SENHORAS E SENHORES! PEÇO QUE TODOS TOMEM SEUS ASSENTOS E APERTEM OS, CINTOS. RECEBEMOS INFORMAÇÕES DE QUE A TURBULÊNCIA FICARÁ PIOR. _ Anunciou a aeromoça pelo alto falante. “Pronto! Era só o que me faltava. Estou com uma velha babona pendurada no meu pau. E a turbulência ainda vai piorar? Eu mereço!”





No mesmo instante aconteceu outro solavanco, enterrando ainda mais meu “CA” na goela da velha. Minha calça já estava ficando umedecida pela sua saliva e começava a ficar quente. Como não tinha como sair dali, porque o avião não parava de tremer, a velha não tinha como gritar, porque estava com a boca no meu pau e todos estavam tão apavorados com a turbulência, que ninguém prestava atenção em nós, resolvi tirar proveito da situação.



”Olha a que ponto você chegou, Jacob Black¿ Precisando de uma velha caquética para te aliviar com sexo oral... Agora relaxa e goza!! De olhos fechados, até uma bruxa serve para te aliviar... É só não olhar para a cara da velha!!”



Comecei a imaginar que era Renesmee com a boca no meu “CA”. A cada solavanco chegava mais perto de gozar. Então o avião começou a se preparar para pousar no aeroporto de Londres, começando a chacoalhar cada vez mais. Comecei a sentir os espasmos invadirem meu corpo e o líquido quente jorrar para fora, inundando a boca da velha.



“PQP! Não há situação tão ruim que não possa piorar!”



Nem tive coragem de olhar para ela. Simplesmente fechei os olhos, aproveitei meu ápice e esperei a turbulência acabar. Quando finalmente o avião pousou e tudo se acalmou, saí de cima da velha e sentei na minha poltrona, abaixei a cabeça implorando aos céus para a velha sair e me evitar ainda mais constrangimento. Sempre fui um grande sem vergonha, mas pela primeira vez na vida me sentia constrangido com a situação. Se pudesse, teria enfiado a cabeça em um buraco.



Queria esperar as pessoas saírem do avião. Alguns olharam espantados para mim e apesar de saber o motivo daquilo, fingi que não era comigo, usando a conhecida tática da cara de pau. Notei que a senhora nem se mexeu e também achei estranho, mas fiquei quieto e não falei absolutamente nada. Não tinha nem coragem de olhar para ela. Preferi ficar calado e esperar... Somente esperar.



Quando finalmente a última pessoa estava saindo e só restávamos nós dois, tomei coragem e a olhei para me desculpar, e tentar explicar que a culpa não era minha e... “Ow Shit! Matei a velha!”



Ela estava estática, com os olhos arregalados, a boca lambuzada e escancarada e mais branca do que uma folha de papel.



“E agora, o que eu faço? Calma, Jacob! Pensa... pensa... pensa!!!! Ela já era idosa. Pode muito bem ter infartado e não ter nada a ver com você!” Claro! É isso... A culpa não foi minha!



Levantei rapidamente, passai por cima da velha, peguei minha mala de mão que estava caída no chão e quando me levantei a defunta me pegou pelo braço.



Naquele momento era eu, quem parecia o gasparzinho de tão branco que estava. Mas era de susto. Quase tive um troço, porque ela parecia morta segundos antes. E quando a olhei, não acreditei no que via... Ela estava sorrindo???





- Sabe há quanto tempo eu não sentia um pênis em minha boca? _ Perguntou com aquela cara de abobada, toda lambuzada pela minha “PO”. Percebi que possuía apenas dois dentes na boca e podres ainda por cima. Aquilo fez meu estômago se revirar e senti um forte enjôo, percebendo o que havia feito no desespero.



“Olha só o que você me faz, sua vadia¿ Você vai me pagar caro, Renesmee! Vai me pagar caro quando colocar as mãos sobre você!!! Nem sabe o que te espera... Isso o que aconteceu terá volta! Terá volta! Vai sofrer!”



- Ãããã... Éééé... _ Fiquei completamente sem palavras, olhando para aquela visão desesperadora, da velha babona com o meu gozo escorrendo pela boca, enquanto olhava para mim, falando com cara de safada...



“Aff! Eu mereço! Joguei chiclete na cruz! Essa velha está com pé na cova e ainda me olha com cara de tarada? Será que não se toca de que museu é quem aceita coisas velhas? Renesmee, você me paga! AH se me paga!”



- Podíamos marcar um novo encontro, gatão! _ Falou piscando os olhos rapidamente, limpando o canto da boca com o dedo indicador, para tentar ser sensual.



“ÃNNN? Como assim? Ela acha que posso querer marcar um encontro? Gzuisss! Existe gente doida para tudo! Se essa velha não se mancar, terei que ser indelicado com ela...”



Aquilo me fez sentir um enjôo tão grande, que tive que correr até o banheiro vomitar.



Vomitei uma, duas, três, quatro vezes... E cada vez que me lembrava daquela cena horripilante, sentia mais vontade de vomitar. Fiquei um tempão trancado no banheiro do avião, espiando entre a fresta da porta, na esperança de que a velha já tivesse ido embora. Mas não! Ela continuava lá, sentada me esperando e ainda mandava “tchauzinho”, cada vez que eu abria a porta para espiar.



“PQP!! Não acredito nisso! Mais que “CA”! Essa velha não vai embora? Será que serei violentado por uma mulher que poderia ser a minha bisavó? Isso só pode ser praga da enjoada da minha “sogra”... Só pode! Sogra? OMG estou na “M” mesmo!”



Aproveitei e troquei minhas calças sujas de “PO”, dando graças que sempre levava roupa reserva na mala de mão. Caso acontecesse algum “acidente” como aquele. E põe acidente nisso! Mais de uma hora se passou, até que ela dormiu e eu dei no pé.



“Onde já se viu?! Onde estava a responsabilidade das aeromoças daquele lugar?” Nem conferiram se todos os passageiros haviam saído do avião. Eram umas inúteis mesmo.



Peguei minhas malas, sai correndo do avião, fui até o setor de desembarque para pegar o restante das bagagens e sai correndo para procurar um taxi, com medo de esbarrar com a velha novamente. Quando finalmente encontrei, entrei e sentei. Adivinha quem começou a gritar da porta do aeroporto quando me enxergou? Pois é... A maldita velha!



“PQP! Se essa velha chega perto de mim...”



- Shiiuhuuul... Achei você gostosãããooo!!! _ Gritou com sorriso desdentado, vindo em direção ao táxi.



“Oh God... Vou ter pesadelos para o resto da minha vida!”



- Pelo amor de Deus, meu senhor. Pisa fundo no acelerador! _ Falei para o taxista, que entrava e sentava dentro do carro. Intercalando olhares apavorados entre o motorista e a velha que se aproximava. Respirei aliviado assim que ele arrancou o carro e eu vi aquele pesadelo ficando para trás.



O caminho até meu apartamento foi longo e cansativo. Mais ainda com aqueles pensamentos horripilantes que não me abandonavam. Fiquei com tanto ódio, mas tanto ódio do que aconteceu que fui com os dentes serrados e os músculos contraídos até em casa.



Assim que entrei no apartamento, vi Rachael saindo da cozinha com um pote de pipocas na mão e Becca atirada no sofá, como sempre, assistindo televisão.



Rachael sentou do seu lado e as duas começaram a comer. “São umas inúteis mesmo... Em plena quarta-feira e elas aqui sem fazer nada!!!”





- Oi para vocês também! _ Falei irônico, já que nenhuma delas pareceu ter me visto entrar. – Pode largar ali. _ Apontei para o canto da sala, mostrando onde o porteiro deveria largar minhas malas. Assim que ele saiu fechei a porta atrás de mim.



- Oi! _ As duas responderam em coro me olhando.



- Credo! O que aconteceu com você? Parece tão... Abatido? _ Perguntou Rachael preocupada, enquanto Becca demonstrava indiferença.



- Não aconteceu nada! _ Menti, lembrando-me da velha babona desdentada correndo atrás de mim. – Mas tenho novidades para vocês! _ Afirmei, resolvendo contar logo sobre a mudança, antes de qualquer coisa, aproveitando que as duas estavam juntas.



- O quê? _ Perguntou Becca ansiosa, desviando a atenção da televisão para mim. Respirei fundo e pensei na melhor forma de iniciar a conversa.



– Bem, meninas! _ Comecei. – Eu estou namorando uma moça... _ Hesitei – Renesmee Cullen! _ As duas arregalaram os olhos e ficaram brancas com o nome que falei. – Estamos muito bem e semana que vem vamos nos mudar para Seattle _ Disse animado, pensando que ao menos minha alegria seria retribuída, mas não foi essa a reação... Não das duas.



- Juraaaaaaaaaa?????? _ Perguntou Becca pulando do sofá e vindo em minha direção. – Não acredito que conseguiu maninhoooo... Finalmente vamos sair desse prédio sem elevadoooor... _ Continuou animada. Mas notei que Rachael ficou quieta e não falou nada.



- Como assim conseguiu? _ Perguntei espantado, afinal elas não sabiam do plano para me casar com Renesmee e ficar rico.



- Foi a Casy quem me contou do seu plano... _ Deu um sorriso satisfeito e me abraçou. – Você é muito ardiloso, meu irmão.



“Aquela cachorra deu com a língua nos dentes!! Que raiva! Não era para elas saberem do plano... Ainda arranco a língua daquela vadia.”



- O que foi Rachael?? Não gostou na notícia? _ Perguntei caminhando até ela.



- Sinceramente? _ Perguntou irônica cruzando os braços. – Não! _ Disse em tom ríspido me encarando profundamente.



- Mas por quê? _ Sentei-me do seu lado no sofá.



- Tinha que ser a estraga prazeres. _ Falou Becca revirando os olhos e sentando ao nosso lado.



- Porque eu conheço muito bem o irmão que tenho! Porque sei o quanto é ambicioso e vingativo! Porque sei que só está com essa garota Cullen, para se vingar do avô dela! Ou acha que sou burra para não ter percebido isso? Por mais que seja sua irmã... _ Balançou a cabeça em sinal de negativo. - Você não presta, Jake! E fará pessoas inocentes sofrerem! _ Despejou de uma só vez. Aquilo foi como um punhal em meu peito. Suas palavras me machucaram. Eu deveria mesmo ser um monstro, já que minha própria irmã pensava tudo aquilo de mim e havia chegado a todas essas conclusões sem nem saber de nada. Sempre tive um carinho especial por ela e justamente por esse fato as suas palavras me feriram tanto.

“Não, Jacob! Você não é um monstro! Você está fazendo o que é certo e necessário, vingando a morte de seus pais! Você é o bom, o gostoso e...” Interrompi meu subconsciente e lembrei na velha nojenta... “O irresistível papa velhinhas l!!!!!” Concluí.



- Rachael... Não faz assim, maninha! Tenta me entender... _ Falei com calma.



- Não tem o que entender! Além de você estar fazendo isso por puro interesse, quer que abandone os meus amigos! Não vou e pronto! _ Afirmou ela cruzando os braços, enquanto olhava para a televisão.



- Deixa de ser enjoada, garota! Não vê tudo o que podemos ter? A mordomia de nos tornarmos ricas? _ Falou Becca tentando convencer a irmã.



- Você é outra interesseira! Ele nem casou ainda e já esta contando vantagem! Eu não vou... Não vou permitir que você faça aquela garota inocente sofrer por vingança! Isso é muito injusto e cruel, Jacob. Ela não pode pagar pelos erros dos outros. Será que você não tem coração? Além do mais, o errado foi o nosso pai. Se colocar a mão na consciência saberá disso. Não culpe os Cullens pelos erros do nosso pai... Ele mesmo cavou o seu próprio poço. _ Insistia Rachael. Aquela foi à gota d’água e a santa da minha paciência foi para o espaço.



- Não me importa se é crueldade ou não. Se, é injustiça ou não! Foram os Cullen que mataram os nossos pais e vou me vingar custe o que custar! E você vai se mudar sim. Isso não é um pedido, é uma ordem! Eu não cheguei até aqui para você fazer birra, tentar ser uma boa samaritana e estragar os meus planos. Não mesmo! Escutou, Rachael? _ Gritei me levantando do sofá e parando na frente dela.



- Então Jake, responda apenas duas perguntas... Se você souber responder e eu achar que está sendo sincero, vou com vocês. E prometo não abrir mais a boca para opinar. Ok? _ Propôs Rachael com um sorriso malicioso na face.



- Ok! Nada mais justo. Faça suas perguntas! _ Disse tentando decifrar o seu olhar, para saber aonde ela queria chegar com os seus questionamentos.



- Você a ama? _ Perguntou tocando diretamente no meu ponto mais fraco. A única pergunta que não poderia e não queria responder. Então teria que usar as minhas artimanhas para fazer o que sabia de melhor... Mentir!



- Não! Eu não a amo. _ Afirmei olhando diretamente em seus olhos, pois era a única maneira de fazê-la acreditar. Tentei não deixar transparecer nenhum tipo de sentimento, temendo que descobrisse o meu “infortúnio”.



- Diante dessa resposta, confirmo minhas suspeitas. Sim! Você a ama. _ Rebateu a minha resposta de forma segura, com um largo sorriso nos lábios.



“Espera aí! Essa eu não entendi. Como ela chegou a essa conclusão?”



- Como sabe? _ Perguntei curioso revirando os olhos.



- Eu não sabia, mas peguei você agora! _ Gargalhou satisfeita.



- Bancando a espertinha? É? _ Falei um pouco irritado.



- Pelo menos consegui saber o que queria. Jake, se você a ama, por que não acaba logo com isso? Por que não esquece essa idéia de vingança? O mal só trás o mal. E futuramente você colherá aquilo que plantar. Aí não adianta se lamentar, porque o passado não se apaga com uma simples borracha. _ Dizia enquanto Becca fazia pouco caso e assistia televisão.



- Exatamente! O passado não se apaga com uma simples borracha. _ Rebati possesso com a sua lição de moral. - E não consigo apagar as lembranças dos nossos pais brigando por causa dos Cullen. Nem do acidente que vitimou a nossa mãe, por causa da discussão, e muito menos do nosso pai, se matando por causa dos Cullen... _ Falei magoado com as lembranças em minha memória. A dor da perda me afligindo novamente e as palavras do meu pai antes de morrer... “os Cullen... os Cullen”.



- Mas Jake... _ Não a deixei continuar.



- Eu me lembro de tudo, Rachael! Só eu sei o rancor que nasceu dentro de mim por tudo aquilo. Você e Becca ainda eram muito pequenas e não entendiam o que acontecia. Mas eu não! Eu sei de tudo... A última palavra do nosso pai foi “Os Cullens... os Cullen”... Como você quer que eu reaja diante disso? _ Meus olhos estavam cheios de água e eu não suportava a idéia de fraquejar na frente delas. Não queria chorar e tinha que por um ponto final naquela discussão.



- Mas Renesmee não tem culpa, Jacob. É isso que quero que entenda! _ Disse me abraçando.



- Uns pagam pelos outros, irmã. E ela pagará por toda a sua família! _ Falei com os pensamentos distantes. Como queria poder ouvir o que minha irmã dizia e acabar de vez com tudo aquilo, para poder amá-la e fazê-la feliz. Mas não podia. Deveria honrar a memória dos meus pais. Não poderia fraquejar e Renesmee era o meu alvo. Havia conseguido o mais difícil, que era a confiança de todos e não poderia desistir... De maneira alguma!



- Ok, meu irmão! Eu tentei... _ Passou a mão em meu rosto, encarando os meus olhos com tristeza. - Depois não vai dizer que eu não avisei. Concordarei com essa loucura e me mudarei. Mas por você... Porque tenho a esperança de que um dia você caia na real e tente se feliz com a mulher que ama. Afinal você nunca amou ninguém e acho que essa garota pode ser a mulher da sua vida. Só espero que não seja tarde demais quando cair na real. _ Terminou me dando um beijo no rosto. – Agora, a outra pergunta... _ Hesitou por um momento. - O que fará com Casy? _ Perguntou preocupada.



- Vou terminar! _ Afirmei vendo a preocupação em seus olhos.



- Assim... _ Balançou a cabeça em sinal de negativo. - Tão fácil? Você não pensou que talvez a Casy pode não aceitar? Somente... Terminar???



- Já pensei, sim! Mas ela não tem o que aceitar. Vou terminar e pronto... Ir embora e acabou a história! _ Falei de maneira indiferente. Rachael e Becca se entre olharam de forma inquisitiva. Sempre souberam que nunca amei Casy, que ela era somente um passa tempo, mas provavelmente duvidavam que ela aceitasse o fato da forma simples como falava.



- Iiiiih... Se eu conheço bem a figura, fará uma tempestade em um copo d’água. Prepara-se! _ Se manifestou Becca.



- Eu sei! Já estou preparado. Não se preocupem, porque com aquela, sei como lidar. _ Conclui me levantando e dando um beijo na testa de cada uma.





Fui para meu quarto e atirei-me na cama, com as palavras de Rachael martelando em minha cabeça. Realmente Renesmee não tinha culpa pelos erros que o avô havia cometido. Mas infelizmente a vida costumava ser injusta com todos e os bons pagam pelos ruins, os fracos pelos mais fortes. Era assim que a vida funcionava.



Eu não poderia fraquejar. Não naquele momento que estava tão perto de conseguir o que queria. O meu problema maior era Casy. Aquela sim tinha certeza de que seria difícil de me livrar, pois quando grudava, era pior que chiclete, não desgrudando tão fácil. O jeito era inventar uma história bem convincente para que ela não fosse atrás de mim e torcer para que acreditasse... Sim! Torcer para ela aceitar.



Levantei-me da cama e fui tomar banho. Não consegui nem “bater uma” com as imagens de terror daquela velha babona me assombrando... “Só espero que essa sua façanha não te afete na vida sexual Jacob!” Pensei irritado. Dei uns murros na parede de raiva. “Era só o que me faltava começar a brochar por causa das lembranças do acontecimento.”



Saí do banho, tirei minhas coisas das malas e as arrumei. Então liguei para Renesmee avisando-a de que já havia chegado e que estava tudo bem. Era tão bom ouvir sua voz. Era como se uma paz invadisse meu interior e acalmasse meu coração. Sentia uma necessidade arrebatadora de ouvir o som da sua voz e as suas doces juras de amor. Precisava desesperadamente daquilo depois dos momentos de terror que vivi.



Deitei-me na cama novamente e fiquei pensando em seu rosto de anjo, seus olhos azuis tão puros e inocentes, sua boca carnuda que beijava com delicadeza, sua pele branquinha e frágil... Sua imagem foi ficando fraca, até que finalmente peguei no sono.



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Acordei somente no outro dia. Levantei, fiz minha higiene matinal e me arrumei como nunca havia me arrumado antes. Queria estar perfeito e com ar de superioridade para dar aquele bando de perdedores o que mereciam. Tomei meu café da manhã e me encaminhei até o escritório. Assim que cheguei, ainda no estacionamento, dei de cara com a cachorra da Casy.





- Ah, então o galã resolveu dar o ar de sua graça? _ Perguntou com ironia.



- Não enche Casy! Não estou com saco para brincadeirinhas sarcásticas hoje! _ Falei passando por ela sem olhar em sua cara.



- Espera aí, gostosão! Quem você pensa que é para sumir desse jeito e depois não querer me dar nem uma satisfação? _ Falou me seguindo. Parei de súbito, peguei seu braço de maneira agressiva e a encarei com raiva.



- Olha aqui, sua cachorra! _ Comecei esbravejando. - Eu nunca te devi satisfações e você sempre aceitou. O que é agora? Começou a dar defeito de uma hora para a outra? _ Perguntei apertando seu braço.



- Não é isso, Jake! É que antes você não era desse jeito. Se importava mais comigo... Mas agora... Você está diferente... _ Olhou me de forma aflita. – Seu olhar está diferente. E sei que é por causa daquela vadia da Cullen. Você está apaixonado? Não está? Confessa, Jacob!!! _ Afirmou se soltando de minhas mãos.



- RARARARARA!!!!! Eu apaixonado? Faça-me rir, Casy... _ Gargalhei alto tentando disfarçar minha ansiedade em relação a sua afirmação. Não poderia deixar que desconfiasse de qualquer coisa, então resolvi encenar. – Minha querida... _ Comecei passando a mão em seu rosto. – Claro que não estou apaixonado. E não estou diferente. Só estou com a cabeça cheia de coisas para resolver. Estou cuidando do nosso futuro. E você desconfiando de mim? Você sabe que sempre será a primeira! _ Menti descaradamente usando a cara de pau que sabia fazer tão bem.



- Olha, olha, Jacob! Eu não sou burra. Ouviu?! _ Falou colocando o dedo em meu nariz, em sinal de reprovação. A vontade que tive foi de arrancar seu dedo fora, mas me contive e continuei com a encenação.



“Cadela!!! Você ainda vai se “FU” em minhas mãos!”



- Eu sei que você não é burra, querida! Tenho certeza disso... _ “Mentira! Você é mais burra do que uma mula!” – Só que agora, preciso que me entenda. _ Continuei com a cara de menor abandonado, fazendo a minha encenação. - Eu vou pedir demissão do meu emprego e vou me mudar para Seatle em seis dias.



- Por que não me avisou antes, Jacob? Como vou organizar minhas coisas em seis dias? Preciso comprar roupas novas, ir à manicure, ao cabeleireiro e... _ A mula começou a fazer planos para a viagem, tirando-me completamente do sério. Como quis lhe enfiar a “PO”.



- CHEGA, CASY! _ Gritei sem paciência para ver se a burra entendia. – Você não vai junto comigo!!!!



- Como não??? Você vai me deixar aqui?? Sozinha??? Vai me abandonar é, seu cafajeste? Olha que eu abro minha boca... Olha que eu mostro para vadiazinha Cullen quem você é de verdade... Se você está pensando que vai me passar a perna e vai se sair bem na história está muito enganado! _ Ameaçava. “Casy, Casy... Se eu fosse você não ameaçaria Jacob Black... Você não sabe o que pode te acontecer... Não imagina do que sou capaz” Pensei, me segurando para não esganar aquela cadela.



- Calma, querida! _ Engoli em seco para não cometer uma loucura com a raiva que estava dela. – Eu nunca passaria a perna em você! Será que não entende que não pode ir junto comigo agora?! Se a vadia Cullen desconfiar, que estou a enganando, não vai mais querer casar. E aí como ficará nosso futuro? Então tenho que agir da forma mais perfeita possível, Casy! Não posso arriscar deixar rastros para que me peguem. Consegue me entender? _ Perguntei tentando fazer uma cara convincente.



- Ok, Jake! Eu não entendo, mas aceito! Se você me prometer que virá me buscar quando tudo se ajeitar... Porque se não... _ Começou a rir histericamente - Abro meu bico e faço um escândalo! _ “Bingo! Ela caiu na minha, me ameaçando, mas caiu! Vou ter que ir levando essa cachorra na lábia mesmo. Não vai ter outro jeito. Preciso pensar em alguma coisa para me livrar dela.”



- Claro que prometo, minha cachorrinha! _ Falei Passando a mão em seu rosto delicadamente, por mais que minha vontade fosse de dar um belo de um tapa no meio de suas fuças, para aprender a não me ameaçar.



- Acho bom mesmo, bonitão! Mas fique sabendo que não estou cem por cento convencida de suas intenções. Portanto cuidado comigo! _ Disse novamente com tom e olhar ameaçador. Já estava me dando nos nervos. Era melhor sair logo dali antes que perdesse minha paciência e a deixasse sem nenhum dente na boca.



- Agora vamos, Casy! Quero me demitir em grande estilo ainda essa manhã. _ Ri malicioso com o canto da boca.



- O que vai dizer? _ Perguntou curiosa.



- Espere e verá! _ Respondi entrando no elevador.



- Assim me deixa curiosa! _ Afirmou em tom sedutor colocando a mão em minha bunda e lambendo o meu pescoço. Assim que a porta do elevador se fechou, apertei o botão para parar no andar, ergui sua perna na altura de minha cintura, aproveitei que ela estava de vestido e coloquei sua calcinha para o lado, introduzindo três dedos em seu canal vaginal. - Aaaah... Estava com saudades disso. Sabia, gostosão? _ Gemeu em meu ouvido.



- Então goza rapidinho para mim cachorra, goza! _ Disso com a voz rouca, enquanto mexia o polegar em seu clitóris e fazia movimentos de entra e sai na sua “BO”. Com a outra mão abaixei a alça de seu vestido e abocanhei o seu seio, movendo minha língua em círculos.



- Ooooow Jake... Ooooww... Mais rápido! _ Mexi cada vez mais. – Vou gozaaaar.... Oooow _ Avisou antes que pudesse sentir seus espasmos e o líquido quente do gozo escorrer por entre meus dedos. Ergui a alça do seu vestido e lambi os dedos que estavam dentro de sua “BO”. “Eu precisava ser convincente. Não precisava? Pois é... Eu estava sendo! Mas não tinha vontade de “FU” a sua “BO” Soltei sua perna e baixei o seu vestido. Ela soltou um longo suspiro, apertei o botão novamente e o elevador começou a subir. Abrindo-se a porta, no andar do nosso escritório.



Olhei para Casy e pisquei o olho rapidamente, sem que ninguém percebesse, estufei o peito e entrei já com ar de superioridade.



Fui diretamente à sala de Stivie. Entrando sem nem bater na porta e adivinha quem encontro lá, sentada sobre a mesa do chefe? Ela mesma... A vaca da Sarah! Foi até bom que estivesse lá, porque assim não precisaria gastar saliva duas vezes, já que minha conversa era com os dois mesmo.





- Não sabe mais bater na porta, Sr. Black? _ Perguntou Stivie com sarcasmo.



- Por que deveria? Talvez porque o senhor tenha medo de que alguém o pegue “FU” essa loira siliconada? Seria isso? _ Falei ironicamente, olhando Sarah dos pés a cabeça e mordendo o lábio inferior.



- Olhe lá como fala, Black! _ Levantou-se Stivie, batendo os punhos na mesa, irritado.



- Eu sei muito bem como falo com pessoas... _ O olhei de cima a baixo. – Insignificantes! _ Afirmei rindo com ar vitorioso para eles, que me olhavam consternados.



- Quem está pensando que é para falar comigo desse jeito comigo, rapaz? _ Falou ficando cada vez mais irritado e seu rosto cada vez mais vermelho. Sarah ficou imóvel, olhava-me com os olhos arregalados e não dizia uma só palavra. Para falar a verdade, nem sei se respirava. Achei muita graça daquilo e se pudesse, filmaria a cena só para me divertir depois.



- Eu sou Jacob Black, o mais novo diretor presidente das empresas Cullen! _ Falei soltando um sorriso de canto.



- RARARARARA!!! Faça me rir, Black! Duvido que tenha conseguido um cargo desses, se nem ao menos consegue crescer aqui dentro. _ Disse Stivie rindo ironicamente e me fezendo sentir ainda mais raiva.



- Acredite se quiser Sr. “Eu sei de tudo”! Só que eu estou pulando fora dessa “M” de empresa falida. Onde só tem gente brega e nojenta trabalhando. Mas pode acreditar que ainda receberá notícias minhas e quando isso acontecer, já estarei bilionário e dono das empresas Cullen! _ Intercalei olhares entre ele e Sarah. – Não vou nem juntar minhas coisas, porque nada do que tenho aqui, precisarei levar para meu novo escritório. Deixe para o próximo otário que ocupar o meu cargo. _ Falei rindo. – E você Sarah, pare de usar esses peitos siliconados para ganhar clientes. Um dia eles cairão e o que vai te sobrar? Nada!!! RARARA Já que nem um pingo de inteligência você tem! _ Ela imediatamente cruzou os braços por cima dos seios. – Bom... Já disse o que queria, então passar bem! _ Virei às costas, abri a porta, mas antes que pudesse sair, voltei a encará-los. – Ah... E eu estou torcendo por vocês... Para que vão à falência! Se bem que nem preciso torcer muito, pois com essa loira burra e oxigenada de gerente, não dou quinze dias para essa empresa afundar! _ Sorri com o maior cinismo que havia em mim e deixei os dois lá, estáticos sem saber o que dizer, nem como agir.





Após despejar tudo e mais um pouco, do que estava engasgado, durante muito tempo em minha garganta, pude me sentir mais leve. Passei por aquele bando de perdedores, que me olhavam espantados, já que algum fuxiqueiro de plantão já deveria ter lhes passado o relatório completo de tudo o que havia acontecido naquela sala. Fui até o departamento pessoal e entreguei uma carta de demissão. Peguei os documentos que precisava e sai de lá triunfante, com todos os olhares sobre mim até chegar ao elevador.



Já no estacionamento, tentei ligar várias vezes para Renesmee Vadia Cullen. Mas só dava na caixa postal. Comecei a ficar nervoso, porque ela sempre retornava rapidamente as minhas ligações. Várias coisas passaram em minha cabeça, dentre elas, a hipótese de que poderia estar com aquele “amiguinho” trouxa dela.



“Eu preciso me livrar dele... Ou acabarei perdendo a minha arma de vingança.”



Senti uma coisa estranha me consumir por dentro. Algo que nunca havia sentido antes, que me deixava com um ódio mortal de Seth. Parecia... Ciúmes?



“Não seja bobo, Jacob! Onde já se viu sentir ciúmes de uma mulher? Isso é besteira! Completamente besteira!” Chacoalhei a cabeça e resolvi esperar que me retornasse a ligação. Não ficaria correndo atrás. Por mais que a minha vontade fosse de pegar o primeiro avião e ver pessoalmente o que estava acontecendo.



“Aonde você foi, Renesmee? O que está fazendo agora? Por que não me retorna? Já estou perdendo a paciência! Se pego esse moleque... Afff que raiva! Acabo com você! Acabo!!! Atende essa “PO”! Atende!!! Explodirei desse jeito.”



Passei o dia todo andando nos shoppings e nas ruas de Londres, procurando roupas sofisticadas e decentes para poder comprar. Afinal não poderia me mudar para lá e usar quase sempre a mesma roupa. Que moral teria? Sendo que para eles era o gerente daquela porcaria de empresa. Então resolvi gastar o que não tinha, na esperança de que quando me casasse com Renesmee o dinheiro dos Cullen, cobririam meus cheques sem fundo.



Cheguei em meu apartamento já era quase seis horas da tarde. Becca e Rachael não estavam. Então levei minhas compras para o quarto, larguei as sacolas ao lado da cama e sentei na cadeira na frente do computador. Peguei meu celular na mão e fiquei o encarando.



“Ela não me ligou o dia inteiro. O que será que está fazendo? Só pode que está com aquele filho da “P” do Seth... Ai de você Renesmee se desistir de ficar comigo para ficar com esse merdinha! Eu vou até o inferno para te encontrar se for preciso! Mas você irá se arrepender de fazer isso comigo. Ah se vai!!” Pensei furioso.



Olhei mais algumas vezes para o celular e tentei ligar novamente. Mas ela não atendeu. Só caia na caixa postal. Que merda!!!! Resolvi mandar mensagem.



18:09

Aonde vc foi? Não consigo falar com vc



Ela não respondeu...



19:45

Assim que chegar me liga. OK?



Novamente nenhum retorno...



20:34

Estou preocupado. Por que não me retorna?



Nada ainda... Desisto!



22:45

Vou dormi! Amanhã tento falar com vc... quero saber onde estava. Bjus





Meu ciúme já estava me fazendo delirar. Cheguei ao ponto de total loucura. Minha imaginação não me deixava em paz por um segundo sequer. E as imagens de dela junto com o seu “amiguinho desprezível”, se divertindo e rindo, não saía da minha cabeça. Até neles transando pensei, quebrando um vaso com flores quando o atirei contra a parede, de tanta raiva.



Passei a noite inteira segurando aquele maldito celular em minhas mãos e nada dela me retornar. Então decidi fazer uma última tentativa antes de ir dormir e mandar um e-mail.





“Neném,



Estou super cansado com essa correria toda, mas apesar disso já adiantei muitas coisas.



Já me demiti do meu emprego e começamos a arrumar a nossa mudança.

Arrumei uma imobiliária para tratar da venda do apartamento e estou receoso de não conseguir.



Rebecca aceitou muito bem a coisa da mudança, mas Rachael ficou furiosa e de inicio se recusou a ir.



Ela começou o curso na faculdade e se apegou aos amigos. Por isso não queria se transferir.



Depois de uma boa conversa, conseguir mostrar que era melhor permanecemos os três juntos. Afinal era isso que os nossos pais queriam e não posso abandonar as minhas irmãs.



Sinto a sua falta! Já liguei várias vezes e sua mãe disse que saiu com Seth¿ Eu entendi certo¿ Ela disse que ele será o seu par no baile formatura.

Não quero parecer chato e ciumento. Mas tinha que escolher logo ele¿ Que saco! Sabe que me incomoda essa aproximação de vocês.



Tudo bem! Tudo bem! Vou parar de reclamar e tentar me aproximar dele. Não é isso que quer¿



Vê se não dança muito agarradinha com ele. OK¿ Estou com os nervos em frangalhos com isso... Droga! Já to tentando me acostumar com isso.



Amanhã eu te ligo para conversar. Estou morto de saudade da sua voz... também do resto, incluindo beijo, cheiro e toques... Ah! Da bochecha vermelha de vergonha. Kkkkk Você fica linda vermelhinha de vergonha... muito gata!



Agora preciso dormi, meu neném!

Eu te adoro muito.



Bjus do seu Jake.”



Mandei e fiquei com a cabeça recostada na cadeira, segurando o celular na mão e olhando para a tela do computador. Acabei pegando no sono ali mesmo e acordei de madrugada assustado, quando meu celular caiu de minha mão em cima do meu pé descalço. Já passava das quatro horas da manhã, estava todo dolorido pelo fato de ter adormecido sentado. A muito custo, me arrastei até a cama, deitei a cabeça no travesseiro e antes que pudesse pegar definitivamente no sono, algumas imagens de Ness invadiram minha mente.

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