sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Herdeira 31 Um pouco de paz

31 Um pouco de paz

PVO Jacob

Nossa vida estava uma verdadeira loucura. Nem conseguia acreditar tudo o que havia nos acontecido nos últimos tempos e temia muito pela vida da minha Ness.

Eu era um grande Filho da “PU” e se morresse faria um favor para a humanidade. Sabia disso muito bem, contudo tinha a absoluta certeza que ela não agüentaria a minha perda. Era frágil e pendente demais para suportar a minha morte. E mesmo que não valesse o chão que ela pisava, tentava naquele momento ser digno do seu amor. Como ela um dia havia dito para Sue, estava me tornando gente pela primeira vez e a vida começava a apresentar algum valor.

Não sabíamos qual o nosso destino. Apenas pegamos um avião as cegas, confiando nos dois seguranças que nos acompanhavam, e torcendo para as próximas horas serem mais tranqüilas para nós dois.

Ainda não me sentia bem depois de ter “me recuperado” daquele novo atentado. Entretanto não podia me dar ao luxo de ficar em observação em um hospital. Precisava fazer o meu melhor para não deixar a minha neném apavorada.

Desembarcamos em Quebec e seguimos viagem de carro. O bom de ser milionário é que você pode comprar o que quiser e quando quiser. Assim os seguranças que estavam conosco tinham carta branca para comprar qualquer transporte “seguro” para nos levar ao local escolhido por Carlisle.

Eles não falavam quase nada e quando o faziam, era tão baixo que não conseguíamos entender praticamente nada.  Por isso ficamos sem saber o nosso destino mesmo quando entramos no carro e seguimos viagem.

Por falar em seguranças, um deles, Michael, estava me deixando bastante irritado. O filho da “PU” ficava olhando descaradamente para a “Minha esposa”. Mesmo quando eu olhava de cara feia e trincava os dentes, ele parecia não se mancar e ficava admirando aquela coisa linda. Será que ele não se tocava que ela era areia demais para o carrinho dele¿ Será que não tinha amor a sua miserável vida¿  Eu me questionava o tempo inteiro e tentava me mandar calmo para evitar uma divergência com o cara. Afinal a nossa situação já não era boa e se o segurança fosse embora, a coisa poderia piorar ainda mais.

Seguimos alguns quilômetros de carro, passando por algumas cidades de interior, até chegamos a uma região afastada, com uma ampla vegetação e muitas montanhas.

Perguntei a Keiff onde estávamos, mas ele preferiu manter sigilo sobre a nossa localização. Só disse que era estratégica e se houvesse perigo, já havia uma rota de fuga traçada e reforços a nossa espera não muito longe.

Paramos em um pequeno supermercado antes de seguirmos o destino final. Lá compramos produtos de limpeza, higiene e alimentos para passarmos pelo menos um mês. Era comida para um batalhão, mas considerando que três homens enormes poderiam sentir muita forme, nem era tanto assim.

Seguimos mais dois quilômetros em rumo a montanha e chegamos ao todo, onde havia uma enorme casa de montanha, toda de madeira muito confortável. Atrás da casa havia uma varanda que ficava de frente para um pequeno lago.

A paisagem montanhosa era linda demais, o verde dava uma sensação de paz, o cheiro da natureza era maravilhoso, o som dos pássaros e dos pequenos animais era algo magnífico. Eu poderia bem morar em um lugar como aquele por anos e não enjoaria.

Ness ficou tão maravilhada como eu e pela primeira vez parecia feliz e tranqüila. E a única coisa que a deixava constrangida era a cara feia que eu fazia quando percebia o segurança olhando para ela. Aquele babaquinha ficava com sorriso enorme ao vê-la rebolando o traseiro e aquilo estava me tirando do sério.

Pedi que se mantivesse longe deles e só falasse o essencial. Expliquei que estava no limite da minha tolerância e aquilo iria acabar mal se ele  a tratasse com intimidade.

Eu não poderia culpá-lo por aquilo, afinal era  coisinha mais linda e gostosa do mundo. Eu ficava de pau duro só de olhar para ela. Agora imagine aquele idiota que não conhecia o seu corpo delicioso¿ FDP miserável!

Passamos duas semanas tranqüilos e tentando viver de forma mais normal possível. Dormíamos até tarde, tomávamos café na cama, fazíamos caminhada pela floresta, passávamos a tarde sentados em frente do lago observando a natureza. Ness, que havia comprado papel e materiais de desenho no mercado, fazia desenhos nas folhas. Assim os nossos dias passavam sem maiores emoções. Mas as noites eram tórridas e fazíamos amor três a quatro vezes. Parecíamos dois gatos no cio e nunca nos cansávamos de aproveitar o prazer que nossos corpos proporcionavam um ao outro. Quando o dia amanhecia, estávamos exausto de tanto fazer amor.

A única coisa de ruim disso tudo, era que normalmente quando descia para preparar o nosso café da manhã, encontrava os seguranças segurando o riso. Eles provavelmente passavam a noite ouvindo os gemidos e os gritos em nosso quarto. Tinha que me segurar para não perder a cabeça e partir para cima dos dois. Mas por Ness e por sua segurança eu segurava o meu orgulho  e evitava confronto com eles.

Tirando esse ato desagradável, tudo ia bem até uma determinada noite em que tudo e virou um verdadeiro inferno e tivemos que sair as pressas do nosso esconderijo.

Estávamos fazendo amor de forma desesperada. Era uma daquelas noites loucas onde valia tudo e gritávamos como loucos. Eu abri suas pernas o máximo que podia e me encaixei entre elas. Minhas mãos estavam apoiadas sobre a cama e eu a estocava de forma intensa.

- ÃÃÃNNN JACOOOBBB! ÃNN ÃNNN ÃN!

 De todas as mulheres que já tive na vida, ela era a mulher mais deliciosa. Nunca havia sentindo tanto prazer e me entregado daquela forma. Fazia amor de forma apaixonada e ardente. Meu corpo inteiro explodia e reagia ao atrito dos nossos corpos suados. Seus gemidos e gritos deliciosos só me estimulavam ainda mais. Ela sempre pedia mais e eu atendia plenamente os seus desejos. Quando ela se contraía, sentia tanto prazer que era difícil segurar para não gozar.

- OHH Nesss! Gostosa! Delicia! UUUIIIII! – Continuava a me mover dentro dela cada vez mais rápido. Vendo-a revirar os olhos e se contorcer sobre a cama. Ela ria e chorava de prazer enquanto eu a estocava cada vez mais rápido. Era tão deliciosa e muito maravilhosa aquela sensação de fazer amor de verdade, de me entregar e sentir pela primeira vez que a mulher que estava comigo se entregava de corpo e alma, que todas as suas células gritavam por mim e seu corpo reagia aos meus toques de forma desesperada. Uma felicidade completa me tomava naquele momento e só queria continuar vibrando dentro dela.

- Mais rápido, amor! Jacobbbbb! ÃNNNÂNNN NÃO PARA! NÃO PARA! NÃO PARA! Eu vou gozar novamente, amor. Não para agora, por favor... AHHHHHHH!- O corpo dela explodiu mais uma vez e já cansado, deixei que meu corpo explodisse também, jorrando o me corpo todo dentro dela.

- AUUUUUUUUUUUUUUU!!!! - Meu corpo caiu sobre o dela, sentia nossos corpos ainda trêmulos pelos espasmos que continuavam a se espalhar. Passamos um tempo naquela posição, porque não queria sair de dentro dela. Era como ficasse vazio quando nossos corpos se separavam. Entretanto sabia que era pesado demais para dormir sobre ela e me obriguei a sair do seu corpo e me deitar de costas na cama.

Puxei o seu corpo para o meu e apoiei a sua cabeça em meu peito. Foi nesse momento que ouvimos um barulho forte de tiro e logo depois de cacos de  vidro. Ela se estremeceu e pulou da cama. Levantei de sobressalto, peguei a sua mão e corremos para o closet. Fiz sinal com o dedo sobre a boca, para que fizesse silêncio.

- Coloca a roupa rápido.  – Disse baixinho e começamos a nos vestir.

Depois que coloquei um suéter, calça jeans e um par de tênis corri para o quarto, abri a gaveta da mesinha de cabeceira e peguei a arma que Keiff havia me dado.

Apesar de Michael ter sido contra aquilo, ele achava que eu precisava estar precavido e por isso me deu um revolver 38. Então peguei rapidamente a arma e me dirigi para a porta, ainda ouvindo os barulhos de tiro no andar de baixo.

- Amor, quero que você se esconda no closet. Tranca a porta e fica lá dentro escondida. – Disse baixinho para ela, que negou com a cabeça.

- Não! Vou com você. – Disse de forma insistente.

- Não! Você fica lá! – Peguei a sua mão e a levei para o closet.

 – Vou com você sim!- Ela continuava teimar. Por isso peguei a pelo braço e a levei para o armário e a coloquei lá dentro. Depois caminhei lentamente para a porta, enquanto ouvia mais dois tiros seguidos.

As luzes se apagaram e tudo ficava mais complicado no escuro.

Abri a porta do quarto, caminhei sorrateiramente na ponta dos pés pelo corredor escuro, cheguei ao topo da escada, coloquei um dos pés e desci apontando a arma para frente. Ouvi mais um tiro e me abaixei. Alguém gritou, parecia Michael, e fiquei alarmado. Meu coração disparou com a adrenalina correndo em minhas veias.

Continuei a descer a escada e ouvir mais dois tiros. Vi na entrada da porta o corpo de uma pessoa morta. Ela usava roupas toda preta e estava caída de rosto para o chão. Quando ouvi passos atrás de mim e me virei de sobressalto. Ness estava com as mãos sobre a boca, tentando não gritar. Quase enfartei de susto naquele momento.


- O que você está fazendo aqui¿  Volta!  - Fiz sinal para ela e ouvimos outro tiro. Peguei a sua mão e corremos abaixados para a cozinha. Sentamos atrás do balcão e vi o seu rosto vermelho, cheio de lágrimas e o corpo trêmulo. Segurei o seu rosto com as duas mãos e tentei acalmá-la.

- Vai ficar tudo bem... Calma! – Beijei a sua testa e levei um susto ao ouvir o barulho de passos na cozinha. Ness quase gritou, mas coloquei a mão sobre a sua boca. Meu coração disparou novamente, peguei a arma e apontei em direção aos passos. Quando o homem apareceu, dei um tiro e por sorte errei. Era Keiff que estava a nossa frente.

- Corre com ela para a floresta e fica lá até eu ir atrás de vocês. Michael está ferido na sala e tenho que achar o último matador. – Disse baixinho e fez sinal com a mão para mim. – Vá! Eu dou cobertura para vocês.

Peguei a mão de Ness e saímos engatinhando até a porta dos fundos, enquanto Keiff continuava a procura do assassino. Chegamos ao lado de fora e ouvimos mais quatro tiros seguidos. Levantamos e corremos o máximo que era possível naquela escuridão. Chegamos até a floresta e nos escondemos atrás da moita de grandes folhas. Ela estava completamente catatônica. Fiquei preocupado com o seu estado de pavor. Segurei seu corpo e depois eu a abracei muito forte.

- Tudo vai dar certo. – Sussurrei no seu ouvido e comecei a fazer cafuné em seus cabelos. Ela não conseguia falar nada. Apenas chorava baixinho.  – Calma, amor! Calma! Eu vou proteger você. Estou armado e ninguém chegará perto de você. Prometo que ninguém vai te fazer mal.

Os tiros continuaram e depois de algum tempo, um silêncio estranho tomou o local. Nós não falávamos nada e nem nos movíamos naquele momento. Ficamos escondidos como Keiff havia pedido.

De repente, o barulho de folhas sendo pisoteadas, alguém se aproximava lentamente. Um frio percorreu o meu estômago e meu corpo se arrepiou. Coloquei Ness sentada, ela ainda estava completamente paralisada, olhos estáticos, não se movia e nem falava, mal respirava direito. Pensei que fosse ter um colapso naquele momento. Mas o pior ainda estava por vir. O barulho dos passos continuavam mais eminentes em nossa direção. Não sabia se teria coragem para atirar. Era um grande filho da “PU”, mas nunca havia atirado ou matado alguém. Faltava-me a coragem para fazer aquilo. Só que o medo do perigo, não por mim e sim por ela, fazia eu me sentir de forma estranha. Estava me preparando para matar se necessário. Poderia até mesmo ir para o inferno, desde que ela ficasse segura. Era somente  que queria naquele momento.

Uma figura apareceu em nossa frente. Estava tão escuro que mal podia ver o seu rosto. Só sabia que estava a nossa frente pelo barulho. Apontei a arma para frente, puxei a trava e fiquei com as mãos trêmulas, tentando arrumar coragem para atirar. Foi horrível aquele momento em que me senti um completo covarde.

- Sr Black, sou eu, Keiff. – Disse o segurança e eu tremia tanto que a arma caiu da minha mão diante de mim. Meu corpo inteiro reagia aquela adrenalina toda.

- O... que... aconteceu¿ -  Gaguejei.

- Estão todos mortos e Michael está ferido. Precisamos fugir daqui agora. Vamos voltar para a casa e pegar o necessário para a fuga. Já liguei para  nosso contato e ele está preparando o avião para a partida.

- Avião¿ Fuga¿ - Minha cabeça estava rodando e não sabia o que pensar. Foi quando me dei conta de Ness e voltei para pegá-la. Tomei-a em meus braços, aconchegando o máximo que podia. Levantei e a carreguei no meu colo. Por mais apavorado que tivesse, precisava de forças para tirá-la daquela confusão toda.

Caminhamos para a casa, que ainda estava escura, Keiff foi ligar o disjuntor enquanto esperava na porta de entrada. Quando as luzes acenderam, entrei e vi de cara o homem morto na porta da casa. Senti uma sensação estranha naquele momento... Um desconforto, sabe ¿

Coloquei as mãos no rosto de Ness para que não presenciasse aquele horror... Ela já estava traumatizada demais com tudo aquilo.

Keiff fez sinal para subir com ela e preparar as coisas para a partida. Caminhei para o quarto o mais rápido que podia naquelas circunstâncias, coloquei-a sentada na cama e corri para fazer as nossas malas. Fui colocando tudo de qualquer jeito nas malas. Depois levei-a para o banheiro e lhe dei um banho rápido. Ela ainda continuava catatônica.

- Amor, fala comigo! Por favor! – Eu implorei diversas vezes, mas não adiantou de nada.

Deixei-a deitada na cama e fui tomar um banho rápido. E depois que me arrumei, desci com as malas para o carro e voltei para pegá-la em nosso quarto.

Keiff ajudava Michael e a fazer um rápido curativo no ombro quando entramos.

- Saímos em cinco minutos. Leve a alguma coisa para ela comer no caminho. Ela pode sentir fome. 

Fui para a cozinha e peguei pães, biscoites e latas de sucos para a viagem. Deixei tudo no porta malas do carro e depois fui para o quarto pegar Ness.

Ela estava dormindo tranquilamente. Acho que o choque foi tão grande que apagou completamente.

Viajamos a noite inteira descendo a montanha e depois continuamos por vários quilômetros até chegar a uma pista de pouso. Sai do carro, fiquei olhando os seguranças conversando com mais quatros homens de terno negro e óculos escuros. Aquilo me fez lembrar do filme homens de preto... Que horas para pensar em uma idiotice daquelas.

Keiff voltou até o carro, abriu o porta malas e pegou nossas bagagens. Os outros dois se aproximaram de nós e o ajudaram a levar tudo para o avião.

Peguei Ness no colo a caminhei com ela até a escada que dava pra a porta de entrada. Entrei com ela e ele me conduziu para uma cabine, que mais parecia um quarto de luxo. Deitei-a sobre a cama e fiquei contemplando o lindo rosto de anjo dormindo tranquilamente. Beijei sua testa e depois fui para o local onde estavam os seguranças.

- Para onde vamos¿  - Perguntei vendo a expressão séria deles. – Vocês são do FBI¿ Interpol¿ Alguma agência de espiões¿ - Comecei a interrogar, mas eles não diziam nada. Keiff então se aproximou para se despedir.

- Eles não têm autorização para dizer nada, Sr Black. Vocês serão levados para Europa, mas o local por enquanto é sigiloso. Michael e eu voltaremos para Washington ainda hoje. No local que o avô dela escolheu, vocês terão paz para viver sem interferências e atentados.

- Mas vocês não vão conosco¿ - Perguntei e vi que um homem retirava a bala de Michael da forma mais natural do mundo. – A nossa agência tem agentes em todo o mundo e está sendo muito bem paga para proteger vocês dois. Enquanto correrem riscos, sempre haverá seguranças protegendo vocês.

- Tudo bem! – Assenti com a cabeça e voltei para a cabine onde Ness dormia.

Depois de muitas horas de  vôo, chegamos ao aeroporto internacional de Portugal e de lá pegamos oura conexão para Milão. Fiquei realmente surpreso do destino escolhido para a viagem, mas depois me lembrei que o sonho de Ness era estudar arte na Itália.

Mais horas de vôo e chegamos a uma enorme mansão na área nobre de Milão. Ficamos hospedados na casa de um Milionário Inglês, muito amigo de Carlisle, e finalmente tivemos um pouco de paz para curtir o nosso casamento.

Cinco meses depois.

- Você precisa dormir, amor. – Disse aconchegando o seu corpo ao lado do meu. Apoiei sua cabeça em meu ombro e comecei a fazer cafuné.

- Estou ansiosa demais para dormir, amor. Quero chegar logo em Seattle e ver minha família. Meus pais ficarão loucos quando virem a minha barriga. Apesar de que ainda está tão pequena.

Coloquei o cotovelo sobre a cama e apoiei a cabeça, ficando com o corpo se lado. Passei a mão sobre a linda barriga branquinha e redonda. Não me cansava de acariciar e beijar aquela coisa linda. Estava completamente apaixonado pela minha filha que ainda nem havia nascido.

- Você precisa dormir, neném. Amanhã a tarde nós viajaremos e será bem cansativo para vocês. Quero que descanse muito,  amor. – Comecei a beijar a barriga e fazer alguns desenhos com a ponta dos dedos. Ela me olhava de forma tão apaixonada, seus olhos brilhavam tanto que pareciam pequenos diamantes e seu sorriso era a coisa mais linda e meiga do mundo. – Tem certeza que você quer voltar para Seattle¿ A nossa vida aqui é tão tranqüila, eu estou adaptado ao novo emprego, você adora o curso de artes e nós adoramos esse lugar. Aqui não tem jornalistas e atentados. Nossa vida é tão boa, amor. – Disse tentando convencê-la a ficar mais um tempo.

- Sei que o emprego de gerente comercial que arrumou é legal. Que está ganhando bem e que você está amando viver em Milão. Mas eu sinto saudade da minha família. Quero muito ter nossa filha perto deles.Também tem o Seth, a Sue e suas irmãs.  – Torci o nariz quando ela falou em Seth. Ainda me sentia desconfortável com aquilo. Saber que eles haviam transado ainda doía um pouco em mim, apesar de ter perdoado e tentar não pensar naquilo.

- Eu adoro esse emprego. É bem mais simples do que estava acostumado, mas é dinheiro honesto e suado. Dá para manter os nossos gastos, apesar do seu avô ainda bancar alguns despesas.  – fiz uma cara de pidão e ela riu. – Se você realmente quer voltar, tudo bem.

- Sabe que te amo! Te amo! Te amo! – Ela começou a beijar o meu rosto de tanta felicidade. Seu sorriso era tão sublime que iluminava o meu coração.

- Agora vamos dormir¿ - Perguntei ainda distribuindo beijos sobra a barriga. Não me cansava de fazer aquilo, completamente rendido de amor por elas.

- Eu queria falar uma coisa importante. Hoje quando soubemos finalmente o sexo do bebê, decidi que ela teria o nome da sua mãe. O que você acha de chamar a nossa filha de Sarah Carly¿ - Ela revirou os olhos e fez uma cara engraçada. Provavelmente eu fiquei com cara de babaca diante dela. Lembrar da minha mãe era algo muito especial para mim e me fazia ficar emocionado. Pensar em minha filha com o nome dela era mais do que perfeito. Não poderia haver melhor homenagem a sua memória.

- Você não sabe como me faz feliz. – Disse, segurei o seu rosto com uma das mãos apoiada em sua bochecha, aproximei meus lábios e comecei a beijar de forma suave aqueles lábios que me levavam ao paraíso. Nossas línguas travavam uma deliciosa batalha enquanto faziam movimentos circulares. Deitei o seu corpo e aproximei o meu, tentando não colocar o peso para não pressionar a barriga. Continuamos nos beijando e trocando caricias por algum tempo, depois ela ficou sem fôlego e interrompeu o beijo.

- Eu te amo! – Ela disse de forma ofegante, enquanto tocava a parte inferior dos meus lábios com a ponta dos dedos.

- Eu te amo muito mais. Nunca se esqueça disso. Entendeu¿ Seria capaz de matar ou morrer por você e nossa filha. Eu já amo tanto essa criança que chega a me doer e me deixa  agoniado essa espera. Quero tanto ter esse pedacinho de gente nos meus braços. Olhar os seus olhinhos azuis e sua pele branquinha. – Sorri imaginando o lindo rosto do meu bebê.

- E quem disse que ela parecerá comigo¿ Dizem que quando a mãe está muito apaixonada pelo pai da criança, ela tende a nascer com o rostinho do pai. – Ela riu.

- Agora vamos dormir¿ - Ela assentiu com a cabeça e deitou na cama de lado. Apesar da barriga ainda ser muito pequena, sentia-se desconfortável dormindo de costas para cama. Fiz uma conchinha, abraçando a por trás, apague a luz da luminária e deitei a minha cabeça.

Já havia dormindo e estava sonhando gostoso com o dia em que nos conhecemos, quando ela me acordou.

- Amor! Amor! – Começou a me sacudir para que acordasse.

- O que foi¿ Está sentindo alguma coisa, meu bem¿ - Perguntei preocupado, passei a mão em seu rosto e fiquei olhando em seu rosto. Ela claramente estava estressada com alguma coisa. Acendi a luminária para olhá-la.

- Não consigo dormir. Estou com medo, Jacob. – Seus olhos encheram de lágrimas naquele momento e meu coração apertou. – Muito medo!

- Então não vamos voltar! Estamos bem aqui na Itália, amor. – Insisti mais uma vez.

- Eu estou com saudade. Você sabe bem disso. Só que tenho medo que comece tudo novamente. Sabe... – Ela hesitou por um momento. – Aquele lance de perseguição, tiroteio, feitiçaria e paparazzi atrás de nós.

- Eu prometo que não permitirei que ninguém machuque vocês duas. Eu já prometi isso. Não prometi¿ Mas se está com tanto medo, ficamos aqui na Itália.

- É quase natal e quero estar perto da minha família.- Já estava quase chorando. Comecei a me lembrar como foram os primeiros dias e como ela chorava ainda em choque com toda aquela confusão. Não agüentava vê-la sofrer daquele jeito. Mas o que poderia fazer¿- O que posso fazer para você relaxar um pouco ¿ Quer uma massagem¿ - Perguntei, ela revirou os olhos e sorriu de forma maliciosa.

- Estou com desejos.

- Desejo¿ E qual o seu desejo, minha senhora¿ - Ela já fazia aquele jeitinho manhoso e eu sabia bem o que ela queria naquele momento.

- De você. – Mordeu os lábios, fechou os olhos e passou a mão em meu rosto.

- Seu desejo é uma ordem. Afinal eu não quero que ela nasça com a minha cara. – Levantei da cama, tirei a camisa, sentei na ponta, peguei o seu pé e comecei a  beijar, subindo os lábios pela sua perna. Seu cheiro era delicioso e o meu corpo inteiro já reagia ao toque. Massageei o seu joelho e depois fui subindo a língua até chegar em sua calcinha. Mordi o elástico e comecei a brincar com o tecido, enquanto ela me olhava cheia de tesão. Parecia ansiosa pelos toques, mas eu queria fazer tudo com muita calma para que aproveitasse cada momento.

Tirei a sua calcinha, depois ela estendeu os braços e tirei a camisola de seda branca e joguei no chão. Segurei os seus dois joelhos e abri as suas pernas para ver a sua sexualidade. Já havia visto aquela visão do paraíso várias vezes, mas não me cansava de ver a pele rosada e praticamente fechada, como se inda fosse uma virgem. Era delicioso tocar e sentir o gosto da sua carne rosada.

Passei os dedos lentamente pelo clitóris, com movimentos circulares e fui estimulando até perceber a umidade se formar. Depois desci o dedo e o introduzi em sua entrada. Ela gemeu de excitação naquele momento. Comecei a mexer lentamente e depois introduzi outro dela. Ela gemeu alto e começou a se contorcer sobre a cama.

- Geme, neném! Geme para mim, geme! – Depois de estimular o seu sexo, inclinei o meu corpo e fui descendo a cabeça até chegar ao manjar dos deuses todo meladinho pelo seu nécta delicioso. Comecei a brincar com a língua em seu clitóris, fazendo movimentos rápidos, intercalando com chupadas fortes. Ela se contorcia sobre a cama e gemia cada vez mais alto.

- ÃÃÃNNN ÃN ÃÃNNNNÃÃÃNNÃN Não para, amor! Mais rápido! Mais! Mais, Jacob.

Já sentia o meu “KA” explodindo de excitação, mas precisava deixá-la bem relaxada antes de ir para os finalmentes. Ela já estava estressada e ansiosa demais para fazer tudo de forma rápida. Então tive que me conter o máximo para lhe permitir gozar e ter prazer muitas vezes. Aquilo era complicado para mim, afinal todas as mulheres que tive na vida eram apenas objetos do sexo. Mas com minha Ness era um amor tão grande, que não tinha pressa de me satisfazer. O mais importante era que ela se sentisse realizada antes deu chegar ao meu orgasmo.

Continuei passando a minha língua sobre o seu delicioso sexo, completamente em êxtase com aquela sensação maravilhosa do seu gosto.

Comecei a subir os meus lábios, chegando em sua barriga e comecei e distribuir beijos pelo local. Ela continuava a gemer e acariciava os próprios seios naquele momento. Arquei a sobrancelha e sorri malicioso com aquela visão... Bobo demais! Como conseguia me sentir da mesma forma todas as vezes¿ Aquela cena já era comum, mas continuava tão linda quanto uma obra de Da vinci

 - Jacob... eu preciso. – Ela ofegava com olhar carente. Minha gatinha manhosa parecia uma ninfeta inocente quando fazia aquela carinha de pidona.

- Você terá tudo se souber esperar. Deixa eu te conduzir, neném! Vou “FU” gostosinho dentro de você. Não precisa ter pressa. – Fui subindo os lábios e cheguei até os seus botões rosadinhos, que estavam um pouco maiores do que costumavam antes da gravidez. Mesmo assim eram perfeitos para encaixarem em minha boca. Comecei a chupar forte o seio direito. Ela gemia e se contorcia sobre a cama. Percebi que levou uma das mãos até o seu sexo e começou a estimular naquele momento. Era excitante ver ela se estimulado sozinha.

- Isso, neném! Goza! Ai, como você é gostosa!

- Eu não estou agüentando, amor! Preciso te sentir dentro de mim. – Pedia manhosa.

Continuei a brincar com a língua em seu seio, movendo a sensualmente sobre o pequeno botão rosado. Ela revirava os olhos e ria de felicidade... Uma visão perfeita para os meus olhos.

Fui subindo os lábios pelo seu colo e cheguei a pescoço. Continuei a distribuir muitos beijos por toda região, enquanto ela quase arrancava os meus cabelos com os dedos passando entre eles. Estava completamente excitava e desejosa de mais prazer.

Beijei a sua boca com uma fome voraz, chupando os seus lábios com urgência. Não agüentava mais a falta dos seus beijos. Precisava sentia sua língua serpenteando junto a minha. Meu corpo inteiro reagia e estava a ponto de explodir de tanto tesão... Como pude passar tanto anos sem essa mulher¿ Como pude viver sem ela¿ Ela parecia soprar vida dentro de mim enquanto me beijava. Nosso beijo era desesperado e praticamente um atentado ao pudor aos olhos de qualquer pessoa.

Afastei os lábios, ainda ofegante, sentei sobre a cama apoiando as costas sobre a cabeceira. Segurei o seu corpo com cuidado e puxei para mim.

Desde que ela descobriu que estava grávida, não fazia amor deitado sobre ela. Sempre a colocava sobre mim para não machucar a barriga. E naquele momento, com a barriga um pouco maior, o meu medo de machucar o bebê era enorme. Apesar dela dizer que era bobagem e que não sentia o peso do meu corpo machucando.

Passei suas pernas entre a minha cintura e posicionei a sua entrada em meu “KA”. Segurei as suas costas, prendendo ao meu corpo e depois comecei a mover o meu “KA” dentro dela. Seu corpo acompanhou o meu e começou a ditar o ritmo do nosso amor. Desci as mãos, segurei a suas coxas e a ajudei a se movimentar subindo e descendo cada vez mais rápido.

- OHHHH! AOHHHH!!! GOSSSSHHHHH GOSTOSSSAASS!! UIII

- JACOOOBBB! ÃÃNNNÃNNNNNAAAAAAAAAHHHHH! ÃÃÃAÃÃAHHHHHHHHHH JACOB! MAIS RAPIDO! MAIS RAPIDO! AHHHHHHH!ÃÃÃÃHSHSHSSUSHA

Nossos corpos explodiram juntos, tremendo pelos espasmos que se espalhavam. Tive o cuidado para não deixá-la cair, mesmo trêmulo, e a deitei com cuidado sobre a cama. Depois me joguei de costas e fiquei rindo enquanto olhava para o teto... Minha mulher era o meu paraíso e a minha mais completa perdição.

No dia seguinte, terminamos de arrumar as nossas coisas e voltamos para Seattle.

Tinha medo do que o futuro nos reservava, medo de perder o que tinha de mais importante na vida. Mas a força do meu amor e dava mais certeza a cada dia que seria capaz de matar ou morrer pelo bem da minha família.

PVO NESS

Eu estava com muito medo de voltar, ao mesmo tempo muito feliz, e o amor de Jacob me dava a certeza que seria capaz de passar por tudo por ele e por nossa filha.

Desde que descobri que estava grávida novamente, a nossa vida mudou completamente. Ficamos ainda mais próximos, Jacob arrumou um empreso e se recusou a ser sustentado pelo meu avô. Fez questão que eu fizesse um bom curso de arte e até pagou por ele.  Era um marido presente e me acompanhava em todas as consultas e exames médicos. Cuidava para que eu tomasse os remédios e as vitaminas e se divertiu muito comprando roupinhas de bebê para o nosso enxoval.

Quando descobrimos que era uma menina, antes de voltarmos para Seatle, ficou em êxtase de tanta felicidade e não falava mais nada que não fosse “nossa filha”, “nossa bonequinha”, “nossa menina”, “nossa bebezinha” daí por adiante.

Não contamos para a família sobre a gravidez. Ele achou que seria mais emocionante quando chegássemos e vissem a minha barriguinha de peixinho de vala. Ela era bem engraçadinha e só tinha uma pequena protuberância na ponta. Mesmo assim ele achava a coisa mais linda do muito e não cansava de beijar e acariciar. Ficava dizendo que estava magrinha e que tinha que engordar logo.

Enquanto eu tinha medo de ficar uma gorda, feia, barangona, mas ele estava ansioso para que a barriga crescesse logo e ficasse enorme de gorda... Há gosto para tudo,né¿.

Quando chegamos a casa do meu avô, estava iluminava com milhares de luzes piscando, havia enormes bonecos no jardim e uma decoração de dar inveja a qualquer pessoa... Coisa de Alice maluquetinha, é claro!

Minha família levou um enorme susto ao descobrir que eu estava com quase cinco meses de gravidez. Quem diria que no meio daquela confusão, fugindo de um lado para  o outro ainda teríamos tempo de fazer um filho... Pois, é! Foi isso que meu tio Emmett disse quando descobriu. Nós dois mesmo no sufocou continuávamos a praticar as coisas boas da vida. Foi assim, com cara de deboche, que disse no meio da sala.

Meu avô quase enfartou de tanta felicidade, meus pais choraram muito. Imagina o Edward Cullen lindo maravilhoso chorando como uma criança. Eu era a bonequinha dele e ter um filho naquele momento o assustava. Minha mãe, apesar do olhar inquisitivo para Jacob, também chorou como manteiga derretida e não implicou com meu marido... Pode acreditar.

Minhas tias loucas, dançaram, pularam, deram gritinhos e faziam planos para o enxoval do bebê. Já Seth e Larissa, que estavam noivos, uma grande novidade, ficaram muito felizes com a noticia da gravidez. Sue tinha os olhinhos brilhantes e um sorriso enorme. As gêmeas pulavam de felicidade com a notícia da sobrinha. Nem reconheci Rebecca naquele momento. Ela parecia mudada demais depois daqueles meses. Mesmo assim resolvi manter a distância.

Depois de levarmos as malas para o nosso quarto, eu me juntei a mulherada enquanto Jacob foi conversar com meu pai e o meu avô. O clima estava delicioso e muitas brincadeiras amistosas deixavam aquela noite de natal inesquecível para todos. Descobri nas conversas que Alice e Larissa se tornaram melhores amigas, praticamente irmãs gêmeas, e que Rosalie estava sentindo ciúmes da cumplicidade das duas.

A conversa fluía muito bem, quando Jimi, o motorista do meu avô, pediu licença para entrar e veio com uma linda caixa dourada, com um laço vermelho perfeito preso na parte superior.

Todos olharam curiosos quando ele sorriu e me entregou o presente. E em um primeiro momento, achei que era uma surpresa de um dos presentes, então sacudi  a caixa e ri.

- Quem mandou, filha¿ - Minha mãe perguntou curiosa.

- Tem um cartão aqui. Mas deixa eu abrir a caixa. – Comecei a soltar o laço com cuidado, depois abri a tampa da caixa e vi uma boneca, parecia um bebê de tão perfeita, no peito havia uma faca de cozinha, os olhos estava arrancados e havia sangue sobre a roupa. Meu coração disparou e fiquei sem ar. Cai de joelhos no chão e soltei a caixa imediatamente. As lágrimas rolaram pelo meu rosto sem me dar conta.

- AHH!

- Filha! – Minha mãe me segurou e me ajudou a levantar. Todos correram até mim e Jacob me pegou nos braços, apertando me forte contra  o seu peito. Parecia aflito ao ver o meu estado.

- Quem faria uma coisa dessas¿ - Sue perguntou de forma ingênua.

- A pergunta não é quem faria. – Jasper disse presunçoso. – E sim como ela descobriu que vocês voltaram e que você está grávida.

- Isso é fácil.- Rosalie respondeu cruzando os braços.

- Como assim¿ - Meu avô perguntou.

- Alice deixou escapar para uma amiga, que é jornalista, que Ness e Jacob viriam para o natal. Se você entrar no site da revista, verá a notícia em primeira mão. – Concluiu. – E Ela deixou implícito que o casal encomendaria um herdeiro.

- Alice!- Meu avô a advertiu.

- Foi sem querer. – Ela disse abaixando a cabeça.

- A vinda deles era um segredo. Agora começará tudo de novo. Como pode, Alice¿ – Minha mãe  perguntou com tom irritado.

- Calma, Bell! Ela não fez por mal. – Meu pai disse.

- Foi apenas um pequeno descuido. – Emmett entreviu.

- Um pequeno descuido que custará a nossa paz. Ness precisa de tranqüilidade para ter a nossa filha. Isso não podia vazar. Foi essa condição para voltarmos. – Jacob disse em tom severo

- Agora já foi, Jacob. – Rachael disse tentando acalmá-lo.

- Gente, o que importa é que todos estão unidos nesse dia. Vamos deixar os problemas para depois. –Seth disse.

- Alice, é doidinha, mas não fez por mal. Vamos curtir essa noite e esquecer disso. – Larissa se pronunciou.

- Ness, olha para mim! – Jacob pediu e levantei a cabeça para ver os seus olhos. Ele secou as minhas lágrimas enquanto me olhava com preocupação.

- Tudo bem, amor... – Sussurrei.

- Vai, me perdoa, minha sobrinha preferida. Eu não fiz por mal! – Alice se ajoelhou diante de mim, fez beicinho e sorriu.

- Tudo bem! – Respondei.

- Ness precisa de tranqüilidade para ter a nossa filha. Espero que todos estejam cientes disso. Não quero que tenha complicações no parto.

- Vamos cantar! – Rosalie disse e correu para o Home Theater. – Vamos cantar todas juntas. Primeiro as mulheres e depois os homens.

- Essa idéia é ótima! – Alice começou a saltitar como uma bailarina e colocou I Will Survive no aparelho.

- At first, I was afraid, I was petrified…Kept thinkin' I could never live – Ela cantava graciosamente.

- Isso é muito gay! – Emmett gargalhou

- Without you by my side… But then I spent so many nights – Rosalie começou a soltar a franga. Nem parecia uma dondoca cheia de frescuras.

-Thinkin' how you did me wrong...And I grew strong – Larissa e Rebecca se juntaram na cantoria e os homens gargalhavam alto achando graça de tudo.

- And I learned how to get along. – Minha mãe começou timidamente e depois parecia
Uma drag king  - And so you're back from outer space... I just walked in to find you here

De repente a mulherada inteira estava dançando e gargalhando no meio da sala. Até a minha avó se juntou a nós na brincadeira. Foi hilário e no fim Jacob e Emmett imitavam gays, enquanto Jasper fazia pose de bom moço… Chato ele, né¿  Meu pai e Seth foram para um canto da sala e ficaram conversando a sós.



Enquanto cantávamos, vi meu avô olhando de forma triste e caminhando para o escritório. Ele entrou e trancou a porta. Achei aquilo no mínimo estranho.

NARRADOR

Aquela conversa toda sobre gravidez lhe trouxe lembranças tristes. Calisle precisava ficar sozinho para pensar sobre tudo. Estava a ponto de desabar com as recordações que lhe afligiam.

- Ela era só uma criança! Só tinha quatorze anos quando morreu naquele parto. -  A garota com seus quinze anos disse para ele. Ela chorava muito e tentava convencê-lo sobre a “sua verdade”. – E morreu como se fosse uma qualquer.

- Eu não tenho nada a ouvir de você. Amy era capaz de discernir entre o certo e o errado. Roger a manipulou para que engravidasse. Ele queria dar o golpe da barriga. Usou a filha para ficar rico. Ela morreu no parto após perder a criança e a culpa não foi minha.

- Você só ouve o que é conveniente. - Ele não se permitia a acreditar naquela fraude. Ele tivera o bebê morto em seus braços nada o convenceria do contrário. – Por que não acredita em mim¿ Tem medo do que a sua mulher e os seus filhos vão fazer quando descobrirem a verdade¿ - Perguntou com raiva.

- SAIA DAQUI! EU NÃO A RECONHEÇO COMO NADA! FORA DAQUI! CERTAMENTE AQUELE CANALHA TORROU TODO O DINHEIRO QUE DEI E AGORA QUER MAIS! RUAAAA! RUAAA!!! – Carlisle estava furioso. Toda aquela história fora dolorosa demais para ele na época. Reviver todo aquele horror  o tirava do serio.

- Um dia... – A menina com a voz trêmula e gaguejando muito dizia. – Um dia você chorará lágrimas de sangue sobre o corpo da pessoa que mais ama na vida. Nesse dia eu terei a minha vingança... EU ODEIO VOCÊ!!! ODEIO!

Naquele momento Carlisle teve um insight e uma luz iluminou a sua mente. Pegou o telefone e discou para o investigador Demetri.

- Alô! Aqui é Carlisle Cullen. Pode vir me ver amanha cedo¿- Pediu para o homem.

- É noite de natal e não posso conversar muito agora. Amanhã passo em sua casa para conversarmos. Lembrou de algo importante, Sr Cullen¿ - O homem perguntou de forma impaciente.

- Eu acho que sei quem pode estar por trás de tudo isso. – Respondeu.

- Então amanhã o Sr me conta quem é essa pessoa. Feliz natal para o Sr e sua família.

- Feliz nata! – Calisle desligou e sentiu um frio percorrendo usa espinha. Lá no seu intimo sabia que os erros do seu passado de alguma forma estavam se voltando contra ele. Deveria ter dado fim aquilo tudo naquela época. Agora, quem quer que seja a garota, estava querendo se vingar de algo que ele nem mesmo entendia.

Nota Glau
Gente, primeiro quero começar a nota dizendo que vcs são injustas demais com a Ness.
A pobre sofreu tanto em poucos meses, começou e pão que o diabo amassou e tem todo o direito de ficar traumatizada. A Maria do bairro chorava o tempo todo, Maria do Carmo também,Kassandrar nem se fala. Se eu for falar de todas as mocinhas das novelas mexicanas vcs vão se cansar. Agora falam da minha ness¿ Chora, Ness! Chora! QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA! KKKKK Bem estamos próximos do fim e a fic fica cada vez mais cheia de segredos. Quem será essa mulher misteriosa¿ Será que Carlisle andou pulando a cerca¿ Shiiii vai feder isso tudo. kkk
Gostaram da musiquinha¿ NÃO PARA! NÃO PARA! NÃO PARA, NÃO! Kkkk Eita casal fogoso esse. Kkkk Gostaram¿ Sabem que sou bem escandalosa, NE¿ Não se assustem com isso.

Bem quero agradecer aos meus comentários e muitas recomendações.
Vcs sabem que amo isso!

Andreia (Tafnes) Onde vc estava mulher¿ Sumiu¿

As minhas leitoras novas, sejam bem vindas! Eu amo tudo isso aqui e vcs são importantes demais para mim.

Kadê as minhas fantasminhas¿ Kadê¿ Kuti Kuti Kuti! Vou mandar um pouco de ectoplasma para vcs se materializarem para mim. OK¿ kkkk

Agora vamos cantar parabéns¿ è o niver de 19 aninhos do nosso lobinho mais totoso do mundo.

PARABENS PRA VC! NESSA DATA QUERIDA! MUITAS FELICIDADES! MUITOS ANOS DE VIDA!! AEEEEEE!! TAYLOR TARARARAM  TAYLOR!!! TAYLOR! TAYLOR!!!
A gente ele não é lindo¿ Coisa gostosa de mãe... Afff isso é quase pedofilia. Ele é praticamente uma criança para mim, mas fazer o que¿ Eu crio numa boa esse CAMINHO INTEIRO DE FELICIDADE. SHSUAHSUAHSUA

Agora chega de loucura! Kkk Só to feliz porque finalmente entrei de férias.

BOA LEITURA PARA TODAS

N/Heri: Isso é irônico Glaucia o nome do capitulo, parece filme de suspense e ação...kkk  E que negocio é esse dele errar o tiro, ficar tremulo e gaguejar?...acabou o Jacob aqui. QUE?  5 MESES DEPOIS? COMO ASSIM?...eita maridinho que mata os desejos bons! Quem quer um desse? Sonha....kkk  sonhar pode Glaucia?  E essa musica, que show. To aflita pelas revelações...meninas agora é com vocês..COMENTEM AI...RAPIDINHOooooOOOO...BJS
E OLHA A GUERRA DOS SEXOS...VAI EXPLODIR!!!



2 comentários:

Polly disse...

Adorei que emoçao tanto drama, acção, romanance eles tem um fogo gostei da parte de portugal eu vivo em portu!! heii
Adorei voçes sabem me deixar ansiosa e com adrelina adoro o clima de "James Bond" amo!!
eu nao queria que acabasse, eu adoro babys o deles com certeza sera linda.
BJS quero mais

Anônimo disse...

adorei o capitulo fiquei muito feliz com a gravidez da nessie concerteza a sarar vai ser a bebezinha mais linda do mundo com um pai daquele entao o jake nao para de baba pela pricesinha dele com certeza vai ser muito linda
a nessie e uma garota de muita sorte mesmo eo jake na cama e o melhor corceteza

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