terça-feira, 29 de março de 2011

Guerra Dos Sexos6

Perda

As coisas para Jacob não ficaram nada boas depois daquele dia. Esme o colocou realmente de castigo, como se fosse uma criança travessa, tirando celular, carro moto, notebook, cartões de crédito e dinheiro. Além disso, a humilhação de ter que ir para a escola de carona, teve que começar os trabalhos na escola, conforme foi combinado com o diretor. Após as aulas Jacob ajudava a limpar o local, sendo encarregado do refeitório e dos banheiros. E aos sábados era monitor das crianças da escola primária que possuíam dificuldade de aprendizado.

Esse castigo só serviu para aumentar sua rixa com Ness Cullen e os dois passaram a brigar pelas míninas coisas, como pedaços de comida. Tornando o momento da refeição familiar uma verdadeira tormenta para todos. Queria gritar, dizendo que não ficaria mais de castigo, mas sabia que um sinal claro de rebeldia poderia significar um grande problema para o seu futuro. Certamente Carlisle mudaria o seu testamento e o tiraria da condição de herdeiro. E o pior, poderia mandá-lo embora da mansão, deixando o a mercê da sua própria sorte.

Infernos! Ele tinha que obedecer... pelo menos tentar.

Jacob teria dois meses para cumprir o que havia aceitado como castigo e enquanto isso pensaria em uma boa forma de dar o troco para a criatura irritante que tanto odiava.

Ela pagaria... Ele mal podia esperar para colocar suas mãos sobre aquele corpo.

Ness retomou a sua rotina de patricinha e estava muito ocupada com as intrigas familiares.

Depois que as Denalis voltaram a escola, declararam guerra para o grupo de maiorais após serem expulsas do time de animadoras de torcidas. As alunas novatas da escola, com exceção de July,uniram-se a elas e começaram uma campanha para a escolha do grupo de animadora. 

Para terminar qualquer tentativa de rivalidade, Ness acabou com a sabotagem e reuniu o conselho estudantil, liderado por um dos seus ex ficantes, e lá foi decidido que não haveria a possibilidade dos dois grupos. As suas rivais ficaram com muita raiva e prometeram não desistir de destronar a rainha da escola. E nessa investida suas primas, Rosalie e Alice, uniram-se as rivais lideradas por Tânia Denali, na formação desse novo grupo perigosas gatas.

Os confrontos eram inevitáveis, fofocas se espalhavam em velocidade assombrosa, armações para humilhar e desmoralizar a reputação de suas rivais eram comuns naqueles dias... O colégio estava em guerra declarada.Ness não podia se reunir em casa e correr o risco de Jacob descobrir qualquer uma de suas armações contra as outras meninas. Assim ela passava grande parte do tempo na casa de Carly, Claire, Nathaly e July planejando novas investidas.

O tempo passou muito rápido naquele ritmo e logo começaram a fazer as primeiras provas no novo semestre. O verão foi embora e os poucos dias com sol naquela cidade se foram, dando lugar ao sempre chuvoso e úmido clima da região, tornando o período propício para mais compras... Elas precisavam de um novo guarda roupa

A vida sentimental de Ness começava a melhorar, apesar da convivência com seu arqui rival Jacob Black, dando a ela a possibilidade de um novo relacionamento, talvez o mais duradouro até aquele momento.

Ela e Alec Volturi começaram a sair juntos logo após a sua briga com Jacob, onde o rapaz tomou as suas dores e socou o nariz do cara irritante que ofendia a mocinha desprotegida. Assim Ness resolveu dar uma chance ao seu coração e se permitiu passar um pouco de tempo com ele. Os dois engrenaram o relacionamento e quando viram estavam realmente namorando. Mas uma coisa fundamental a incomodava... Sexo...Ou a falta dele.

Eles não faziam sexo. Não mesmo. Alec era certinho demais e achava aquilo um passo muito profundo na relação e dizia que ela não era apenas um pedaço de carne para comer. Aquilo a incomodava bastante e a deixava subindo pelas paredes.  Ele era o seu primeiro namorado de verdade e ela precisava de mais intimidade, em detrimento ao seu conceito de rapaz  respeitável.

Suas amigas lhe diziam que ele era gay e ela ficava brava com aquilo. Como um cara que beijava de forma tão intensa poderia ser gay¿ Havia uma conexão entre os dois e ela sabia disso. Mas por que ele não queria transar com ela¿

- Ele é gay. – Carly disse com tom zombeteiro.

- Nenhum cara em sua sanidade normal ou homem de verdade se negaria a fazer sexo com você. – Foi a vez de Claire.

- Por mais respeitador que ele seja, isso me parece muito esquisito. – July opinou.

- Você precisa ser mais sedutora e se ele negar a transa, é realmente gay, amiga. – Foi a vez de Nathaly.

- Eu não sei o que vou fazer. – Ness disse fazendo bico.

- Compra um vibrador. – July disse gozando dela.

- Eu nunca precisei de um vibrador. Sempre tive muitos caras a minha disposição e agora estou nessa secura. Eu preciso de um homem urgentemente ou vou enlouquecer.  Eu preciso sentir o peso de um homem sobre o meu corpo. Preciso de sua virilidade vibrando dentro de mim e me fazendo gozar. Quero duro, forte e profundo. Sinto falta dos apertos, dos chupões e carícias. – Disse trincando os dentes. – Será que ele não se da conta de que estou na falta¿ Ele não compreende os meus sentimentos¿

- Ele é gay. – Claire afirmou.

- E o Jacob¿ - Nathaly perguntou franzindo o cenho.

- O que tem o Jacob¿ - Ness fingiu não entender a pergunta.

- Não rola nada com vocês¿ - July perguntou. – Quer dizer, todo mundo sabe que você é caidinha por ele. E morando junto pode servir para uma aproximação. Ele é bem quente e não deixa passar uma. Você é a garota mais bonita de Forks e não é possível que ele não tenha nenhum tesão por você. Então se rolasse alguma coisa não seria de se espantar... Você não quer um homem que faça duro, forte e profundo¿ Esse homem é Jacob Black.

- Vocês são loucas! – Disse com raiva. – Eu odeio Jacob e ele me odeia com toda certeza. Nós não podemos ficar em um mesmo ambiente sem brigar. Até por comida nós discutimos ultimamente e minha vódrasta agora tem que fazer sempre carnes extras. Acham que seria possível haver uma transa com ele¿ Jacob seria a última pessoa para quem eu daria. – Ela sentia o sangue fervendo em sua cabeça. Era algo que não podia controlar ou esconder das amigas. Todas conheciam bem tudo o que passou por ele. Como era possível pensarem daquela maneira¿

- Ness, nós sabemos que se ele for para você, não haverá chance de você escapulir. Você vai ceder sem mesmo perceber. – Carly afirmou. – E vai gostar.

- Mas ele não me quer! Será que é difícil entender isso¿ Ele nunca me desejou como mulher. A única coisa que ele quer de mim, é ver a irritação em meus olhos... Só isso.- Ela queria dar um basta naquela discussão que a incomodava tanto. Estava nervosa, na total secura e frustrada pela rejeição de Jacob e negativas de Alec.

- Que barulho foi esse¿  - Claire perguntou.

- Meu pai deve estar em casa. – July respondeu.

- Dr Smith está em casa¿ Eu fico sem graça com ele aqui. – Nathaly afirmou.

- Ele não ouve o que falamos. Tem muitas preocupações para pensar em problemas de adolescentes. – July respondeu.

Josh Smith era o novo cardiologista da cidade e um homem muito atarefado. Suas consultas eram com hora marcada e sua agenda bem apertada. Mas tirava sempre algumas horas no final da tarde para ficar em casa com a filha. Normalmente July não estava ou trazia as suas amigas, fazendo com que não tivessem muita oportunidade para conversarem.

- Vamos embora! – Ness disse. – Eu tenho que chegar cedo para o jantar. Meu avô não tolera atraso ou ausência a mesa.

- Eu tenho que fazer o trabalho de história. – Disse Claire.

- Não se esqueça de levar o meu trabalho antes do dia da entrega. Tenho que ler tudo para o professor não me pegar de surpresa como da outra vez. – Ness disse a ela.

- Seu trabalho estará pronto até quinta feira. OK¿ No estress. – Respondeu fazendo muxoxo.

A rotina na vida de Ness seguiu como sempre e naquela noite teve mais um jantar tenso em família. Ela já não agüentava mais a convivência com Jacob, suas ironias e olhares atrevidos, que ficavam ainda mais evidentes como seu sorriso malicioso e debochado. Recolheu-se cedo e não quis conversar com o avô sobre o seu dia. Chegou a ser ríspida com ele na despedida, apesar daquilo a deixar mal. Sabia no entanto que a convivência com seu avô nunca mais seria a mesma depois que anunciou a mudança no testamento... Ela não conseguia perdoá-lo.

Na manhã seguinte Ness foi para a escola na sua BMW como sempre, encontrou seu namorado no estacionamento e os dois desfilaram abraçados sob olhares curiosos. Foram para a quadra poliesportiva da escola e namoraram um pouco na arquibancada. Depois seguiram para a aula de química e tomaram os seus lugares na aula.

Algumas horas mais tarde, já perto do intervalo, o seu celular tocou trazendo lhe uma terrível notícia.

- Alô! – Ela disse

- Falo com Renesmee Cullen¿ - A voz rouca do homem do outro lado da linha.

- Sim! Com quem falo¿ - Ela perguntou.

- Eu sou o Dr Abram Pusht do Hospital geral de Seattle. Gostaria de falar sobre o seu avô. – O coração dela apertou naquele momento e começou a tremer. Olhou para as amigas com os olhos arregalados e as meninas pararam para observar a conversa.

- Meu avô¿ O que aconteceu com meu avô¿ - As lágrimas se formaram em seus olhos e um nó se formou sem sua garganta. Sem perceber já estava chorando.

- Seu avô sofreu um acidente de carro. Foi trazido com sua esposa para o hospital. Eu não gostaria de informar o quadro hospitalar por telefone. Por isso solicito que venha o mais rápido possível.

- Esme¿ Ela estava com ele¿ O que aconteceu com eles, Dr¿ Não vou agüentar até chegar ai. Por favor, diga me o que se passa. – Ela há estava histérica com aquela conversa. Quase gritava com o homem do outro lado da linha.

- Não é conveniente.

- CONVENIENTE OU NÃO, QUERO SABER O QUE ACONTECEU! VOCÊ NÃO PODE DESPEJAR ESSA BOMBA E SIMPLESMENTE NÃO DIZER O QUE OCORREU COM ELES. – Todos na sala se viraram e estava prestando a atenção no desespero de Ness. Jacob se levantou, foi até ela e tomou o telefone de sua mão. Por sorte Alec não estava na mesma aula, pois certamente brigariam.

- Aqui é Jacob Black. Quero saber o que aconteceu com minha tia.  – Disse com o tom irritante e superior de sempre.

- Ela não sobreviveu e o marido está correndo risco de vida. Preciso que a família venha e preencha a papelada. – Disse o homem.

- Estamos indo. – Jacob disse sentindo as lágrimas se formando em seu rosto. Tremia muito e não conseguiu se conter ao olhar para Ness. De alguma forma ele quis abraçá-la e lhe dar o conforto que também precisava naquele momento. Ela se levantou e o encarou com olhos pedintes. Todos em volta estranharam a forma com que trocaram o olha choroso. Ele a abraçou forte e sussurrou em seu ouvido.

- Ela morreu.

- NÃO! NÃO!!! NÃO PODE SER!!  - Ele a apertou forte e apoiou a cabeça em seu ombro. Os dois choravam muito e todos os alunos pareciam emocionados com a cena. Suas amigas, até mesmo outras meninas menos chegadas, choravam também. Nos braços um do outro, apesar da dor, sentiram-se menos desamparados. Havia uma estranha conexão naquele momento... Simplesmente não havia mais lugar para guerra.

- Temos que ir.

- Não... Nãoo... O que aconteceu com meu avô¿ O que aconteceu com Esme¿ Eu preciso saber... – Ela sussurrava baixo em meio ao seu desespero e ele a apertava forte contra o seu corpo. O calor dela o consolava. Doía demais perder outra pessoa a quem amava. E ela ajudava a amenizar um pouco da dor.

- Precisamos ser fortes. Vamos ao hospital.

- Eu não posso dirigir... não consigo.

- Eu dirijo. Pegue as suas coisas e vamos partir. – Ele ordenou tentando manter o controle da voz e a cabeça fria. Acenou para os amigos com a cabeça e viu a compaixão em seus olhos.

Ness juntou o seu material e o colocou na mochila. Jacob segurou a sua mão e os dois seguiram para a saída. Seus amigos foram atrás para dar lhes conforto e a sala ficou praticamente vazia.

O sinal tocou e vários alunos saíram de suas salas e viram a cena sem entender nada. Não era comum Jacob e Ness chorando, e principalmente andando de mãos dadas pelos corredores. Assim a notícia do acidente a morte de Esme logo se espalhou pela escola.

Ness não teve tempo para procurar Alec e explicar o que acontecia. Tinha urgência em chegar ao hospital e sabia que ele logo escutaria sobre o acidente. Na verdade ela nem queria estar com ele. Encontrou o seu consolo em um Jacob que não conhecia e que nunca supôs existir.

Os dois chegaram a sua BMW e ele abriu a porta para ela entrar. Os dois entraram e ele deu partida. Seguiram para Seattle chorando, sem dizer palavra alguma. Naquele momento não cabia discussões, brigas ou hostilidades entre os dois. Partilhavam a mesma dor e aquilo os ligava de certa forma. A viagem pareceu durar uma eternidade, apesar de Jacob correr muito com o carro, e o silêncio era insuportável, mas nenhum dos dois tinha o que dizer naquele momento.

Chegaram ao hospital e na recepção pediram informações sobre Carlisle e Esme. A atendente chamou o médico responsável, que veio até os dois e informou que Esme teve morte instantânea e não havia nada o que pudesse ser feito para salvá-la. Carlisle por sua vez sofrera traumatismo craniano e estava lutando pela sua vida, mas as perspectivas de sobrevivência eram poucas dadas a gravidade do ferimento. Os exames indicaram uma séria lesão e era preciso uma cirurgia de emergência, mas não havia um cirurgião apto naquele hospital e estavam esperando a chegada de um especialista de Boston.

Jacob foi para a recepção arrasado, preencheu os formulários que autorizavam a cirurgia e os papeis para remoção do corpo de Esme para Forks. Ele não tinha condições alguma de pensar em documentação, mas seria preciso providenciar o velório da tia.

Caminhou até Ness, sentou-e ao seu lado e chorou copiosamente. Ela o abraçou e partilhou com ele a sua dor.

- Ela era a única pessoa que me restava. – Disse entre lágrimas. Doía-lhe tanto aquela perda, que só o fazia sentir sua própria debilidade e abandono. Não tinha mais nenhum parente próximo vivo. Ninguém que o amasse e que lhe desse conforto. Agora, no momento critico da sua vida, a única pessoa que havia sobrado era justamente a sua inimiga. Era dela que recebia consolo, afeto e o calor humano que precisava para não desabar de vez. O seu cheiro era bom e inebriante, e por incrível que parecesse para ele ,ajudava a acalmar os seus nervos... Ela era como um bálsamo.

- Ela também era a minha família. E eu sei o que é ter perdas, Jacob. Cresci sem pai e sem mãe. Você se esqueceu¿ - Ela chorava por ela e por ele. A expressão de dor na face daquele homem, que outrora fora tão cruel, e agora se mostrava tão frágil, lhe doía o âmago. Ela quis arranca a sua dor e secar cada uma de suas lágrimas, mas não tinha se quer condições de secar as suas. Como consolá-lo quando sua dor e desespero a machucavam tanto¿

- Você sempre teve o seu avô. – Ele sussurrou baixo em seus braços, enquanto afagava os sedosos cabelos negros com cheiro de morango.

- Mas não é a mesma coisa. Você teve o amor da sua tia como amor de mãe. – Respondeu baixo.

- Como vou fazer sem ela¿ Não posso suportar isso. – Ele disse arrasado. Ele não conseguia enxergar qualquer perspectiva a partir daquele momento. Esme sempre fora o seu porto seguro. Ela era a  mãe que não teve. Como poderia seguir sem ela para ser responsável por ele¿ Precisaria crescer e finalmente virar homem. Se responsabilizar pelas suas ações. Agora não tinha alguém para passar as mãos sobre a sua cabeça e lhe mostras as soluções para os problemas, apontar os erros ou puxar as orelhas quando errasse...estava sozinho.

- Você já passou pela morte do seu pai. Vai superar isso... E agora tem o meu avô para cuidar de você.  – Ela disse tentando animá-lo, quando seu coração estava tão despedaçado quanto o dele. Naquele momento nem pareciam inimigos ou pessoas completamente insuportáveis que eram. Apenas dois adolescentes sofrendo com a perda e partilhando a mesma dor. Não havia lugar para brigas ou desentendimentos. Trocavam carícias, sem o menor pudor, como se fossem dois namorados. As suas peles coladas pareciam se reconhecer. O calor os corpos só aumentava durante aquele longo abraço. As mãos cariciavam os corpos como se aquilo fosse natural...Era reconfortante para ambos.

Naquele momento várias pessoas chegaram ao hospital. Entre os alunos do colégio, amigos e conhecidos de Ness e Jacob, havia também os irmãos de Carlisle Andrew, Brian e Michael e seus sobrinhos Edward, Bella, Emmett, Alice, Rosalie e Jasper. Alec  fez cara de poucos amigos ao ver a cena. No entanto preferiu ficar longe e evitar uma cena de ciúme apesar de estar incomodando ao ver os dois abraçados.

Jacob os pôs a par da situação e Andrew se ofereceu para providencia o enterro de Esme. Saiu em seguida com Michael, Edward, Emmett e Jasper para tomar as providências.


As primas foram solidárias, apesar de Rosalie e Alice não gostarem de Ness, deram o apoio desejado naquele momento. Bella trouxe-lhe água com açúcar e ficou ao seu lado o tempo todo, para desgosto das suas amigas, “as maiorais”, e Alec, seu namorado, que não tiveram muitas chances de conversar com ela a sós. Quase nem pode chegar perto para dizer a verdade. Muito menos consolar com Jacob tão perto da garota.

- Você precisa comer alguma coisa, Ness. Quer que traga algo do refeitório¿- Bella se ofereceu amavelmente a prima.

- Eu não tenho forme. – Disse sem olhar para a prima.

- Tudo bem! Se precisar de algo pego para você. – Afirmou de forma solidária.

O tempo parecia não passar, sendo arrastado por horas intermináveis e incomodas, até o cirurgião chegar de Boston para a cirurgia.

Jacob estava arrasado e queria sair daquele local, mas mesmo sendo insensível e desprovido de misericórdia pelas pessoas, Carlisle era o seu tio e Ness estava sofrendo muito com aquela espera. Ele não poderia deixá-la só naquele momento, mesmo que não tivesse a oportunidade de consolá-la como gostaria com tanta gente a volta. Ele queria continuar abraçado a ela e tentar amenizar a sua dor...Naquele momento era impossível.Alec praticamente rosnava para ele de longe e Bella não os deixava a sós.

O dia terminou e deu lugar a uma madrugada sombria para os jovens que sofriam com a espera. O hospital estava mais tranqüilo e apenas os familiares permaneceram a espera de noticias. As três da madrugada, Ness estava sentada em uma poltrona do hospital, com a cabeça apoiada no ombro de Jacob que tirava um cochilo, quando o médico veio até a família.
Ela catucou Jacob, que acordou de imediato, e os dois se levantaram.

Os tios e os primos também se puseram de pé e foram em direção ao médico. Todos estavam apreensivos e com muito medo da noticia que trazia. O desgaste emocional, somado ao desgaste físico era enorme,mas não diminuía a dor que sentiam.

- Eu lamento. – Disse o médico em tom frio. – Não conseguimos salvar o seu avô. Fizemos o que era possível, mas ele morreu durante a cirurgia. – Disse olhando para Ness, que caiu torpe e teve o corpo sustentado por Jacob. Ela não conseguia mais chorar ou gritar. Simplesmente não tinha mais forças para reagir depois de tantas horas de choro. O corpo inteiro doía, o coração sangrava e a dor da perda era ainda maior do que supôs. Não tinha mais ninguém na vida. Os tios e primos não contavam como família. Estava só! Simplesmente abandonada a própria sorte e sem o carinho de uma família a quem não deu valor enquanto teve... Quis morrer naquele momento. Caiu nos braços macios de Jacob, que chorava com sinceridade pela perda abrupta que sofreram. Em seus braços percebeu que ele era a única coisa que restava daquilo que foi sua família... Mesmo que não quisesse aceitar.

- Eu vou cuidar de você.  – Foi a única coisa que ele conseguiu sussurrar em seu ouvido.

Os dois foram para casa, com o carro conduzido por Edward e Bella de acompanhante. Nenhum dos dois tinha condições para dirigir. Não conseguiam se quer falar sobre a perda. Os corações sangrando doíam muito naquele momento. Apesar de desprezíveis, não eram monstros desprovidos de sentimentos. A dor era verdadeira.

O mordomo da mansão dos Cullens deu um sedativo para Ness dormir, após Jacob a colocar de forma cuidadosa em sua cama.Não tinha a senha para entrar no seu quarto, mesmo sendo fácil colocar o dedo e abrir o olho no aparelho na porta, precisava da senha. A única alternativa que teve foi levá-la para o seu próprio quarto. Bella ficou com ela para o caso de precisar de algo e Edward foi para sua casa.

Jacob não dormiu aquela noite. Chorou muito com a dor da perda e se lembrou do dia da morte do seu pai. Sempre achou que não estaria sozinho enquanto a tia vivesse. Pensava que Esme duraria para sempre. Ela era o seu porto seguro e agora não a tinha. Carlisle, apesar de sua rebeldia e brigas com Ness, o recebeu como um filho. Teve muito mais consideração do que seu próprio pai tivera enquanto vivo. Ele também era a sua família e agora não estava mais vivo. Era difícil acreditar em tudo aquilo. Simplesmente não conseguia aceitar a perda. Começou a pensar em Ness e na sua dor. Ela pela primeira vez lhe mostrou sinal de humanidade. Não estava pensando apenas no dinheiro e no conforto que o avô lhe proporcionava. Ela realmente o amava e o tinha como figura paterna. Estava tão frágil e desprotegida, deixando lhe com vontade protegê-la de tudo.Seus instintos se afloraram e teve vontade de estar junto ao seu corpo para velar o seu sono, mas Bella estava ao seu lado... Ele não podia.

Deitou-se no sofá e tentou relaxar o corpo, apesar do desejo de se enroscar no corpo de Ness.

Na manhã seguinte Ness custou a acordar e quando o fez recebeu o apoio da prima, e das amigas que estavam lá para confortá-la. Elas a ajudaram a se vestir, procurando não falar muito, e depois a levaram para o seu desjejum, que simplesmente se negou a descer pela sua garganta... Não tinha fome... Não conseguira se alimentar.

Alec apareceu em sua mansão para acompanhá-la ao velório e Jacob fez cara de desgosto. Ele não queria outro ao seu lado. Eles compartilhavam aquela dor e Alec ali só deixaria o clima tenso. Na verdade sentiu ciúmes do consolo do outro cara. Ele queria estar de mãos dadas e abraçado com ela durante o velório e o enterro... Não pode.

Apesar da morte de Carlisle há poucas horas, Andrew Cullen conseguiu a liberação do corpo do irmão logo pela manhã, para que pudesse ser velado junto a sua esposa Esme. Conseguiu belíssimos caixões e  ostentosas coroa de flores. A igreja de Forks fora arrumada pelas senhoras da cidade assim que a noticia da morte se espalhou.

Às onze horas os caixões chegaram a igreja e o velório começou. Depois de orações, louvores e discurso sobre Carlisle e Esme seguiram para o cemitério. Jacob e Ness não conseguiram falar durante o velório. Estavam emocionados demais para falar algo sobre os entes queridos que acabaram de perder. Era notório a dor dos dois e compreensível o fato de não conversarem e se negarem a fazer um discurso naquele momento.

O enterro foi tão triste quanto o velório e durante as últimas palavras do padre, Ness sentiu a fraqueza do corpo, talvez pela falta de alimentos, e desmaiou nos braços de Alec. Foi levada para o pronto socorro e não pode render as últimas homenagens ao avô e a vódrasta.

Horas depois acordou deitada em sua cama, com Jacob olhando para o seu rosto, e se assustou.

- O quê... – Tentou dizer, mas a voz lhe faltou. Sua visão turva mostrava o rosto perfeito do homem que foi seu tormento durante toda a vida. Parecia um sonho.

 Estava realmente sonhando com ele¿

- Você passou mal e desmaiou no enterro. O médico lhe colocou no soro e depois a trouxemos para casa. O seu namorado foi embora há poucos minutos e fiquei aqui velando o seu sono. Precisa de algo¿ - Ele perguntou de forma gentil enquanto observava o lindo rosto abatido e tristonho.

- Como conseguiram entrar no meu quarto¿ - Ela perguntou. Uma vez que havia senha, digitais e ainda tinha que colocar o olho no aparelho preso na porta.

- Carly, depois de muitas tentativas, descobriu a senha. Colocamos o dedo e abrimos o seu olho. – Disse encarando o seu olhar melancólico.

- AH... Carly... OK! Muito esperta a minha amiga. – Ness duvidou que alguém conseguisse descobrir a senha. Para quem a conhecia sabia que era algo haver com Jacob e tentaria várias combinações de números que formavam datas. Mas ela não colocaria algo tão obvio. Assim pegou as letras do nome de Jacob e converteu em números. Só sua amiga para ter essa astúcia... Ela realmente conhecia Ness.

J = 10
A = 1
C = 3
O =14
B = 2

- Quer comer algo¿ Beber¿ Qualquer coisa¿ - Jacob estava realmente preocupado com a debilidade da garota e se comportava de forma nunca antes vista. Parecia outra pessoa naquele momento. Um instinto protetor aflorou dentro dele e a única vontade que tinha era de cuidar da garota. Queria garantir que estivesse realmente bem na medida do possível.

- Eu só quero dormir. – Ela sussurrou desanimada.

- Seu corpo não dói¿ Você dormiu mais de doze horas. – Ele afirmou.

- Isso tudo¿ - Ela perguntou mordendo os lábios e fez uma careta que ele adorou. A conversa fluía tão natural que se esqueceram de suas diferenças.

- Sim! –Deu um sorriso sem vergonha e ela suspirou ante aquela visão.

- Eu só não quero pensar sobre as coisas. Meu avô morreu e não terei a chance de me desculpar. Eu estava fria com ele por causa do testamento. Não tive chance de dizer que o amava e agora tudo se foi. Nunca mais poderia me redimir desse erro. Meu coração dói e não sei como superar isso. – Confessou arrependida.

- Esme também estava decepcionada comigo. Eu não terei a chance de provar a ela que posso fazer as coisas certas. Ela fez tudo por mim e eu só causei desgostos e desonra. Não posso mais voltar atrás.

- Só fizemos besteiras. – Ness afirmou.

- É!

- Não sei que rumo dar a minha vida agora.

- Você é herdeiro do meu avô. Certamente não será abandonado a própria sorte. Não precisa se preocupar com seu conforto.

-Não estou me preocupando com isso. Acha que só penso no dinheiro deles¿ Eu também sou gente,sabia¿ Por que você tem que ser tão irritante¿ - Jacob se colocou na defensiva e se irritou com o comentário.

- Estou sendo racional, Jacob. Você está preocupado com o conforto e o seu futuro. Mas você é herdeiro do meu avô e com o dinheiro que vai receber pode viver bem a sua vida. Não tem que se preocupar. – Disse de forma ríspida.

- Eu pensei que havia uma trégua entre nós. Vejo que estou enganado. – Respondeu trincando os dentes. – Esme era a mãe que não tive. Eu nunca conheci minha mãe e ela cuidou de mim desde bebê. Você acha que a dor que sinto é só por dinheiro¿ Acha que sou tão frio assim¿ Que sou um monstro¿ - Ele se controlava para não gritar, enquanto ela se sentava na cama encarando os seus olhos negros. Seu estômago se revirou naquele momento e uma sensação estranha a tomou. Mesmo assim ele não a faria baixar a guarda. Ele era Jacob Black e sempre a humilhou. Não lhe daria a oportunidade de fazer novamente... Não enquanto estava tão frágil.

- Você fez sua própria reputação. – Ela disse de forma ríspida. – Eu sempre gostei de dinheiro e sempre deixei isso claro. Mas todos sabiam que amava o meu avô. Ele era mais que um pai para mim. E você¿ - Ela respondeu com tom orgulhoso e deu de ombros.

- Quer falar de reputação¿ Quer ter mesmo essa conversa¿ Você é uma vadia em todos os sentidos da palavra. É fútil, desprovida de sentimentos, arrogante, irritante e tem o prazer em humilhar as pessoas. Para qualquer um é difícil enxergar um coração em você, garota. Sabia disso¿ Muitas pessoas acham que você está aliviada pela perda do seu avô, porque agora vai gastar o dinheiro como bem quiser. Não terá ninguém te regulando e mesmo assim e tive a consideração com você. Tentei te amparar na sua dor e você agora ma ataca. Agora me diz se quer mesmo falar de reputação. Mas eu garanto que não vai gostar nada disso. – Ele a olhou com fúria. Sentia-se mal por aquela discussão fora de hora. Ela não tinha o direito de lhe falar daquela maneira. Ele amava a tia de verdade e não aceitaria as suas acusações.

- Você acha que é hora para me chamar de vadia¿ Não perde essa mania. Não é¿ Sempre fará isso comigo. Não é¿ Você sabe por que virei uma “PU”¿ Faz idéia¿ Não! Você não faz, Black. – As lágrimas se formaram no canto dos seus olhos e a bile subiu em sua garganta. Fazia força para não gritar com ele. Estava magoada com sua tão rotineira acusação. Toda vez que ele a ofendia, fazia o seu coração sangrar...Ela não suportava mais aquilo.

- Você virou uma vadia porque é uma vadia. Sai por ai dando para quem quiser te comer porque quer fazer isso. Não se valoriza como mulher. Não respeita o seu corpo e não liga para a opinião das pessoas. Não venha tentar mudar o rumo da conversa.

- Mudar o rumo da conversa¿ Você me chamou de vadia. OK¿ Eu dou para quem quiser na hora que quiser. O corpo é meu e faço dele o que quiser. Você não fica muito atrás de mim. Sai por ai comendo todas as barangas que pode. Ainda vem falar de mim¿ VAI PARA O INFERNO!- Gritou furiosa com ele. O clima ameno simplesmente sumiu e deu lugar a mais uma das brigas que a magoavam tanto.

- Eu sou homem e posso comer quem quiser. Para mim isso é sinal de honra e para você é sinal de “PU...RIA”. – Rebateu

- Você é machista! – Ela apontou o dedo em sua cara.

- NÃO! SOU REALISTA! – Ele segurou o seu punho e nesse momento o rosto dos dois estava a centímetros de um beijo. Ela pensou no seu torso musculoso sem camisa e quase se perdeu. A respiração de ambos ficou ofegante e o calor começou a arder nas células dos seus corpos. Ness sentiu sua vagina se contrair com a necessidade de senti-lo pulsando dentro dela. A mistura do desejo e da raiva só apimentava mais o clima.  O seu clitóris inchou e a nata se formou ao redor. O coração acelerou e quase se perdeu no desejo devastador daquele homem.

- ME SOLTA! – Ela gritou com ele, ainda encarando os seus olhos de lobo caçador. Jacob estava com fome. Ele queria devorar todo o seu corpo. Queria provar de sua nata e fazê-la gozar como nenhum outro fez. O pensamento de outro a possuindo o deixou furioso e possessivo. Ele não conseguia controlar o próprio ciúme naquele momento. Ele queria afundar o seu “KA” de forma dura e profunda dentro dela, para provar que ele era bom e ela nunca encontraria outro homem a altura. Podia sentir o seu pênis duro e dolorido pelo desejo que sentia. Queria provar de seus beijos e se perder em seu corpo. A paixão explodia em seu corpo como nunca antes. Era um sentimento totalmente desconhecido. Nunca outra mulher conseguiu provocar sua sexualidade de forma tão intensa... Ele precisava tomar posso daquilo que era  “seu”. Os lábios dos dois foram se aproximando e a tensão do beijo que estava por surgir só deixava o clima ainda mais tenso. Eles queriam “FU” e iram fazê-lo sem restrições. De repente a porta,  que estava meramente encostada, se abriu e Alec interrompeu aquele momento.

- Por que está gritando com a “minha” namorada, Black¿ Tá com muita vontade de levar umas “PO”¿ - Alec disse furioso e caminhou até a cama. Jacob soltou o punho de Ness, levantou-se da cama, cruzou os braços na altura do peito e o encarou.

- E quem vai ser homem para isso¿ Você¿ - Deu uma risada diabólica para o cara. Ele estava irado. Aquela era a pura definição naquele momento. Alec estragou o momento em que iria provar para ela quem mandava no pedaço. Ele a faria gozar e gritar o seu nome de forma descontrolada. Ele já pensava em forma de torturar a garota a deixar rendida. Mas Alec tinha que chegar e estragar tudo... Ele queria matá-lo.

- Eu vou fazê-lo se você não sair daqui agora. Ela está passando por momentos terríveis e não precisa de você para atormentá-la ainda mais. – Alec disse em tom ofensivo. Queria socar Jacob e fazê-lo respeitar sua namorada, mas não queria uma briga em seu quarto em um momento tão delicado.

- Eu só vou sair porque o momento não é para brigas. Mas não me diga o que fazer, Volturi. Essa discussão ainda não acabou.Ainda vamos acertar os nossos ponteiros em breve.  – Jacob deu uma breve olhada para Ness, que olhava para a cena assustada, e saiu do quarto insatisfeito pela intromissão. Se não fosse sua chegada, tomar aquela mulher seria algo que não deixaria de fazer.

- Eu estou aqui, meu anjo. – Alec se sentou ao seu lado, puxou seu corpo e a abraçou. Jacob ficou da porta olhando a cena, com o ciúme queimando o seu corpo. O “KA” duro de sua necessidade a o ódio fluindo em suas veias. Ele a teria de uma forma ou de outra. Era impossível negar o seu desejo por ela. Já fizera isso durante anos, tentando não dar o braço a torcer. Negou seus sentimentos, mas agora não tinha como fugir... Ele a queria.

Ness não disse nada. Apenas chorou copiosamente nos braços de Alec. Ele achou que era pela dor da perda e o estresse que estava vivendo. Mas na verdade a sua dor era mais profunda. Ela sofria por Jacob e pelo que representava em sua vida. Sofreu durante anos por esse homem que só a fazia sofrer. Seu corpo gritava por ele e todas as vezes que lhe ofendia chamando a de vadia, “PI”, “PU” ou outros nomes nada agradáveis, seu coração sangrava. Agora a essa dor estava associada uma nova... O desejo incontrolável. Ela o queria de forma como nunca quis outro. Seu corpo doía pela necessidade de senti-lo. Sua vagina implorava por ele. Não entendia como podia sentir aquilo depois da perda dos entes queridos. Não deveria sentir falta de sexo... Mas sentia... Enlouqueceria se não fugisse dele... Enlouqueceria se não o tivesse... Inferno! O que seria de sua vida¿ Por mais carinhoso que Alec fosse, não era dele que ela necessitava.

O que os dois não podiam imaginar, nem em seus piores pesadelos, que Carlisle havia deixado em seu testamento. Se naquele momento viviam um verdadeiro tormento pela necessidade que sentiam. Depois da leitura as coisas só piorariam... Como reagiriam diante de tal revelação¿

Nota GLau
Meninas o cap ficou bem intenso e agora as coisas começam a esquentar para esses dois.
Eles se odeiam e se amam. Vão brigar como cão e gato. Agora imagina quando o testamento for aberto e descobrirem que para ficaram na vida boa precisam casar¿ A coisa vai simplesmente feder! Quando esses dois se engalfinharem vai ser uma explosão de fogos para todos os lados. Kkkk
Gente, eu quero saber onde estão as minhas leitoras. Vcs me abandonaram¿ Eu fico triste desse jeito. Acham que mereço ser abandonada¿ Assim eu choro. Shauhsuashua
Bem,o próximo cap deve sair provavelmente na segunda feira. Eu ainda não comecei a fazer e devo me dedicar no sábado nesse cap. OK¿ Comentem e me estimulem a fazer caps maravilhosos. Sem comentários fico sem inspiração para escrever.

Obrigada as minhas leitoras maravilhosas que não me abandonaram. De todo coração eu amo vocês.
Heri, eu realmente to de Zelo. Kkk Isso são as influências. Kkkk Olha que só li 7 heim. Kk Eu li sua mensagem as 5:40 e gargalhei achando graça disso. Agora vc vai ficar dizendo que to de zelo. kkkk

Gente, se tiver erro peço perdão. A Heri e a Leka betaram, mas eu refiz um monte de coisas antes de postar  cap. Espero que gostem.

Bjus no core


N/Heri:...Gente capitulo é esse, cheio de mistério, morte, choro, drama e DESEJO..OMG! tia Glaucia começou sem piedade, shusahushuahsu...(tem segredos nesse cap...xi, não conta) tadinhos, eles estão sofrendo igual....munitinho.
Caraca! O que foi mesmo essa ultima briga?...que tava pegando fogo mais embaixo que em cima e o ALEC INTERROMPEU....mata ele.
Eu to aqui pirando, esperando pelo próximo capitulo, pra vcs saberem devolvi mesmo dia...se demorou a postar culpa das leitoras q não comentam...hihi. Pode deixar vou perturbar a Glaucia...MAS COMENTEM AI E RECOMENDEM PQ VIRAM AS FAGULHAS E CHAMAS QUE VEM POR AI?....bjs girls



Leka Here: AAHHHH EU CHOREEII ALTOSSSSS AQUIIII
PORRA  JAKEE VC TEM QUE PARAR DE CHAMAR A NESS DE VADIA E COMEÇAR A TENTAR ENTENDER O PQ DELA TER SE TORNADO ASSIMM. MAS QUE MERDA

AHH Gentee, ningm merece tanta desgraça na vidaa. Mesmo a Ness e o Jacob.
Mas vamos esperar pra ver o que vai acontecerr :D

COMENTEM MUITOOOOOOO
VEJO VCS NO PRÓXIMO CAPPP *-*

Kisses Amoress






2 comentários:

Anônimo disse...

ha o capitulo foi lindo os dois abransadinhos cosolado um ao outro e sentido a dor um do outro
e se olhado com amor mesmo em silecio ele cuidado dela com tanto amor e promentedo que vai cuida dela sempre os dois sao lindos juntos e forma um casal lindo eu adoro o jake e a nessie junto e quando a coisa tava pegado fogo aquele otario do alec tinha que chega pra atrapalha ai eu fique com odio dele tinha que chega na hora e no local errado eu queria que o jake desse um porrada nele daquela que ele merecer e ainda ta devedo soco que deu no nariz do meu jake .alias eu nao gostei nada dele ter dado aquele soco no jake que sangro e espero que o jake de o troco em dose dupla.

Anônimo disse...

foi lindo os dois juntinhos abrasados cosolado um ao outro e nessas horas que voce ver que realmente te ama de verdade .os dois juntos foi lindo ele cuidado dela com tanto carinho e amor
eles sao mesmo um casal lindo ele levado ela pro quarto dele so pra cuida dele e vela o sono dele pena que a bella atrapalho um pouco.e quando finalmente os dois acoisa ia pega fogo com dois aquele mala sem alca do alec chegou e atrapalho eu tambem fique com odio dele .eu to louca para abrirem logo aquele testamento e obrigarem eles a se casarem se bem que e so a desculpa que eles precisavam pra farem o que eles sempre quisera, mais nao tinha coragem de assumi por orgulho .eu amor os dois sao o meu casal preferido e to torcedo pra na ultima parte de amanhecer eles coloque a nessie grande pra eles namorarem ja que e o final da saga e o jake merecer temina feliz com a nessie ja adolecente eo amado da mesma forma que ele ama e viverem esse amor tao lindo eu sei que ele ja o ama desde que narceu alias bem antes ja na barriga da bella ele ja amava ele, tanto que nao deixa a bella separa dele um minunto e quando a ela via ele atraves dos olhos da bella ela sorria intesamente e a bella parecia uma boba e sentia muita falta do jake quando ele nao tava ela ate encostou a maozinha quente dela nele quando narceu mais ele tava tao desesperado com a bella morredo que nem ser que olhou pra ela ate a hora da escada quando finalmente eles se olharam eo amor narceu no coracao dos dois.eu queria tanto que tivesse um 5 livro pra conta a historia depois da lutar contra os vouture a nessie grande vivedo o amor com jake eu seria a primeira a compra o livro da historia de amor dos dois .bem que a stephanier meyen devia ter acabado no quinto livro com a historia de amor do jake e da nessie ja que o jake foi muito importante na saga toda. eu sei que ela ja ama ele mais ela termina crianca devia menos ter passado 7 depois.olha as historias do jake e da nessie do teu blog e maravilhosa eu adoro ler todas ,entao nao para nunca de escrever parabens

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