sexta-feira, 29 de abril de 2011

Guerra dos Sexos JakexNess12


Emboscada

- Estamos seguros aqui no seu quarto, bebê. – Jacob disse aconchegando Ness em seus braços. Fez lhe caricias e suas costas com uma das mãos, com a outra em sua bochecha. Era reconfortante tê-la deitada sobre o seu corpo tão protegida. Afligia-se ao pensar que um assassino pudesse tê-la matado naquela noite. Ela, apesar de irritante, arrogante, teimosa e debochada às vezes, ali parecia totalmente desprotegida. Era a sua única família. Não saberia viver se fosse lhe tirada.

- Eu morro ao pensar que se não houvéssemos ido para a piscina, poderia ter matado você, Jacob. Isso ficou muito sério. Quem será esse assassino que nos quer fora do caminho¿- Ela ergueu a cabeça e fitou os seus olhos negros. Eles estavam mais escuros, sombrios e também havia um frio de preocupação na forma de olhar.

- Acha que pode ser um dos seus tios¿ - Ele perguntou fazendo mais caricias. Para ela, apesar de óbvio, aquilo era um total absurdo. Como poderia aceitar que um deles houvesse matado seu avô, Alice e Jasper¿ Eram do mesmo sangue.

- Meus tios sempre foram ambiciosos, mas não creio que sejam assassinos. Recuso-me a aceitar esse fato. – Ela respondeu ajeitando a cabeça em seu braço. Bocejou por um momento. Estava realmente cansada pelas duas noites fazendo amor, pelo enterro bizarro dos primos, pelo perigo que correram com um assassino entrando em casa. Podia sentir o estresse dominando o seu corpo. Jacob também parecia perceber isso. Tentava tranqüilizá-la com toques gentis, no entanto percebia a rigidez do seu corpo.

- Quer uma massagem¿ Meu bebê está muito tenso, rígido e desconfortável. Eu estou tentando acalmá-la, mas percebo que não estou ajudando muito. – Perguntou de forma carinhosa.

- Outra hora, Jake. Só me deixe aqui nos seus braços. É o melhor lugar do mundo. Eu me sinto mais segura aqui, apesar de você me irritar com tanta freqüência. – Ela deu um leve suspiro e fechou os olhos. – Sobre os meus tios... Bem. – Ela começou.- Minha bisa casou-se quando eles eram criança com o meu biso. Eram crianças levadas, mas segundo o meu avô sempre foram interesseiros. Quando meu avô nasceu, todas as atenções foram para ele. E os irmãos viviam aprontando para chamar a atenção. Sempre tiveram de tudo. Foram adolescentes “malvados” como nós somos hoje. Eram os populares, ricos, irritantes que viviam amedrontando os outros alunos. Foram para a faculdade, obrigados pelo meu biso, e mesmo lá continuaram a aprontar. Gastavam a mesada rapidamente, metiam-se freqüentemente em confusões e não foram expulsos pela influência do meu biso. Isso quando não destruíam propriedade privada e ele tinha que pagar os prejuízos.

- Não eram diferentes de nós. – Jacob riu achando graça.

- A ironia disso foi que quando meu biso morreu, deixou no testamento ordens parecidas com as do meu avô. Ele foi o único herdeiro e os irmãos tinham direito ao dinheiro para concluir a faculdade e uma grande casa se concluíssem o curso. Meu avô teve um tutor, como nós, que não vez vistas grossas e cortou o dinheiro dos três. Até tentaram ficar na universidade por um tempo, mas não deu certo. Andrew sumiu no mundo por alguns anos, Michael se juntou a uma banda de Rock e Brian foi trabalhar em um cassino. No entanto, os três sempre recorriam ao meu avô para terem dinheiro. Ele era ingênuo e só tinha 17 anos na época. Já era pai e estava entrando na faculdade. Pedia dinheiro para o seu tutor, sem contar que era para os irmãos e os ajudava como podia. Mesmo assim os três o odiavam.

- Eu também odiaria. Afinal seu biso criou os três como filhos e deixou a herança para o legitimo. Isso foi bem injusto. Hoje eu até compreendo o que o seu avô fez. – Jacob afirmou.

-Meu avô não era mal, Jake. – Ness disse brava. – Ele teve que crescer rápido. Com dezesseis anos ele engravidou minha vó Amy. Naquela época, acho, que não tinham muita maldade e não pensavam seriamente sobre camisinha, pílulas e outros meios para evitar a concepção. Ele conheceu minha vó muito novo e ela tinha um namorado. Quando ele teve a sua chance, tratou de fisgar a garota. Acho que as coisas ficaram quentes. – Ness riu achando graça. – É estranho pensar no meu avô fazendo sexo com minha avó... Eca – Jacob gargalhou engraçado.

- Nós fazendo sexo. Acho que para eles era diferente¿ - Ele perguntou com tom zombeteiro.

- Mas é estranho, sabe¿ Voltando ao assunto... Minha avó engravidou quando tinha entre quinze e dezesseis anos. Não tenho certeza. Meu avô quando começou a trabalhar e foi para a faculdade não tinha chegado aos dezoito. Ele até hoje fala que os seus amigos de escola... Ele tinha dois grandes amigos, um deles era o seu pai. O outro não me lembro o nome... Ele dizia que os seus amigos só foram pai quando ele se tornou avô. Billy foi para fora estudar e batalhar pela sua vida. Ele se formou com muito custo e começou a trabalhar. Só voltou mais tarde para se casar com sua mãe. Meu avô já era bem maduro e com uma filha quase adulta. Acho que é por isso que gosta tanto de você, Jacob. – Ela disse.

- Você está enrolando a história. Onde entram os seus tios¿ - Ele retrucou.

- Bem, quando meu avô foi para a universidade, já era pai e minha avó foi com ele. Meu biso morreu pouco tempo depois. E como ele era muito inexperiente, deixou um tutor responsável pelas finanças. Meu avô trabalhava no escritório com seu tutor, que era um grande amigo do meu biso, e aprendia o que podia. Estudava pra caramba e mal tinha tempo para minha vó e minha mãe. Meus tios ficaram revoltados quando o testamento foi aberto. Segundo meu avô, eles amaldiçoaram a memória do pai. Não aceitavam o fato dele ter deixado a condição de terminar a faculdade para terem direito ao dinheiro, quem nem era muito. O fato foi que não voltaram a estudar e passaram anos pelo mundo. Quando voltaram, minha mãe já era uma mocinha e meu avô um grande empresário.

- Isso explica o ódio que sentiam de Carlisle. – Jacob disse.

- Apesar do ódio, sempre dependeram do irmão. Em todas as vezes que se meteram em confusão, pediam dinheiro para ele. O primeiro a voltar foi Michael. Ele já era casado com Janet, Emmett já tinha uns três anos e Bella um bebê. Ele voltou para pedir morada na casa que deveria ser sua. Meu avô acabou cedendo e o ajudou a abrir o restaurante. Andrew voltou quando Gena estava grávida dos gêmeos Edward e Alice. Também pediu ajuda para se estabelecer e meu avô os deixou ficar com a casa. Mais tarde Brian e Victoria apareceram com Jasper e Rosalie. Acho que eu já era nascida nessa época, porque todos aparecem nas minhas fotos de aniversário de criança.

- Mas a diferença de idade é estranha. O mais certo não seria que tivessem a idade de sua mãe¿ - Jacob perguntou.

- Como disse antes, assim como seu pai, os meus tios passaram anos fora de Forks. Sempre recorriam pedindo dinheiro, mas ficaram longe. Eles sempre dependeram de dinheiro e como irresponsáveis que eram, meu avô não daria sabendo que as crianças passariam fome. Acho que os obrigou a ficar pelos sobrinhos. A diferença é grande sim. Minha mãe engravidou adolescente e me teve com 18 anos, eu acho. De todo o modo, meu avô foi pai e avô muito cedo, quando os outros passaram anos sem se amarrar. Se você olhar para Michael percebe que ele parece bem velho para ser pai de Bella e Emmett. Provavelmente foi pai depois dos quarenta.

- Hummm entendo! A História da sua família é bem emocionante. A questão é: Qual deles teria ódio e coragem o suficiente para matar seu avô? Matar Alice e Jasper? Tentar matar você¿ - Jacob perguntou.

- Acho que não sei. Será que teriam coragem para isso¿ Se for o caso, poderia descartar Andrew e Brian. Eles não matariam o filho ou a filha. – Ness disse tentando acreditar no caso.

- Por dinheiro acho que fariam isso, bebê. -  Jacob respondeu.

- Não consigo pensar num pai matando o próprio filho. Isso seria cruel demais.  – Ela respondeu bocejando.

- Dorme, bebê... dorme. – Ele sussurrou em seu ouvido. – Ninguém conseguirá entrar no seu quarto. Descobrir a bendita senha que colocou é impossível... Foi para mim. Imagina para outras pessoas. Por enquanto estamos seguros. Amanhã teremos mais seguranças. Nada vai nos acontecer. – Jacob beijou o topo da sua cabeça e ela dormiu em seus braços.

[...]

Mais um dia de aula na “pacata”  escola de Forks. Todos ainda estavam chocados e de luto pelas mortes dos adolescentes. Ness e Jacob estavam ainda mais temerosos e chegaram em carro preto, blindado e com seguranças os seguindo em outro carro. Os alunos pararam para ver os jovens descendo do veículo. Pareciam artistas ou políticos famosos.

Jacob estava com uma de suas roupas de bad boy. Calças jeans de marca, jaqueta de couro sobrepondo uma camisa preta e Ray Ban cobrindo os olhos... Como sempre poderoso. Mas as suas expressões não eram nada suaves. Parecia muito preocupado.

Ness desceu do carro e ele lhe deu a mão. Os olhares acompanharam aquele gesto. Já tinham observado a forma protetora como ele a tratou no velório. Ali algo estava ainda mais estranho. As meninas e os caras não observavam o longo vestido preto e sexy de Ness. Não observavam a combinação com suas botas marrons, a altura do joelho, o decote sinuoso do vestido e a jaqueta de couro marrom. Estavam interessados na fofoca... E que fofoca.

Jacob passou a mão pelas suas costas, posicionando a sobre os ombros. Ela passou o braço ao redor das costas dele, abraçando a sua cintura. Todos arregalaram os olhos pela óbvia constatação... Os dois estavam juntos.

Suas amigas olharam de longe e fizeram a dancinha da vitória. As garotas fuzilavam o casal de longe. Afinal ele não estava mais disponível. Tânya Denali observou do outro lado do estacionamento. Bufou de raiva e levou um tapinha de sua irmã Katy. Todos sabiam que Tânya foi uma das ficantes oficiais de Jacob. Dali vinha a rixa com Ness. Ela sabia que Jacob sentia algo pela rival, mas fingia não perceber. Ele sempre estivera disponível. Poderia “pegar” qualquer vadia que quisesse, mas para ela estava disponível. Agora, com Ness no caminho, ela não o teria mais. Teria que dar um jeito na situação.

Cochichou algo no ouvido da irmã quando Ness a observou triunfante, com sua sobrancelha arqueada e sorriso zombeteiro.

O casal caminhou pelo estacionamento e os seguranças saíram do carro e observaram o local de forma hesitante. O diretor Nhual não permitiu a presença dentro da escola. O máximo que poderiam fazer, era ficar no estacionamento e observar quem entrava. Seria difícil proteger o casal do lado de fora.

Jacob e Ness assistiram o primeiro tempo e aula juntos sob olhares curiosos. As amigas jogavam papeis para ela, perguntando sobre os dois, mas ela não respondia. Não queria aborrecer Jacob. Ele já estava irritado demais com os cochichos e olhares sobre eles. Não que estivesse envergonhado de assumir a sua mulher. A situação em si era desconfortável e ele não gostava daquilo.

Quando o sinal tocou, ele pegou a mão da sua “esposa” beijou sem o menor constrangimento, ainda sob olhares curiosos, levantou-se.

- Quer um tempo para fofocar com suas amigas ou vamos juntos¿ - Ele perguntou olhando em seus olhos azuis.

- Elas podem almoçar conosco¿ Preciso ser atualizada sobre as coisas da escola. – Ela pediu em um tom pouco casual, sabendo que ele não gostava muito de toda aquela fofocada.

- Tudo bem! Vou andando na frente para pegar o seu almoço. – Ele respondeu, deu um selinho nos lábios e começou a se afastar.

- Jake! – Ela chamou e ele se virou para olhá-la. – Saladas e franco grelhado. Nada de coisas engordativas. Não sou gostosa a toa. – Ela disse.

- Sou eu quem sabe da sua vida. Você precisa se alimentar para ter gás para mim. Queimará as calorias mais tardes. – Ele disse e ela corou envergonhada pela primeira vez. As garotas começaram com gritinhos histéricos e outras olhavam tentando escutar as conversas.

- O que foi isso¿

- Conta logo!

- Queimará as calorias mais tarde¿

- AHHHHH

- AHHHHH
- AHHHHH
-AHHHHH

As quatros meninas começaram a gritar e pular como loucas ainda no meio da sala de aula. O professor deu um olhar atravessado e saiu.

- Estamos juntos... É isso! – Ness disse dando de ombro enquanto andava para a porta.

- Conta tudo, amiga! – Carlie implorou e Ness começou uma versão resumida sobre o jogo de tortura e depois sobre a noite na cabana dos Blacks. As amigas pareciam loucas e imploravam por mais detalhes. Ness ria satisfeita com as lembranças daquelas duas noites. As cinco foram para o refeitório, Ness foi para a sua mesa e Jacob se juntou a elas. Saíram para pegar o almoço e deixaram o casal a sós.

- Suas amigas me dão nos nervos. – Ele resmungou observando os olhos de Ness brilhantes e um sorriso satisfeito.

- Elas estão felizes por mim, Jacob. Viram o que passei todos essas anos e é natural que estejam assim. – Ness o informou.

 - Tudo bem! – Ele empurrou a bandeja cheia de comida. Ela olhou desgostosa para ele e o repreendeu.

- Não pense que vou comer essa porcaria. Cadê a salada¿ E o meu frango grelhado¿ - Fez beicinho para ele, que riu achando graça.

- Eu disse que você queimaria todas as calorias depois. Não menti sobre isso, neném. Agora coma tudo direitinho e depois será recompensada.

- Recompensada, é¿  Que tipo de recompensa¿ - Ela perguntou mordendo os lábios de forma maliciosa, enquanto dava um olhar 43 para ele.

- Do tipo que a fará suar muito, gemer e exercitar todos os músculos do seu corpo... Se é que me entende¿ - Ele devolveu a malícia, com olhar de volúpia para a garota. Nesse momento, as outras se juntaram ao casal e Jacob fez cara de poucos amigos. Começou a comer e não falou nada, observando as garotas totalmente sem noção.

- Relatório! – Ness ordenou enquanto comia e Claire começou o relato.

- Bem, o diretor está de caso com a professora de arte. Temos fontes confiáveis que os viram há dois dias em um restaurante em Seattle. Os dois estavam bem juntinhos pelas fotos que foram tiradas do celular. Achamos melhor guardar como trunfo para o futuro. Aquele garoto que você ficou no ano passado. Aquele loirinho...

- David Benson. – Disse Nathaly cortando Claire. – Ele está saindo com uma baranga  do primeiro ano. Achamos isso de mau gosto. Temos que tomar providências.

- Desculpe a intromissão, mas o que vocês têm haver com isso¿ - Jacob perguntou tentando entender como funcionava a cabeça das garotas. Elas eram piores do que ele imaginava. Já estava ficando enjoado com a conversa.

- Ele ficou com Ness. Pegar uma baranga é ruim para a posição ela. – Explicou July. – Por isso temos que dar um jeito. Ele não pode jogar a posição dela no lixo.

- Entendo¿ Acho que vocês poderiam procurar algo para fazer ao invés disso... Talvez lavar uma calcinha ajudasse a não se meter na vida alheia. – Ness o fuzilou com os olhos e ele balançou a cabeça com tom de negativo.

- Deixo nas mãos de vocês. Saberão o que fazer sobre isso. – Ela disse para as amigas. – Próximo. – Ordenou.

- Tânia está tentando convencer o treinador a deixar as suas garotas acompanharem o time no próximo jogo. Nós não estamos treinando e ela tem provas disso. Temos que dar um jeito nisso. Somos as lideres de torcida e ela não pode tirar o nosso posto. Isso seria humilhante.  – Disse Carlie. Ness pensou por um momento e balançou a cabeça em sinal de negativo.

- Essa galinha não tirará o lugar. Nathaly, você vai assumir a posição de líder. Marque treinos com as meninas. Claire e Carly vão convencer o treinador a não tirá-las da posição oficial de lideres de torcida. As Denali não podem nos vencer. – Ness disse bufando.

- Farei isso amiga. – Nathaly disse.

- Tem mais algo acontecendo de interessante¿ - Ela olhou para as amigas, que se olharam e pareciam hesitantes.

- Nós não contaríamos agora, mas você vai saber mais cedo ou mais tarde. – Carly afirmou.

- Isso mesmo, mas não fique furiosa. – Pediu Nathaly.

- Nada que não possamos resolver. – Afirmou July.

- Por que não contam logo! – Jacob olhou para as meninas, olhou para Ness e respirou fundo. Ele sabia, por alto, que Alec Volturi estava de rolo com Tânia. Homens, no quesito fofoca, não ficavam atrás das garotas. Mas não falaria nada com Ness. Esperou para ver a sua reação aquilo. Estava bem curioso para dizer a verdade.

- Alec e Tânya... – Claire começou e Ness socou a mesa com as duas mãos fechadas.

- Aquela “PI”! Sempre pegando os meus restos! Sempre! Arrumem isso logo! – Ela bufava de raiva. Não havia pensado em Jacob a observando. Estava entorpecida com as fofocas.

- Por que te aborreceu tanto, bebê¿ - Ele perguntou de forma maliciosa, observando as suas reações.

- Ela é minha rival e Alec o meu ex. Isso é um bom motivo para me deixar aborrecida. – Ele tentou recuperar a compostura.

- HUM¿ Então eu também deveria ficar furioso¿ Deveria gritar¿ Querer bater¿ Matar¿ Vamos pensar nas possibilidades. – As amigas de Ness o olharam e ela ainda mais assustada. – Tânia e eu não namoramos de fato, mas tivemos, digamos, “um rolo”. Alec é o seu ex namorado. Isso significa que ele está me afrontando¿ Posso arrancar a cabeça dele por existir¿ - Ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

- Não tem graça, Jacob. – Ness respondeu.

- O que não tem graça é você dando ataque por causa do Volturi. Não tem graça me envergonhar diante das suas amigas. Estamos juntos agora. O que passou passou. Não me importa para quem você “deu” por ai. Aliás, isso até deveria me importar e muito. Não acha¿ Olha só a minha situação¿ Mas eu estou te assumindo não só por causa de um contrato de casamento. Estou te assumindo como “minha mulher”... “para ser mais franco, “minha esposa”. – Ele socou a mesa e todas elas arregalaram os olhos. – Pro inferno que David está com uma baranga ou se o Volturi está com a Denali. Entendeu¿ Preciso ser mais claro que isso, neném¿ Suas amigas. – Ele se virou para elas. – Estão com falta de homem. Só pode ser isso. Se preocupam tanto com a vida dos outros porque não têm emoção na própria vida. Esse não é o seu caso... Acredito eu! Tenho muita emoção para te dar e de hoje em diante, essas fofoquinhas não farão mais parte do seu dia a dia. Estamos entendidos, bebê¿ - Ele disse de forma, quase, carinhosa para ela. Estava tentando controlar a própria raiva. Não conseguia entender o motivo dela estar com ciúmes do Volturi. Mas lhe daria uma bela lição quando estivessem em casa.

Ela estava completamente aturdida pela reação dele. Tinha até medo de confrontá-lo ali e ver o que faria. Achava que seria capaz de arrastá-la pelos cabelos, levá-la para o banheiro, mesmo sob olhares dos outros alunos, e fazê-la gritar até as forças acabarem. Sabia que ele a torturaria por aquilo... Começou a ficar com medo. Só assentiu com a cabeça.

Todos comeram em silêncio e quando o sinal tocou, Ness se levantou, Jacob pegou a sua mão e apertou bem forte. Os dois seguiram para a saída e se encontraram com o “novo” casalzinho da escola.

Jacob sorriu debochado para Alec e Tânia tentou fazer o mesmo para ele. Alec estava inexpressível.

Ness não sabia como se comportar. Já estava suando frio e sentiu Jacob apertar ainda mais a sua mão. Percebeu que não deveria dar bandeira. Já era ruim demais ser humilhada na frente das amigas, não passaria por isso na frente da sua inimiga.

- Jacob, querido, vejo que você é o novo brinquedinho da... – Ela hesitou quando Jacob a fuzilou com olhar e Alec a catucou com cotovelo.

- Brinquedinho¿- Jacob riu. – Você melhor do que ninguém deveria saber que eu gosto mais de brincar, Tânia. – Olhou para Ness, tocou o seu rosto, beijou a sua testa de forma carinhosa e depois se dirigiu para a outra garota. – Mas no momento não estou brincando. Estamos curtindo a nossa lua de mel. Nunca pensei que o casamento fosse tão bom, prazeroso e até divertido. Não é bebê¿ Acho que você não saberá o que é isso. Encontrar alguém que a ame é bem mais difícil do que encontrar uma boa transa... Olha que você já transou muito.  – Ele gargalhou. – E como transou.  Eu agora sou um homem sério. Não sei se já ouviu falar disso por ai. Levando em consideração as fofocas, acho que já sabe de todos os boatos cabeludos. Como éramos  “bons amigos” estou te dando a notícia em primeira mão.... Não estou mais disponível.

- Que bom para você. – Alec disse encarando Jacob, enquanto Tânia, vermelha como camarão, tremia de raiva daquele desaforo. – Espero que o mesmo seja para Ness. Ela já tirou a placa de disponibilidade do mercado ou continuará dando por ai¿ - Jacob nem esperou Alec terminar o desaforo, partiu para cima dele e socou o seu nariz. Alec estava caindo quando Jacob começou a chutar com raiva.

Ali a confusão de formou.

- PARA, JACOB! PARA! – Ness o puxou  por um braço e Tânia por outro. Ela ficou furiosa quando a outra tocou o seu braço. – Tira a mão dele! – Deu um tapa no rosto da rival e a jogou para trás. Os amigos de Jacob vieram e o tiraram de cima de Alec, que estava com nariz sangrando e o olho roxo.

- Nunca mais... – Ele apontou o dedo para Alec. – Nunca mais se dirija a “minha mulher”  nem para dizer que é bonita. Entendeu¿ Não me importa a sua opinião e nem a de filho da “PU” nenhum aqui. Quem se atrever a dizer algo sobre ela, sentirá o peso de minha mão. – O orgulho de Jacob foi ferido. Foi isso que ele temeu por vários anos. Não queria ninguém gozando de sua cara. Ali não tinha como voltar atrás. Ela era dele e já tinha declarado isso para todos. Virou-se para Tânia, que estava com a mão no rosto, encostada na parede do outro lado, e destilou o seu veneno. – E você, sua “PU”, fica longe dela. Qualquer coisa que faça a ela, atrairá a minha atenção. Sabe muito bem como sou vingativo e perverso quando mexem com o que é meu. Pense bem antes de armar alguma coisa. – Pegou Ness pela mão, arrumou os seus cabelos atrás da orelha, sem se importar com a multidão que os rodeada, beijou a sua testa e falou de forma carinhosa. – Vamos para a aula, bebê. – Ninguém, nem os seus próprios amigos, acreditavam no que viam. “Aquilo era simplesmente impossível¿ Não era¿”


- Ness! Ness! Posso falar a sós com você¿ É importante. – Bella corria para alcançá-los.

- Não sabia que estava na escola. O que aconteceu, Bella¿ - Ela perguntou observando a prima que parecia angustiada.

- Nos vemos na sala. – Disse Jacob, que se afastou.

- Preciso de um favor seu. – Bella disse olhando para os lados.

- Tudo bem! O que aconteceu¿ - Ela via como a prima estava desconfortável com a situação.

- Sua ginecologista é de fora. Não é¿ Preciso que me leve para uma consulta com ela. – Disse envergonhada.

- Mas por que¿ Não entendo. – Ness questionou.

- Nessa cidade tudo é motivo para fofocas, Ness. Eu acho que estou... – Ela olhou para o lado para se certificar que ninguém as observava. – Grávida... – Sussurrou.

- OH! Isso é bem sério!Tudo bem, ligarei para lá e marcar uma consulta para hoje na final da tarde. Calma ai. – Ness pegou o celular na bolsa, ligou para o consultório da Dra Elizabeth Spark e marcou a consulta para as 17 horas em Seattle.

– Pronto, marquei para as 17. Dará tempo de você ir em casa, trocar de roupa e vamos para a minha médica.

- Não sei como te agradecer. Não conta para ninguém¿ - Ela praticamente implorou com os olhos marrons cheios de lágrimas.

- É claro que não. Nos vemos mais tarde. Passo para te pegar na frente da sua casa. – Ness se despediu e se virou para ir embora.

[...]

- Oi, garanhão¿ - A mulher disse ao telefone.

- Oi gatinha! O que quer¿ - O homem perguntou.

- Ela marcou uma consulta as 17 na ginecologista em Seattle. Acabaram de enviar a guia pedindo autorização para a consulta. Desde que o avô morreu, todos os gastos são controlados e passam por mim.

- Essa informação será muito útil. – O homem retrucou.

- O que ganho em troca¿ - A mulher perguntou.

- Vamos sair mais tarde. Quero uma noite bem quente. – Ela respondeu.

- Desde que me mantenha informado, você terá tudo o que quiser de mim. Passo para te pegar as nove. O endereço da médica é o mesmo enviado no relatório que me enviou¿ - Ele questionou.

- É!

- HUM! Bom! Já sei tudo sobre a médica e sei como afastá-la do consultório por um breve tempo. Nos vemos mais tarde.

- Eu te espero. – Ela respondeu e o homem desligou a ligação.

[...]

O homem estava sentado na mesa do seu escritório observando uma pilha de documentos sobre a mesa. Os pensamentos estavam confusos, tentava colocar a cabeça em ordem para relembrar os fatos do passado. Sentia que havia deixado algo escapar. “Mas o que seria?”

Ele havia encontrado alguns documentos no escritório de Carlisle. Aquilo não fazia o menor sentido. Pensando bem, o testamento que deixara era fruto daquilo. Conhecia bem o amigo para saber que não faria o testamento sem razão. Devido aquele fato estranho, começou a investigar e suas investidas levaram a algo mais estranho. Algo que o fazia pensar sobre o passado. Sobre as amizades e as intrigas de muitos anos.

Aquela festa! Ele se lembrou de como a festa foi decisiva. Como ela destruiu uma grande amizade. “Será que suas suspeitas tinham fundamento? Ele seria capaz de fazer aquilo a Carlisle?”  Aquilo foi o que o motivou ir no dia anterior a investigar no escritório do seu suspeito. Ele arrumou uma desculpa para ficar sozinho lá. A secretária nem desconfiou de nada. O problema foi que não encontrou as pistas que queria. Seus instintos, no entanto, lhe diziam que estava certo.

O barulho da maçaneta rangendo chamou a sua atenção, desviando a para a porta. Já era tarde e sua secretária havia saído para  almoçar. Não tinha marcado nada com ninguém. “Quem entraria sem ser anunciado?” Sua esposa talvez. Pensou por um instante antes de seus olhos pararem na figura entrando na sala.

- Olá! – Disse o homem com voz áspera. Ele usava um chapéu preto, óculos escuros, paletó e calças pretas. Também estava de luvas de couro nas mãos. “Qual era o motivo daquilo?” Ficou intrigado enquanto o observava. – Soube que foi me procurar, mas não quis me esperar. Vim para saber do que se tratava a sua visita. Não conversávamos há muito tempo e fiquei muito intrigado com o fato. – O homem tirou os óculos, colocou dentro do paletó e o encarou franzindo o cenho. Seu olhar era enigmático e assustador. Teve medo naquele momento.

- Eu queria conversar com você sobre algo que encontrei no escritório de Carlisle. Fiquei realmente intrigado e comecei a ter algumas idéias bem estranhas. – O homem se levantou, caminhou até o visitante e ficou frente a frente. Havia uma tensão declarada entre os dois, mas duvidava que tentasse algo a luz do dia.- Fiquei pensando e me lembrei de algumas coisas. Eu me lembrei dos nossos anos de juventude. Ai me veio um insight. Sabe, não pensei que você pudesse ser capaz de fazer algo. Sempre me pareceu um covarde.

- Não devia mexer em coisas que não pode lhe dar. Você acha realmente que pode comigo? Acha que sou um covarde? – O deboche era claro em sua voz. Não sou o mesmo de antes. Fiz coisas que você nem imaginaria.

- Eu queria entender? Sabe... Você não teria coragem de sujar as suas mãos, mas acho que poderia contratar alguém. Você matou Carlisle e Esme. E está tentando pegar a sua neta. O seu ódio chegou a um ponto doentio? – Ele o acusou sem medo. Tinha intenção de obter o máximo de informações para ir até a policia e falar de suas suspeitas. Sobre tudo, precisava entender o que se passava naquela mente doentia.

- Carlisle não era para morrer naquele dia. Eu planejava tirar tudo dele e o deixá-lo por ultimo. Queria que sofresse com a morte da mulher. Uma pena ele estar dirigindo o carro de Esme naquele dia. – Deu um sorriso diabólico e continuou. – Sua neta é outro caso. É questão pessoal.

- Ainda sobre a mãe dela? Um dia Carlisle me contou algo que me deixou intrigado. Eu não entendo se tem haver com ele ou com ela. Você a usou para atingir o pai? Ou tudo fazia parte do plano de vingança?  – Ele continuava a olhar para o homem.

- Carlisle teve tudo. – Por um momento o homem deixou transparecer a tristeza.  – Ele teve pais que o amaram, teve dinheiro, boa educação, teve uma herança, uma reputação, amor e formou uma bela família. E o que eu tive? – Perguntou com ira. – Nada! Eu não tive nada! Eu nem cheguei perto do que queria. Eu esperava que ele estivesse vivo para ver a sua neta sofrer pelos seus erros. Mas isso não será possível. Mesmo assim terei a minha vingança. Ainda hoje essa menina será “minha”! Sua mãe era uma “PU”. Mesmo depois de casada continuou uma vadia. E a filha é ainda pior do que a vadia.

- Você é louco! Não vou deixar! – O homem recuou e o outro se aproximou. Em um momentinho rápido pegou o adversário e deu uma gravata. Colocou uma navalha em sua garganta e o aterrorizou antes de terminar com sua vida. – Ela poderia ser sua filha. Você sabe disso. – O homem tentou argumentar.

- Ela nunca seria minha filha. Só tive um misero momento com sua mãe. – O silêncio esmagador se instalou antes de continuar. - Sua hora está chegando, meu caro. Poupe que seu fôlego. – Ele sussurrou enquanto continuava a apertar. O homem lutava para se libertar, mas sabia que tudo estava perdido. Rezou naquele momento para que descobrissem o monstro que era. Temeu pela vida da Jovem Cullen. Ela infelizmente pagaria pelos erros da sua família. – Contou isso a alguém? Falou de suas suspeitas?Ficarei de olho na sua família. Eu planejei isso por muito tempo para deixá-lo estragar meus planos.

- Você pode me matar, mas não conseguirá o que quer. Pegarão você em breve. – O homem esbravejou tentando se libertar dos braços do seu opressor.

- Eu tenho espiões na casa, no escritório, na escola e mesmo entre os amigos. Meus olhos estão em todos os lugares e ninguém me pegará nunca. Agora vá encontrar com seu velho amigo no inferno e mande lembranças minhas. Diga a ele que  depois de “brincar”  com sua neta, ela se encontrará com ele. – Dizendo isso, o homem passou a navalha na pele fina do pescoço. O sangue começou a escorrer lentamente. Ele soltou a sua presa, que caiu no chão com os olhos arregalados. Tirou um lenço do bolso, limpou o metal e o colocou no paletó. Tirou os óculos e cobriu os seus olhos. Saiu do escritório sem ser visto. Estava com medo. Não era a primeira vez que matava a sangue frio. Já havia feito isso antes... Há muitos anos. Não queria se lembrar daquilo. Precisava se concentrar em Renesmee Cullen... Ou Sra Black.

[...]

- Vai no outro carro com os seguranças. Eu vou com Bella. Precisamos conversar.  – Ness disse para Jacob, enquanto esperavam Bella na porta de casa. Jacob saiu do carro, cumprimentou a moça e foi de encontro com os seguranças.

- Oi! – Bella a cumprimentou quando entrou na sua BMW.

- Oi! Pedi para Jacob ir com os seguranças. Eu queria conversar com você sobre o que me disse.  – Ela disse  a prima, enquanto dava partida no carro.

- Obrigada! Ficaria constrangida com Jacob. – Bella respondeu.

- Agora me conta. Está mesmo grávida? Edward sabe disso? – Ness perguntou olhando no retrovisor o carro os seguindo.

- Ele não tem cabeça para nada. Acabou de perder a irmã e eu não queria falar nada agora. Sabia que uma consulta nessa cidade será um prato cheio para fofocas.

- Realmente. – Disse Ness fitando o rosto vermelho, demonstrando como a prima estava constrangida. – O que fará se estiver realmente grávida? Vai tirar a criança? – Ela se lembrou de um remoto momento em sua vida. Sentiu o coração apertar. Não queria pensar naquilo.

- Nunca faria isso. – As lágrimas jorraram nos olhos de Bella. – Meu pai me matará. Se eu não for para a faculdade, não tem herança... Não posso tirar meu filho. Não sei o que fazer. – Havia desespero em sua voz.

- Precisa contar ao Edward? Ele te ajudará nisso. Não te deixará sozinha nesse momento. Não tire a criança. Nunca se esquecerá disso. Nunca se perdoará de uma decisão como essa. – Ness sentia a bile em sua garganta. Balançou a cabeça e tentou não chorar.

- Diz uma coisa... – Bella pareceu hesitar. Era complicado perguntar sobre aquilo. – Você já abortou?

- Eu... – Ness respirou fundo. Sentiu o ar lhe faltar. O corpo tremeu. Por pouco não parou o carro.

- Emmett ou Edward? Não precisa ter medo de me contar. Sei que você gostava de certas brincadeiras com seus primos. Confie em mim. – Bella pediu sentindo compaixão. Lembrou-se de um momento, há alguns anos, em que os dois ficaram misteriosos. Havia algo errado e envolvia a prima. Tentou descobrir, mas não pode. Só agora aquilo lhe ocorreu.

- Eu tinha quase 14 anos. Foi pouco depois da decepção com Jacob. Ele havia me humilhado para todos na escola. Eu sofri como uma condenada. Chorei muitas noites e tive pesadelos. Decidi que me vingaria ficando com todos os caras. Entretanto eu não tinha experiência. Então fiquei mais próximas dos meus primos. – Ness estava chorando naquele momento. A dor lhe cortava o coração. - Eu não sabia o que fazer. A Claire foi a única que soube e me ajudou. “Ele” ficou desesperado. Até se propôs a me levar para tirar o bebê, mas eu preferi resolver a minha maneira. Compramos um remédio que foi receitado por uma “amiga” e eu passei muito mal. Inventei para o meu avô que ficaria na casa da Claire estudando e fomos para uma clinica clandestina. Eu já estava muito mal, com uma terrível hemorragia, e lá só terminaram com tudo. Foi horrível... – Ness estava soluçando e não conseguia mais contar. Não podia falar sobre aquilo. Não queria relembrar aqueles momentos, a dor, humilhação e principalmente a solidão. – Não tire seu filho. Você nunca se perdoará por isso. – Conseguiu dizer.

- Jacob sabe? – Bella perguntou olhando no retrovisor.

- Não! Nunca terei coragem de contar. Eu usei o meu corpo para me vingar dele, mas só consegui fazer mal a mim mesma. Não quero que saiba disso. Não conte nada a ninguém. – As duas ficaram em silêncio. Não tinha mais o que dizer. Ela não encorajaria a prima a tirar. Se fosse preciso ajudaria criar o filho. Já havia cometido erros demais e ver alguém repetindo os seus parecia um absurdo.

As duas chegaram ao prédio onde ficava o consultório depois de um tempo. Ness estacionou o carro e saiu com Bella. Viu que Jacob e os seguranças as observavam de longe.

As duas seguiram para o consultório e ela explicou para a atendente que a moça era sua prima. Ela fez a ficha de Bella e depois Ness se despediu da prima.

- Quando você terminar, liga para o meu celular e voltarei para te buscar. Vou até o shopping com Jacob. Ele agora quer mudar o meu guarda roupa. Não sei bem no que isso vai dar. Acho que será mais um motivo para brigas. Não custa nada tentar, né? – Ela abraçou a prima ternamente. – Pensa bem no que falei.

- Tenta não brigar com Jacob. – Bella disse enquanto estava abraçada a Ness.

- Eu tento, mas ele me irrita. Você sabe bem que mexer com minhas roupas é praticamente motivo para morte. Ele, no entanto, acha que pode mudar o meu look. Vê se pode? Tô até vendo no que vai dar. Como quero agradar um pouco, farei uma tentativa. – As duas se afastaram.

- Você é geniosa e ele ainda mais. São engraçados. – Bella disse rindo.

- Engraçado porque não é com você. Ele acha que me visto como periguete e quer tapar o que eu quero mostrar.Gzuisss eu juro que ainda mato esse homem..

- Vocês se amam.  – A prima disse.

- Ele não me ama. Pode acreditar. Agora fica bem e qualquer coisa me liga.

Ness saiu do consultório e deixou a prima na sala de espera. O que ela não sabia, era que uma armadilha já estava preparada. O seu captor estava e espreita esperando o momento oportuno para entrar e levá-la.

“O que aconteceria quando ele se desse conta que estava levando a garota errada? Seria Bella mais uma vitima fatal desse perigoso assassino?”

Nota Glau

E ai? Conseguem identificar a pessoa assassinada no cap? Será que Bella pagará no lugar de Ness? Quem é o misterioso assassino? Qual o seu motivo? HUM, preparem-se que os proximos caps serão bem tentos.

Gente, dei uma passada rápida no cap para postar hoje. A Heri está muito ocupada e a Leka não me respondeu. Então peço desculpas pelos possíveis erros. OK?
Estou atolada de trabalho e não posso conversar agora. Só queria agradecer aos comentários e recomendações. EU AMO TUDO ISSO.       

Fiquem atentas a esse cap. Ele será o único onde vocês terão pistas sobre o motivo da vingança.
Eu deixei alguns fios soltos e escrevi um trecho do cap ontem a noite. Quero que pensem sobre os diálogos e tentem achar o “motivo”.
Lembrem-se de uma coisa que disse na “A mentira”: Uma verdade pode ser mentira e uma mentira pode ser verdade dependendo de quem conta e como se conta.
Nesse caso não é que haja verdades e mentiras, sim uma visão um pouco errada das coisas.
O cap não é contato com o prisma do assassino e sim de alguém que ouviu falar.Mesmo assim tem pistas sobre o motivo. Fiquem atentas! Não deixarei mais fios soltos para vocês. Quem não descobrir o motivo agora, só saberá no final.

Obrigada por tudo!
Nos vemos na próxima semana.

Bjus no core

1 comentários:

Sara disse...

Quem será que foi assassinado??Eu nao consegui descobrir:(
Jake vs Alec AMEI!!! e a reação da Ness quando a Tânea puxou o braço do Jake:)
Esta discussão na cantina foi do melhor, eu só quero ver a ida às compras deles os dois:)vai ser lindo vai...
Pobre Bela espero que nao seja também uma vítima, coitada:( eu sei que você não seria capaz de fazer isso afinal ela está grávida!!!Poste depressa please, olhe se eu ficar doida eu mando a você a conta do meu psiquiatra!!!
LY você consegue me prender ao ecrâ do computador como ninguém!!

Postar um comentário