terça-feira, 5 de abril de 2011

Guerra dos Sexos7

Atados



Depois daquela briga, ambos evitaram se falar por um bom tempo. O clima estava pesado e tesão que sentiam um pelo outro era incontrolável. Nenhum dos dois queria dar o braço a torcer e admitir a atração inegável. Até mesmo Alec, que pegou a briga logo no fim e interrompeu a tensão atmosférica pesada no quarto, percebia que havia um clima entre os dois... Aquilo o incomodava.



Ness permaneceu no quarto amuada por uma semana. Não foi a escola e não quis falar com ninguém sobre a morte do avô. Estava vivendo o seu momento de luto e precisava de solidão para aprender a lidar com a perda. Não sabia bem como seria sua vida daquele momento em diante... Precisava pensar com calma.



Jacob continuou a freqüentar as aulas, mas estava mais rabugento do que antes. Não conseguia conversar com ninguém sem dar um fora. Não tinha paciência para as garotas que se jogavam sobre ele e muito menos para ouvir as fofocas que rolavam pelos corredores.

Era óbvio que os dois se tornaram o motivo de todos os boatos que surgiam. Todos só falavam na morte de Carlisle e no que seria dos dois vivendo sozinho naquela enorme mansão. O veneno era destilado sem a menor preocupação de magoá-los. E mesmo os “amigos” mais próximos, não conseguiam evitar de fofocar sobre o assunto. A aposta que faziam era que não demoraria muito para os dois estarem atracados em uma cama. Aquilo era cruel e deixava Jacob ainda mais nervoso.



Em certa ocasião Sam o questionou sobre o seu humor. Ele não tinha como responder sem deixar transparecer o que realmente sentia.



- Você está tenso e muito irritado,cara. Como anda a situação na mansão? Como anda o seu relacionamento com Ness? – Ele analisou o amigo e ficou tentando decifrar as rugas em sua testa franzida



- Estranho... Nós não conseguimos conversar. Um entendimento real com aquela garota é praticamente impossível. Ela tem o dom de me tirar do sério... Eu fico completamente louco e...



- Isso é paixão recolhida, Jacob. Por que vocês não admitem logo que se gostam?



- Não é questão de admitir. – Ele não sabia como explicar. Sam o conhecia muito bem para saber que era algo mais profundo. Os dois eram praticamente irmão e nunca o havia visto de forma tão estranha. Ness sempre o irritou, sempre o fez tomar atitudes infantis, mas naquele momento a coisa estava ainda mais esquisita. Jacob estava sempre na defensiva e se transtornava quando ouvia as pessoas falando dela. Por que estava tão incomodado?



- Você nunca admitiu sentir algo por ela. Sempre fez de tudo para ocultar o seu verdadeiro sentimento. Mas acho que agora está mais complicado, camarada. Vejo como você fica quando ouve o nome dela. E quando se encontra com Alec parece um animal raivoso. Isso vai acabar com você. Por que não se rende logo e diz para ela o que sente? Sabe que tudo só depende de você. Ela sempre esteve aos seus pés. O que ainda espera?



- Ela é uma mulher usada... – Disse trincando os dentes com uma dor apertando no peito. – Como acha que me sinto sabendo que ela já passou nas mãos de praticamente todo mundo? Ela é mais corrida do que o corrimão. Eu não sei lidar com isso... Não sei! Como posso admitir uma coisa que nem mesmo tenho certeza? – Socou a mesa do refeitório e ficou olhando para as pessoas ao redor com uma expressão angustiada.



- Você não é santo e já andou com muitas. Qual a diferença? É por isso que não admite os seus sentimentos? Isso é ridículo!



- Não é diferente... Você sabe que não. – Balançou a cabeça em sinal de negativo.



- Então vai lutar contra os seus sentimentos e negar ao seu coração o que precisa por orgulho? Apenas por que se sente incomodado pela má reputação dela? Deixa isso de lado e apenas curte o momento. Sabe bem que ela está carente agora. Todos vimos como você cuidou dela no hospital e como ficaram bem juntos. Até mesmo Alec parece bolado por ela não querer a companhia dele nesse momento. Ela precisa de carinho e consolo, mas rejeita o seu próprio namorado. Acho que você ela não rejeitaria. É só deixar de ser marrento e parar de ofendê-la. Acha que ela gosta de ser ofendida toda hora? AH, Jacob, durante todos esses anos eu me calei em relação a isso. E nem adianta mentir, porque sei que aquela pasta de fotos secreta que tem no notebook é dela. Não adianta negar que durante todo esse tempo nutriu uma paixão oculta só por orgulho.



- Eu não quero falar sobre isso. – Jacob se levantou para sair do local.



- É claro que não! È mais confortável para você continuar fingindo e fugindo sobre o caso, não é? Vai continuar torturando os dois até o limite de suas forças. É orgulhoso, arrogante e pretensioso demais para admitir diante da escola que ama essa garota. Continue desse jeito e você vai muito bem. Agora não demore muito, meu camarada, porque não vai demorar muito ela se entregar de verdade a alguém que lhe dê o verdadeiro valor... Talvez Alec faça isso e ai você não terá mais a oportunidade que precisa.



- Chega! Não quero falar do que sinto ou deixo de sentir, “PO”! Isso é problema meu e não pedi os seus conselhos. Se está tão interessado no bem estar dela, então tenta a sorte. Ela é dada demais e de repente cai nos seus braços.



- Talvez eu faça isso... Talvez! – Jacob encarou o amigo e saiu do local bufando de raiva.



Ness não era nenhuma santa, ele sabia muito bem e sempre a chamava de vadia e outros nomes nada legais. No entanto, ouvir todos aqueles comentários maldosos, como se ela não passasse de uma prostituta de luxo o incomodava. Algo dentro dele gritava de raiva por aquilo. Era inconcebível que aquela gente não tivesse um pouco de compaixão naquele momento, falando tais absurdos... Os mesmos que ele próprio falaria se fosse em outra ocasião.

Na semana seguinte as fofocas só pioraram depois dos boatos espalhados por Casy, filha do delegado Alan Carter, que não teve o profissionalismo de esconder da própria família o resultado da perícia feita no carro de Esme.



Segundo o resultado das investigações, o freio do carro foi cortado e por isso ele não conseguiu parar, evitando a colisão que causou a morte do casal. Aquilo caiu como uma bomba na escola e todos começaram a sugerir que Jacob ou Ness fossem responsáveis pelo ato.



Jacob preferiu não contar nada para a garota. Primeiro porque evitava o contato, mesmo que seu corpo e o coração gritassem por uma aproximação. Ela não queria falar com ele, evitava o máximo a sua presença e nos dias que seguiram não permaneceram a sós em um mesmo ambiente. Quando o delegado chegou na mansão dos Cullens, o mordomo chamou os jovens que se dirigiram para o escritório.



Chegando no local, sentaram-se e ficaram mudos encarando o rosto rude do homem.



- Bem, estou aqui para uma conversa informal com vocês. – Começou em tom cerimonioso e Jacob já desconfiava do teor da conversa, uma vez que a cidade inteira estava comentando sobre a sabotagem no carro.



- Do que se trata, Sr Carter? – Ness perguntou sem entender a pequena reunião.



- A pericia concluiu que o freio do carro da Sra Cullen foi cortado. E que isso foi o motivo principal do acidente. – Ele os olhou de forma inquisitiva e ficou alguns segundos em silêncio, pensando em como levar a diante aquela conversa tão constrangedora.



- Cortado? - Ness perguntou com uma expressão facial de susto. Algo estava errado. Ela pensou enquanto analisava o rosto do homem.



- Sim, cortado! Vocês sabem se Carlisle tinha algum inimigo ou se estava recebendo algum tipo de ameaça? Notaram alguma coisa estranha? Algo que posso ajudar nas investigações. – Ele tentou não forçar a barra, sabendo que aquilo poderia ser um tiro no pé.



- Não! Não mesmo! – Ela negou veementemente e balançou a cabeça em sinal de negativo. Jacob permaneceu calado e o delegado estranhou a sua atitude.



- Sr Black, tem algo a dizer sobre o caso. Algo que possa ajudar nas investigações. – Ele encarava Jacob, como se procurasse um bom motivo para encostá-lo na parede.



- Não sei de nada.



- Bem, vocês dois serão chamados para um depoimento oficial na delegacia. Pensem sobre o caso e se sentirem mais a vontade podem levar um advogado para acompanhá-los. Eu agradeço a atenção.



O homem saiu do escritório e os deixou sozinhos. Ness olhou para Jacob com jeito pidão e depois resolveu sair. Mas ele foi atrás dela para tentar conversar sobre os acontecimentos.



- Espere! – Ele pediu segurando o seu braço.



- O que foi? – Ela perguntou fugindo do seu olhar. Seu corpo já começava a esquentar e a sua necessidade gritava dentro dela. Precisava fugir dali o mais rápido possível. Caso contrário estaria irremediavelmente perdida. Sua respiração ficou pesada e o coração parecia uma britadeira... Estava muito nervosa para tentar uma conversa racional.



- Queria conversar. – Ele tentou iniciar a conversa.



- Acho que já estamos conversando. Ou isso é algum tipo estranho de comunicação? – Perguntou de forma irônica, enquanto arqueava uma das sobrancelhas. Ele ficou irritado com o seu tom arrogante e tentou se controlar.



- É claro que estamos conversamos. Não usei nenhum sinal de fumaça ou código mor. Usei? Será que seu cérebro é tão pequeno que não sabe quando uma conversa é iniciada? AH, eu me esqueci que você nem sempre é inteligente. Na maioria das vezes é burrinha ou demora a entender as coisas.



- Olha só, eu não estou com tempo nem paciência para te aturar. Diga logo o que quer! – Ela ordenou cruzando os braços na altura dos seios. Não agüentava mais a grosseira de Jacob e precisava se refugiar novamente do seu ar debochado. Já estava magoada demais e não precisava de outro motivo para odiá-lo.



- Até parece que vai fazer alguma coisa de útil com seu tempo. – Ele riu de forma sarcástica.



- O que faço com meu tempo é problema meu. Entendeu? Você só continua nessa casa porque o testamento não foi lido. Graças a Deus não vai demorar muito e me virei livre de você. Não vejo a hora de respirar um ar mais leve. Não quero mais olhar para sua cara debochada e aturar as suas grosseiras. To cansada de você me ofendendo, me analisando e me olhando de forma superior. Você não é melhor do que eu e nem mais santo, Jacob. Se quer falar algo comigo, que seja útil e realmente do meu interesse. Do contrario recolha-se a sua própria insignificância e me deixe paz.



- Você é muito marrenta! – Ele cuspiu as palavras com raiva. Seu corpo inteiro tremia e tinha vontade de provar para ela quem mandava na situação. Ninguém tinha a capacidade de deixá-lo tão desnorteado quanto ela. Nem sabia mais o que queria dizer. Tinha perdido completamente o foco.



- E você, não é? RARARA Faça-me rir, cara! Eu sou o que sou e admito isso. Se a conversa já terminou, vou para o meu quarto. Não tenho interesse em nada do que possa dizer... Em pouco tempo terei paz. Seus dias nessa casa estão contados, meu caro.



- Você se esqueceu que também sou herdeiro do seu avô? Não sabemos o que nos espera. – Ele a encarava enquanto diminuía o espaço entre seus corpos. Ela ficou tensa e os pelos do seu corpo se eriçaram. Um frio estranho percorreu a sua espinha e um enxame de abelhas começou a fazer uma festa em seu estômago.



- Eu não me esqueci disso, mas de uma forma ou de outra depois que abrirem o testamento, cada um irá para o seu lado e não terei mais que te aturar. – Ness momento o mordomo entrou na sala trazendo o telefone. Ela suspirou aliviada e se afastou dele.



- Senhorita, o Sr Volturi na linha. – Disse entregando o aparelho.



- Obrigada, Gregory. – Pegou o telefone e começou a conversar animadamente com o namorado. Não deixaria Jacob ver como a deixou nervosa. Não daria o braço a torcer de forma alguma. – Oi, amor!



- Como você está? Eu tentei o seu celular e não atendeu. – Ele disse com a voz tranqüila.



- Mais ou menos. Os mesmos inconvenientes de sempre, sabe. Mas se Deus quiser na próxima semana estarei livre disso tudo. Não terei “hospedes” indesejáveis em casa. – Disse de forma debochada e Jacob ficou observando a conversa com a fúria explodindo em seu peito. Queria gritar com ela e dizer o que sentia... Simplesmente não conseguia. – O delegado esteve aqui e disse que os freios do carro de Esme foram cortados. Queria saber se tínhamos alguma informação útil.



- Hum, eu ouvi algo na escola. – Ele disse.



- Jura? Como assim ouviu algo? – Ela perguntou franzindo o cenho e olhou para o rosto furioso de Jacob.



- Estão comentando na escola que seu avô foi assassinado. Cortaram os freios do carro para matá-lo. Isso aqui está uma fofocada danada. É até bom que você fique em casa.



- Como assim? Jacob sabia disso? Eu não acredito que estou dando uma de marido corno. – Disse bufando.



- Sabia.



- Amor, eu preciso desligar. Depois falamos mais. To com sono e vou voltar ao meu quarto. Mais tarde eu te ligo. Tudo bem? – Disse tentando se livrar do namorado. Queria questionar Jacob sobre o assunto. Estava furiosa pela sua omissão.



- Tchau! Falamos depois.



Ness desligou o telefone e começou a questionar Jacob.



- Você sabia de tudo? POR QUE NÃO ME CONTOU, SEU INFELIZ? – Gritou com ele despejando toda a sua fúria.



- Porque você estava trancada no quarto e não queria falar comigo? Seria esse o motivo? Ou porque não somos amigos? Porque não lhe devo satisfações? Porque você não merece minha consideração? Deixa eu ver qual desses motivos me levaram a não falar... – Colocou o dedo na cabeça, fingindo pensar sobre o caso, depois a olhou de forma debochada. Ficou cheio de tesão ao ver a camiseta branca que usava, acentuando os bicos enrijecidos dos seus seios. A falta de sutiã deixava o traje ainda mais sexy e chamativo. A barriga lisinha, perfeitamente esculpida, a mostra deixava o corpo violão mais convidativo. E o short de cotom preto, muito curto e apertado, era um convite para tocar as suas pernas e acariciar as suas nádegas. Tentou manter o controle e disfarçar a explosão de sentimentos em seu corpo, o pênis rígido e tão necessitado quanto a sua boca. Mas não deixaria que a atração que sentia lhe tirasse do fogo... Ela era a pessoa mais irritante do muito e ele estava com raiva. Usaria o tom sarcástico para tirá-la do sério e magoá-la.



- Eu te odeio, Jacob Black! Te odeio com todas as minhas forças. Agora me diz o que estão comentando! – Ela ordenou colocando as mãos sobre a cintura. – ANDA! – Ordenou novamente.



- Pergunta para as suas amiguinhas. Você se lembra que eu queria conversar e você não quis. Ficou se fazendo de gostosa! Agora eu não quero e não vou falar nada. – Respondeu encarando o seu olhar, tentando não concentrar os olhos em seus seios.



- Tudo bem! Um a zero para você, Jacob. Mas depois da leitura do testamento, terei o prazer de te escorraçar como um cão sarnento. E vou rir muito quando você estiver morando de baixo de um viaduto. – Saiu batendo os pés. Ele quis ir atrás dela. Quis lhe dizer um monte de desaforos, mas estava descontrolado demais. Aquela garota tinha o dom de lhe tirar do sério. Se fosse naquele momento só complicaria ainda mais as coisas. Precisava se acalmar antes de chegar perto novamente... Não conseguiria se controlar muito tempo olhando aquele corpo convidativo... Não mesmo.



Jacob foi para o quarto a passos lentos. Não queria cruzar com a garota pelo corredor. Ainda pensava no que Sam havia lhe dito. Será que poderia passar por cima de seu orgulho¿ Conseguiria seguir o velho ditado “Lavou ta novo!”. Ele não agüentava mais passar por aquilo. Pensar nela todos os minutos, brigar como cão e gato quando a vontade que sentia era de tomá-la em seus braços e fazê-la sua... Estava ficando louco.



Ness chegou em seu quarto, jogou-se em sua cama, pegou o celular na cabeceira e ligou para Claire.



As duas ficaram meia hora no telefone, para que ficasse a par de tudo o que estava acontecendo na escola e o que estavam dizendo. Ficou chateada por alguns a considerarem uma suspeita. No entanto sabia que a situação era até razoável.



Depois de desligar o telefone, levantou-se da cama e foi até a mesa do computador. Ligou o monitor e começou a ver a gravação no quarto de Jacob. Aparentemente não havia nada demais. Ele estava vazio e tranqüilo.



Ficou pensando sobre a forma como ele a olhou. Notou que havia algo estranho em seus olhos. Parecia tentar esconder algo ou se sentir desconfortável. Aquilo era bem esquisito.



De repente, a visão do monitor mudou e na tela apareceu Jacob de toalha enrolada na cintura, com o torço molhado, os cabelos negros molhados e as gotas de águas escorrendo delicadamente pela deliciosa pele marrom avermelhada. O seu corpo era escultural e aquilo fez arfar de desejo.



Manteve os olhos fixos na tela e viu quando ele soltou a toalha da cintura, deixando a cair lentamente no chão. Os ombros musculosos de suas costas molhadas, com as pequenas gotas escorrendo pela sua espinha dorsal, fizeram os seus olhos acompanharem o caminho sinuoso até chegar as suas nádegas arrebitadas, durinhas, lisinhas... PERFEITAS. Como ela quis apalpar e apertar muito aquele bumbum perfeito.



OH God! Respira, Ness.. Respira...É só um homem gostoso... Gostoso¿ Não! Aquilo não era apenas gostoso. Era um caminho completo de perdição. Nem uma caixa de chocolates suíço dariam o prazer que Ness sentiu naquele momento. Ela ficou toda molhada e sentiu sua vagina se contrair. Como ela queria aquele homem!



Seus olhos continuaram vidrados na tela e os cotovelos se debruçaram sobre a mesa. Jacob deu um giro no quarto e ficou em uma posição favorável para ela ver o seu “parque de diversões”.. Nossa como era grande! Ela já havia visto o volume nas calças algumas vezes. Também de sunga de banho, mas nada se comparava aquela visão. Mesmo murcho a coisa enrugada era enorme.



AH se eu coloco a minha boca nessa... Aff vou ficar maluca!



Jacob sentou sobre a cama e pegou uma pequena peça de roupa sobre os lençóis.

O que é aquilo¿ Ela pensou e tentou identificar o que ele segurava. Não dava para dar zoom e ter uma visão melhor. Ficou frustrada quando não conseguiu descobrir o que era. Ele levou a peça até as narinas e cheirou. Ai ela viu que era uma calcinha.



Uma calcinha¿ Epa! Eu conheço... OH God! O que ele está fazendo com... Não pode ser! Aff! Inferno!



O pênis enrugado começou a tomar uma proporção assustadora. A coisa cresceu e virou uma verdadeira anaconda. Ness começou a rir de forma histérica enquanto ele cheirava a calcinha e a sua coisa se mantinha em posição de ataque, apontando para cima. Parecia uma narja com a cabeça apontada para a sua presa... Ela queria está lá... Diante da cobra... Lambendo a cobra... Goshh! Teria um enfarto se continuasse a espionar. Desligou o monitor e tentou se concentrar no que o delegado havia dito... É lógico que não conseguiu.



Ligou novamente o monitor e viu que ele estava se masturbando com as mãos. Gemia gostoso e as expressões de seu rosto eram incríveis...Estava ficando realmente louca. Correu para o banheiro, tirou as roupas e se enfiou embaixo da água chuveiro. Teve que regular a temperatura e deixá-la gelada.



Vou ficar louca! Vou ficar louca! Por todos os santos, preciso de ajuda! Não vou agüentar isso! Ele precisa ir embora! Preciso fugir desse homem... Ele só vai me magoar inda mais.



Nas duas semanas que seguiram, Ness fugiu, evitou e se escondeu. A escola passou a ser o último lugar na sua lista, o seu quarto era o seu refugio. Passava os dias trancada no quarto, comendo besteiras e assistindo filmes antigos... Todos cheios se romance e amor.

Curtir sua deprê era a única coisa que podia fazer. Só sabia do quarto para ir ao analista, uma vez por semana, e chegava sempre antes de Jacob para não encontrá-lo.



Os dois não compartilhavam as refeições ou qualquer dos ambientes da casa. E ela não via a hora do testamento ser lido para se ver livre daquela prisão.



Jacob também teve dias terríveis, dominado por aqueles sentimentos contraditórios, e amargurando com a ausência de Ness. Ele queria apenas alguns momentos para olhar em seus olhos azuis e se permitir apreciar o seu corpo. Não dormia, não comia e ou conversava com alguém direito.O seu gelo estava deixado o angustiado demais.



Finalmente, após duas semanas, Ness saiu de seu lugar seguro e voltou as aulas. Aquele seria o dia da sua liberdade, afinal das contas. O inventário já estava pronto e a tarde todos estariam em sua casa para a leitura do testamento.



Naquele dia ela ao se vestiu para matar. Pelo contrário. Apenas colocou uma sapatilha preta, calças jeans, camiseta azul e uma jaqueta jeans. Fez uma leve maquiagem, na tentativa inútil de esconder os traços de seu abatimento, pegou as chaves do carro, a mochila e foi para a escola.



Quando desceu de sua estonteante BMW todos pararam para olhar. Ela sempre era atração daquele lugar. Dessa vez, no entanto, havia um traço de curiosidade. Não deixou o seu orgulho de lado, ergueu o nariz, empinou a bunda, ergueu os ombros e desfilou pelo pátio do estacionamento como uma passarela.



Jacob a observou de longe. Sentiu uma leve pontada em seu coração e um frio estranho em sua barriga. Tentou disfarçar os sentimentos. Seu orgulho não o faria deixar as pessoas perceberem o que se passava. Desviou o olhar e fez a habitual cara de nojo e deu o sorriso debochado que a irritava.



Apesar de constrangida e estranha pelo olhar de Jacob, Ness seguiu em frente e não deixou aquilo a abater. Era superior e provaria isso para aqueles abutres. Uniu-se as suas amigas e as quatro desfilaram com passos de Gisele Biutchen pela escola. July, a novata, gostava tanto daquilo que acenava para os súditos enquanto passavam. Chegava a ser estranho.



No caminho encontraram as não menos insuportáveis irmãs Denalis e suas amigas. O grupo se encarou e depois Ness seguiu com ar de superioridade.



Alec foi até ela e os dois conversaram um pouco. Nada muito interessante. Ele estava constrangido de perguntar as coisas e a magoá-la ainda mais. Também chateado por ela o evitar todos aqueles dias.



Depois de breves palavras, ela o agarrou e lhe deu um daqueles beijos de desentupir pia ao ver Jacob no corredor com os amigos. Foi uma daquelas cenas quase pornográficas. E se Alec não fosse tão certinho, os dois começariam uma transa ali mesmo. Jacob bufou de raiva e viu o olhar significativo de Sam dizendo: “Não te avisei”.



Suas amigas também estavam em plena atividade. Mas ela não parou para observar quem eram os caras. Só viu de soslaio que estavam enroscadas com caras nos armários, enquanto tentava se recompor do beijo alucinado com Alec.



O dia de aula transcorreu tão chato quando ela se lembrava. Não prestou muita atenção na aula, ficou ouvindo as fofocas que suas amigas contavam. Os relatórios sobre aquelas duas semanas foram bem demorados e cheios de pimentas. As quatros riam durante a aula e mais ainda no intervalo.



Quando finalmente o último sinal tocou, correu para o estacionamento. Queria chegar rapidamente em casa para a leitura do testamento. Percebeu que Jacob e os primos já haviam partido. Provavelmente ansiosos sobre o que Carlisle havia lhes deixado.



Chegou em casa e viu no estacionamento da mansão vários carros. Respirou fundo e tentando se manter tranqüila, caminhou em direção a porta de entrada. Entrou e ouvi os sons das conversas na sala de estar.



- Bom dia, Senhores. – Ela os cumprimentou.



- Bom dia, Senhorita Cullen. Pronta para a leitura do testamento¿ - Sr Paladino, o advogado perguntou



- Sim! Mal posso esperar para me livrar de certos incômodos. Bem, pedirei ao mordomo para levar chá e café ao escritório para que comecemos logo com isso. – Fez um sinal para o mordomo, que estava impecável diante da porta de entrada. Pediu que preparasse tudo, entregou lhe a mochila para que guardasse, e depois seguiu para o escritório com os presentes.



Lá estavam os seus tios, seus primos, Jacob e alguns empregados que foram chamados para a leitura. Todos se sentaram para inicio dos trabalhos. O advogado foi para a mesa com o tabelião. Em seguida o mordomo entrou com uma bandeja com xícaras e dois bules. Depois foi servindo um a um enquanto todos se acomodavam.



- Bem senhores! – Disse o homem. – Daremos inicio a leitura do testamento de Carlisle Edgar Cullen. – Começou. – Abriu o envelope lacrado e mostrou ao advogado e os presentes a autenticidade do documento registrado em cartório. Depois começou uma tediosa leitura, onde Carlisle falava sobre os seus pais, como seu pai construiu o seu império, como amou os enteados e o teve como um presente. Falou sobre a luta e dificuldades para expandir o seu império e foi contando sobre os planos e sonhos que tinha para futuro.



Ness já estava bocejando de sono e mentalmente reclamando pelo avô perder tanto tempo falando de sua vida. Aquilo não interessava. Ela queria se ver livre de Jacob e começar uma nova vida sem interferências.



Depois de meia hora de leitura, foi deixado de herança para os empregados mais antigos uma quantia equivalente a cinqüenta mil dólares em gratidão aos anos de dedicação a família. Eles pareciam imensamente agradecidos pela generosidade do patrão e mantinham largos sorrisos em seus rostos.



Em seguida, Carlisle em um ato “bondoso”, deixou para os irmãos, que fez questão de manifestar o desgosto e a tristeza pelo relacionamento, pelo fato de não gostarem dele por ter sido o único herdeiro de seu pai, a quantia de setenta mil dólares para que pudessem fazer o dinheiro render as custas do próprio trabalho e quem sabe um dia ter um império como o seu para deixarem aos seus filhos. Eles, é claro, bufaram e reclamaram daquilo. Não se conformavam com a atitude do irmão mesmo se preparando para a morte, era sovina com eles.



- Sovina! Setenta mil¿ Para que isso serve¿ Como pode¿- Andrew reclamou.



- Mesmo agora ele nos prejudica. – Foi a vez de Michael.



- Vocês deviam se mirar no exemplo do meu avô e trabalhar. – Ness disse com raiva. – Ele sempre deu duro para fazer o dinheiro render. O que acharam¿ Que ficariam milionários¿ Façam-me rir. – Disse debochada e os tios a fuzilaram com olhar. Ela não se intimidou e permaneceu firme diante daquilo. – Continue a leitura! Tenho mais o que fazer e não posso perder meu dia inteiro. – Ordenou em tom arrogante e o homem continuou.



Para os sobrinhos netos, Carlisle deixou um apartamento em Nova York, para começarem a vida sem muitas dificuldades e uma quantia de duzentos mil dólares para o financiamento dos gastos com a faculdade. No entanto, os herdeiros só teriam a quantia quando estivessem cursando o primeiro período de curso. Se desistissem de estudar ou não fossem aprovados em uma universidade, não teriam direito nem ao apartamento e muito menos ao dinheiro. O dinheiro seria depositado mensalmente para cobrir os gastos nos anos de curso e o que sobrasse ao término, seria dado para que começassem o seu próprio negócio.



- Mesmo pensando em sua morte, titio se metia em nossa vida. O que ele teria haver com nosso futuro¿ Se eu não quiser ir para universidade¿ Agora fico preso a isso por causa desse maldito testamento¿ Não acredito nisso! – Emmett exclamou.



- E nem adianta começar a faculdade e não terminar... A quantia será depositada mensalmente. Tenho que da a mão a palmatória. Tio Carlisle era um gênio. Seus irmãos não correram atrás do futuro e não tiveram carreiras decentes. Esperavam viver com a herança do pai dele. Para nós ele tratou de tramar tudo direito. Agora é estudar ou estudar. – Jasper balançou a cabeça em sinal de negativo.



- Vejam o lado bom disso, meninos. – Bella disse com a voz doce. – Podemos ir para Yale ou Harvad sem nos preocupar com os gastos. Sair de uma universidade de nome nos garantirá um grande futuro. Eu estou de acordo com ele. Se o advogado nos entregasse o dinheiro de uma vez, gastaríamos tudo sem pensar. Mas mensalmente, controlaremos os gastos e quando terminarmos o curso ainda termos dinheiro para nosso próprio negócio... Genial.





- Belinha, cala a boca! – Emmett disse com raiva. – Ele era um sovina... Isso sim.



- Bando de aproveitadores, preguiçosos e ingratos... – Ness bufou. – Continue, por favor.



A leitura continuou e com exceção dos empregados, os demais não estavam nada satisfeitos com o caso.



Quando a leitura recomeçou, todos levaram um choque para a terrível revelação daquele testamento. Carlisle descrevia a preocupação com as infantilidades da neta e o medo que tinha de deixá-la só no mundo. Dizia que se Esme estivesse viva, seria a sua tutora e responsável por todos os bens. Deixava ordens claras para Esme ter pulsos firmes com a neta e não se deixasse levar pelo sentimentalismo. Para ela deixava a metade da sua fortuna e a outra metade, ações, imóveis, carros, casas, prédios, empresa e muitos empreendimentos seria dividido entre Jacob e Ness de forma igualitária.



O mais chocante de tudo, foi a parte em que ele deixava claro que se Esme não estivesse presente para controlar o gênio dos jovens, Jacob e Ness teriam que se casar para terem direito a herança. As instruções eram bem claras, eles não poderiam se desfazer de nenhum bem sem a autorização do outro cônjuge. Não poderiam viver em casas separadas e não poderiam se divorciar. Teriam que ir para a universidade juntos e dividir a mesma moradia no período em que estivessem estudando. Os gastos seriam controlados e até a maioridade, bem como o término do curso, só teriam direito dois mil dólares em sua conta corrente e mais dois mil no cartão de crédito. Os cheques, de ambos, seria cortado naquele momento e o seu advogado se tornaria tutor e responsável pelos bens.



Deixava ordens expressas para o advogado não pagar as farras dos dois. Quaisquer gastos extras ou brincadeiras que rendessem prejuízos, seriam pago com o valor da mesada, deixando assim os jovens completamente desprovidos de créditos.



Se por ventura eles não se casassem, o dinheiro seria dividido entre os sobrinhos e a outra parte para organizações não governamentais, nomeadas no testamento, para proteção dos animais, florestas, pesquisas contra doenças, abrigos, associações filantrópicas entre outros.

Mesmo depois de casados, se desobedecessem as ordens deixadas e separassem, perderiam direito aos bens.



Não havia saída! Todas as cláusulas do testamentos amarravam Jacob e Ness de forma irremediável. Eles teriam que se aturar pelo resto de suas vidas. Os primos começaram a rir e os tios gargalharam quando Ness começou uma crise.



Primeiro ela não respirou. Não se moveu e não teve reação. Tentava assimilar as cosias. Depois começou a gritar furiosa



- NÃO! NÃO! NÃO! – Ela começou a sapatear como criança mimada no salão. – EU ME NEGO! NÃO VOU DIVIDIR NADA COM ESSE SEM TETO! NÃO ME CASAREI COM ELE! NUNCA! – Pegou os objetos sobre mesa e começou a arremessar sobre Jacob e os outros que riam.



- Minha priminha se ferrou mais que a gente. – Edward não conseguiu esconder a satisfação mesmo com Bella beliscando o seu braço.



- Para, Ed



- Ela se “FU”! Rarararara – Rosalie quase se mijava de tanto rir.



- Não acredito que ele fez isso. O velho era esperto mesmo. Via o tesão dos dois e resolveu dar uma ajudinha. Agora vocês não precisam de desculpas para ficarem juntos... KKKKKK Eu não to agüentando. É a piada do ano. Kkkkkkk



- Bem feito! – Um dos tios falou.



- Ele não perde a mania de mandar na vida dos outros. – Outro resmungou.



- Senhores, por favor! – O advogado pediu.



- EU MATO VOCÊ! AI DIZ QUE POSSO FICAR VIÚVA¿ POR QUE EU VOU MATAR ESSE FDP! LARGA! EU QUERO ACABAR COM ELE! ME SOLTA! – Ness pulava, gritava, se debatia e xingava com fúria tentando partir para cima de Jacob. Quando conseguia pegar algo, atirava sem se preocupar para onde ia. Eventualmente alguém era atingido, mas todos estavam tão divertidos com a situação que só riam.



Jacob permaneceu calado, pensado enquanto a confusão se formava, vendo Ness vermelha como pimentão, descabelada e totalmente fora de si. Parecia que tinha algo ruim incorporado em se corpo. E os primos não ajudavam nada. Continuavam com piadinhas sem graça para atormentá-la.



- Nós ficarmos muito feliz com um divórcio, Ness. – Alice disse batendo palminhas. – Esse casamento não dura um mês e logo seremos milionários.



- Gente, um mês¿ Pera ai! – Disse Emmett. – Vamos fazer uma aposta¿ Dez dias!



- Dou cinco dias para eles se matarem. – Jasper ria no canto da sala.



Enquanto os primos e os tios, mordidos com a situação, tentavam irritar inda mais Ness, o advogado entregou um envelope lacrado para Jacob. Alguns perceberam e percorreram com olhares curiosos para eles. Mas Ness continuava com sua fúria, tentando chegar até o cara, enquanto Bella, o mordomo e o jardineiro tentavam impedir que fosse para cima dele.



- EU QUERO MATAR ESSE INFELIZ! ME SOLTA! VOCÊ ME PAGA, JACOB BLACK! SUA VIDA SERÁ UM INFERNO! VAI SE ARREPENDER DE TER CRUZADO OS MEUS CAMINHOS! EU TE ODEIO! TE ODEIO! TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS. POR QUE VOVÓ¿ POR QUE ME ODIAVA TANTO ASSIM¿



Jacob ignorou o ataque dela, abriu o envelope, tirou o papel e começou a ler.



Jacob,






Espero que esteja tomando a atitude certa.


Sei que vocês dois vivem como cão e gato, mas atrás de tanta rivalidade há um grande amor.


Quem os conhece, percebe claramente que se gostam e que estão destinados um ao outro.


Vão querer se matar logo no início. Será bem difícil, acredite!


Conhecendo minha neta, julgo que agora ela está berrando e sapateando como criança pela sala. No entanto, por mais medo dessa decisão, minha sabedoria me diz que faço a coisa certa.


Estou prendendo os dois para sempre, porque sei que vocês não têm vontade de se separar.


Passarão por crises, brigas intermináveis e muitas dificuldades. No final das contas acabarão nos braços um do outro, entre tapas e muitos beijos, e felizes... No dia seguinte voltarão a brigar, brigar e brigar...


Espero que um dia essa fase rebelde passe, que os tapas acabem e sobrem apenas os beijos... Tenho fé nisso, pode ter certeza.


Não me decepcione, meu rapaz! Cuide bem da minha neta e a proteja de seu próprio gênio.Só você será capaz desse feito.


Também espero que cresça e se torne um homem de verdade.






Boa sorte e seja feliz!



- Quando casamos¿ - Jacob perguntou com a voz tranqüila e um sorriso enorme no rosto. Arqueou a sobrancelha e a encarou com o mesmo sorriso debochado.



- NÃO CASAREMOS! NÃO! SEU IDIOTA! SEM TETO! MORTO DE FOME! INFELIZ! VÁ EMBORA DA “MINHA CASA” E MINHA VIDA! EU NÃO ACEITO ESSE TESTAMENTO. VOU ENTRAR NA JUSTIÇA CONTRA ELE. NENHUM JUIZ EM SÃ CONSCIÊNCIA ACREDITARÁ QUE MEU AVÔ ESTAVA BEM! NÃO ME CASO! NÃO! NÃO! E NÃO! – Ela se soltou dos braços do homem e saiu do escritório como uma flecha. Bateu a porta e correu para o quarto se sentindo débil.



O que faço¿ O que faço¿ Não vou ficar pobre! Não vou! Não posso me casar com ele! Não!Eu me nego a isso! Não! Vovô, por que fez isso¿ Eu quero morrer!



- Tem mais alguma coisa¿ - Jacob perguntou



- Somente. – O homem respondeu.



- Sr Paladino, pode dar entrada na papelada do casamento para nós¿ - Jacob perguntou com ar vitorioso.



- Me desculpa, Sr Black, pelo que vou dizer. Mas acho que ela não vai casar. Deixou claro que não aceita a vontade do avô e o que resta é repartir os bens como Carlisle queria.



- Sr Paladino, eu não pedi a sua opinião sobre o caso. Ela vai casar! – Jacob disse com tom autoritário e todos olharam de forma incrédula. – Nem que eu tenha que arrastar pelos cabelos para o cartório, ela se casa comigo. O Sr não me conhece mesmo, não é¿ De uma forma ou de outra ela casa. Não duvide disso! Mais tarde levarei os nossos documentos para dar entrada na papelada. Pode preparar os nossos cartões... Só é uma pena que não seja ilimitado, mas tudo bem. Quanto a vocês. – Ele disse apontando para os Cullens. – Se já beberam o chá e o café, já pode se retirar da “minha casa”. Tenho coisas a fazer e não estou disposto para fazer sala para as visitas. Minha “noiva” esta com uma séria crise e preciso ter uma conversa “ definitiva e nada amigável” com ela. Não quero estranhos ouvindo os gritos. Ela é dada a ataques e isso é constrangedor. Espero domar esse gênio após o casamento. Ai, talvez, nós os convidemos para um chá.



- Eu quero só ver isso. – Emmett disse em tom desafiador.



- Eu estou pagando por isso. – Jasper completou.



- Vou adorar ver você com chifres até na sola do pé. – Foi a vez de Edward.



- Pelo que vimos, Jacob, o casamento não sai. – Disse um dos tios.



- Essa você já perdeu. – O outro falou.



- Ah ela casa. – Disse Rosalie e todos a olharam. – Ela é doida para dar a ele. Doida! Agora vamos ver quanto tempo vocês se agüentam. Vão se matar em menos de um mês. Quero ver isso de camarote. E ainda ficarei rica. O que pode ser mais perfeito que isso¿ É a GLÓRIA.



- Gente, nós devíamos torcer pela nossa prima e não contra. – Bella disse.



- Torcer por ela¿ Bella em que planeta você este¿ - Perguntou Alice de cara feia.



- Ela nos odeia, nos trata mal e se acha melhor – Rosalie disse para ela.



- Ela pode! - Jacob disse arqueando a sobrancelha. – Eu posso falar o que for da “minha noiva”. Vocês não! Ela é melhor, mais bonita, mais inteligente e posso garantir que mais gostosa.



- Por que¿ Já me comeu¿ - Rosalie perguntou com raiva.



- Não preciso te comer para saber que é sem sal. Se não fosse assim, seu namorado não andaria “TR...Pando” com a prima. – Emmett partiu para cima dele.



- Vamos para com isso! Que baixaria. – O advogado disse.



- Black, você vai se ferrar e terminar tão pobre quanto ela. – Emmett apontou o dedo para Jacob.



- É mesmo¿ Como a Ness disse, a única forma de ficar sem ela, é como viúvo. Então, meus caros, não façam apostas inúteis. Ela vai casar e vai ficar casada. Não é burra e nem vai deixar a herança para vocês. Agora se me dão licença, o nosso mordomo os acompanhará até a saída. Eu tenho que conversar com ela e já estou cheio de vocês. FORA DA MINHA CASA! – Jacob saiu ostentando poder e deixou todos passados com empáfia. Nem havia casado e se tornado de fato o “dono” da casa e já agia como. O que o dava tanta certeza que ela se casaria¿



A guerra que já estava declarada entre os dois, esquentaria ainda mais com essa obrigatoriedade de casamento. Ele estava certo¿ Ela faria de tudo para manter a fortuna e dinheiro¿ Usaria todo o seu charme se preciso e a levaria pelos cabelos se fosse recusado. Mas de uma forma ou de outra ela seria “sua esposa”.



Caminhou para as escadas rindo, enquanto pensava sobre toda aquela loucura. Ainda podia ouvir o barulho de gritos e objetos quebrando no andar superior. Provavelmente ela estava destruindo o seu quarto de raiva... Aquilo só excitava ainda mais.



Minha mulher!!! Você será sempre minha mulher... só minha... para sempre minha... de uma forma ou de outra, aceitará essa condição.



N/Heri:. Caraca! ...Jacob meu filho, lavou ta nova...faz isso! Glaucia você ainda me mata, Ness dando uma de marido corno...kkkkkk. Nunca vi um testamento desse, parecia castigo a todos, e ai quem aposta com Emmet? Quantos dias pra eles se pegaram? Quero ver o circo pegar fogo, quer dizer a Glaucia por fogo no circo, ou então o fogo pegando Jacob e Ness. AFF! Comentem peloamordeDeus!!! Só assim ela se inspira e escreve............ bjs girls........

Leka Here: MEU PAI AMADO QUE CAP FOI ESSE???? ALGM PODE ME DIZER??

A GLAU CAPRICHOUUU. SE A NESS NÃO QUISER ELE NÃO TEM PROBLEMA EU QUERO E CASOOO HIHIHIHII.

E A ROSALIE SEM COMENTÁRIOSS COMO SEMPREEE.

EU AINDA ESTOU EM ESTADO DE CHOQUE PRA FALAR ALGO ENTÃO DEIXO A CARGO DE VOC^s



COMENTEM RECOMENDEM E FAÇAM UMA AUTORA FELIZZZ





3 comentários:

Sara disse...

Aposto com Emmet que o casamento desses dois vai durar:)
Vai haver muita discussão,como é óbvio, mas no final eles vão acabar se acertando.
Estou em pulgas para ver no que vai dar a conversa daqueles dois:)

Anônimo disse...

adorei o capitulo estou asiosa para que eles se case logo e finalmente os dois poderem vive esse
amor platonico que um sente pelo outro
eu sei que vai havem muitas brigas mais o amor vai supera tudo eles forma um casal lindo e eu aposto tambem que o casamento vai dura pra vida toda.

Anônimo disse...

nossa eu nao vejo a hora deles se casarem eles sao um casal lindo eu amo muito esses dois e eu tenho certeza que ele vao ser muito felizes
eles se ama muito e o casamento vai ser so uma descupa

Postar um comentário