sexta-feira, 6 de maio de 2011

Guerra dos Sexos JakexNess14



A próxima vítima

Jacob e Ness saíram do shopping correndo, mas para o azar dos dois um caminhão quebrou a frente do carro em que estavam. Ficaram mais de meia hora sem poder seguir para o hospital para onde Bella fora levada.

Quando finalmente conseguiram chegar, estava um verdadeiro alvoroço. O que não podia ocorrer, acabou ocorrendo. Os pais, o irmão e o namorado estavam na recepção a espera de noticias, enquanto o Delegado Carter tomava um depoimento informal da atendente do consultório.

Ness gelou ao ver o rosto do tio Michael. Sabia a confusão que ele arrumaria quando soubesse da gravidez da filha.

- O que aconteceu... – Ness tentou perguntar, mas foi interrompida.

- Tinha que ter o seu dedo podre. – Michael acusou. Seu olhar era sinistro e um momento ela sentiu calafrios em seu corpo. Jacob percebendo o seu nervoso, apertou lhe a mão para demonstrar segurança.

- Agora não é hora, Michael.- Sua esposa, Janet, falou. – Aconteceu algo com nossa garotinha. Deixa para brigar com sua sobrinha depois. – Ness o ignorou e se virou para Edward e Emmett.

- O que aconteceu¿ Nós a deixamos no consultório e estava tudo bem. Eu não entendo. – Ela disse com uma aflição tão grande que a sufocava.

- Não sabemos ainda. Fomos chamados pela médica e estamos aqui sem noticias. – Emmett respondeu.

- E que o Delegado Carter faz aqui¿ Como chegaram tão rápido¿ - Ela observou o delegado conversando com a jovem no canto da recepção.

- Quando recebemos a ligação dizendo que algo havia acontecido com Bella, ligamos para o delegado que nos acompanhou. – Edward disse. Seu rosto era de pura agonia. Ele não parava de mexer as pernas. Franzia o cenho e mordia os lábios. Estava visivelmente transtornado. Por um momento Ness imaginou que ele soubesse da gravidez.

Nesse momento a Dra Elizabeth caminhou em direção a família e os cumprimentou. Todos estava ansiosos por noticias e um esclarecimento sobre o ocorrido.

- Boa tarde, pessoal. – Ela disse – Eu sou a Dra Elizabeth Sparks e iria examinar Isabella hoje.l – Começou constrangida. – Devido o que ocorreu, tivemos que trazê-la para o hospital.

- Mas o que ocorreu, afinal¿ - Edward perguntou angustiado.

- Eu recebi uma ligação do colégio do meu filho, informando um acidente. Bella ficou no consultório se arrumando. No meio do caminho eu liguei para saber para onde levaram o meu filho. Para a minha surpresa, informaram que nada havia acontecido com ele. Votei para o consultório e encontrei a minha secretária e Isabella desacordadas.

Todos estavam com olhos esbugalhados. Não acreditavam no que ouviam. Era claro que alguém havia passado um trote para afastar a médica do consultório. Mas para quê¿ Quem faria mal a Bella¿ Era o que todos pensavam naquele momento. Foi quando se deram conta que não era Bella o alvo e sim Ness. Se ela fosse o que o bandido estava a procura, certamente não seria deixada para trás.

- O que... – Ness sentiu a agitação em seu corpo. Estremeceu-se e Jacob a abraçou por trás. Eles pesavam o mesmo. “Alguém queria fazer mal a ela

- Não sei exatamente como ocorreu... Sinto muito.- A doutora falou – Mas a criança está bem. Bella só levou um grande susto e está descansando agora. Só está sedada e precisa de sossego.


- Criança¿ - Michael estava vermelho, bufava e os olhos arregalados só faltavam sair de sua face. Era uma coisa medonha. Edward se encolheu, Janet ficou tonta e teve que ser amparada por Emmett. Ness suspirou fundo e virou o rosto para olhar para Jacob. – Minha filha! Ela tinha um futuro! Tinha tudo para ir bem! Não! – Ele ameaço avançar em Edward quando Emmett soltou a mãe e se colocou na frente dos dois.

- Pai, calma! – Emmett tentou manter a voz tranqüila, mas dava para perceber o quão perturbado estava

- CALMA! COMO CALMA¿ - Ele gritou.

- Senhor, estamos em um hospital. – A médica disse.

- Quero ver a minha filha. – Ele disse com tom autoritário.

- Ela não pode se aborrecer. Como disse, dei um calmante e Bella está grogue no momento. Acho que é impróprio uma discussão agora. Nos primeiros meses é comum aborto espontâneo e Bella acordou sentindo um pouco de cólicas. Por isso peço que deixe a conversa para depois.

- Eu preciso falar com ela, doutora. – Edward disse com a voz melancólica.

- Podemos entrar só um minuto¿ Se não é grave deixe-nos falar com ela. – Janet pediu e a médica assentiu.

- Tudo bem! Mas, por favor, nada de brigas. – Ela pediu.

Enquanto todos se dirigiam para o quarto onde Bella repousava, Ness foi falar com o delegado Carter acompanhada por Jacob.

- Delegado, o senhor tem alguma pista¿ Acha que isso está ligado as mortes que já ocorreram¿ - Ness perguntou.

- Acreditamos que sim. Provavelmente o assassino pensou que você era quem estava na sala. Só não entendo porque não matou Bella. – Ele disse encarando os dois.- Ficou um minuto pensativo e depois voltou a falar. – Eu preciso tocar em um assunto delicado com vocês. – Ele fez uma pausa e seu olhar estava ainda mais misterioso. Jacob e Ness sabiam que algo estava errado. Sabiam que o delegado estava enrolando, para tentar encontrar as palavras certas para dar a noticia. “Mas qual noticia¿” Era isso que se perguntavam enquanto encaravam o homem.

- Delegado o que houve¿ - Jacob finalmente perguntou. Já não agüentava mais olhar para o homem e ver que algo estava “muito, mas muito errado”. – Seja o que for, estamos preparados para saber.

- Bem, hoje por volta do horário do almoço houve mais um assassinato. – Ele levou a mão a boca e tossiu. – Encontraram o corpo do Dr Paladino, o tutor de vocês, com a garganta cortada em seu escritório. O FBI está lá investigando e tentando encontrar algo que leve ao auto do crime. Uma coisa parece certa, a pessoa que o cometeu tomou muito cuidado para não deixar pistas ou ser visto. Achamos que pode ser o mandante do crime. O assassino não teria entrado no escritório. Ele teria armado uma emboscada para ele. Só não sabemos o motivo do crime.

Os olhos de Ness encheram de lágrimas. Ela não gostava do homem. Não mesmo. Eles viviam batendo de frente quando ele era só o advogado do seu avô. Depois da leitura do testamento a coisa ficou ainda mais tensa entre os dois. Estava sempre controlando o dinheiro e os gastos com se a herança fosse sua, e Ness claramente se irritava com aquilo. Sua morte, no entanto, era algo que mexia com ela. “Por que ele¿”  Ela pensou. Chegou até a desconfiar do tutor por vezes e agora se sentia estranha.

- Oh, não... – Disse quase que em sussurro.

- Isso tudo é muito estranho. – Jacob afirmou. – Por que alguém mataria o nosso tutor¿ Ele não era herdeiro. Só controlava o dinheiro. Não entendo o que acontece.

- Estamos tentando encontrar o motivo, Jacob. É complicado afirmar qualquer coisa agora. Temos que tomar depoimentos da secretária, da esposa e dos amigos. Vamos averiguar os papeis no escritório e ver se encontramos alguma testemunha. Alguém deve ter visto a pessoa entrando no prédio.

- Mantenha-nos informado, Delegado. – Jacob pediu abraçando Ness. Ela chorava em seu peito. Lembrou-se do avô, de Esme, dos primos e agora do advogado. Era demais para uma só pessoa. Estava estressada e amedrontada com toda aquela situação.

- Vocês precisam de proteção policial ou os seguranças de vocês dão conta¿ - Ele perguntou ao casal. Estava visivelmente preocupado. Pelo menos era o que aparentava.

- Redobramos a segurança. Não precisamos da policia. Concentre-se em achar esse assassino. – Jacob respondeu.

O delegado os deixou e foi conversar com a médica. Jacob e Ness trocaram olhares e seguiram para o quarto onde Bella estava. Ela pressentia que as coisas estariam bem tensas naquele momento. Enxugou as lágrimas e tentou fingir que tudo estava bem... Precisava acreditar nisso.

Chegaram a porta do quarto e ao abrirem ouviram a briga.

- Você tinha um futuro pela frente. Uma grande e bela casa, e o dinheiro do miserável do seu tio. E agora¿ Como fará¿ Não a deixarei arruinar tudo. – Michael disse com raiva.

- Eu não vou tirar. Edward e eu daremos um jeito. Além disso, não acho que o dinheiro seja o mais importante. Eu já amo meu filho. – Bella disse com a voz baixa.

- Dinheiro não importa¿ Pois não conte comigo para nada.

- Para, pai! – Emmett ordenhou.

- Michael você está passando dos limites. – Janet interviu

- Ela estragou tudo. –Ele disse olhado para a mulher. – E a culpa é sua, que não cuidou direito da sua filha. – Ele a acusou.

- Minha¿ Essa é boa. – Ela colocou as mãos na cintura e o encarou.

- Gente a doutora disse que Bella não pode se aborrecer. – Emmett disse.

- Bella, não tire o seu filho. Não cometa esse erro. – Ness se meteu e olhou calidamente para a prima. Estava visivelmente assustada com tudo aquilo.

- Você, sua bruxa, fique de fora. Não tem nada que se meter aqui. Tinha que ter o seu dedinho podre nisso. Foi você quem levou a minha filha para o mal caminho.- Michael cuspiu as palavras para ela.

- Olha como fala com minha mulher. – Jacob disse trincando os dentes. – Odiaria bater em um velho.

- Até parece, Black! – Ele respondeu.

- Gente, para! – Edward pediu. – Fará mal ao nosso filho.

- Você, seu infeliz, ainda pagará por isso. Arruinou a vida dela. Ela poderia fazer um bom casamento. – Ele se lamentou. – Agora estará presa a você. Que futuro vocês terão sem a herança do mão de vaca do meu irmão ¿

- Seu sempre fui moeda de barganha, pai. Você nunca me amou de verdade. Por que se importa com meu futuro¿ Só está preocupado com o que pode ganhar. Sempre nos usou para tirar dinheiro do titio. Agora a fonte secou e tem que trabalhar.Não pode mais fingir que trabalha. É por isso que está furioso. – Bella disse chorando e Edward a abraçou.

- É isso que acha de mim¿ Filha ingrata! – Ele balançou a cabeça. – Não conta comigo para nada. Entendeu¿ Esquece que sou seu pai.

- Já passou dos limites, pai. – Emmett o pegou pelo colarinho e o ergueu.

- Emm, solta o seu pai. – Janet pediu chorando.

- E você¿ Teve a sua chance e jogou fora. Poderia ter dado um belo golpe do baú e ter se casado com ela. – Apontou para Ness. – Ao invés disso, você preferiu a sua prima. Ela é linda e até gostosa, mas não tem futuro. É mais uma “FU” na família. Vocês poderiam estar bem agora, mas...

-PARA! Nós nunca namoramos. Nunca houve romance ou paixão. Você está louco. – Ele sacudiu o pai.

- Calma Emm! – A mãe dele pediu desesperada, tentando fazê-lo soltar o pai.

- Solta, Emmett. – Ness pediu enquanto Jacob a levava para o outro canto do quarto. Não queria que ela se machucasse em uma provável briga entre os dois. – E você tio, nunca teria me casado com Emmett. Somos apenas amigos.

- Amigos não transam e vocês fazem isso há tempo. Pensa que não sei do seu segredinha, menina¿ Você contou tudo para o seu marido¿ - Ele perguntou com ar diabólico e Ness gelou. Não queria que Jacob soubesse do aborto daquela maneira. Ele não podia expô-la daquela maneira não degradante.

- Escuta aqui, pai, não fale da Rose e não coloque Ness no meio dos nossos problemas. Estamos tratando do problema de Bella. E se ela quer ter esse filho, nós a apoiaremos em tudo. Não pense que irá interferir na vida dela. – Emmett o sacudiu e depois o soltou. O homem bufava de raiva. Se pudesse mataria o filho também.

- E pode ficar tranqüilo, que com faculdade ou sem faculdade ela vai ganhar a herança dela. Eu tirarei do meu próprio bolso para garantir isso. – Ness falou.

- Quero isso documentado em cartório. – Michael disse olhando para ela. – Não é todo dia que você tem surto de bondade.

- Você não tem que querer nada, pai. – Bella disse para ele. – Não tem direito se meter nisso. Vai fingir que trabalha e me deixe em paz. Eu estou muito decepcionada por você. – Ela chorava compulsivamente nos braços de Edward que amparava. Michael a fuzilou com olhar e antes de sair a ameaçou.

- Isso não ficará assim. – Ninguém parecia acreditar naquelas palavras no quarto do hospital. – Escreve o que estou de dizendo.

Aquilo era uma ameaça clara. E pela primeira vez Michael tirava sua máscara e se mostrava de verdade para sua família.

Todos pereciam pensar o mesmo: “Ele seria capaz de matar¿”

[...]

Depois que saíram do hospital, voltaram para Forks seguidos dos seguranças e fizeram uma parada no posto de gasolina em Port Angeles. Lá encontraram o juiz Clai Bristop, que voltava de sua licença para a comarca de Forks

- Juiz, Bristop, que bom vê-lo de volta. – Disse Ness para ele. O homem era um dos grandes amigos do seu avô e ela o conhecia a vida inteira. Teve que passar vários meses fora por conta de um câncer e agora retornava ao lar.

- Eu sinto muito pelo seu avô- Disso o homem. – Gostaria muito de ter vindo ao enterro, mas estava em tratamento.

- Soube que casamos¿ Fiquei muito triste pelo senhor não estar presente. – Ness disse.

- O senhor adoraria o nosso casamento. – Jacob afirmou rindo ao se lembrar da cena.

- Eu já soube dos detalhes. – O homem riu. – Teria me divertido bastante, menina. – Por um momento o homem os olhou e depois ficou em silêncio. – Queria dizer algo para vocês. Sei que pode parecer anti-ético, mas não posso deixar de aconselhá-los. – Ness e Jacob observavam aquilo sem entender do que se tratava. Ficaram observando o homem por vários segundos antes que voltasse a falar. – Paladino está morto. – Franziu o cenho e sua expressão foi e dor. Os dois eram amigos e aquilo o afetava. Ele havia perdido dois amigos em pouco tempo. – Vocês estão em um momento delicado e não terão cabeça para pensar em questões jurídicas. Sei, no entanto, que os seus tios se aproveitaram disso para entrar com pedido de tutela. Então precisam encontrar outra pessoa para o cargo.

- Mas quem¿ - Ness perguntou preocupada. Eles não tinham mais ninguém para recorrer.

- Vocês podem indicar quem quiserem, mas a preferência é para parentes.

- Além dos meus tios não tenho ninguém. E Jacob também não tem parentes. Então é causa perdida¿ - Já estava desesperada. Sabia as conseqüências de um deles como tutor... Estava ferrada.

-Senhor Bristop antes de chegarmos a universidade estaremos pobres. Os tios dela torrarão a nossa herança. O senhor não pode permitir. – Jacob advertiu.

- Então comecem a agir. Você ainda tem parentes vivos, menina. – Ness ficou pálida naquele momento. Não sabia de ninguém além dos Cullens. “Que parentes seriam esses¿”

- Seus avós. – Ele afirmou.

- Avós¿ - Ness perguntou e depois olhou espantada para Jacob. Ele parecia tão incrédulo quanto ela.

- Seu avô Herman Preston e Alice Preston estão vivos. Moram em Washington e sei que estão dispostos a ajudar. – Ele afirmou. – Não percam tempo. Quando mais deixarem,mais complicado será.

- Onde eles vivem¿- Jacob perguntou.

- Não sei. Vocês podem recorrer a lista telefônica ou ao Google. Seu avô é dono de um escritório de advocacia em Washigton. Então não será difícil achá-los. Bem, tenho que ir andando. Marta está me esperando.  – Aproximou-se de Ness, beijou a sua testa gentilmente. – Vê se fica bem, querida. – Virou-se para Jacob.- Cuida bem dessa menina, rapaz.

Jacob e Ness começaram a discutir sobre essa novidade. E apesar do turbilhão em que viviam, havia uma luz no final do túnel. Fariam o possível para encontrar esse avô, de quem ela não tinha conhecimento, e tiraria qualquer possibilidade dos tios colocarem as mãos em seu dinheiro. Era uma questão de sobrevivência naquele momento. Certamente, como o juiz havia afirmado, os tios se aproveitariam para tirar vantagens... Eles não permitiriam isso.

[...]

Ness saiu do banheiro, após um longo tempo no banho, com a cabeça estourando. Estava estressada, cansada, amedrontada e exausta depois do dia tenso.

Brigas na escola, desentendimentos com Jacob, barraco no shopping, atentado a Ness, morte do Dr Paladino e briga com tio. “O que mais poderia acontecer¿”  Se as coisas continuassem daquele jeito, teria que encontrar um bom terapeuta.

Precisava deitar e dormir. Não queria conversar, brigar ou pensar nas coisas que haviam acontecido. Só precisava da cama quente e de um bom travesseiro naquele momento.

Saiu do banheiro com um baby dol rosa bem curtinho. Nada do tipo sensual e provocante. Apenas aconchegante.

Chegou no quarto e Jacob estava sentado na beira da cama. Ele estava molhado, com gotas de água escorrendo pelos seus braços musculosos. O peitoral era uma verdadeira visão. Dava água na boca só de olhar para aquele tanquinho, cheio de gominhos, com gotas de água escorrendo.

Ele foi tomar banho no banheiro do seu quarto. Não conversaram muito depois da conversa com o juiz. Também parecia inquieto e pensativo demais. Ela nem o esperava ali naquele momento. Não depois das brigas e do barraco que arrumou no shopping. Fez uma tempestade em um copo de água e agora se sentia envergonhada demais para encará-lo e falar sobre o assunto... Queria apenas dormir e se esquecer daquele terrível dia.

Jacob percebeu como ela estava aflita. Ela parecia uma menina desprotegida. Os olhos tristes, a face tensa e a todo o momento se colocava na defensiva. Ele, no entanto, não queria mais brigar ou falar dos estresses que passaram. Apenas colocá-la em seus braços e cuidar um pouco. Era só disso que precisava para acreditar que tudo estava bem.

Ness andou em direção a cama e parou alguns centímetros. Queria encontrar as palavras certas para mandá-lo embora. Não sabia como falar. – Jacob, eu to cansada. Quero dormir um pouco. Minha cabeça vai explodir a qualquer momento. Não quero conversar ou brigar com você hoje. – Tentou relaxar enquanto olhava para ele, mas a visão do seu torso nu só a deixava ainda mais tensa. Seu corpo já começava a reagir a tudo aquilo. Ele era o seu vicio. Sabia disso.

- Quem te disse que quero brigar? – Estendeu o braço para ela e a chamou. – Vem cá! Senta aqui no meu colo um pouco. – Pediu com a voz rouca e sexy ainda mais tentadora. Ela já se sentia pesando em corda bamba. “Quanto tempo poderia resistir¿ Fazer sexo resolveria os seus problemas¿”  Ela sabia perfeitamente bem as respostas. Precisava se resguardar ou se perderia em seus braços.

- Por favor... – Era praticamente um sussurro. Ela continuou a olhá-lo da mesma forma. Estava amedrontada. Sabia que se fosse para os seus braços não haveria volta. Sua mente se perderia completamente e seu corpo seria conduzido apenas pelo desejo e necessidade que sentia por ele.

- Vem! – Ela se rendeu e andou alguns passos. O braço dele circundou a sua cintura e puxou a para si, colocando a sentada em seu colo. – Sei que está tensa, mas deixa eu cuidar de você um pouco. – Ele sussurrou de forma gostosa em seu ouvido. – O que posso fazer para te ajudar¿ Hum...

- Jacob, eu estou até com vergonha. Fui horrível hoje e só fiz vergonha... – Ela tentou se explicar, mas ele colocou o dedo sobre seus lábios calando a.

- Você é sempre controlada, firme e muito fria o tempo inteiro. Nunca perde a pose e desce do seu salto. Sempre tem suas amigas para te defenderem e controlarem as situações para você. Hoje você só foi humana e se permitiu perder o controle. Eu também sou culpado nisso. Sou um moleque e as vezes me esqueço que somos casados.

- Mas... – Ele a calou novamente. Virou seu rosto, segurando o queixo, e os seus olhos se encontraram. Viu aquele oceano maravilhoso em sua frente. Adorava o seu olhar, o seu sorriso e a sua boca. Ela era perfeita e ele se sentia inferior as vezes.

- Eu estava dando mole para ela. A garota começou a se jogar e entrei no jogo. Estava com raiva por causa das coisas que você havia feito e dito. Acho que foi mais uma vingança. – Fez caricias delicadas em seu rosto enquanto falava. Ela sentia o coração batendo tão rápido que pensou que teria um treco. Não estava acostumada a ver Jacob falando daquela maneira. Ele raramente se permitia a isso. Era orgulhoso demais para tirar a sua mascara de petulância. – Não devia ter te provocado daquela maneira. Sabe, eu estou cansado de brigar com você. Acho que nós dois temos que tentar amadurecer. Sei o quanto te irrito e você me irrita bem mais. Mas ainda sim temos que aprender a lidar com as situações. Quando um estiver explodindo, o outro tentar se acalmar e não perder o controle. Somos os dois estourados, arrogantes, petulantes e debochados. Não conseguimos nos controlar no momento da briga. Aprender a lidar com isso será bem difícil. Mesmo assim digo que temos que tentar. Não quero te magoar mais, bebê.

- Eu fui uma ridícula. – Os olhos dela encheram de lágrimas. – Quando eu o vi com aquela... – Ele a interrompeu.

- Você nunca namorou de verdade. O que chegou mais perto foi o “VI” do Volturi, mas ele não conta. E casamento é mais sério e complicado do que namoro. Nem tivemos tempo para nos conhecermos e construir uma história. Agora estamos vivendo juntos e tudo isso é novidade. Você sabe bem que me irrito fácil e você tem o dom de me tirar do sério. Acho que até um santo perderia a paciência com você. Aprender a lidar com seu gênio será um grande desafio. Eu estou disposto a tentar. E você¿ - Ele colou a testa na dela e os dois continuaram se olhando por longos segundos sem dizerem nada.

- Estou... Quero mudar por você, mas é tão complicado. Como posso de uma hora para outra virar outra pessoa¿ Como acha que é fazer isso¿ Você tem ciúmes até da sua sombra. Sei que não sou santa e que já aprontei muito, Jacob. Mas você precisa me dar um voto de confiança. – Ela dizia quase chorando.

- Eu quero confiar em você. Acha que é fácil fazer isso¿ Você faz sempre questão de provocar os homens e chamar a atenção por onde passa. Sabe, é naturalmente bonita. Pode colocar qualquer trapo que ficará linda do mesmo jeito. Mesmo assim necessita ser o centro do universo. Isso é difícil para mim. Eu sei que preciso mudar, mas se você não tentar também não vai dar certo. Nós só temos um ao outro. Se não conseguimos passar por isso agora, ficará mais complicado depois. Não quero te magoar mais do que já fiz. Sei que te causei danos profundos e me arrependo disso. Se esse casamento não der certo, será ainda pior para você.

- Eu quero tentar, Jacob. Quero mudar e ser digna de você. É tão difícil depois de tantos anos vivendo desse jeito. Acha que meu avô não tentou me mudar¿ Que Esme não me deu conselhos¿ Acha que não me sinto mal por ser uma vadia¿ - Ela estava chorando naquele momento. O coração estava ainda mais angustiado pela possibilidade de perdê-lo. Ele a abraçou forte e beijou o topo de sua cabeça. Doía o seu coração vê-la naquele estado. Sabia que era o responsável por ela ser como era. O remorso o corroia por dentro. Se pudesse voltar ao passado e mudar tudo o que havia feito, faria com imensa alegria. Só não queria vê-la sofrer daquele jeito novamente.

- O que posso fazer para você relaxar, bebê¿ Hum¿ - Ele começou a beijar do alto da sua cabeça até chegar ao se ouvido. Seus lábios foram deslizando pelo pescoço causando-lhe arrepios. A eletricidade entre os dois era prova que a química era perfeita. Foram feitos um para o outro. Não tinha a menor dúvida disso. Estava disposto a tentar... Faria tudo o que fosse preciso.

- Faz uma massagem em mim¿ - Ela pediu dengosa.

- Você tem algum óleo para eu usar¿ - Ele perguntou ainda distribuindo beijos ao longo de seu colo. Regozijava-se pela com seus lábios sobre a pele branquinha, doce e muito macia. O pescoço era a coisa mais linda e quanto mais descia, aproximando-se dos seios, percebia a excitação aumentar. O seu pênis já estava duro como ferro. Poderia “FU” naquele momento. Mas sabia que não era daquilo que ela precisava.

- Vou pegar no banheiro. – Ele a soltou e ela se levantou, foi até o banheiro e pegou um vidro com óleo corporal. Voltou para a cama, entregou o para Jacob, tirou a parte de cima do baby dol e se deitou de bruço.

- Relaxa, bebê. – Ele pediu enquanto abria o pote. O cheiro era inebriante. Dava vontade de comer. Virou o repositório e colocou uma pequena quantidade em sua mão e depois pôs o pote na mesinha de cabeceira ao lado da cama. Começou a espalhar o óleo pelas costas de Ness. Tentou ser carinhoso e não apertar muito. Tocar a sua pele o deixava completamente louco. O cheiro do óleo,misturado com sua textura naquela pele branquinha era uma perdição. Qualquer pessoa sã ficaria louca. – Gosta disso, bebê¿ - Perguntou enquanto brincava com os dedos sobre os seus músculos.

- Muito... – Ela sussurrou. Podia sentir cada toque delicado em sua pele. Mas mãos passavam e apertavam os nódulos de forma gentil. Era prazeroso, relaxante e muito excitante. Seu corpo já começava a dar sinais de sua necessidade. Sua vagina se contraia e seu clitóris estava todo molhado. A voz sensual e provocante era praticamente ume melodia. O corpo inteiro reagia de forma inexplicável. Ela queria mais naquele momento. Já havia até se esquecido dos acontecimentos daquele dia. Queria Jacob vibrando dentro dela. Queria as sensações de seu corpo em erupção como vulcão enquanto sentia o bombardeio de suas estocadas. Estava desesperada por aquilo.

- O que mais posso fazer, bebê¿ Sou seu escravo. Diz e eu o faço. – Ele estava brincando. Provocava descaradamente e sabia que ela se renderia. Normalmente adoraria jogar por mais tempo. Era excitante as brincadeiras sexuais. Mas ali, assim como ela, estava carente, necessitado e estressado. Só precisava de uma palavra para ir a diante.

- Me fazer esquecer... Possua-me, Jake. Me faz esquecer dos problemas. Me faz esquecer das brigas, do ciúme e desse maldito assassino. Toma-me em seus braços e me faça vibrar de prazer. Meu corpo clama por você. Cada célula reage ao seu toque, gritando freneticamente pelo seu nome. Eu preciso de você agora, amor.

- Eu sou seu. Tudo que sou e tudo o que tenho é seu, bebê. O dinheiro do seu avô é apenas uma desculpa para ficar com você. Se hoje estivéssemos pobres, estaria feliz do mesmo jeito. Porque você é a única coisa que me importa. A única de verdadeiro valor para mim. Nunca se esqueça disso. Quando te der as grises e achar que foi só por interesse, quero que se lembre que eu gosto de você pelo que é. Não pelo que tem. – Ela começou a chorar de emoção. Ele estava realmente se declarando para ela. Era difícil imaginar Jacob dizendo aquelas coisas. Mas ele se despiu do seu pudor e o fez.

- E eu sou tua. Sempre fui sua, Jake. Sei que errei muito nessa vida, mas você foi o único que tocou na alma. Você foi o único que sempre amei. Nenhum outro importou ou importará como você. Eu sou tua hoje e sempre. – Ela se virou, ficando de costas para cama e encarou olhar dele.

- Prove! – Ele ordenou e se deitou sobre a cama. – Prove que é minha. – Ela se levantou, ajoelhou-se sobre a cama e foi engatinhando até chegar ao seu abdômen. Começou a beijar a sua barriga de tanquinho enquanto suas mãos passavam pelo tecido de sua Box. Pouco a pouco foi tirando única peça de roupa e o deixou completamente nu. Seu pênis enorme estava em posição de ataque. Ela ofegou quando viu a anaconda e riu ao se lembrar da cara que ele fez quando disse que havia visto maiores.

- Eu menti, amor.- Ela sussurrou segurando o comprimento da anaconda. – nunca vi coisa tão grande na minha vida. Acho que é maior do que aquele vibrador. Você nasceu “muito”  bem dotado, Jake. – Ele riu achando graça.

- Eu sabia que estava mentindo. Agora me diz uma coisa. Você mente quando está tendo orgasmos¿ Ou isso também foi para me provocar¿ - Ele perguntou com tom zombeteiro. Ela passou a língua ao repor da cabeça avermelhada. Ele gemeu com o prazer que o toque proporcionou. – Hummm... Gostoso, neném... muito gostoso.

- O que você acha¿ - Ela mordeu os lábios carnudos e deu um sorriso malicioso. Depois começou a brincar com a língua, passando a no cumprimento do pênis. Suas mãos faziam movimentos estimulando a pele sedosa. Jacob gemia de prazer. Era maravilhoso a visão dele gemendo na cama. Esta olhos fechados e com sorriso de “deus grego”  nos lábios.

- Gosta disso, amor¿ - Ela perguntou chupando a cabeça. As mãos continuavam a estimular a pele, enquanto  bico chupava apenas a cabeça.

- Mais bebê... mais... me leva a loucura.... agora sou eu quem te implora. – Ele pedia desesperado. – Enfia isso tudo na boca, neném.Gosssshhhh Argggg! – Ele grunhia enquanto ela apenas começava o seu jogo.

- E o que eu ganho se te der mais¿ Hum¿ - Ela perguntou maliciosa.

- Eu vou te “FU” tão forte, tão duro que vai implorar para eu parar, bebê. Se continuar a me torturar desse jeito, vou me enterrar dentro de você como nunca fiz antes. Isso não é uma ameaça. É uma promessa. Continua assim e está mais do que “FU”.

- Hum, eu adoro ser “FU”. Acho que vou continuar a brincar mais um pouco. – E foi isso que ela fez. Brincou com seu pênis até que ele perdesse totalmente a sanidade. Levantou-se da cama em um movimento rápido, pegou a e colocou a de pernas abertas sem ela entender como conseguiu tanta agilidade. Cravou o seu pênis em sua entrada e bombardeou forte, duro, profundo e de forma selvagem. Os gritos dos dois tomaram o quarto. Provavelmente a casa, os dois sabiam. Mas não havia nada que os fizessem parar. Jacob ergueu ainda mais as suas pernas e ela as travou em suas costas. Ele entrava e saia muito rápido. O suor escorria pelos corpos, beijos, chupões, mordidas e gritos era cada vez mais freqüente. O sexo ficou completamente selvagem e fora de proporções. Nenhum dos dois haviam vivido aquele tipo de experiência. Era arrebatadora demais, emanada pela mais pura volúpia. Não queriam parar. Quanto mais afundava nela, mais ela empurrava e se mexia como uma serpente. O vai e vem que os dois fazia com que a cama rangessem.

O calor os queimava de dentro para fora. E para Ness era mais intenso, cada orgasmos que tinha, fazia com que gritasse mais alto. Ela ria, chorava e gritava. Fazia tudo ao mesmo tempo. Não tinha nenhuma lucidez naquele momento. E Jacob estava ainda mais faminto e ansioso pela catarse. Ele precisava gozar, mesmo assim o pênis continuava duro como ferro, fazendo o afundar ainda mais. Quando finalmente explodiu, literalmente viu estrelas e junto com suas sementes sentiu toda a sua força sendo sugada para dentro dela. Seu corpo caiu sobre e sua cabeça se sobrepôs aos seios. Ainda sentia os tremores dos espasmos e a eletricidade correndo em suas células. Mesmo com o esperma jorrando, o pênis ainda continuava duro e ainda sentia necessidade de estocá-la... Aquilo foi completamente surreal para ambos.

- Isso foi incrível... – Ness disse arfando enquanto acariciava a cabeça de Jacob. Os cabelos deles estava completamente molhados pelo suor. Todo o corpo estava molhado com o cheiro da sua luxuria. Aquilo a excitava. O cheiro do suor a deixava ainda mais acesa.

- Você conseguem me manter tão... – Ele procurou as palavras para dizer. – “Duro”. – Sua voz era fraca. Tentou se mover para sair de dentro dela, mas ela o segurou.

- Por favor, não!Eu sempre me sinto vazia... incompleta quando você me deixa. – Disse toda dengosa, fazendo carinhos em suas costas.

- Quando estou dentro de você, eu sinto como se conhecesse a sua alma. – Ele disse.

- E você conhece. – Ela afirmou. – Você é o único que me conhece por dentro e por fora.

- Quando não estamos assim, sinto como se faltasse um pedaço. – Ele sussurrou, ergueu o tronco e depois encarou o seu olhar.

- Eu também. – Ela começou a se mover e contrair a sua vagina. Ele sentiu seu corpo reagir e o pênis começou a tomar forma novamente

- Eu sei o que esta fazendo. – Ele afirmou sorrindo para ela. Beijou a sua bochecha e foi subindo até chegar ao ouvido. – Quer me excitar novamente. Saiba que não precisa fazer força para isso, bebê. Meu corpo reage ao seu naturalmente.

- HUM! Que bom saber disso. – Ela respondeu abraçando-o bem forte.

- Mas agora você fica por cima. Eu estou cansado depois desse sexo selvagem. – Ele disse rindo e imediatamente virou o seu corpo, mudando a posição.

- Eu não estou cansada, Jacob. Entrou na chuva, tem que se molhar. – Ela começou a se mover sobre o seu pênis com movimentos lentos. Ele segurou os seus dois seios e começou a mover os quadris para facilitar a penetração. Os dois começaram em um ritmo lento e foram aumentando gradativamente. Ela debruçou-se sobre ele, que a abraçou, entrelaçou as mãos em seus cabelos enquanto lhe dava um beijo voraz. Suas línguas travavam uma deliciosa batalha, movendo-se rapidamente em movimentos circulares. Ele intercalava os movimentos, com chupões. Os gemidos eram abafados pelos lábios. Já não se ouvia mais gritos no quarto, mas a cama continua rangendo e os movimentos selvagens faziam os corpos entrarem em erupção, derramando toda a larva vulcânica sobre os lençóis de seda da cama. Os orgasmos de Ness foram abafados pelos beijos e o de Jacob saiu com um grunhido abafado.

Ness acabou adormecendo nos braços dele após fazer amor algumas vezes. Jacob, no entanto, não conseguiu dormir. Ficou olhando para a porta enquanto fazia carinho em sua pequena rebelde. Não conseguia dormir. Fechou os olhos várias vezes e o sono não vinha.Tempo depois o celular tocou e ele se levantou para atender.

- Alô!

- Jacob, é o Sam.

- Oi Sam!

- Preciso falar urgentemente com você. Pode me encontrar ainda hoje¿ - A voz de Sam era tensa e ele parecia desesperado.

- O dia foi bem tenso e estou muito cansado. Não podemos deixar para amanhã¿ - Jacob perguntou olhando para o corpo nu de Ness sobre a cama.

- Cara é questão de vida ou morte. Olha haverá um racha hoje em Port Angeles por volta da meia noite. Eu marquei com a galera de nos encontrarmos em frente a oficina as dez. Todos seguiremos juntos até o local. Se você não puder ir tudo bem. Só preciso de uns vinte minutos para conversar.

- Não pode falar pelo telefone¿- Jacob perguntou.

- O que tenho para falar é muito sério e prefiro que seja pessoalmente. Venha me encontrar ainda hoje Jacob. A vida de vocês depende disso. – Havia um tom de urgência e mesmo cansado ele não podia ignorar. Sam era o seu melhor amigo e se ele estava tão desesperado para conversar, ele iria ao encontro mesmo que isso lhe custasse uma briga com Ness depois.

- Tudo bem! Vou me arrumar e daqui a pouco me encontro com você. – Disse e desligou.

Jacob colocou a sua Box e foi para o seu quarto para se arrumar. Precisava de um banho para relaxar o corpo depois de tantos “exercícios” . Ficou aflito ao pensar no que poderia ser tão urgente. Sam não diria que a vida deles estava em jogo a toa. Era algo muito grave. Talvez, até mesmo, a identidade do assassino que estava os aterrorizando.

[...]

O quarto estava escuro e silencioso. Ness se virou na cama e não encontrou Jacob. Suas mãos tatearam o lençol de um lado e de outro da cama, mas ele não estava lá. Sentiu uma estranha solidão. O coração estava muito apertado e chegava a doer. A angustia que sentira antes não era nada comparável com o que sentia agora... Ela tinha um mau pressentimento.

Ela se levantou da cama e foi até o banheiro, mas ele também não estava. Voltou para o quarto, vestiu o baby dol e depois foi procurá-lo em seu quarto. Dessa vez também não o encontrou.

Frustrada voltou para sua cama, pegou o telefone na mesa de cabeceira e ligou para o chefe da segurança.

- Dane, boa noite.

- Boa noite, Senhora Black

- Sabe onde está o meu marido¿ Consegue vê-lo em alguns dos corredores da casa¿

- Ele saiu há uns vinte minutos. – Ele afirmou e ela sentiu o peito apertar. A raiva já a consumia de forma esmagadora. “Como ele podia abandoná-na na cama depois dos momentos que viveram¿”  Ela não se conformava com aquilo.

- Ligue para os seguranças que estão com ele e descubra para onde foram. – Ela ordenou.

- Um momento. Vou passar um rádio para eles. – Disse e a linha ficou silenciosa. – Ele está com um grupo de alunos em frente à oficina do Sam. – Ele falou.

- Deixe um carro com seguranças preparado. Sairei em uns vinte minutos. – Ela ordenou.

- OK! Eles estarão esperando. – Disse e ela desligou.

Ness foi para o banheiro, tomou um banho quente, penteou os cabelos, fez uma maquiagem “pesada no rosto”. Os cílios foram alongados, lápis de olhos pretos, batom café e sombra azul escura a deixavam com expressão gótica. Colocou uma boina preta, óculos escuros prata. Depois foi até o seu closet e começou a procurar o que vestir.

Uma camisa marrom, calça e jaqueta de couro preta, sapato de salto fino e blusa preta e cinto prateado a deixavam em um estilo de vampira gótica dos anos oitenta. Estava vestida, literalmente, “para matar”

Saiu de casa e os seguranças quase babaram ao ver o visual sexy-sombrio da garota.

[...]

Jacob havia chegado a oficina e encontrou um grupo da escola. Sam ainda não havia chegado e aquilo o deixou de certo modo impaciente. Queria conversar logo com ele e voltar para casa. Sabia que Ness dormiria como uma pedra, mesmo assim não estava disposto a arriscar. Afinal suas amigas fariam fofoca assim que partisse. Ele sabia que seria uma tempestade quando ela descobrisse que havia saído.

Sam atrasou mais do que ele esperava e quando chegou, por volta das onze horas, a pista em frente à oficina estava cheia de carros. Todos estavam lá esperando para irem em comitiva para Port Angeles. Seria um grande racha e ninguém estava disposto a perder. Os carros foram turbinado durante as ultimas semanas para aquele evento. Por isso tinha certeza que Sam iria.

Pouco tempo depois o amigo chegou e se juntou ao grupo onde estavam Seth, Quil, Embry e Jacob. Sua expressão era angustiada, mas não podia falar nada na frente dos outros. Jacob percebia os olhares e a forma como seu corpo parecia sempre está na defensiva. A todo o momento ele olhava em volta como se procurasse por algo. Sua atitude era no mínimo suspeita. Mesmo assim não tiveram a oportunidade para ficarem sozinhos.

Momentos depois, um carro preto parou na do outro lado da pista. A porta se abriu a “a musa vampiresca”  saiu no esplendor de sua majestade. Todos pararam para olhá-la enquanto caminhava na direção das amigas.

Ness já havia visto Jacob com os caras, mas não iria até lá fazer barraco. Havia prometido “tentar”  se controlar e faria isso. Jacob a viu e sentiu os seus músculos enrijecerem naquele momento. Sabia o quão ferrado estava e não haveria desculpas que o fizesse evitar o “tornado”  Renesmee Black.

Os dois trocavam olhares à distância e a todo o momento ele podia sentir a tensão dela. Mesmo assim permaneceu longe para evitar atritos. Em dado momento, Sam o chamou e os dois foram para o outro lado da rua.

Jacob e Sam começaram a conversar. Sam gaguejava e procurava encontrar as palavras certas para lhe contar o que sabia. Olhava toda hora a volta para ver se alguém os ouvia.

- Cara, eu preciso te dizer uma coisa. Eu... bem... é complicado. – Ele gaguejava nervoso.

- Fala logo, Sam! – Jacob ordenou. Essa minha vinda aqui vai me causar muitos problemas. Quero logo ir para casa resolver minha vida.

- Jacob, é sobre os assassinatos. –  O atirador estava de longe observando. Sua arma mirava o peito de Sam e disparou. A bala foi cortando o ar gelado na noite fria de Forks e atingiu em cheia o peito do rapaz. Coisas simultâneas ocorreram: Primeira o corpo foi arremessado para trás e em câmera lenta ele foi caindo até o corpo estar estirado no chão. Do outro lado da rua Carly gritou, chamando a atenção de todos para a cena. Nesse exato momento uma bata estilhaçou o vidro do carro que estava próximo aos dois. Jacob, no momento que Sam foi arremessado para trás, jogou-se no chão. Todo mundo começou a gritar e a correr. Ness se viu em desespero e correu... correu em direção ao perigo. Os seguranças dos dois saíram dos carros armados e começaram a correr pela área procurando o atirador.

- JACOOOOOOOBBB!!! – O seu grito aterrorizante se espalhou pelo ar. Ela corria em sua direção enquanto as amigas tentavam segurá-la. Ela se soltou e foi em direção ao perigo.

“Não! Não! Você não pode morrer! Não pode me deixar! Jacob, NÃO!!!”

Naquele momento ela viu a sua vida sendo sugada para um abismo profundo.

“Como ela conseguiria viver sem ele¿ Ela não poderia! Ele não podia estar morto...”

Nota Glau
E ai people? O que acharam? O Michael se mostrou ganancioso e perigoso demais. Não tem pena nem da filha. Seria ele o assassino?
Quase que ele joga no ventilador sobre o aborto. Imagina como Jacob vai reagir quando souber? AFF vai babar. Kkkk
Quem são esses parentes? Ness não tinha noticias de familiares da família do pai. Será que esse avô pode ajudá-la? Ou vai complicar mais ainda a situação?
Quem apostou no Dr Paladino nem esperava que ele fosse a vitima coma garganta cortada. Mais uma vez muitas de vcs erraram feio. Kkkk Mas o mordomo também tem os seus segredos. Fiquem de olho os próximos caps e nas partes em que ele aparecerá. Tem coisa importante nisso.
E o Sam? Pobre do Sam! O que ele descobriu de tão misterioso? Será que ele sabem quem sabotou o carro da Esme? Se vcs não lembram o carro foi sabotado e não foi mero acidente. Para ele sofrer esse atentado foi por saber algo bem grave. Quem será? Na oficina do Sam trabalham alguns alunos da escola. Eu não coloquei ainda, mas nos próximo cap vcs saberão quem são esses alunos.
A cada cap a coisa fica ainda mais misteriosa. E para descobrirem os segredos só lendo tudo com calma.

Que lesco lesco foi esse. heim? Não teria cena HOT nesse cap, mas a pedidos das minhas pervinhas eu fiz um um bem gostoso. Espero que tenham gostado.

E ai? O que acharam?  GIRLS do Blog, as recomendações são parte do sistema do site NYAH onde posto. Para vocês só vale comentário.
A propósito, o numero de comentários no blog diminuiu. Cadê as leitoras?

Bem, tenho que trabalhar agora. Espero que tenham gostado do cap. Fiquei cansada digitando essas 17 paginas. Eu queria ter parado na conversa da Ness com o avô, porque nela tem mais algumas pistas, mas estava cansada demais para continuar escrevendo. No próximo cap vcs conhecerão as novas personagens da fic.

Gostaria de indicar dois livros para leitura. Quem ainda não leu “ A garota da capa vermelha” e Dezesseis luas, vale a pena comprar.

To indo fazer as minhas coisas.

Obrigada por todos os comentários maravilhosos... Fantasminhas apareçam por favor. Vcs me deixam triste.

Bjus no core

Leka HERE: AMORES ME DESCULPEM POR SUMIR MAS É QUE MINHA ANDA UMA LOUCURAA
E NÃO TO TENDO TANTO TEMPO ASSIM NO PC.

AAHHHHHH DA VONTADE DE MATAR O MICHAEL NÃO DÁ? QUEM ELE PENSA QUE É?
MAS QUE DIABOS....

POBRE BELLA E ED. ELES NÃO MEREÇEM ISSO E O EMMETT É O MEU HERÓI DEFINITIVAMENTE DEPOIS DO JACOB :B

ESPERO QUE COMENTEM E RECOMENDEM MUITO AMORESS

KISSES


6 comentários:

Anônimo disse...

a cada capitolo a coisa fica mais misteriosa tenho minha susprita para o assasino, mas prefiro ficar na minha.
esse capitolo ficou otimo, amei, e o lesco lesco, god que fogo!!!
parabens, vc escreve de um jeito a deichar as suas leitoras quase a ponto de arrancar os cabelos para saber mais, e não são todas as que conseguem fazer isso, e vc faz isso com tamanha maestria.
bjs esperarei o proximo cap. semana que vem(tanto tempo) acho que sobrevivo.
deia

Sara disse...

Que capitulo mais louco!!!
Amei, como sempre, nem sei porque continuo dizendo isto vezes e vezes sem conta se você já sabe que eu amo suas histórias<3<3
SIM!! Dá mesmo vontade de matar o Michael, pobre Bella. E quando Jacob ficar a saber do aborto de Ness!!!Lá vem briga outra vez...
Você sempre me deixa desesperada se fosse por mim lia a história toda no mesmo dia sem parar!!Pena você não fazer nenhuma surpresa as suas leitoras e postar uns capítulozinhos extra, que acha??? Bem que podia nos alegrar um pouco e nos fazer a vontade:):)Please!!!

Anônimo disse...

adorei o cap fico mara eu amo esse casal e to torcedo pra nessie engravida do jake e tem bebezinho lindo como o pai .eu adoro os cap amor deles e que fogo tem esses dois mais tambem com homem lindo desse ate eu passava o dia e a noite amado.a historia ta maravilhosa eu leiu todos os cap e por favor escreve logo o proximocap estou asiosa.parabens voce e incrivel

Anônimo disse...

meu nome e amanda e amo suas historias ja lie todas claro do jake e da nessie porque eu sou fa desse casal e leio todas as historias deles e fiquei super feliz em saber que a stephenie meyer vai escreve um livro do jake onde ela conta o romacer dele com a nessie eu estou super curiosa e louca pra ela escrever logo por que eu vou ser a primeira a compra e tenho certeza que vai ser muito melho do que os outro ja que o jake vai se protagonista apezar dele rouba a cena tanto no livro como no filme inclusivel na estreia de eclipse nas salas de cinema quando ele aparecia a gritaria era total e eu e minhas primas tambem gritavamo muito com a aquele super gato.parabens tu e uma grade escritora e o por favor posta logo o cap 15 estou esperado de sexta so nao cometei antes por que nao deu.

Anônimo disse...

amei o capitulo eu sou apaixonada por esse casal que eu amo e adoro quando eles fazer amor
e to torcedo tambem pra nessie engravida e ter um bebezinho lindo como jake que sera a representacao do amor lindo dos dois que apezar de brigarem muito eles se ama .e que cap eletrizante dois assasinantos ,um atetado, barracos e uma noite de amor selvagem e incrivelmente deliciosa.e se a sem sal da bella engravidou a nessie tem que engravida do meu jake e terem um lindo bebezinho.parabens o cap foi incrivel e quem sera esse assasino e seus cumplise e por que tanto odio da nessie ela nao tem culpa de nada que o avo dela fez muito menos o meu jake e grancas a deus o tiro nao acertou nele e a nessie nao tava no consutorio .talvez o madante seja o ex namorado da vo da nesse ja que o avo da nessie tirou ela do antigo namorado ou pai da bella ja que ele eo enment estao vivo e nada fizeram a eles ja das outras familia houve perdas.parabens voce eo maximo. escreve logo o uotro cap estou esperado asiosa.so nao postei meu comentario antes porque o meu pc deu problema mais estou acessado do celular e todo dia vou no teu blog por favor o cap15 logo

Anônimo disse...

Glaucia, quando voçê posta de novo, você já nao posta à tanto tempo cara!!!

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