sábado, 21 de maio de 2011

GUERRA DOS SEXOS16

Barraco no enterro

Jacob estava tão cansado que logo que deitou em sua cama adormeceu. Tudo o que havia acontecido nos últimos dias deixou o esgotado física e emocionalmente. Já Ness, com a cabeça a mil, não conseguiu cochilar nem um pouco. Sentou-se na cadeira em frente ao seu computador, abriu uma conferência e chamou suas amigas.

Estava aborrecida demais pela forma como a trataram no enterro e precisava desabafar.

- Vocês são um bando de traidoras. – Reclamou olhando as janelas com os rostos das amigas no computador. Claire fazia cara de inocente, Nathaly desentendida, Julia tentava se desculpar e Carly simplesmente ouvia o sermão sem dizer nada. – Eu me senti pior do que uma leprosa. Como puderam fazer isso comigo¿– Exclamou exaltada.

- Minha mãe me proibiu de ficar perto de você no enterro. – Argumentou Nathaly. – Ela disse que era perigoso. Nunca se sabe de onde pode vir uma bala perdida. Espero que me desculpe, mas as coisas estão muito complicadas nesse momento.


- Pois eu esperava bem mais das três. Achei que fossem minhas amigas. Pelo que vejo me enganei sobre isso. – Ness disse desapontada.

- Somos suas amigas, mas precisa entender que Sam morreu por ser o melhor amigo de Jacob e estar ao lado dele. Nesse momento o mais prudente é permanecer longe. – Afirmou Carly.

- Quais são os boatos que estão correndo pela cidade?  - Ness perguntou.

- Dizem que teremos uma séria intervenção do FBI. Eles só haviam mandado para cá dois agentes, mas com esse grande número de assassinato enviarão uma grande equipe.-  Claire afirmou. – O pai da Lucy, trabalha como escrivão na delegacia, disse que ouviu conversas sobre uma investigação especial com agentes super treinados. Cindy colocou essa informação no blog dela e está divulgando que até a Swate vem para cá essa semana. – Completou.

- A senhor Stwart falou para a minha mãe que estão desconfiado de um serial Killer. Acham que esse assassino quer se vingar do seu avô. – Disse Carly.

- Mas é bem claro que é alguém que quer se vingar do meu avô. – Ness respondeu.

- A senhora Maccalister disse que enviarão um delegado federal. – Afirmou Nathaly.

- Também ouvi dizer que vão enviar agentes da equipe anti-seqüestro. – Afirmou July.

- Nossa! Isso está parecendo Gossip Girl. – Disse Ness. – Cada hora aparece uma noticia nova.

- Meu pai disse – Falou Claire. – Que ouviu o delegado dizer que vocês também contrataram uma equipe especial para assegurar a segurança.

- É verdade! – Ness respondeu.

- E o que vocês vão fazer? Ficarão trancados dentro de casa? – Perguntou July.

- Nós estamos abalados com tudo o que tem acontecido. Tudo isso é muito estranho, perigoso e estressante. Mas decidimos que não adianta nos enviarmos dentro de uma concha. Temos que encarar o problema de frente. Justamente por isso contratamos mais seguranças. – Ness se espreguiçou na cadeira e olhou para trás.

- E como Jacob está reagindo a isso tudo? Ele parecia bem mal. – Falou July.

- Ele seguramente esta muito abalado com o que aconteceu. Nem quando a Esme morreu ele ficou assim. Mas eu não posso dizer que estou tranqüila com esse assassino solto por ai. Ele tentou me seqüestrar e foi uma sorte não ter acontecido nada com a Bella. Nem sei o que faria se ele a tivesse levado ou se algo pior... – Ness engoliu seco nesse momento, lembrando-se do que aconteceu no consultório da sua médica. Foi uma grande sorte o assassino não ter feito nada de mal com a prima. Ela nunca teria se perdoado se algo lhe acontecesse.

- Imaginamos como deve ser difícil para vocês dois esse momento. – Claire disse com os olhos cheios de lágrimas. – Eu bem gostaria de estar ai com você. Mas sabe muito bem que meus pais não permitiram nesse momento.

- Eu entendo perfeitamente. – Ness disse com os olhos cheios de lágrimas. Por mais difícil que fosse de admitir, as suas amigas estavam certas em ficar longe nesse momento. Ela não se perdoaria se algo de ruim viesse a ocorrer com uma delas. Pensar em Jacob já era um sofrimento muito grande. Deixava o seu coração doido demais a com a possibilidade da perda. Já colocar as suas amigas em perigo era mais do que poderia suportar naquele momento. – Eu estou com tanto medo... – Sua voz saiu cortada, em um sussurrante gemido enquanto falava. – Se algo acontecer a Jacob eu... – Começou a chorar e pôs uma das mãos sobre o peito. – Não suporto pensar que posso perdê-lo. Isso está acabando comigo.

- Nada vai acontecer com ele. – Afirmou Claire, tentando passar um pouco de segurança para a sua amiga.

- Ninguém pode garantir isso. – Ela começou a soluçar. – Eu... eu... não posso... simplesmente não consigo...

- Deixa de ser boba. – Pediu Nathaly. – Você é mais forte que isso.

- Eu não sou nada forte... eu não consigo suportar essa dor... não posso perdê-lo. Vocês não entendem? Como vou viver se algo acontecer com ele? Isso está acabando comigo. Meu coração dói com esse desespero que sinto. A noite eu mal durmo direito. Tenho pesadelos e sempre que o olho, é como se fosse a ultima vez. – Ela colocou as duas pernas sobre a cadeira e as abraçou. – Eu morrerei se algo acontecer com ele. Certamente eu morrerei.

Jacob estava deitado na cama e acordou de súbito. Ficou em silêncio ouvindo as conversas das amigas. Seu coração apertou, angustiado, com as palavras sussurradas por Ness. Ele percebeu o quanto ela o amava e como estava sofrendo com medo da perda. Compreendia perfeitamente os seus sentimentos, pois se sentia exatamente igual. Sabia que se algo lhe acontecesse não conseguiria forças para seguir em frente. Era mais do que ele pudesse suportar. Nunca se sentiu tão vulnerável em toda a sua vida.

- Eu o amo... não posso suportar viver sem ele... Gosh o que vou fazer se algo acontecer? – Era de cortar o coração a forma como ela falava. Jacob se levantou da cama e caminhou silenciosamente até a cadeira onde ela estava. Beijou o seu pescoço gentilmente e pediu para que se despedisse de suas amigas.

- Nada vai nos acontecer, bebê. – Disse em seu ouvido. – Adora diz até logo para as suas amigas e vem ficar comigo. – Ordenou.

- Nos falamos depois, meninas. – Ness disse.

- Nos encontraremos mais tarde no enterro, mas não fica chateada por ficarmos afastadas. O momento é bem complicado. – Claire afirmou.

- Tudo bem! Eu entendo vocês. – Ness disse e levou a mão ao mouse para fechar as janelas abertas no computador.

Depois que desligou o computados, Ness levantou e  se jogou nos braços de Jacob.

- Eu só estou com muito medo. – Ela choramingou enquanto ele a levava para a cama.

- Não há motivos para temer nada. – Ele se sentou e a colocou sobre a sua perna. – Nada de mal vai nos acontecer... Eu prometo. – Ele começou a beijar o seu rosto gentilmente, enquanto fazia caricias delicadas em suas costas. – Vamos viver o momento e deixar o resto para depois, bebê. – Foi descendo os lábios pelo pescoço dela, que sentiu o seu corpo inteiro arrepiar-se com o contato. – Só quero fazer você feliz. Não precisa se preocupar com anda agora. Só relaxe e sinta como eu te quero. – Ele foi aprofundando as caricias e suas mãos começaram a brincar com os bicos de seus seios. Ela soltou gemidos abafados, enquanto passava os seus dedos pelos cabelos sedosos dele. Ele sentia a sua ereção pulsante pela necessidade que tinha dela. Necessitava a mais do que do seu próprio ar. Era incrivelmente fácil se sentir dessa forma em seus braços.  – Necessito de você.

- Eu também, amor. – Ela gemeu baixinho. – Quero te sentir dentro de mim. Preciso de você, Jacob. – Seu corpo queimava de paixão. Sentia sua vagina apertar e o seu clitóris inchar e jorrar os seus sucos. Cada célula do seu corpo gritava por ele. E percebia que era plenamente correspondida.

- Farei-te amor bem gostoso. Lento, suave e delicado. Não teremos pressa hoje. Vamos só aproveitar os nossos momentos juntos. É só isso que eu quero... Tocar a sua alma. – Ele afirmou em seu ouvido.

Aquela tarde eles se amaram intensamente. Não foi preciso dizer mais nada. Apenas aproveitaram as caricias que os toques de suas mãos proporcionavam aos corpos ansiosos. Eles precisavam daquela entrega. Precisavam de um momento de mais intimidade, sentimento e porque não dizer amor. Ela já havia se declarado diversas vezes, mas ele nunca disse a palavra mágica “eu te amo”. Porém, mesmo percebendo a dificuldade que ele tinha em expressar em palavras, todos os seus gestos eram incrivelmente  amorosos. Ele a amou da forma mais intensa que um homem poderia amar uma mulher. Deu-lhe um grande prazer sem deixar o romantismo de lado. Beijou e tocou cada canto do seu corpo e deixou que ela mostrasse o seu lado mais sensível.

Os dois se completaram como metade perfeitas de duas laranjas e ficaram o até o horário do enterro abraçados, trocando caricias e fazendo declarações melosas.

Jacob nunca achou que pudesse ser possível se sentir tão sentimental. Ness muito menos achou que ele pudesse ser um amante extremamente carinhoso. Das ultimas vezes que transaram, a coisa foi totalmente carnal. Apenas satisfizeram os desejos mais intensos de seus corpos. Mas ali era diferente... Ele estava de outra forma e ela percebia claramente a mudança de suas atitudes.

[...]

Os dois chegaram ao cemitério em uma grande comitiva. Não estavam apenas com um carro de segurança os seguindo. Eram dois carros a frente e mais dois atrás. E a quantidade de seguranças que saíram dos carros quando chegaram ao local, fez com que os moradores ficassem bem mais assustados.

O velório de Sam foi uma grande comoção para toda a comunidade. Os jovens choravam inconsoláveis pela perda do amigo. Seguravam faixas e cartazes pedindo “paz”.  Ninguém conseguia aceitar a brutalidade cometida com um jovem que tinha apenas seus 18 anos, cheio de vida, planos e sonhos para o futuro. Era um jovem rebelde, apensar disso querido pelos amigos, professores e comunidade de Forks.

Antes de o padre começar o sermão, fez-se um minuto de silêncio e Quill colocou a música I´ll be missing you, feita pelo rap Puff Daddy em homenagem ao rap  Notorious B.I.G. que foi assassinado em 19 de março de 1997. Sempre que os amigos ouviam a música se emocionavam com a história do rap que morreu tão novo, mas nenhum deles achou que um dia ela seria o hino tocado no ato da despedida.

Jacob chorava  inconsolável nos braços de Ness. Quill abraçado a Claire, Embry a Nathaly, July com Colin, Carly com Seth. Todos os amigos destroçados pela perda tão prematura. Os professores estavam tão emocionados quanto os adolescentes e os pais... Quem pode dizer o que se passa no coração de um pai ao ver um jovem morrer tão cedo? Todos imaginavam seus filhos deitados na madeira fria daquele caixão. Todos sentiam o frio cortante vento da unida cidade de Forks como anuncio de grandes tempestades. Viam-se como potenciais vitimas de um assassino cruel, que não se preocupava a quem atingia desde que conseguisse seus objetivos.


Eu Sentirei Sua Falta
Puff Daddy


Yeah, isso aqui vai para qualquer um que perdeu alguém que eles
Amaram verdadeiramente
Se liga

Parece que ontem nos costumávamos agitar no show
Eu atei a trilha, você fechou a pista
Tão longe da suspensão no bloco para a massa de pão
Notorius, eles tem que saber que
A vida nem sempre é o que parece ser
Palavras não podem expressar o que você significa para mim!
Embora você tenha ido nos ainda somos 1 time
Através da sua família eu realizarei seus sonhos
No futuro não esperarei para ver se você
Abrirá os portões para mim
Algumas vezes lembro da noite que eles pegaram meu amigo
Tentaram apaga-lo, mas ele tocou de novo
Quando é um sentimento verdadeiro é difícil de escondê-lo
Não pode imaginar toda a dor que eu sinto
Dê-me alguma coisa para ouvir metade do seu suspiro
Eu sei que você ainda vive sua vida após morte

Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada vez que eu rezo
Eu sentirei sua falta

Pensando no dia
Quando você foi embora
Que vida a se levar?!
Que ligação a se quebrar?!
Eu sentirei a sua falta

(nos sentimos sua falta, big...)

Que tipo difícil de sagacidade quando você não está por perto
Sei que você está no paraíso rindo aqui pra baixo
Nos assistindo enquanto nos rezamos por você
Cada dia que nos rezamos por você
Ate o dia que nós nos encontraremos de novo
No meu coração é onde eu guardo você, amigo
Memórias me dão a força que eu preciso para prosseguir
Força que eu preciso para acreditar
Em meus pensamentos, big, eu simplesmente não posso definir
O desejo de poder voltar as mãos do tempo
Nós e a loja "6" para novas roupas e tênis
Você e eu pegando "flics"
Fazendo musicas, palcos onde eles recebiam você
Ainda não acredito que você se foi
Dê-me alguma coisa para ouvir metade do seu suspiro
Eu sei que você ainda está vivendo a sua vida após a morte

Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada vez que eu rezo
Eu sentirei sua falta

Pensando no dia
Quando você foi embora
Que vida a se levar?!
Que ligação a se quebrar?!
Eu sentirei a sua falta

Alguém me diga o por quê

Naquela manhã
Quando aquela vida terminou
Eu sei, eu verei seu rosto

Cada noite que eu rezo
Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada noite que eu rezo
Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada noite que eu rezo
Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada noite que eu rezo
Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único

Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada noite que eu rezo
Eu sentirei sua falta

Pensando no dia
Quando você foi embora
Que vida a se levar?!
Que ligação a se quebrar?!
Eu sentirei a sua falta

Cada passo que eu dou
Cada movimento que eu faço
Cada dia único
Cada noite que eu rezo
Eu sentirei sua falta

(nós sentimos sua falta)

Pensando no dia

(Pensando no dia)

Quando você foi embora
Que vida a se levar?!
Que ligação a se quebrar?!
Eu sentirei a sua falta

(nós sentimos sua falta)

Naquela manhã
Quando aquela vida terminou
Eu sei, eu verei seu rosto

Quando a música terminou, os jovens não permitiram que o padre bizarro fizesse algum tipo de sermão que só tornaria a situação ainda mais dolorosa. Então os amigos começaram a falar sobre Sam e o que representou em suas vidas. O primeiro a falar foi Seth, que impropriamente acabou revelando alguns segredos do amigo, para desespero total dos demais que queriam matá-lo, mas ele tinha a língua solta  e era difícil demais se conter quando começava a falar.

- Sam era o meu Brother. – Ele começou . – Juntos  nós fizemos tantas “Ms”. Quando crianças a Sra Robert quis matá-lo quando afogamos o seu gato. Na época foi tudo muito divertido, mas não tínhamos a intenção de matar o pobre bicho... Foi apenas um acidente. – Quill pigarreou para que falasse, mas Seth continuou. – Sempre aprontamos muito. Na festa de halloween da Sra Carter nós derrubamos a mesa de doces. A abóbora caiu e quase colocou fogo no jardim. Tentamos apagar enquanto riamos pelos cotovelos, mas ai a coisa ficou feia. Jogamos toda a água do galão que ela guardava de reserva e a velinha quase nos matou quando viu a cena. Foi bizarro, mas sempre nos divertíamos tanto. Jacob e ele... – Jacob tossiu constrangido.

- Chega, Seth! – Embry ordenou.

- Mas foram tantas coisas... Vocês se lembram da pichação no muro...

- Chega, Seth! – Dessa vez foi Quill.

- Mas e o carro do Sr...  – Tentou continuar

- Chega, “PO”! É melhor que o padre faço o discurso. Se continuar falando contará todos os podres do defunto. – Disse Jacob.

Mas não adiantou nada. Seth continuou contando os “causos” por mais vinte minutos, até que os seus amigos o sacudissem para calar a boca. Depois foi a vez de Quill, que contou uma passagem emocionante da sua infância, quando o amigo o ajudou na perda de sua mãe. As suas palavras foram emocionantes e deixaram todos de olhos cheios de água.

Quando todos os amigos terminaram, Jacob começou a falar de seu amigo e desabou com o sofrimento. Ninguém se quer mexia enquanto falava. Nunca viram Jacob abrir o seu coração dizendo o que sentia. Era um fato realmente inédito.

- Sam era mais do que um amigo para mim. Nós crescemos juntos e ele foi um irmão. Aprontamos juntos, como lembrou Seth, isso é bem verdade. Mas Sam era um grande companheiro e sabia exatamente o que dizer. Ele esteve ao meu lado na morte do meu avô, na morte do meu pai e na morte da minha tia. – Quando falava baixo, tinha muito dificuldade em se expressar. – Quando meu velho morreu, ele esteve vários dias na minha casa. Não trabalhou e não foi a escola. Foi ele quem ficou comigo, obrigou-me a comer, me sacudiu e me mandou acordar para a vida. – Ness chorava enquanto ouvia as suas palavras, apertando forte a sua mão. Sabia o quão difícil era para Jacob falar dos seus sentimentos na frente de todos. – Ele sempre me dizia a verdade, por mais difícil e amarga que fosse. Quando estava errado, principalmente nessas horas, era um irmão mais velho e não tinha nenhum problema em puxar as minhas orelhas. Sempre esteve ao meu lado quando precisei. Foi ele quem disse para não desperdiçar tempo e ficar com a mulher que amava. Falou coisas duras naquele dia e disse que um dia ela iria se cansar e perderia para sempre. Acho que foi ali que comecei a acordar e deixar os meus preconceitos de lado. Ele esteve ao meu lado quando a morte chegou. Queria me dizer algo importante. Estava desesperado para me contar a verdade e por isso morreu. Não foi apenas acidente... – Todos olhavam assustados para ele. – Ele morreu porque sabia demais e queria me dizer a verdade. Se fosse outro, qualquer outro – Apontou para os demais amigos. – Não teriam feito o mesmo. Mas Sam não deixaria de me ajudar e de me proteger quando a minha vida estava em risco. Ele teria me dito sobre o assassino e morreu... Como sentirei a sua falta. – Jacob suspirou profundamente, abraçou Ness e chorou... Ah como ele chorou.

Ali, no meio do velório, ficou claro para todos que assim como Alice, Jasper e Paladino foi uma queima de arquivo. Sam não foi apenas vitima de uma bala perdida... Ele sabia demais para continuar vivo e poderia estragar com a alegria de alguém.

Depois que Jacob terminou começou a confusão. Ninguém esperava que Sam deixasse para trás “duas viúvas” e que essas duas fossem arrumar um barraco no meio do enterro.

O que aconteceu não foi agradável para ninguém e por mais divertido que parecesse para alguns, que não conseguiam esconder os risos abafados, era um desrespeito ao morto e aos amigos que sofriam por sua perda.

A confusão começou quando Leah Cleawater pediu a palavra depois do depoimento de Jacob. Nesse momento, a segunda viúva se pronunciou e as duas se estranharam.

- Eu gostaria de falar algumas palavras. – Ela começou – Sam era uma pessoa muito especial e eu o amava muito. Tínhamos feito planos para o futuro e hoje eu simplesmente não sei... – Ela foi cortada por Katy Danali, a irmã da arqui rival de Ness, que estava furiosa com o relato.

- Como assim tinham planos para o futuro? Sam era “meu namorado”. Meu! Você está entendeu? – Katy se exaltou e partiu para confrontar Leah, que teoricamente fazia parte do seu grupo de amigas anti-maiorais.

- Ele estava comigo há um bom tempo. Acha que ele queria algo com você?- Leah a confrontou.

- E por que ele a manteve em sigilo? – Katy colocou o dedo no rosto de Leah. – Ele não queria te assumir porque estava comigo. Você não passou de mais um petisco que ele andou comendo.

- Ele fez o mesmo com você. Não fez? Acho que ele queria dar umas voltinhas contigo, mas não queria me magoar. – Leah afirmou  colocando as mãos sobre a cintura. Bateu no dedo de Katy e ordenou que tirasse o dedo de sua cara. – Tira o dedo da minha cara! Entendeu¿ - Ordenou falando pausadamente. Era notório o quanto Leah sofria com a perda.

- Não se faça de tonta! Ele sempre gostou da sua prima Emily. Agora você vem dizer que ele estava com você e andava comigo escondido para não te magoar? Ele enganou a nós duas. FDP! Que queime no inferno! – Katy praguejou.

- Não fala assim dele! – Leah deu uma bofetada no rosto dela, que agarrou os seus cabelos. As duas começaram a se pegar ali e por pouco não caíram dentro da cova. Os amigos, Quil e Embry tentaram apartá-las, mas também acabaram apanhando. Várias senhoras gritavam pedindo que separassem a briga. O Padre murmurava coisas que não dava para entender. Começou uma falação enorme no meio da confusão e um grande empurra empurra. Uma das amigas de Katy pegou um ramalhete de flores e começou a bater em Leah. Outra menina revidou e puxou os seus cabelos. Começou um grande barraco e mesmo quem não estava brigando acabou entrando na briga

O grupo que estava no meio da confusão foi atirado dentro da cova e mesmo assim a pancadaria continuou. Foram empurrões, socos, puxões de cabelos e os rapazes que tentavam separar mais apanhavam do que impediam a briga.

- Por favor, meus filhos! – O padre pedia enquanto a briga continuava. Tentava os trazer a razão sem nenhum sucesso.

- Parem com isso! Parem! – A mãe da Katy  pedia.

- Larga a minha filha!- A mãe de Leah quase gritava. As duas se olharam feia e se não fosse a senhora Bristop, esposa do juiz, entrar no meio delas teriam aderido a confusão.

- GALINHA! – Mais gritos saídos do buraco onde o grupo se confrontava.

-VAGABUNDA!

Mesmo dentro da cova, uma puxava o cabelo da outra enquanto Quil e Embry tentavam afastá-las. E do lado de fora, as partidárias das “moças”  continuavam a brigar também.

- SUAS VADIAS! Vocês estão desrespeitando a memória do nosso amigo. Ele acharia muito bonito as duas galinhas no meio da cova rolando como duas porcas. – Jacob rosnou com raiva. - Tirem logo essas duas daí e vamos acabar logo com esse velório. Antes que alguém mais morra hoje. – Ele fuzilou as duas garotas, que olhavam assustadas para ele.

Não adiantou os apelos de Jacob. A briga continuou e foi necessário alguém dar um tiro para cima para acalmar os ânimos. As pessoas começaram a gritar e correr para se protegerem, até que o delegado finalmente gritou.

- CHEGA DE PALHAÇADA! – Um sapato saiu voando na direção dele e as pessoas observavam a a trajetória que fazia. Não é que o maldito sapato foi direto para a cabeça de Ness.Jacob teve poucos segundos para empurrá-la antes que o objeto assassino viesse em sua cabeça.

PLAT!

- PQP! – Gritou bem alto quando sentiu a dor aguda em sua cabeça e desmaiou em seguida.

- JACOB! AIMEUDEUS! JACOB! – Ness se ajoelhou diante dele. – ALGUÉM FAZ ALGUMA COISA! – Nesse momento o pai de July foi até eles e começou a prestar socorro a Jacob, que por sorte teve apenas um leve desmaio.

- O que.... – Ele tentou perguntar enquanto recobrava a consciência.

- Foi um sapato. – Ela disse passando as mãos em seu rosto. Todos estavam a volta do casal e haviam se esquecido dos barraqueiros dentro da cova e do defunto que precisava finalmente descansar.

Alguns homens ajudaram os jovens a saírem da cova e depois que todos voltaram a compostura, o padre finalmente falou as suas ultimas palavras e o morto foi enterrado.

- Que esse jovem possa finalmente descasar em paz. Acho que ele deve está se revirando dentro do caixão depois de tanta falta de respeito. Que o Senhor tenha piedade de sua alma.

Depois que finalmente o tumulo foi fechado, as pessoas começaram a se dissipar e Jacob pode ir para sua casa com Ness. Aquele tinha sido um longo dia e precisavam descansar.

[...]

- Acho que não conseguirei dormir. – Ness disse recolhida nos braços de Jacob. Os dois estavam deitadinhos na cama, recordando as coisas desagradáveis que havia acontecido naquele longo dia.

- Você precisa tentar, neném. – Ele beijou  a sua testa e ficou fazendo caricias em seus ombros.

- Jacob, nós precisamos agir. Temos que descobrir quem é esse assassino. Nunca mais teremos paz enquanto estiver solto. – Ela disse.

- Eu sei, mas agora não é o momento próprio para isso.

- E o que vamos fazer¿ Acha que é melhor ficar dentro de casa como ratos assustados¿ - Ela perguntou com raiva.

- Ness, a cidade está cheia de agentes do FBI. Tem repórteres de todas as emissoras que conhecemos e também as que não conhecemos. Não temos como dar um passo sem que nos vejam ou saibam. Não dá para fazer nada agora. – Ele ponderou.

- Jacob, não podemos ficar trancados em casa. Temos que investigar as mortes. Qual o motivo das mortes de Alice e Jasper¿ Eles certamente descobriam algo que tem conexão com que o Sam nos diria. E o Sr Paladino¿ Onde ele se encaixa nisso¿ Tem que haver um elo. – Ela afirmou.

- Eu sei disso tudo, mas agora não é o momento propicio para isso.

- Jacob!

- Não! Não teime comigo, Renesmee. Eu só quero te proteger. Apenas isso.

- Eu sei! Não sou um rato assustado. Eu quero saber o que se passa na realidade. Preciso isso! Devo isso ao meu avô.

- E o que vamos fazer¿ O que propõe¿ - Ele perguntou.

- Ir a biblioteca da escola. Acho que lá encontraremos pistas sobre as pessoas da foto. Sam deve ter escrito ou deixado algo de pista. Tem que estar na casa dele ou na oficina. E Alice¿ Ela era inteligente demais para não anotar as pistas. Se a policia houvesse encontrado algo, certamente já saberíamos com o povo fofoqueiro dessa cidade.

- E o que propõe¿ Heim¿

- Jacob, eis o que vamos fazer.  – Ela começou. – Vamos a casa de Sam investigar. Vamos invadir a casa da Alice e procurar pistas. Bella há de me ajudar com isso. Também precisamos encontrar o livro de formatura do ano que meu avô se formou em Forks. Nele deve aparecer o nome das pessoas. Ai teremos como investigar quem morreu e quem se mudou. Também das pessoas vivas, podemos tentar descobrir quem tem algum motivo. É fácil.

- É muito fácil. – Jacob riu. – Até parece que tem tudo sobre controle. O que você não se dá conta de que em um bom tempo não teremos privacidade para sairmos de casa sem seguranças e sempre teremos repórteres nos seguindo. Não há como investigar sem chamar a atenção.

- Podemos pedir para as minhas amigas procurarem o livro. E também a Bella para ver a casa de Alice. Seus amigos poderiam investigar a casa e a oficina de Sam. – Ela disse.

- Não, Ness! Não podemos envolver mais ninguém nisso. Quer suas amigas mortas¿ Se o assassino descobrir que mais alguém está na pista dele, vai matar sem nenhuma piedade. Não podemos. Temos que fazer isso nós mesmos. Não há como pedir ajuda nesse caso. Você quer ser responsável pela morte de Claire, Carly ou Nathaly¿ - Ele disse balançando a cabeça. – Esquece isso.

- Eu sei! Eu entendo! – Ela se sentou na cama e ficou olhando para frente. – Eu não me perdoaria se algo desse errado. – Engoliu seco e começou a se lembrar de coisas que viveram juntos.

- Até a poeira baixa temos que ficar em casa  protegidos. Não se esqueça que ainda temos os seus avós para nos preocupar.

- É! Eu sei! – Fez-se um silêncio no quarto, então ela disse: - Já sei! A tia da Claire. Podemos pedir o telefone dela, ligar e falar sobre a foto. Ela certamente tem email. Mandamos a foto para ela e perguntamos sobre as pessoas.

- Isso pode dar certo. – Ele respondeu. – Liga para Claire e pergunta pela tia dela.

Minutos depois de falar com Claire ao telefone, Ness ligou para sua tia para falar sobre a fotografia. Em conversa com a Senhora Morrison, seu nome de casada, contou sobre os acontecimentos e pediu ajuda para desvendar quem eram as pessoas da foto. Enquanto falavam, Jacob enviou um email com a foto scaneada para a senhora.

- Recebeu, Sra Morrison¿-  Ness perguntou.

- Colocar no viva voz. – Jacob pediu e ela assentiu. - Sra Morrison, como disse é muito importante sabermos quem são essas pessoas. A senhora as reconhece¿ - Jacob perguntou.

- Deixe-me ver. – A senhora fez um breve silêncio. – Como Carlisle estava bonito nessa festa. E Amy... Nossa Amy era tão linda. Billy e Sarah formavam um lindo casal. Sabe que o Paladino era apaixonado por sua mãe, Jacob¿ – A senhora falou. – E esse... Hum! Carter! Alan Carter era um rapazinho bem arrogante. Ele era apaixonado por Amy. Ele e seu avô viviam brigando por causa dela.

- O delegado Carter era apaixonado pela minha avó¿- Ness perguntou.

- Quem não era¿ - Ela deu uma doce gargalhada, que chegava a ser enjoativa de tão melosa. – Sua avó era uma mocinha muito linda, atraente e chamava muito a atenção. Ela, mesmo muito tímida e calada, era um colírio para os rapazes. Os jovens suspiravam por ela. Carlisle era louco por sua avó, mas eles tiveram problema com os as cantadas que recebiam. O Carter era um que viam brigando com ele.

- Alguém me disse que meu avô e o pai de Jacob tinham um amigo. Quem era essa pessoa¿ - Ness perguntou.

- Deixe me ver... deixe me ver... Minha memória anda péssima. Não consigo me lembrar.

- Por favor! Disso depende as nossas vidas. – Jacob afirmou.

- Eu não lembro de muitas coisas, meus jovens. – Ela disse.

- Faça um esforço. Por favor! – Jacob pediu.

- Eu vou tentar!- Ela firmou e ficou em silêncio.

- Senhora, aconteceu algo diferente nessa festa¿ - Ness perguntou.

- Diferente como¿

- Não sei! Algo fora do normal. Por que Sr Paladino deixaria uma foto dessa festa para mim¿ Não entendo. – Ness disse.

- Sinceramente eu não me lembro. Isso ocorreu há 36, 37, 38 anos quem sabe. Como posso me lembrar desses detalhes- Ela afirmou.

- Senhora, deixaremos que se recorde dos detalhes. Tem o número do nosso telefone. Se conseguir lembrar algo importante, não deixe de nos ligar. Tá¿ - Jacob pediu.

- Eu vou me concentrar nessa foto e tentar me lembrar quem são essas pessoas. Assim que tiver alguma pista eu ligo para vocês. Mas se querem a minha opinião, acho que Paladino só quis entregar uma recordação dos seus avós. – A Senhora afirmou.

- Temos esperanças que seja algo mais. Contamos com sua boa memória para descobrir isso. – Jacob disse.

Depois que desligaram a ligação, o casal ficou conversando sobre as pistas que tinham, tentando encontrar um motivo para tanto ódio.

- Acho que o assassino está naquela fotografia.- Disse Ness.

- Se formos considerar que sua avó era tão desejável quando sua mãe e você, temos bons motivos para achar que se trata de uma mulher. – Jacob afirmou.

- Uma mulher¿ Eu acho que poderia ser um amante da minha mãe. Não uma mulher. – Ness afirmou.

- Você quer coisa pior do que uma mulher traída, mal amada ou rejeitada¿ Esse assassino poderia ser uma mulher rejeitada pelo seu avô, uma amante dele ou a mulher de algum amante de sua mãe. Tudo é possível se considerar.

- Mas por que uma mulher do passado do meu avô tentaria me matar¿ - Ness perguntou.

- Para se vingar. Todos sabem que seu avô se reviraria no túmulo se seu precioso dinheiro fosse para seus irmãos. Agora imagina a sua herdeira morta e os irmãos vagabundos desfrutando do dinheiro¿ Para uma mulher raivosa essa seria uma boa vingança. – Jacob conjecturou.

- Não! Custa-me a acreditar que seja uma mulher. – Ness respondeu. – Acho mais fácil acreditar que seja um amante da minha mãe. Meu avô certamente a teria protegido e afastado de qualquer caso amoroso que destruísse a família. Ele não permitiria. Não com uma criança no meio de tudo. Acho que um homem apaixonado teria mais motivos para se vingar.

- Há três coisas que podem causar ódio e desejo de vingança: Amor, rejeição e ambição. Eu posso apostar que uma dessas seria um motivo.

- E a vingança¿

- A vingança seria decorrente de um dessas coisas. Um amor não correspondido, a rejeição por uma pessoa amada e a ambição pelo dinheiro e poder. Essas coisas seriam bons ingredientes para uma boa vingança. Agora como descobrir¿ Se seu “avô”  estiver certo e sua mãe realmente era um bom protótipo de galinha, ela destruiu alguns casamentos, deixou corações partidos. Eu estou apostando nisso. E dou o meu dedinho mindinho se esse não é o caso. Agora quem¿ Descobrir quem não foi amante da sua mãe será mais difícil. – Jacob disse.

- Quem é a fofoqueira da cidade¿ Quem sabe de tudo¿ - Ness perguntou.

- Senhora Staley¿ Não acho que ela esteja há tanto tempo aqui. Temos que encontrar alguém que conheça a todos e esteja há anos nessa cidade. Talvez a mulher do Juiz Bristop. – Ele disse.

- Pode ser...Minha cabeça está dando giros.- De repente veio uma idéia em sua mente. – Jacob, se estou certa o nosso “amável” mordomo está nessa casa desde que minha mãe era uma mocinha. Será que ele não saberia de algumas coisas¿ - Ela perguntou.

- É mais fácil achar agulha no palheiro do que fazer aquele homem irritante falar algo. Ele consegue ser mais insuportável do que nós dois juntos.

- Isso é verdade. – Ela afirmou.

- Nós podemos torturá-lo. O que acha¿ - Ela disse mordendo os lábios de forma sexy, enquanto dava um sorriso maroto para ele.

- Torturá-lo, é¿ Hum! Isso está ficando interessante. E com seria essa tortura¿ - Ele perguntou.

- Amarrá-lo e fazer cócegas até o homem não agüentar mais¿ Colocar aqueles hip hops que ele odeia¿ Quem sabe fazer uma orgia no meio da sala¿ Temos que pensar em algo bom.

- Mas temos que fazer isso rápido. Em três dias os seus avôs vêm morar conosco. Sabe que não confio neles. Não quero que descubram qualquer segredo que venha a nos revelar.

- Jacob você está de implicância com meus avós¿ - Ela perguntou arqueando uma das sobrancelhas.

- Eu não confio nos dois. E não me admiraria nada se eles fossem os culpados. – Afirmou.

- Jacob Black! - Ela jogou um travesseiro nele.

- Não faz esse bico. Sabe que fica inda mais sexy e deixa meu amigo aqui. – Fez um sinal para o volume na Box. – Animadinho demais.

- Se você continuar a implicar com eles, seu amigo ficará em um grande deserto. Estou lhe advertindo.

- Não me ameace. – Ele a jogou sobre a cama e subiu em cima de seu corpo. Prendeu os seus dois punhos em cima da cabeça com as duas mãos e encarou o seu olhar. – Nunca jogue com o que não possa. Nunca ameace sem ter certeza de conseguir seguir em frente.

- Acha que não resisto a você¿ Que não posso viver sem seus beijos¿ Ai que pretensioso. – Ela disse de forma irônica.

- Não pode viver sem isso. – Ele chupou o seu pescoço. – Sem isso. – Ele passou a língua no contorno dos lábios. – Sem isso. – Ele encaixou-se entre as suas pernas e começou a mover os quadris, estimulando o seu sexo. – Sem isso. – Ele começou e passa a língua pelo seu copo e chegou ao seu seio. Chupou um dos bicos de forma sensual e depois o abandonou. – Acha que pode resistir a mim¿ Oh que bobinha – Ele desafiou.

- Eu posso. – Ela disse tentando se controlar. Seu corpo já estava gritando por ele. Estava completamente possuída por um desejo avassalador de senti-lo pulsando dentro da vagina. Já sentia sua calcinha molhada pela pré excitação que havia consumido. Começou a se mover embaixo dele, fazendo com que a fricção causada pelo contato dos corpos excitasse o seu clitóris. Gosh! Era muito bom a sensação estimulante que movia o seu corpo. Ele tinha o olhar de um predador. Adorava o desafio e ela adorava desafiar. Era uma combinação perfeitamente explosiva.

- É¿ Será que terei que te algemar novamente na cama¿ Torturar¿ To começando a ter idéias. – Ele disse de forma zombeteira.- Garanto que será mais estimulante torturar você. Você gosta de ser seduzida¿ Conte-me uma coisa que eu possa fazer para tornar essa tortura mais estimulante para nós dois.

- Eu não quero ser torturada¿ - Ela respondeu inocentemente

- E o que você quer, Renesmee Black¿ O que eu posso fazer para o seu deleite¿ Diga o que quiser e terá de mim.

- Hum! Deixe me ver... Deixe me ver...Eu quero te algemar. Quero fazer tudo com você, mas estará algemado e com uma venda nos olhos. Eu te tocarei em todas as partes. Como eu quiser e da forma que eu quiser.- Ela disse.

- Mas assim não haverá nenhuma graça. Isso não será uma tortura. – Ele pestanejou.

- Então eu não quero. – Ela respondeu.

- E que tal fazermos o contrário¿ Eu não vou te algemar, mas te vendar. Você não verá nada. Só sentirá. O que acha¿

- Já brincamos disso antes.  – Ela respondeu.

- Hum, mais que mulher difícil.

- Eu não sou difícil. Sou exigente.

- Vamos fazer uma coisa então. – Ele sugeriu.- E se nós dois estivermos vendados¿ Os dois as cegas. O que acha¿

- Nós vamos sentir, tocar, beijar e cheirar, mas em momento algum ver. Pode ser interessante. Agora se um dos dois tirar a venda, terá que pagar uma prenda. O que acha¿

- Só não quero aqui no quarto. Que tal a piscina¿

- Não, Ness! A casa inteira está cheia de câmeras e não quero nenhum marmanjo engraçadinho vendo a “minha mulher “pelada. E muito menos a sua excelente performance.

- Oh que homem ciumento.- Ela gargalhou.

- Muito!

- Eu estou enjoada desse quarto. – Ela disse.

- Podemos usar os outros quartos da casa. Qualquer um.

- Que tal o escritório¿ Seria sexy.- Ela sugeriu.

- Nós dois somos pervertidos mesmo. Viemos de dois enterros e ainda temos cabeça para planejar “PU”. – Ele comentou.

- Vamos aproveitar por nós e por eles. Quando morremos não teremos mais esse privilégio

- Tudo bem! No escritório do seu avô, com venda nos olhos e as  roupas¿

- Pra que roupas¿

-Dá um clima.

- Já estamos no clima. Se esquentar mais do que isso a casa incendeia.

- Tudo bem! Vamos colocar os nossos roupões e vamos ao escritório. Acho que o resto da noite será proveitosa.

- Não quer mesmo fazer uma orgia na sala¿ Gregory terá um treco. – Ness riu maliciosa.

- Podemos pensar nisso durante o caminho. – Os dois se levantaram da cama e foram para o escritório começar o pequeno jogo de sedução. Pelo menos por uma noite conseguiram abstrair imagem do corpo morto de Sam e de todos os problemas estavam enfrentando.

Nota Glau
Gente, mais uma vez peço desculpas pela demora. Eu passei sábado e domingo de cama, com muita cólica e dor de cabeça. Só comecei a fazer o cap na terça feira pela manhã, no trabalho, e finalizei na terça a noite. Enviei para a Heri e a Leka nesse dia.
Como não tive tempo para betar o cap durante o dia e a noite estava cansada demais para ligar o notebook, não tive como postar antes.
Eu vou confessar que estou bem desanimada essa semana e sem tesão nenhum para escrever.
No entanto vou tentar levar a fic até o final, mas de ante mão eu anuncio que essa será a última fic.
O meu ritmo de trabalho e jornada de dona de casa nos fins de semana é muito pesado. Já não tenho o mesmo fôlego para escrever e não posso forçar muito os meus braços.
Eu sou apaixonada por essa fic (apesar dela não ser a mais popular, lida ou recomendada) e me deu muito trabalho pensar sobre o assassino, motivos e assassinatos; justamente por isso vou levar até o último cap.
Bem, espero que gostem do cap. Assim que possível eu posto o outro.
Bjus no core


4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa qua capítolo!!!
Chorei tanto no enterro de Sam na hora da homenagem, que gente é essa nem na hora do enterro da descanço.
Não desanima não essa é uma das fics que eu mais gostei, só fico triste em saber que essa será sua ultima fic, tinha lido sobre suas ideia de fazer uma serie e a fic lembranças de um rompimento, realmente fico muito triste, vc é a grande culpada por eu ser viciada em fics.
O nosso casal não da descanço, que fogo, depois desta maratona ainda tem tanta imaginção. ameio capítolo, bjus
By: Deia

Anônimo disse...

ADOREI O CAP E MIM EMOCIONEI MUITO COM AS PALAVRAS EMOCIONANTE DO JAKE NO ENTERRO DO SAM
E ELE COM A NESSIE FOI LINDO AMEI MUITO E QUE FOGO TEM ESSES DOIS ADORO AS CENAS DE AMOR DELES.PARABENS GLAUCIA VOCE E UMA OTIMA ESCRITORA E POR FAVOR NO DESISTE NAO DE ESCREVE
VOCE E O MAXIMO E AS TUAS FIC SAO MARAVILHOSA AMO TODAS JAKE E NESSIE CLARO.A PRIMEIRA FIC QUE EU LIE FOI SOL DA MINHA VIDA DA LI E DIANTE EU ME A´PAIXONE POR TUAS FIC E JA LIE TODAS E AGORA TO LEDO GUERRA DOS SEXOS E TOU AMADO E FICO ASIOSA ESPERADO O PROXIMO CAP QUANDO EU LEIO UM,A FIC TUA EU DEVORO RAPIDINHO POR QUE SAO MARAVILHOSA E SE TU PARA DE ESCREVER FIC VAI SER MUITO TRISTE E AS FIC NAO VAO TER O MESMO BRILHO.E OBRIGADO POR ESCREVER FIC DO JAKE COM A NESSIE TAO MARAVILHOSA.
BEIJOS:BIA

Anônimo disse...

adorei o cap foi lindo e muito engracado
eo nosso casal preferido e lindo e apaixonante com fogo da quele eu adoro quando eles se ama
parabens pela fic e demais naon desiste de escreve fic nao tu e a melhor e eu amo tuas fic jakexnessie ja lie todas
eu tambem comercei a ler fic por tua causa e aprimeira tambem foi sol da minha vida que eu ea minha prima amamos e se emocionamos pricipalmente na parte que a nessie se joga na frente do jake para que ele nao morra e ele chora com medo de perdela e nao que tira a espada do corpo dela nossa eu chorei muito e nao parei de ler fic tua .nao para de escrewver fic nao por favor.

Anônimo disse...

amei o cap e adoro essa fic maravilhosa e voce e o maximo escreve muito bem fic nao para nao
ha to torcedo pra nessie engravida logo eu amo esses dois.e continua escrevedo e enchedo leitores e fa de fic maravilhosa.

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