quinta-feira, 23 de junho de 2011

Crisalida27


CAPÍTULO 28 – CRESCENDO JUNTOS
by ValentinaLB

POV EDWARD
Era impossível ignorar a paixão que emanava daquele beijo. As palavras duras de Isabella tinham sido desmentidas pela doçura dos seus lábios. Ela me amava tanto quanto eu a amava. Aquele beijo tinha gosto de perdão.
Assim que nossas bocas se afastaram, apertei-a em meus braços com medo que ela se arrependesse e fugisse de mim de novo. Suspirei para aliviar a dor que pensar naquela possibilidade me causou.
- Volta para mim, Isabella. – Sussurrei em seu ouvido, disposto a implorar de joelhos se fosse necessário.
- Eu te amo, Edward... E estou aqui, não estou? – Falou ternamente.
Foi como se o sol brilhasse em plena madrugada, meu próprio sol da meia noite. Isabella era minha de novo! Senti a vida voltando para meu corpo.
Segurei por baixo de seus braços e comecei a girá-la, sem conter minha alegria. Seus lindos olhos cor de chocolate estavam fixos nos meus, brilhando com uma intensidade que só aqueles olhos eram capazes. Trazíamos no rosto um sorriso escancarado que refletia a paz que nos inundava.
Beijei-a novamente.
- Eu também te amo, Isabella – falei, cheio de paixão.
Aqueles dias horríveis sem Isabella ficariam para trás. Eu tinha aprendido, com muito sofrimento, a maior lição da minha vida: Nada supera nem é mais importante que o amor verdadeiro.
Ainda desejava loucamente o corpo de Isabella, mas esperaria por anos, se fosse necessário, para tê-la plenamente. De agora pra frente eu seria completamente fiel a Isabella, mas principalmente eu seria fiel ao meu amor por ela.
Por mim eu não pararia de beijá-la um minuto que fosse, mas seria falta de respeito com ela ficar expondo-a ali naquele jardim, deixando que fôssemos observados por todos que passavam.
- Vamos sair daqui? – Perguntei, temeroso que ela interpretasse mal minhas intenções. Só queria ficar a sós com ela para que tivéssemos mais privacidade.
- Vamos. – Me assustei com a naturalidade e facilidade com que concordou com minha proposta.
Evitando o constrangimento de termos de nos explicar, enviei uma mensagem para o celular da minha avó avisando que eu e Isabella estávamos saindo da festa.
Entrei no carro, após abrir a porta para Isabella, e não me contive ao vê-la sentada, com aquele vestido sexy que deixava parte de seu corpo exposto pelos bordados. Puxei-a para o meu lado e a beijei avidamente. Deixei-me levar pelo calor do momento e quando percebi minha mão estava próxima de seus seios, ainda que sobre o tecido. Parei instantaneamente. Talvez Isabella não quisesse que continuássemos com esse tipo de intimidade.
- Tudo bem, Isabella? Se quiser que recomecemos devagar, eu entenderei – falei.
Rela riu, surpreendendo-me.
- Não sabe a falta que senti de suas mãos, Edward! Meu corpo se acostumou com suas carícias. Não acho que seja algo que ele queira abrir mão.
Eu tinha, a duras penas, aprendido a me controlar, mas com Isabella falando daquele jeito, suspeitava que não seria tão fácil como pensei.
Sorri, encantado com sua desenvoltura e a beijei, sem ousar nas carícias. Não queria ficar agarrando-a no carro, como se Isabella fosse uma qualquer. Se íamos além dos beijos, teria de ser em um lugar agradável, onde não correríamos o risco de ser vistos.
Pensei em levá-la para meu apartamento, mas as lembranças daquele dia fatídico poderiam nos assombrar. Não, não era uma boa idéia. A casa dela estava fora de questão. Carmem não nos daria um minuto de sossego. Só restava um lugar... Esperava que Isabella não sentisse aviltada com minha sugestão nem que me interpretasse errado.
- Vamos fazer isso direito, Isabella. Vou te levar em um lugar onde nunca fomos, mas não se preocupe, não te forçarei a nada, é apenas para ficarmos a sós.
Era a primeira vez que levava uma garota a um motel sem a intenção de transar. Queria apenas o conforto e a segurança do quarto para podermos ficar à vontade. Verdadeiramente não estava pensando em sexo.
“Eu, heim??” Se Emmet soubesse disso eu nunca mais teria sossego na vida.
Parei o carro na garagem da suíte e olhei para Isabella. Queria dar a ela a possibilidade de dizer que não queria estar ali. Não foi o que fez...
Isabella abriu a porta e desceu, deixando-me assustado com sua atitude.
O quarto era bonito. Fiquei meio constrangido quando vi tantos espelhos e coisas que remetiam diretamente a sexo.
Isabella olhava tudo com uma expressão curiosa.
Liguei a música ambiente bem baixinho e abracei-a. Estava morrendo de medo de fazer algo que ofendesse Isabella, passando uma impressão errada de que queria sexo com ela.
- Se não gostou podemos ir embora - falei.
- Eu gostei, Edward. Nunca estive num lugar desses. Não imaginei que tivesse tantos espelhos e até... aparelho de musculação? – Disse, olhando para o sugestivo aparelho no canto do quarto.
Não consegui conter o riso, que saiu alto. A ingenuidade de Isabella era muito engraçadinha.
- Aquilo é uma cadeira erótica, Isabella – falei rindo, passando a mão na sua cabeça. - Um dia te mostro como funciona. – Olhei para ela tentando disfarçar os pensamentos que me vieram à cabeça.
Ela ficou completamente corada, morrendo de vergonha. Só então me toquei do que tinha falado. Tinha sido extremamente inconveniente.
- Desculpe-me, Isabella, não quis te deixar sem graça. – Desculpei-me.
- O que acha de comemorarmos nossa volta com champagne? – Mudei de assunto, pegando a garrafa que estava em um balde de gelo, em cima da mesa. Tínhamos muito que comemorar.
- Tudo bem – falou, ainda sem graça com a história da cadeira.
Forcei para fora a rolha da garrafa, provocando um enorme barulho. Enchi as taças até quase transbordarem e  entreguei uma para Isabella.
- Ao nosso amor! Que ele seja maior a cada dia. – Brindei, suspendendo a taça em sua direção.
- Ao nosso amor! Que ele seja mais forte a cada dia – ela disse, fazendo o cristal tilintar.
Tínhamos brindado a uma grande verdade: Nosso amor tinha sido grande e forte o suficiente para vencer as dificuldades pelas quais passou.
Isabella tomou tudo de uma vez. Tirei a taça de sua mão. Não queria que bebesse muito. Não era certo deixá-la alterada com álcool. Não deixaria que me acusasse de ter me aproveitado da situação.
Abracei-a, já sentindo saudade de tê-la perto de mim.
Antes de beijá-la queria deixar claro porque estávamos num motel.
- Isabella, não quero que pense que te trouxe aqui porque continuo pensando só em sexo. Não vou negar que sinto um desejo louco por você, mas aprendi nesses dias em que ficamos separados que é a sua presença que me interessa. Só queria que ficássemos a sós, para podermos ficar à vontade. Achei que meu apartamento não te traria boas recordações, foi por isso que tive a idéia de virmos aqui – expliquei.
- Edward, estou feliz de estarmos aqui. Também queria ficar a sós com você, não fique preocupado com o que estou pensando, relaxa – falou meio sorridente, se mostrando mais calma do que eu.
Suas mãos seguraram minha nuca e ela me beijou com avidez, puxando-me para a cama. Comecei a ficar nervoso. Em nenhum momento tinha me passado pela cabeça a possibilidade de fazermos amor, mas as atitudes de Isabella estavam me deixando em dúvidas quanto a suas intenções.
Já deitados na cama, nos beijamos por um longo tempo. Mantive minhas mãos longe de seu corpo; ajudava muito a manter meu autocontrole.
- Edward, você está muito respeitador para o meu gosto – Isabella falou rindo, meio tímida.
Olhei assustado para ela, sem acreditar no que tinha ouvido.
Eu estava sendo acusado de ser muito respeitador??? Isso era completamente novo em minha vida. Comecei a rir. Isabella estava brincando com fogo... Eu podia ter virado cinza, mas ela nem imaginava o tanta de brasa que ainda havia por baixo...
- Isabella, Isabella... Não brinque comigo, menina – disse, segurando seu rosto entre minhas mãos para que ela me encarasse.
– Se quer assim... – Ela queria recomeçar de onde paramos, e assim seria.
“Seja feita a vossa vontade!”
Começou a rir, corada de vergonha por ter tomado a iniciativa. Isabella ficava irresistível quando fazia isso.
O pedido de Isabella era muito fácil de ser atendido. Eu era louco por ela, tarado por seu corpo, alucinado por seu jeito doce de menina... E pegada era o que não me faltava.
Tomei sua boca em um beijo tórrido, deixando-a sem fôlego. Minhas mãos despudoradas passeavam por seu corpo, querendo livrá-lo daquele vestido que me impedia de sentir sua pele quente e sedosa. Não foi difícil despi-la. Em pouco tempo ela estava só de calcinha... e que calcinha!! Isabella não tinha a mínima noção do quão perigoso podia ser usar uma peça daquela.  
Levei meus lábios até seus seios e revivi a delícia que era saboreá-los. Isabella se movimentava em ondas, acompanhando os choques de prazer que eu lhe proporcionava. Meu corpo estava sobre o dela, porém me apoiava nos cotovelos para não machucá-la com meu peso.
Seus dedos trêmulos desabotoaram minha camisa e ajudei-a a tirá-la.
Após um longo suspiro, Isabella começou a desafivelar meu cinto. Aquela era uma zona perigosa para ter suas mãos por perto. Por mais que eu me esquivasse, ainda assim seus dedos tocavam meu membro, que a essa altura estava completamente rijo. Era uma sensação alucinante, pois ela nunca me tocara ali. Mesmo disfarçando, era difícil conter a expressão de contentamento. Numa das vezes em que fui tocado, meu olhar malicioso deixou Isabella completamente encabulada.
- Desculpa – falou baixinho.
Sorri para ela, deixando transparecer que tinha gostado. Gostado nada, eu tinha adorado!
Resolvi ajudá-la para acabar logo com aquela tortura. Em segundos estávamos semi nus, com nossas peles se tocando, cheios de desejo.
Pronto, este era o limite! Agora era só aproveitar o momento, sentir o sabor da pele de Isabella, a doçura de sua boca. Ouvir seus gemidos e assistir maravilhado sua iniciação aos prazeres da carne.
Minha boca passeava por seus lábios, pescoço, seios e colo; minha mão desbravava seu corpo, tirando-lhe suspiros e gemidos incontroláveis.
- Acho que ainda temos roupas demais – falou baixinho.
“O QUÊ?”
Eu estava louco ou tinha mesmo ouvido Isabella sugerir que ficássemos completamente nus?
- Foi o champagne que provocou isso? – Eu não devia ter dado bebida para ela...
- Não, foi você, Edward.  – Santo Deus! Achei que já tinha pagado meus pecados, mas ver Isabella morder os lábios e se insinuar para mim era muito mais do que eu podia agüentar.
- Faz isso não, Isabella... Não sabe o quanto é difícil me controlar ao seu lado. – Lastimei, implorando para que tivesse piedade da minha carne fraca.
- Não quero que se controle, Edward, só quero que faça amor comigo, se não for pedir muito – Sussurrou, meio que se desculpando pelo assédio.
Senti que meu coração parou de bater. Isabella me pegou completamente de surpresa. Não tinha me prepara do para aquilo, nem me passou pela cabeça que pudesse acontecer hoje. O nervosismo me dominou. Naquele momento eu era mais virgem do que ela.
Por mais desesperado que estivesse, não iria rejeitá-la, até porque, nem se quisesse conseguiria. Se Isabella queria ser minha por inteiro, ela seria, com todo o prazer do mundo.
Olhei no fundo de seus olhos e sorri, ainda tentando encontrar indícios de que ela estava brincando. Não estava...
- Vou fazer que essa noite seja perfeita para você, Isabella. – Só não sabia se poderia cumprir essa promessa. Eu nunca tinha sido o primeiro de nenhuma das mulheres com quem estive. As palavras de Emmet ao telefone turbilhavam em minha cabeça.
Você vai gozar nas coxas dela, meu amigo!”
“Transar com virgem é parada pesada, cara. Tem de ter paciência e esperar a vez dela. Você tem que agir como Guia Turístico: só mostra o caminho e fica vendo ela se divertir.”
- Será, Edward. - Isabella falou confiante.
Eu tinha sonhado com aquele momento por mais de três anos, e por mais inseguro que tivesse, ia fazer daquela noite a melhor das nossas vidas.
Comecei a beijá-la, descendo desde o pescoço até sua barriga. Brinquei com seu umbigo, me demorando na região próxima a seu sexo. O cheiro de sua excitação e a visão daquela calcinha minúscula estavam me enlouquecendo.  Os arrepios e suspiros dela eram uma tentação a mais.
Sentei-me sobre suas pernas, apoiando-me em meus próprios calcanhares para não colocar meu peso sobre ela. Segurei o elástico de sua calcinha e com o coração aos pulos, comecei a tirá-la. Fitei seus olhos. Queria que ela visse o quanto eu a desejava, mas principalmente, o quanto a amava.
Isabella estava um pouco assustada, mas sua expressão era de quem estava decidida e melhor ainda, gostando.
Aos poucos fui desnudando seu sexo delicado. Isabella era perfeita, linda. Sua respiração acelerado denunciava sua ansiedade.
Sabendo que provocaria mais vergonha ainda em Isabella, tirei minha boxer, expondo meu pênis já completamente duro e úmido pelo gozo iminente. Já havia ouvido milhares de elogios por seu tamanho avantajado, inclusive de Isabella. Se bem que hoje desejava que não fosse tão grande. Estava morto de medo de machucar Isabella.
Estiquei-me e peguei um pacote de camisinha que estava ao lado da cama. Não correria o menor risco de engravidar Isabella em sua primeira vez. Não era nem louco!
Enquanto a colocava, mantive meu olhar no de Isabella, curtindo sua timidez e descobertas. Não queria perder um único momento dela.
Deitei-me novamente sobre seu corpo e colei minha boca em seu ouvido.
- Não precisamos ir até o fim se não estiver preparada, Isabella. – Queria que ela soubesse que poderia dizer “não” a qualquer momento.
- Eu te quero muito, Edward, só me dê mais alguns minutos para me acalmar - falou ofegante, quase sem voz.
Realmente ia ser hoje. Eu não tremia só de prazer.
- Te dou o tempo que precisar, Isabella. Como já disse, só iremos até onde quiser.
Voltei a beijá-la, soltando um pouco meu peso sobre ela, fazendo nossos sexos se tocarem.  Se não bastasse o prazer que aquilo me causou, Isabella flexionou as pernas, fazendo com que o encaixe se acentuasse. Mesmo de camisinha podia sentir o latejar e a umidade entre suas pernas. Seu corpo se contorceu, incapaz de agüentar tanta excitação.
Nossos beijos iam ficando cada vez mais ousados e os gemidos mais incontroláveis, até que...
- Edward, pelo amor de Deus, apague esta luz. – Seu tom de voz era desesperado.
- O que foi, Isabella? – Vai entender cabeça de mulher!...
Olhei para o lado, pra direção que ela olhava e tudo fez sentido. Isabella estava encabuladíssima por nos ver nus no espelho, a um passo de fazermos amor.
- Acho melhor não olhar para cima... – Falei rindo. Ela já estava sem graça mesmo... custava nada piorar as coisas.
Melhor mesmo era atender seu pedido. Ela podia desistir... e era tudo o que eu não queria.
Sentei-me do seu lado, saindo sobre seu corpo, e estendi o braço para alcançar o interruptor. Diminui a intensidade da luz até o quarto ficar numa leve penumbra, suficiente ainda para admirar seu corpo.
- Prefere assim? Perguntei.
- hãm, hãm.
- Vai chegar o dia em que não só vai gostar desses espelhos como também vai se exibir para eles – falei rindo, deixando-a mais tímida ainda.
Tremi só de imaginar a cena.
- Nunca.
- Veremos – falei rindo.
Agora estávamos de lado, um de frente pro outro.
Acariciei seu rosto com os dedos por um tempo, depois os desci até seus seios, repetindo as carícias e por fim desci-os até seu sexo, completamente molhado e pronto para o que iríamos fazer. Ao meu toque, Isabella contraiu-se toda, deleitando-se com as sensações que a invadiram.
Apesar de já estar bastante lubrificada, era bem provável que a penetração fosse ser bem dolorida para ela. Isto estava me deixando muito preocupado. Queria que ela sentisse prazer, que chegasse ao orgasmo, mas temia que tudo pudesse se tornar uma experiência bem traumática para ela.
Resolvi garantir que pelo menos uma parte fosse boa para ela. Sexo oral era algo que sempre fazia as mulheres enlouquecerem. Só não sabia se ela se sentiria à vontade.
 - Isabella, eu quero fazer uma coisa, mas não sei se vai gostar, ou mesmo deixar – falei olhando em seus olhos, tentando decifrá-los.
Ela pareceu entender sobre o que eu estava falando.
- Quero que me peça para parar se eu fizer algo que a deixe constrangida ou que não queira fazer – pedi.
Isabella balançou a cabeça afirmativamente.
Voltei a me deitar sobre ela, começando a beijar-lhe o corpo todo, de cima para baixo, lentamente. Ela foi se arrepiando cada vez mais, ao passo que minha boca ia descendo em direção a seu sexo.
Quando meus lábios o tocaram, Isabella soltou um gemido alto, descontrolado. Pude ver que fechou os olhos e mordeu os lábios, se entregando e se corrompendo pela lascívia.
Afastei suas pernas, instintivamente unidas pela timidez, e usei toda minha perícia para arrancar-lhe o maior prazer possível. Usei minha língua avidamente sem, contudo, deixar de ser gentil e cuidadoso. Nada que eu já tinha feito com uma mulher se comparava à perfeição e magnitude daquele momento. O cheiro e o sabor de Isabella me inebriavam, enquanto minha boca desvirginava sua fenda casta, mostrando-lhe o quanto aquela carícia poderia satisfazê-la.
Não demorou muito e Isabella estava gozando alucinadamente. Eu podia sentir os espasmos do seu corpo e a rigidez de seu sexo, denunciando a intensidade daquele gozo.
Senti-me realizado por dar a Isabella uma experiência tão intensa.
Agora sim, ela estaria preparada para ser penetrada. Deixei que acalmasse e então mudei de posição.
Posicionei-me calmamente de modo que meu membro ficasse encaixado em sua entrada.
Deitei-me sobre ela, cuidando para não forçar a penetração ainda. Beijei-a intensamente, mostrando todo o desejo que sentia por ela.
- Tudo bem, Isabella? Quer que seja agora? – Perguntei, preparando-a para o que ia acontecer.
- Acho que sim. – Apesar da aceitação, Isabella estava nitidamente tensa.
- Então tem de relaxar, meu amor, para não doer – pedi.
Isabella balançou a cabeça, mas duvidei que fosse conseguir. Todos seus músculos estavam contraídos.
Forcei lentamente a penetração, sentindo o calor e umidade de seu corpo envolver uma parte pequena de meu pênis. Nossos corpos pareciam tão desproporcionais que duvidei que meu sexo coubesse nela.
- Ai!! – Isabella gritou de dor, deixando-me desesperado.
Saí rapidamente de dentro dela.
- Desculpe, Isabella. – Seu rosto estava tenso.
- Dói muito, Edward... – Sussurrou, envergonhada com a situação.
Ia ser mais difícil ainda do que tinha imaginado.
- Eu sei... Vem cá, menina,vamos tentar de outra forma. Não quero te machucar, Isabella. – Resolvi mudar de posição, colocando-a de forma que tivesse mobilidade para se afastar caso a dor a incomodasse novamente.
Deitei ao seu lado e puxei-a para junto de mim, encostando suas costas em meu peito. Nossos corpos ficaram unidos. Suas pernas flexionaram, acompanhando as minhas. Novamente estava posicionado para penetrá-la. Segurei sua cintura, mantendo-a bem junta a mim e comecei a forçar meu membro para dentro de Isabella, sentindo- o abrir caminha por sua passagem estreita e deliciosamente prazerosa. Antes que a dor a tomasse, levei minha mão até seu sexo e comecei a estimulá-lo, fazendo-a apertar meu braço com a mão, mostrando que estava adorando aquilo. Desta vez parecia que estava menos dolorido. Isabella não reclamou.
Fui introduzindo bem devagar, mordiscando e beijando sua orelha. Sempre que o forçava para dentro dela, perguntava baixinho se estava tudo bem. Os gemidos de Isabella era a melhor resposta que podia me dar.
Sussurrava palavras carinhosas em seu ouvido, declarando meu amor por ela.
Depois de um tempo percebi que estava completamente dentro de Isabella. Comecei a me movimentar lentamente, tirando devagarinho e colocando de volta, num vai e vem que foi se intensificando até se tornar rápido e completamente enlouquecedor.
Tentei focar apenas na satisfação de Isabella, mas estava difícil me controlar. Eu finalmente estava fazendo amor com a mulher da minha vida. Apesar de inexperiente e praticamente passiva, ela me deixava louco. Não estava agüentando mais. Não podia acreditar que ia gozar antes dela. Não podia decepcioná-la assim.
- Isabella, me desculpe, mas não sei se vou aguen...
Nem bem terminei, senti Isabella se explodindo de prazer.
Gozamos juntos, gemendo e gritando nossos nomes despudoradamente. Era algo tão forte que pensei que desmaiaria.
Já recuperados, aconcheguei Isabella em meus braços, sem me apressar em sair de dentro dela. Minha ereção nem dava sinal de ir embora.
Sentia meu coração pular no peito.
- Não acredito que fizemos isso, parece que estou sonhando. – Desabafei.
- Foi tão... tão... lindo, Edward! – Isabella falou com dificuldade.
Sim, tinha sido lindo... prefeito... sensacional. Mais forte do que qualquer outra coisa que tenha sentido antes.
Ficamos em silêncio, deixando nossa respiração voltar ao normal.
Eu tinha feito Isabella se tornar uma mulher e ela acabara de me tornar um homem melhor, capaz de amar incondicionalmente.

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