quinta-feira, 23 de junho de 2011

Crisalida Final


CAPÍTULO 30 –  O MAIOR AMOR DO MUNDO
By ValentinaLB
POV EDWARD

Todo Azul do Mar
(Flávio Venturini)
Foi assim como ver o mar A primeira vez que meus olhos Se viram no seu olhar
Não tive a intenção De me apaixonar Mera distração E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim Nem tentei fugir Do visgo que me prendeu Dentro do seu olhar Quando eu mergulhei No azul do mar Sabia que era amor E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu Dava prá encher o universo da vida Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz Foi me confessar Escravo do teu amor, Livre para amar Quando eu mergulhei Fundo nesse olhar Fui dono do mar azul De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar Foi a primeira vez que eu vi o mar Onda azul, todo azul do mar Daria pra beber todo azul do mar Foi quando eu mergulhei no azul do mar


Apertei Isabella em meus braços. Era difícil acreditar que finalmente ela tinha sido minha, minutos atrás.
Eu temia que tudo não tivesse passado de um sonho. Que a qualquer momento eu fosse acordar e certificar-me que ainda estávamos separados... Que ela não tinha me perdoado. Mas nossa respiração ofegante era uma prova irrefutável de que tínhamos acabado de fazer amor. Eu não conseguiria falar, se quisesse. Meu coração batia descompassado.
As lembranças daquela noite invadiram minha cabeça, fazendo com que se acelerassem mais ainda meus batimentos cardíacos.
Isabella tinha me pedido para torná-la mulher e eu tinha prontamente atendido.
Foi a experiência mais alucinante e fantástica da minha vida. Não fazia idéia do que era essa coisa romântica de que as mulheres chamavam de “fazer amor”. Confesso que me surpreendi. Era incrível como, mesmo sendo completamente inexperiente, Isabella me proporcionou uma noite inesquecível. Tive de ser cuidadoso e ter toda paciência do mundo com ela, me contendo o tempo todo para não ser muito ousado nem afoito, e mesmo assim senti um prazer tão violento que pensei que desmaiaria.
Essas lembranças incríveis me acompanhariam pelo resto da minha existência.
Eu continuava dentro dela. Seu sexo úmido e apertado ainda acolhia o meu, fazendo com que cada mínimo movimento que fazíamos despertasse em mim um verdadeiro choque de prazer em meu corpo.
Ela não tinha dito nada depois que terminamos. Queria saber o que estava pensando.
- Foi como você imaginou, Isabella? – Perguntei, sussurrando em seu ouvido.
- Foi melhor, Edward. Você foi muito gentil e cuidadoso comigo, obrigada – falou, com a voz doce e meiga de sempre.
- Eu é que agradeço, Isabella, por ter me ensinado uma forma tão perfeita de amar. Nunca senti com outra mulher o que senti com você. Depois de hoje, sinto-me como se também tivesse sido minha primeira vez. – Eu estava sendo sincero, do fundo do meu coração.
Seu corpo estava se afastando aos poucos do meu, então a puxei para mim novamente, penetrando-a completamente.
Isabella soltou um gemido alto. Tinha sido gostoso pra ela.
Ri de felicidade. Era tão bom saber que estava dando prazer a ela. Beijei seu pescoço, sentido todo meu desejo voltar. Levei minha mão até seus seios, intumescidos pela excitação. Isabella tinha os seios mais lindos que eu já tinha visto.
- Edward... – Ela murmurou com a voz rouca, deixando claro que estava disposta a se entregar a mim de novo.
Foi o que bastou para eu entrar em ebulição.
- Deus do céu, Isabella, você me deixa louco! – Sussurrei, descendo minha mão para seu sexo. Isabella começou a mexer o quadril, demonstrando uma desinibição surpreendente e  deliciosa para nós dois. Eu estava extasiado. Gemia a cada movimento seu. Não ia demorar muito até que eu gozasse.
Foi aí que me lembrei que ainda não tinha tirado a camisinha. Meu Deus, eu devia estar louco mesmo!! Se ela se rompesse ou saísse, o que poderia acontecer facilmente, as conseqüências poderiam ser catastróficas.
- Isabella, não podemos continuar com isso, não é seguro. Enquanto me resta um mínimo de sanidade, vou ao banheiro tirar esse preservativo e colocar outro. Volto num segundo – falei, levantando-me com desgosto por ter de interromper aquele momento maravilhoso... Mas era preciso.
Percebi o olhar de Isabella em meu corpo. A nudez masculina não era algo com a qual ela estava acostumada, ainda mais no estado em que me encontrava. Não olhei para trás, mas imaginei que ela devia estar corada. Era bom que se acostumasse com isso, pois me veria nu muitas vezes. Pretendia fazer amor com ela muuuuuitas vezes... sempre... todos os dias...
Quando entrei no banheiro, que estava bem mais claro que o quarto, percebi que havia manchas de sangue em mim. Sabia que sangrava na primeira vez, mas aquilo me lembrou o quanto, provavelmente, tinha sido dolorido para Isabella.
Um banho de banheira, bem quentinho, seria bem agradável para ela. Liguei a banheira, despejei sais e coloquei algumas camisinhas na borda. Nunca se sabe... Se bem que neste caso eu sabia, ou melhor, tinha certeza...
- Isabella – chamei-a, sentando-me ao seu lado – Liguei a banheira para nós. Vem comigo, vem. – Segurei sua mão, ajudando-a a se levantar.
Dava para notar que ela ficou assustada e constrangida com o convite. Abracei-a e a beijei apaixonadamente, na intenção de acalmá-la. Peguei-a em meu colo e fomos para a banheira. Ela estava bem receptiva, não se opondo a nada. Era bom vê-la se soltando, permitindo-se ser feliz por completo.
Depois de um tempo relaxando e trocando beijos e carícias, nossos corpos imploravam para que nos uníssemos. Fizemos amor ali mesmo. Foi melhor ainda que da primeira vez, como se isso fosse possível... mas foi. E assim, ficando mais gostoso a cada vez, fomos nos amando no decorrer da noite. Eu não me cansava nunca de Isabella.
Olhei para a cadeira no canto do quarto e resolvi arriscar. Era bem ousado para nossa primeira noite, mas Isabella tinha deixado grande parte da timidez de lado e minhas chances eram boas.
- Quer que eu te mostre como funciona a cadeira, Isabella? – Perguntei bem pertinho de seu ouvido, rindo com malícia, enquanto minha mão passeava por seu corpo.
- Ho... hoje? – Perguntou surpresa.
- Agora – respondi.
Isabella me olhou, mordeu os lábios e acenou lenta e positivamente com a cabeça. Não precisava nem de cadeira, eu era capaz de chegar ao orgasmo apenas com aquele gesto seu.
O que foi aquilo, meu Deus??? Eu tinha de comprar um “aparelho de musculação” daquele para o meu quarto... ah, tinha!!! Eu ia malhar muuuito... Foi simplesmente indescritível.
Deixei-a em casa por volta das quatro da manhã. Fiquei preocupado com a reação de Renee. Além de ser bem tarde, Isabella tinha deixado o celular desligado. Sua mãe devia estar bem brava.
Despedimo-nos com um beijo longo e apaixonado. Foi difícil me separar dela. Mal cheguei em casa e já estava com saudades.
Tomei um banho e deitei. Estava cansado. Para uma virgem, minha garotinha mandava muito bem.
Mais uma vez Isabella tinha me perguntado da foto e prometi a ela que nos encontraríamos no dia seguinte, amanhã, á noite, para que eu lhe explicasse. Estava ansioso para contar a ela há quanto tempo a amava.
Acordei me sentindo o homem mais feliz do mundo.  Lembrei-me que não poderia ver Isabella durante o dia, pois tinha aula nos dois períodos e pouco tempo de almoço. Mas ainda me restaria a noite para estar com ela, e aproveitaria ao máximo. Só sua presença já era suficiente para me deixar em êxtase, imagina se ainda fizéssemos amor...
Passei na floricultura e lhe mandei vários ramalhetes de orquídeas. Desta vez um não bastava. Aliás, não tinham flores no mundo suficientes para agradecer os momentos maravilhosos que Isabella tinha me proporcionado.
Pensei no que escrever no bilhete e apenas uma palavra me veio à mente.
“Perfeita...” Sim, ela tinha sido perfeita!! A noite tinha sido perfeita!!
Na hora do almoço liguei para ela. Ela estava no shopping. Senti um pouco de ciúmes em imaginá-la andando sozinha, com um monte de marmanjo olhando pra ela. Preferi não falar nada. Mulher detesta este tipo de reação machista. Ative-me em dizer que estava morrendo de saudades e que a recompensaria por todo o tempo que fiquei longe. Minha imaginação divagou no tipo de recompensa que poderia ser. Ainda bem que o jaleco que eu usava disfarçava bem o ânimo do meu “amigo”, senão eu ia passar vergonha no refeitório.
Saí do hospital voando. Passei em casa, tomei um banho, me preocupando em manter tudo organizado, caso Isabella não se importasse de voltarmos ao apartamento, e fui buscá-la.
Assim que me viu, seu rosto ficou vermelho. Ela devia estar se lembrando da nossa noite. Ri do seu jeitinho acanhado. Eu achava que a timidez de Isabella dava a ela um charme irresistível. Balancei a cabeça, espantando os pensamentos imorais que me assolaram.
Dei-lhe um beijo ardente, demonstrando toda minha paixão por ela.
- Pensei que morreria de saudade. Nunca vi um dia demorar tanto para passar – falei, acariciando seu rosto vermelhinho. – Você está linda, Isabella. Simplesmente estonteante! – Ela estava vestida para “matar”. Agora ela se vestia de mulher e não mais de garoto. Eu teria de me segurar muito naquela noite.
- Obrigada, amor. Também senti sua falta... muito.
Abraçamo-nos mais uma vez e ficamos nos beijando ali na sala mesmo, até ouvirmos a tosse falsa da Renee, anunciando sua chegada.
Soltei Isabella na hora, sem graça por termos sido pegos no flagra.
- Boa noite, Renee  - cumprimentei-a, tentando disfarçar meu nervosismo e constrangimento.
- Boa noite, Edward. Fiquei feliz por vocês terem reatado. – Ela falou educadamente.
- Obrigado. Também estou muito feliz por Isabella ter me dado uma chance de provar o quanto a amo. – Com certeza ela sabia dos motivos de termos nos separados.
- Edward, quero te pedir uma coisa. Como você não é mais um garoto de dezoito anos, então vou ser clara e direta. – Comecei a tremer, imaginando do que se tratava. - Isabella me contou que estão transando, então gostaria que, como o mais maduro e também como médico, se responsabilizasse pelos cuidados de evitarem uma gravidez prematura. – Santo Deus!! Eu não estava ouvindo aquilo, estava?
Senti o sangue se evaporando do meu corpo. Minhas mãos ficaram geladas. Em seguida ele reapareceu todo em minhas bochechas, me deixando vermelho como um tomate.
- Hã... é... hã... sim, claro, Renee. – O que estava acontecendo comigo? Estava me portando feito um adolescente.
Olhei para Isabella, em busca de ajuda, e ela estava a ponto de gargalhar. Bela namorada eu fui arranjar! Na hora que eu mais preciso e resolve ter crise de riso.
Para minha felicidade, Renne deu “boa noite” e subiu.
Virei-me para Isabella novamente, querendo matá-la. Como é que ela conta uma coisa dessas para a mãe? Geralmente as meninas não escondem isso?
Ela começou a rir.
- Ela é minha mãe, Edward. Ia descobrir de qualquer jeito. – Se explicou
- Deus do céu, Isabella, pensei que ia ter um enfarto. Só faltou ela perguntar como foi, aí eu desmaiaria na frente dela. – E desmaiava mesmo.
- Edward, não sabia que era tímido também. – Ela estava adorando meu constrangimento.
- Eu não sou, Isabella, mas Renee me pegou de surpresa. Sei lá... ela é sua mãe... – Eu nunca tinha estado em uma situação dessas.
- Isso é para você pagar todas as vezes que me deixou envergonhada – Isabella falou rindo. - Viu como é ruim? – Perguntou, toda feliz por ter se vingado.
- Nem fala...
Entramos no carro e segui direto para meu prédio. Só quando estávamos entrando no elevador é que me lembrei que não tinha comentado com Isabella que viríamos para meu apartamento. Seu olhar surpreso me deixou na dúvida se ela subiria.
- Sei que não é um local que te traz boas lembranças, mas queria ficar com você em um lugar mais pessoal – comecei a explicar. - Quero transformar meu apartamento em um canto nosso, Isabella. Sei que não tenho o direito de te pedir isso, mas, por favor, esqueça o que viu aqui. Aquele Edward não existe mais. Tudo aquilo ficou no passado – implorei.
- Tudo bem, Edward. Também virei essa página. Seu apartamento é um lugar lindo. Não vou deixar lembranças ruins arruinar o os momentos que tivemos lá e nem o trabalho da minha mãe – falou rindo, mostrando que realmente tinha conseguido superar o ocorrido. Minha garota realmente tinha se tornado uma mulher.
- Sua maturidade me surpreende, Isabella. Você é a mulher mais linda e interessante que eu conheço. Não sei o que fiz para merecer você, mas vou fazer de tudo para te fazer feliz, menina. Nunca mais vou te perder. Eu te amo tanto, que chega doer – disse, segurando seu rosto entre minhas mãos e a beijando com sofreguidão, não conseguindo controlar a vontade de fazê-la minha de novo.
 Entrei no apartamento sem me desgrudar de sua boca deliciosa. Fechei a porta com o pé e fui logo prensando seu corpo na parede. Levantei seus braços acima de sua cabeça, segurando-os com minhas mãos. Era excitante tê-la impotente, à mercê de minhas carícias. Beijei-a com volúpia o pescoço e orelhas e seus gemidos mostravam que estava gostando. Pressionava meu sexo já completamente excitado contra seu corpo, sentindo um prazer enorme naquela fricção. Ela estava quente e ofegante... Entregue por completo. Minhas mãos migraram para seus seios. Não me contive e abaixei seu vestido, expondo-os. Minha boca passeou faminta e urgente por eles, causando arrepios em Isabella. Gemíamos descontroladamente. Sussurrava em seu ouvido palavras gentis, dizendo a ela o quanto eu a desejava. Seu corpo tremia de desejo. Eu já pensava eu possuí-la ali mesmo.
- Edward – Isabella falou, quase sem fôlego – vamos com calma. Desse jeito eu vou acabar desmaiando.
Ela tinha razão, eu estava sendo muito precipitado, muito afoito. Tudo isso ainda era muito novo para Isabella, apesar de ela estar se saindo muito bem.
Olhei-a nos olhos e sorri maliciosamente. Eu ia parar só um pouco, mas continuaríamos em um lugar mais adequado. Continuei apertando-a contra a parede, sentido nossos corpos quase se fundirem.
- Vou te levar pra minha cama. Duvido que vá querer desmaiar, Isabella...
Coloquei-a em meu colo e fui para o quarto. Desde o dia em que Berta perguntou quem seria a primeira mulher a estrear aquela cama, soube que seria Isabella.
Nos deitamos e não demorou até que estivéssemos fazendo amor. Desta vez me segurei menos, afinal Isabella já não era mais virgem e eu não tinha mais tanto medo de machucá-la.
Mostrei a ela um lado meu que ela ainda não conhecia. Fizemos coisas deliciosas, ousadas.
Tínhamos realmente sidos feitos um para o outro. A gente se entendia tão bem na cama quanto fora dela. Éramos pólvora e fogo.
- Edward, fale da foto agora. – Ela pediu.
Estávamos abraçados, ainda deitados. Tínhamos acabado de fazer amor. Eu ainda sentia meu corpo pulsar de prazer.
- Isabella – comecei. Meu coração batia forte. - Há mais de três anos, minha vó foi Londres e me mostrou, entre tantas outras, aquela foto que te dei. – Me virei, apoiando-me em um dos cotovelos. Queria ver seu rosto.  – Assim que vi seus olhos cor de chocolate, algo neles me prendeu, fazendo meu coração disparar. Perguntei para Berta quem era você e ela me disse que se chamava Isabella e que tinha quinze anos. Encantei-me com seu olhar, e depois daquele dia nunca mais parei de pensar em você, até descobrir, pouco tempo depois, que eu estava completamente apaixonado. – Não sabia se tinha conseguido colocar em palavras toda a emoção que estava dentro de mim.
Isabella me olhava com os olhinhos assustados, parecendo não acreditar no que ouvia. Lágrimas começaram a rolar por sua face. Ela não disse nada. Seu silêncio me deixava ansioso, queria saber o que estava pensando.
Sorri para ela, limpando suas lágrimas. Ela estava parecendo um anjo.
- Eu queria ter vindo atrás de você antes, Isabella, mas você ainda era praticamente uma criança. Quando completou dezoito anos, solicitei a bolsa do Mestrado aqui em Boston. Não agüentava mais ficar longe de você. Apesar de sete anos mais velho, agora já não parecia tão errado assim. – Esperei que ela dissesse algo, mas continuou muda. Suas lágrimas diziam mais que qualquer palavra. Ela estava emocionada.
Senti vontade de chorar também, mas fiquei com vergonha e segurei-me.
- A primeira vez que te vi pessoalmente, no dia que dançou, fiquei completamente encantado. Vi que tinha se transformado numa mulher linda, mas ainda tinha o mesmo olhar triste e misterioso da foto. Percebi que meu amor era maior do que pensava. Daquele dia em diante, tudo que eu fiz foi tentando te conquistar. Quando a beijei pela primeira vez foi como se fogos de artifícios explodissem dentro de mim, Isabella. Sua boca tinha uma doçura inigualável. – Aquele beijo tinha sido tão especial quanto sentir-me dentro dela, na noite anterior.
- Oh, Edward, é tão lindo o que está me contando! – Isabella finalmente falou, entre lágrimas e soluços.
Aquilo me comoveu.
- Vem cá, menina, não chore – disse, puxando-a para mais perto de mim. – Só queria que soubesse que eu te amo desde a primeira vez que te vi em uma foto. Você é tudo para mim, Isabella.
Segurei em sua nuca e a beijei, lenta e apaixonadamente. Era um beijo desprovido de desejo. Era simplesmente regido pelo amor, o mais puro e verdadeiro amor que se pode ter por uma pessoa.
- Eu te amo tanto, Edward! – Ela disse, fazendo-me o homem mais realizado do mundo.
Nos amamos outra vez. Agora não existia mais nenhum segredo entre nós... nem entre nossos corpos, que já se conheciam intimamente.

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