sábado, 4 de junho de 2011

Guerra dos Sexos JakexNess19

Resgate


A pequena Emma estava brincando a beira do rio. Sua mãe já havia lhe advertido que não ficasse tão perto da água. Era uma criança de apenas cinco anos e não sabia nadar. Já havia se afogado uma vez e a mãe ficava apavorada só de pensar na filha passando por aquilo novamente.

Judity estava preparando o alimento para sua família enquanto via o noticiário na TV. Havia pedido para Emma não sair do quintal enquanto trabalhava.

Viu quando a foto de Renesmee Black foi exposta pela milésima vez já no seu segundo dia de seqüestro. Toda a cidade de Forks estava mobilizada em vigília por ela. Mesmo morando em Ozette, que fica a poucos quilômetros do local, manteve-se em oração pela vida da moça seqüestrada no dia da festa de seu aniversario de 18. Aquilo tudo era muito triste e ela pensava em como se sentiria se fosse com sua filha.

Ouviu o gritou de Emma e sentiu um temor dominando o seu corpo. Sabia que a filha era uma menina peralta e que estava sempre se colocando em confusão. Mas quando pôs os olhos no quintal não a viu.

- “O rio” – Judity pensou e se pôs a correr para fora de sua casa. Seguiu alguns metros em direção a margem do rio Ozette e viu sua filha ajoelhada diante de algo. Continuou a correr e quanto chegou até ela, caiu de joelhos e a abraçou.

- EMMA! EMMA!! Você só dá susto na mamãe. – Ela começou a beijar o rosto da filha.

- Olha, mamãezinha! – A mãe estava tão apavorada não prestou a atenção no que Emma fazia. Virou o rosto e viu um corpo. Seu coração gelou naquele momento. Colocou a mão no rosto da filha, para esconder a visão horripilante, pegou a no colo e saiu dali.

Entrou em casa apavorada com a menina e a pôs no sofá. Depois começou a sacudir o marido que roncava como um porco na outra poltrona.

- Philip! Philip! Acorda, homem! – Ela o sacudiu.

- O que foi, mulher¿ - Ele perguntou de forma mal humorada.

- Tem um corpo na margem do rio. Vamos lá ver! Temos que chamar a policia. – A mulher falou e o homem se levantou.

Os dois caminharam de forma cautelosa até o corpo coberto por folhas e algas. Ajoelharam-se diante dele e o homem começou a tirar as folhas sujas do rosto da pessoa.

Era uma moça. Seu rosto estava roxo. Sobre tudo os lábios. Era bonita demais. Parecia um anjo de candura apesar da aparência.

Naquele momento Judity se lembrou da foto da garota no noticiário. – Philip, é a moça seqüestrada. Renesmee Black, acho. É a herdeira de um milionário assassinado há uns meses. Foi seqüestrada há dois dias. Temos que ligar para a policia e avisar. –Ela falou.

- E se acharem que somos culpados¿ É melhor devolver o corpo ao rio. – Ele argumentou.

- Não seja cruel, homem! Ela tem família e ainda pode estar viva. Vê se consegue sentir o pulso dela¿- A mulher pediu.

- Eu não!

- Homem mais covarde! – Ela bufou e se aproximou da menina. Pegou o pulso e colocou o dedo... E esperou. – Acho que está viva. Sim! Está viva! Vou ligar para a emergência. – A mulher se levantou e correu até a sua casa. Pegou o telefone e chamou ajuda.

[...]

O homem estava em seu esconderijo. Sentia cansaço após horas correndo pela floresta atrás de Ness Black. Sua noite foi longa e muito desgastante. Esperava que o seu contratante não aparecesse aquela manhã para ver a garota.

Andou de um lado para o outro enquanto esperava o café passar. Precisava beber um pouco de café quente antes de sair em nova busca. Afinal ela não poderia ter ido muito longe. Há havia encontrado os sapatos e pedaço de tecido de suas roupas. Ela estava descalça, não possuía agasalho, ao contrário dele, deveria sentir frio, cansaço e fome. Essa era a sua vantagem.

Foi até a cafeteira, tirou a jarra e levou até a mesa. Colocou um pouco de café no corpo, levou a jarra de volta para a cafeteira e a desligou. Pôs um pouco de açúcar no copo, mexeu com uma colher e começou a beber.

Ouviu passos atrás dele e se virou para ver o homem que entrava.

- Bom dia! – O homem cumprimentou.

- Não tão bom assim. – Ele respondeu. Sabia que ficaria furioso ao lhe contar da fuga. Não havia outra coisa a fazer. Certamente ele veio para se “divertir” com sua presa e não demoraria até pedir para vê-la. Dizer a verdade era a única coisa a fazer naquele momento.

- O que aconteceu¿ - O homem perguntou arqueando uma das sobrancelhas.

- Ela fugiu ontem a noite. Acabei de voltar da busca. Vou continuar a procurá-la agora pela manhã. Não pode ter ido muito longe. – Disse e bebeu um gole do café, enquanto analisava a expressão de ódio se formar no rosto do homem.

- Incompetente! Como a deixou fugir¿ COMO¿ INFERNOS!- Gritou com raiva.

- Ela foi esperta e eu subestimei a sua força e audácia. Isso não acontecerá novamente. Mas por hora, tenho que beber esse café. Em minutos estarei na floresta em busca da sua “presa”. – Continuou bebericando enquanto o homem tamborilava os dedos sobre a perna.

- Voltarei para a cidade. Quando encontrar essa menina não faça nada de mal. Eu me encarregarei de castigá-la. – Disse e deu as costas para ir embora.

O assassino profissional subestimou o seu contratante, assim como Ness Black, com a certeza que era um covarde e nunca teria coragem para enfrentá-lo. Ele só teve um ato de coragem, matando o tutor da moça, e mesmo assim contou com muita sorte.

Era um homem refinado, educado, com mãos delicadas e tinha a postura de um verdadeiro cavalheiro. As pessoas naquela cidade nem imaginavam o mostro que aquele homem poderia ser... Ele sabia. Bem sabia do que era capaz. Mesmo assim não achou que tivesse o topete de enfrentá-lo. Em uma briga certamente perderia. Já era velho demais para sair no braço. E também duvidava que alguma vez aquele homem tenha entrado em uma luta. Por isso o subestimou... Aquele foi seu erro.

Enquanto o homem partia, o assassino continuou bebendo tranquilamente o seu delicioso e quente café. Virou-se de costas e caminhou até a cafeteira mais uma vez. Queria beber mais um copo antes de partir na busca da garota. Nesse momento ouvir o barulho do gatilho de uma arma. Sabia que se ele estivesse disposto a matá-lo, não haveria tempo para se virar. Esperou para ver o que acontecia.

- Você já me causou problema demais. – Ouviu o homem dizer e escutou o estouro da arma. Imediatamente uma dor rasgou-lhe as costas e o corpo tombou.

- Filho da “PU”! Se não me matar, pode ter a certeza que eu o matarei. – O homem tentou se virar, mas a dor era enorme. Já havia levado tiros em sua missão no oriente. Mas a dor que sentia era horrível naquele momento. Girou o corpo no chão e colocou as costas no não. Viu o sorriso zombeteiro do homem a sua frente.


- Não terá oportunidade. Você já me causou problemas demais. Quando eu o contratei, recebi ótimas referências, mas você só fez besteiras nos últimos meses. Terei que conseguir alguém mais capaz.-  Estendeu a mão com o revolve e mirou na cabeça do homem caído no chão e atirou.

POU! POU! POU!

Foram três tiros no meio da testa. Não queria correr o risco do homem não morrer. Se aquele homem sobrevivesse, seria o seu inferno na terra. Nunca o deixaria viver por muito tempo.

O homem ficou alguns minutos observando o sangue jorrando da cabeça do homem. Não sentia remorso algum. Sabia que era o melhor a fazer; Já tinha planos para matá-lo depois de cumprir a sua missão.

Revistou o local, pegou celulares, documentos falsos, notebook e papeis comprometedores. Não podia deixar nada que desse pistas a policia sobre o contratante. E apesar da urgência em partir, era necessário fazer um pente fino para averiguar se não havia nada que pudesse envolvê-lo no caso.

- Agora tenho que partir. Se Renesmee conseguir ajuda, logo está segura em casa. Terei que traçar novos planos para ela... De uma forma ou de outra ela será minha. – Disse e saiu do local.

[...]

Jacob estava sentando na poltrona do escritório. A dor que sentia era tão grande que o consumia a cada segundo que passava. Não agüentava mais os amigos e familiares com palavras de consolo a toda hora. Não queria ser consolado. Era o que menos precisava naquele momento. Ness! Era dela que sentia falta. Apenas isso que precisava. Não podia mais suportar sua falta. Pensar no mal que pudessem fazer a ela o deixava extremamente nervoso e despertava um lado assassino que nunca pensou que fosse capaz. Mas se um dia cruzasse com o seu raptor, ele o mataria. Tinha certeza disso.

A porta se abriu e Seth entrou esbaforido. – Jacob! Jacob! Jacob! – Conhecendo Seth, e principalmente sua língua solta, sabia que ele tinha alguma fofoca para contar. Algo importante havia acontecido e ele não perderia a oportunidade para lhe dar a noticia em primeira mão.

- O que passa, Seth¿ - Perguntou com a voz cansada. Estava exausto, sem dormir e estressado demais naquele momento.

- O noticiário! O noticiário! – Ele começou a falar muito rápido quando o avô de Ness entrou no local.

- Rapaz, não é o momento para isso. Deixe Jacob descansar. – Sr Preston falou.

- Do que se trata¿ - Jacob o ignorou, como sempre costumava fazer, e perguntou olhando o rosto de Seth.

- Vamos esperar um comunicado oficial. – O homem disse balançando a cabeça.

- O que aconteceu, Seth¿- Jacob tentou conter a raiva. Já estava perdendo a cabeça com a impertinência do homem.

- Deu no noticiário que encontraram um corpo e uma garota. – Seth disse e Jacob sentiu uma pontada em seu coração. Chegou a ficar sem ar naquele momento. – Ela não está morta, Jacob. Pela descrição do repórter, pode bem ser a Ness. Ela foi encontrada na margem do rio Ozette e foi levada para o hospital geral de Calam Bay. Cogita-se que o cativeiro seja em algum lugar em Ozette. Mas a policia não confirmou a informação ainda. – Seth falava rápido, com os olhos brilhando de excitação. Parecia que havia feito algo surpreendente dando a notícia em primeira mão.

- Jacob, é imprudente confiar em rumores da imprensa agora. Precisamos esperar que a polícia entre em contato confirmando a identidade da moça. –  O avô de Ness terminou de falar e Jacob explodiu.

- Quem você pensa que é para decidir o que é melhor para mim¿ - Perguntou apontando o dedo para o homem.

- Rapaz... – Ele tentou argumentar.

- CHEGA! CHEGA!- Gritou e caminhou para a porta, saindo em disparado. O avô de Ness e Seth foram atrás dele. Os três cruzaram a porta e chegaram a sala. Todos olhavam curiosos a estranha cena.

 - Sei que minha opinião não importa... – Tentou argumentar.

- Eu disse chega! – Jacob se virou para ele com raiva. – O senhor está aqui apenas como hóspede... “Temporariamente”. – Jacob frisou. – Essa é a “minha casa, minha vida, minha mulher”. O senhor não tem direito a nada aqui. Como se atreve a me exclui disso¿ - Jacob perguntou e todos ficaram em silêncio vendo a briga.

- Se ela estiver morta será mais difícil se for para lá e ver o seu estado. Não temos a confirmação da policia e não sabemos se está vida. Só estou pensando no que é mais prudente.- O homem argumentou.

- QUE SE “FOI” A PRUDÊNCIA! EU AMO AQUELA MULHER. EU NÃO VIVO SEM ELA E NÃO DESCANSEI NENHUM MOMENTO NAS ÚLTIMAS HORAS. SE HÁ UMA OPORTUNIDADE DE TER ESPERANÇAS, EU A QUERO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS. E PELOS CÉUS SE ELA ESTIVER MORTA, EU NÃO SEREI MAIS NINGUÉM. NÃO É DIREITO SEU JULGAR O QUE EU DEVO OU NÃO FAZER. É A MINHA VIDA E DA “MINHA MULHER” “KA”! – Jacob deixou toda tensão, ódio e frustração explodir naquele momento. E era até compreensível diante do que estava passando. Mas o avô de Ness acabou servindo de válvula de escape naquele momento. – EU NÃO QUERO SER RACIONAL, RESPONSÁVEL OU SENSATO NESSE MOMENTO! NÃO QUERO! – Começou a chorar enquanto gritava como louco. – EU SÓ QUERO NESS AQUI PERTO DE MIM PARA EU PROTEGÊ-LA. NÃO ENTENDE ISSO¿ AGORA NÃO ME VENHA SE FAZER DE AVÔ ZELOSO. TODOS SABEMOS QUE NÃO É. NÃO É VERDADE¿ O SENHOR SE VENDEU PARA CARLISLE. PREFERIU O DINHEIRO A SUA NETA. ENTÃO NÃO SE VENHA DAR UMA DE AVÔ AGORA. EU VOU ATÉ LÁ! E NEM QUE ESSA ESTRADA SE ROMPA NO MEIO DEIXAREI DE CHERGAR O MEU DESTINO. – Saiu totalmente descontrolado. Os amigos e os seus pais o olhavam com pena e ao mesmo tempo assustados com o seu estado emocional. Jacob podia matar uma pessoa com tanta raiva que acabara de expressar.

Ele chegou a garagem, deu ordens aos seguranças e partiram para o hospital de Calam Bay. Não conseguia conter o choro. A todo momento se perguntava:  E se ela estiver morta¿ E se ela estiver morta o que farei¿ O que será de mim¿

O medo consumia cada célula do seu corpo. Fechava os olhos e via a imagem de Ness deitada em um caixão. E nesse momento ele orou. Realmente orou de todo o coração e pediu que aquilo não fosse verdade.

Por favor, Senhor, permita que ela viva para mim. Eu não sou nada sem ela.
Não me importa dinheiro, conforto, fama, popularidade ou poder.
A única coisa que me importa é Ness. Se alguém tem que pagar com a vida, que esse alguém seja eu. Permita que ela seja feliz e que possa viver muitos anos. É só isso que preciso... Que ela estava bem e feliz... Eu imploro por Ti, Senhor! Não nos desampare agora.

O caminho entre Forks e Calam Bay estava engarrafado. Parecia uma eternidade. Nunca chegavam ao hospital. Com toda a repercussão do caso, havia muitos carros, motos e até mesmo um helicóptero sobrevoando a pista.

Jacob ligou a TV do carro e viu a transmissão ao vivo na CNN. Era um acontecimento. Mudou de canal e a noticia era a mesma: “O resgate de Renesmee Black

Quando chegou ao hospital, três horas depois, ainda teve que enfrentar um batalhão de repórteres que buscavam uma declaração. Jacob, no entanto, não tinha condições de falar. Apenas queria gritar e ordenar que aqueles abutres se fossem dali. Não suportava tanta pressão que faziam sobre ele.

Seguido por quatro seguranças adentrou o hospital enquanto outros sete se posicionavam na porta. A ordem de Dane era impedir que eles chegassem perto de Jacob e fariam isso. Ele também se encarregou da parte burocrática, procurar o médico, fazer contato com FBI e tentar isolar Jacob da confusão.

Logo o agente Basser foi falar com eles e confirmou a identidade de Ness. Também pode tranqüilizá-lo, informando que ela estava viva quando a trouxeram ao hospital. Jacob ouviu parte da conversa entre Dane e ele, mas não tinha a menor condição de assimilar nada daquilo. Sua cabeça estava girando e doía. Estava há muito tempo sem dormir ou comer. Aquilo o impossibilitava de racionar. Preferiu então deixar tudo por conta do seu chefe de segurança.

Meia hora depois que Jacob chegou ao hospital, o médico foi falar com ele sobre o estado de Ness.

- Sr Black!- Ele o cumprimentou – Sou Dr MaccAdans e estou cuidando do estado da sua esposa. – Ele disse.

- Como ela está, Dr¿- Jacob perguntou ansioso.

- O seu estado é delicado no momento. Sua esposa quase teve hipotermia. Se ficasse mais um pouco na água teria morrido. Ela tem escoriações por todo o corpo, um braço faturado e deslocou a bacia. Os pés estão terrivelmente feridos. Mas o que mais me preocupa é o estado do bebê. – Ele disse.

- O...O... q... uê¿ - Jacob perguntou gaguejando.

- Veja bem, Sr Black, pelos ferimentos que sua esposa teve, acredido que ela caiu de um local bem algo. A água teve um impacto sobre o seu corpo e por isso está um pouco mais machucada. Normalmente uma pessoa teria perdido um filho nesse estado. Mas sua esposa não o perdeu. Apesar disso o seu estado é delicado demais. Ela terá que passar os próximos meses em absoluto repouso. A placenta descolou e ela pode perder o bebê.

Jacob só chorava e o médico pensou que fosse por aquele diagnóstico tão pessimista. Nem imaginava que para ele aquilo era uma novidade muito boa.

- Quanto tempo¿ - Ele perguntou chorando como criança.

- O senhor não sabia¿ - O médico perguntou arqueando a sobrancelha.

- O ciclo dela está normal e ela toma os remédios todos os meses. Não havia nenhuma indicação de gravidez. Nenhum sinal... Nem enjôo, desejos ou essas esquisitices que as mulheres têm. – Jacob disse.

- É normal para algumas mulheres continuar com o ciclo menstrual após a gravidez. Isso dura algum tempo e depois para. – Ele apertou a mão de Jacob.- Parabéns, papai! Ela está com pouco mais de três meses. E se não perdeu essa criança depois de tudo, o que considero um verdadeiro milagre, ela não o perderá. É só se cuidar, seguindo as recomendações médicas e acreditar nisso. – O médico falou.

- Eu acredito em milagres. – Jacob disse. – Agora eu acredito.

- Sugiro que entre em contato com a ginecologista dela para começar o pré-natual. No estado em que está todo cuidado é pouco.- Ele afirmou.

- Posso vê-la agora¿ - Jacob implorou. – Por favor! Eu não tenho feito nada. Não como e não durmo desde que ela sumiu. Preciso ter certeza que está bem. – Concluiu observando o médico.

- Ela tem sorte em ter um marido tão dedicado. Venha comigo. – O medico disse e seguiram até o quarto onde Ness estava descansando.

[...]

Jacob puxou uma cadeira, sentou-se diante da cama e ficou ali por horas observando Ness dormir. Viu que seus lábios ainda estavam arroxeados pelo frio, o rosto, assim como os braços, as pernas e principalmente os pés estavam machucados. Observou os curativos nos pés delicados e sentiu uma dor profunda. Apesar disso orgulhou-se por ela ter tido a coragem para fugir. Estava machucada. Isso era bem verdade. Entretanto conseguiu fugir do perigo que o seu algoz trazia.

Ele acariciou o seu rosto. Beijou a sua testa e depois ficou fazendo carinho em suas mãos. Começou a pensar em como seria essa nova vida. Afinal eles eram jovens demais. Aborrecentes  demais. Sem falar no orgulho, na altivez e em como eram irritantes. Agora, no entanto, havia algo mais. Eles precisavam crescer. Era extremamente necessário o amadurecimento para cuidar dessa nova vida. Precisavam acabar com as brigas que tinham dia sim, dia sim... “Como cuidariam de um criança como cão e gato¿” Viver sem brigar seria um desafio para ambos. Tinha certeza disso. Não havia nada mais certo e óbvio que eles nasceram para viver em pé de guerra. “Mas aonde uma criança se encaixava nessa realidade¿”. Simplesmente não se encaixava. Era impossível criar um filho feliz vendo os pais se digladiando por besteiras.

“Deus me ajude a mudar. Preciso fazer isso pelo nosso filho”

Nosso filho”. Aquilo lhe pareceu estranho. Teria que se acostumar. Era tudo novo. Santo Céus, ele seria pai!

De repente Jacob teve certeza de uma coisa: “Nunca mais seria sozinho na vida.”
Mesmo que ela um dia decidisse abandoná-lo, ele sempre teria um filho. Você pode ser ex namorado, ex amigo, ex amante, ex mulher, ex cunhado, ex... ex... Mas nunca ex pai. Independente do que acontecesse entre eles, sempre seria pai... Ah como ele já amava aquela criança. Era algo tão natural amar aquele serzinho que nem havia nascido.

Pôs a mão na barriga dela e começou a acariciar. Já imaginava como seria quando a barriga estivesse enorme. Mal podia esperar por aquilo.

O tempo passou e Jacob permaneceu ali. Dormiu, finalmente, sentado na cadeira e pode descansar.

[...]

36 horas depois.

Ness sentiu o corpo inteiro dolorido. Parecia que havia levado uma surra. Tentou se mover e sentiu algo pesando no braço. Piscou duas vezes para tentar abrir os olhos. Não reconheceu o local.

“Santo Deus ele me pegou! Ele me pegou”

Ela tentou se levantar, debateu-se na cama e sentiu que havia algo na perna também... Estava toda ferrada.

A boca estava seca e dolorida pelos machucados. Tentou abrir e sentiu a dor em sua pele.

- Ahhh!  - Gemeu.

Jacob havia dormido algumas horas e depois que acordou, passou o resto do tempo velando o sono de Ness. Estava revigorado e depois de dois dias sem conseguir dormir direito, havia apagado em sono profundo. Mas quando escutou o gemido baixo, despertou de imediato.

- Ness! Oh, Ness!  - Ele se inclinou sobre a cama.

- Jacob... – Ela sussurrou com os olhos cheios de lágrimas. – Você está aqui¿ Estou morta¿ Ou sonhando¿ - Perguntou com dificuldade.

- Você está aqui comigo, amor. Foi muito corajosa e conseguiu fugir. Agora está tudo bem.- Ele beijou a sua mão com ternura. – Amo-a!- Disse fitando os seus olhos chorosos. – Amo-a mais do que a minha vida Pensei que morreria sem você. – Ele estava chorando. – Eu tive tanto medo, bebê. Tanto medo.

- Oh, Jacob... Aiii!

- O que foi, amor¿ O que sente¿ - Perguntou preocupado, fazendo carinho em seu rosto.

- Dói tudo... Como dói.

- Durante alguns dias você ficará debilitada, mas depois passará. Nós três voltaremos para o nosso lar e viveremos felizes para sempre. Não é assim que acontecesse em contos de fadas¿ - Ele perguntou rindo. Sabia que ela se assustaria quando percebesse que ele havia dito “nós três”.

- Nós¿ Oh!  - Ela revirou os olhos e fez uma expressão de curiosidade.

- Você está grávida Ness e por um milagre não perdeu esse bebê.

- Grávvv... – Não conseguiu terminar e Jacob riu.

- O quê¿ - Ele perguntou de forma zombeteira.

- Como¿ - Ela começou a fazer as contas. Não estava atrasada. Não havia deixado de tomar remédios. A única vez que se descuidou foi quando transaram nas duas primeiras vezes.

-Quer que eu lhe conte como se fica grávida¿ Hum... Vamos a aula de sexologia... – Ele disse rindo.

- Não é isso! É que o meu ciclo está normal. Além disso eu tomo remédio todos os dias. Só me descuidei quando aconteceu na primeira e na segunda vez. Lembra¿ - Ela franziu o cenho. – Mesmo assim tomei pílula do dia seguinte.

- Quando mais tempo demorar, menor a possibilidade de fazer efeito. Se você engravidou na primeira vez que fizemos amor, a pílula não foi eficaz porque você só tomou duas manhãs depois. Lembra¿ Você me evitou no dia seguinte. Simplesmente sumiu para fazer birra. A noite você foi para a festa em Calam Bay. Nós fugimos do perseguidor, fomos para a minha antiga casa e fizemos amor novamente. Você só tomou a pílula na manhã seguinte. Quer dizer que se foi fecundada na primeira vez, a pílula não fez efeito porque passou muito tempo. – Ness fez uma careta e virou o rosto para o outro lado. Jacob percebeu que não havia ficado feliz com a notícia. – Não ficou feliz¿ - Ele perguntou.

- Não é isso. – Ela respondeu com expressão séria.

- O que é então¿ Por que me parece preocupada¿ - Ele questionou fazendo carinhos em sua mão enquanto observava o seu rosto. Seus olhos encheram de lágrimas novamente.

- É que eu não sei como é ser mãe. Eu nunca tive uma. Como posso ter um bebê, Jacob¿ O que vou fazer com ele¿ - Ela passou a língua nos lábios secos e sentiu a dor irritante mais uma vez.

-Eu também não sei como é ser pai. Acho que teremos que descobrir juntos. – Ele tentou tranqüilizá-la.

- Jacob,é uma criança. Você entende isso¿

- Eu sei o que é uma criança, amor. E eu a quero mais do que tudo na vida. Não entende que agora é definitivo¿ Mesmo que um dia você não me queira mais, sempre terei esse elo com você. Isso é maravilhoso. – Ele abriu um enorme sorriso. Era o mais bonito do mundo. Chegava doer o seu coração ao olhar Jacob daquele jeito tão encantador. Nem parecia o mesmo.

- Você não entende, Jacob. – Ela acusou. – Nós não podemos colocar uma criança no meio das nossas brigas. Como será crescer com pais que vivem a ponto de se matarem¿ Entende o que falo¿ Eu não quero que nosso filho presencie esse tipo de coisa. Como saberei como me portar. Eu não sei me vestir decentemente. Sempre fui rica, mas adoro me vestir de forma vulgar. Eu nunca tive classe. Eu sou insuportável, autoritária, arrogante, imprestável, maquiavélica. Eu jogo com a vida das pessoas. Eu sou egoísta demais. Só penso em meu próprio umbigo. O que farei quando tiver uma criança¿ Como posso ensinar ser uma pessoa boa se eu não sou¿ - Ness começou a chorar e Jacob tentou abraçá-la, mas o toque só a machucou.  – Ai...

-Desculpa, amor! – Ele pediu se soltando dela. Beijou-se a testa e depois tentou encorajá-la. – Renesmee, olha para mim! – Ordenou.

- O que¿ - Ela perguntou sem encarar os seus olhos.

- Amo-a! Amo-a! Amo-a demais. Entendeu¿ Eu também não fico atrás com meus defeitos. Sei que será um desafio para nós dois mudarmos agora. Acha que não me preocupo com isso¿ Mas eu acredito que seja possível. Sim eu acredito. – Ele segurou o seu queixo, virou o rosto e a fez encará-lo. – Você já mudou muito nos últimos meses. O sofrimento tem feito com que você mude dia a dia. Agora não pode ser tudo de uma vez. A mudança ocorre de dentro para fora. Você não é má. Apenas uma menina mimada que aprendeu a ter o mundo de baixo dos pés. Isso não justifica os seus erros e os meus também. Mas acho que ter a consciência dos próprios erros já é o primeiro passo. Você sabe o que tem e faz de errado. Só precisa tentar melhorar. É um diamante bruto que precisa ser lapidado, bebê. Não direi a você que será fácil para nos dois. Mas qual é o pai e a mãe que não comete erros com os filhos tentando acertar¿ Heim¿

- Jacob...- Ele colocou o dedo em seus lábios e a impediu de falar.

- Deixa eu terminar, por favor. – Respirou fundo e continuou. – Veja o seu avô. Ele tentou com sua mãe e com você. Acho que cometeu os mesmos erros. Mas Carlisle não era mau. Ele tentava apenas acertar. Dava o melhor pensando que isso era o correto. Nós dois sabemos que não era. O que faltou foi ensiná-la a ouvir um belo “não”. Muitas vezes eu vi as mãe de Quill e Seth dizendo não a eles e não entendia. Hoje eu sei. Se nós só aprendemos a só ouvir sim, ficaremos mal acostumados e as coisas serão difíceis. Porque na vida temos que engolir sapos. Não existe ninguém nesse mudo que não tenha ouvido um não. Você só aprendeu a ouvir sim. Sempre teve tudo e todos aos pés. Agora é hora de crescer e ensinar o nosso bebê que ouvir um “não” é mais saudável que um sim. Eu ouvi muitos “nãos” do meu falecido pai. Mas não me conformava com isso e minha tia sempre passava a mão sobre a minha cabeça. Ela no fundo me estragou sem querer. Hoje somos duas pessoas mal acostumadas com tudo e temos que mudar.

- Não sei o que pensar.  – Ela disse temerosa.

- É normal ter medo. Você é muito jovem. – Ele afirmou. – Nós jovens temos a mania de exagerar em tudo. Meu pai sempre me dizia isso. Estamos “morrendo de dor, de fome, de sono de medo, de saudade, de amor...” e assim vai. Na nossa idade tudo parece mais complicado e vira uma tempestade em um copo de água. Achamos que as coisas são definitivas e que ficaremos para sempre arruinados, marcados ou sofrendo. Mas a verdade que tudo passa. O que nós pensamos hoje, certamente daqui alguns amos parecerá uma idiotice. E acharemos ridículo essa mania de sempre dramatizar as coisas. Acho que deveria ter um curso para aprender a ser pais de adolescente. A maioria das vezes os pais não compreendem as razões dos filhos. Eles se esquecem que já passaram por aquilo e que é natural exagerar tanto nas coisas. Meu pai sempre foi muito rígido comigo e nunca teve paciência. Acredito que ele sentiu medo de errar. Provavelmente sentiu muito, mas tentou fazer o que achava ser certo para mim. A única coisa que faltou foi me ouvir. Não entendo porque os pais se acham sempre os certos e não ouvem os filhos. Será tão mais fácil tentar ouvir para entender o problema antes de julgar. Por isso erram tanto. Eles parecem surdos e acabam errando sempre. Se acham os donos da razão. Isso tudo por falta de uma boa conversa franca.

- Jacob e se eu errar¿ E se eu não conseguir ensinar o que é certo¿ E se eu não souber o que dizer ou o que fazer¿ O que farei com uma criança¿ - Ela estava chorando de forma inconsolável. Não se via cuidando de um bebê. Aquilo a apavorava demais.

- Ness, minha tia sempre disse que Deus é perfeito. Eu acredito nisso, sabe. Acho que quando nasce uma criança, nasce uma mãe. – Disse rindo.- Acha que todo mundo nasce sabendo trocar fraudas, ninar bebê, dar de mamá e ainda tem os tais instintos que só as mãe têm. Acha que isso é algo normal¿ Ness isso é um milagre de Deus. Você se sairá bem. Eu tenho convicção disso. Será uma ótima mãe... Exceto pelo fato de ter que aprender a se vestir, é claro. – Ele caçoou para quebrar o clima e ela bateu em seu braço.

- Seu bobo. – Disse risonha enquanto batia-lhe.


- Já pensou se nasce uma menina¿ AIMEUDEUS! Sua família tem um histórico complicado. Todas as mulheres lindas, sensuais e que levaram os homens a loucura. Imagino que sua bisavô e sua tataravô tenham seguido a mesma linha. Com a sorte que tenho, nascerá uma menina ainda mais bonita que você... Ai meus cabelos já começam a ficar brancos só de pensar.  – Jacob passou a mão na cabeça.

- Jacob você é terrível. – Ela o repreendeu.

- Acha que estou brincando¿ - Ele perguntou passando a mão na barriga dela.

- Eu vou amar muito essa menininha aqui, mas vou querer matá-la dia sim e dia sim... Assim como a mãe dela, sabe.- Começou a beijar a barriga, enquanto ela passava as mãos pelos cabelos dele.

- Você não tem vontade de me matar dia sim e dia sim.  – Ela disse.

- Ah eu tenho.

- Não tem não

- Tenho sim! A propósito...

- O que a propósito¿ - Ela perguntou arqueando a sobrancelha

- Nós teremos que fazer um jejum. –Disse fazendo bico.

- HAM¿

- Você está com descolamento de placenta. Isso significa que nada de sexo até você sair do resguardo. – Revirou os olhos e tentou segurar o riso. Sabia que ela ficaria “P” da vida.

- Tá brincando¿ Eu estou cagada de pombo mesmo. Agora eu não vou nem poder brincar no meu parquinho¿ - Ela perguntou com rosto de desapontamento.

- Não! Isso não me agrada assim como a você. Mas temos que seguir ordens e cuidar do nosso bebê.

- Mas chupar pirulito pode¿ - Ela perguntou mordendo os lábios e fez cara de sapeca. Ele riu achando graça. A mulher estava toda “FU” e ainda pensava em sexo¿ Misericórdia!

- Como você pode pensar nisso agora¿ - Ele perguntou.

- Oras, e tenho que pensar em alternativas, Jacob Black. Você é criativo demais para deixar que uma “coisinha boba” dessas nos atrapalhe. Ou subestimei a sua inteligência¿ - Ela perguntou franzindo o cenho.

- Eu sou criativo e inteligente, mas não burro. Acha que poderíamos parar depois de começar algo¿ Você é louca, mulher. – Ele respondeu.

- Covarde! – Ela desafiou.

- Eu não sou covarde. Sou homem. – disse com desdém.

- Jacob não há nada que se faça com jeitinho que não funcione. Deixe de história. – Ela balançou a cabeça em sinal de negativo.

- No final que sai ferrado disso sou eu. Já pensou todos esses meses na seca¿ Ai, já sinto o meu saco doer.

- Isso só depende de você. Já disse que temos alternativa. – Retrucou.

- Se você não estivesse toda ferrada, te daria um banho com água fria para baixar esse fogo.

- Banho não abaixa o meu fogo.

- Mas terá que se contentar com eles. Não colocarei nosso bebê em perigo. Eu lhe disse que teria que aprender a ouvir “não”. E vou começar a discipliná-la desde já.

- AFF!

- Não adianta fazer bico.

- Não estou fazendo bico.

-Está sim! Adora fazer pirraça. Vai ensinar nosso bebê a fazer isso¿ Bater o pezinho e ficar  “Eu quero! Eu quero! Eu quero” ¿

-Jacob eu não estou em condições para discutir agora. Por favor.

- E fugir de uma conversa franca também faz parte da sua disciplina¿ Muito adulta.

- Para! – Ela quase gritou.

- Tudo bem! Mas considere-se avisada. Durante a gravidez fará tudo o que o médico mandar. E se ele diz que sexo não pode. Então sexo não fará parte da nossa vida nos próximos meses.

- Nem chupar banana¿ - Ela perguntou de forma zombeteira.

- Nem chupar banana.

- OK! Você venceu. – Virou-se de lado, dando as costas para ele de pirraça.

- Isso não é uma atitude adulta, Ness. Vem cá! – Ele a puxou para os seus braços e ela gemeu de dor.

- Não quero brigar com você hoje. Só quero descansar mais um pouco. – Disse de forma preguiçosa e bocejou. Ele bocejou também e se afastou.

- Dorme mais um pouco. Eu vou andar para esticar o esqueleto, volto em minutos. OK¿

- Eu te amo. – Ela disse manhosa.

- Eu amo muito mais. Acho que já sabe disso.

- É sempre bom ouvir novamente.

- Pois eu direi todos os dias.

- Ness não é fácil ser mãe e ser pai. Sei que é complicado, mas nós tentaremos. Se errarmos, será tentando. Sempre tentando. E vamos sobre tudo tentar ouvir nossos filhos. Quero ser um pai melhor do que o meu foi. – Ela assentiu com a cabeça. Ele  beijou-lhe a testa, levantou se da cadeira e saiu.


[...]

Jacob caminhava pelo corredor do hospital em direção ao refeitório e encontrou com seu amigo Quil.

- Jacob!

- Quil!

Os dois se cumprimentaram batendo os punhos.

- Tenho algo para te contar. – Quil apressou-se.

- O que aconteceu¿ - Jacob perguntou desconfiado.

- Eu ouvi uma conversa estranha na sua casa. – Ele respondeu.

- Conversa estranha¿ De quem¿ - Jacob arqueou uma das sobrancelhas e imaginou que fosse algo relacionado ao mordomo e o avô de Ness.

- O avô da Ness e o chefe da segurança. – Quil disse hesitante. – Eles falavam de...

- De que, homem¿ - Jacob perguntou.

- Falsificação de notas fiscais. O avô dela estava pressionando o chefe da segurança para falsificar notas. Ele precisava fazer o livro de contabilidade com valores mais altos. Pediu ao Dane para aumentar o valor das notas da gasolina, munição e coisas que os seguranças precisam. Acho que estão roubando vocês. - Ele afirmou.

- Obrigada pela informação. Vou tirar isso a limpo. - Jacob agradeceu  seguiu para o refeitório. Lá ficou pensando sobre o que estava acontecendo. O avô de sua mulher estava de conluio com o mordomo e com o seu chefe de segurança. Certamente estava desviando dinheiro dos dois.
Precisava falar algo... Agir urgentemente antes que fosse tarde demais.


Nota Glau

Gente, vcs nem esperavam cap hoje. Podem dizer? Vamos agradecer a Heri por retornar com a Betagem.
Bem, primeiro eu queria pedir para vcs para não morrerem de véspera. A fic nem acabou e já tem gente quase cortando os pulsos. Sasori, a humanidade não vai acabar por eu parar de escrever. A Bree, a Ana Rita e a Dani já estão na fase de desespero. Assim vcs me deixam triste. Não façam isso com o meu coração.Realmente preciso de um tempo. De descanso e de uma higiene mental. A Heri me mandou uma mensagem muito engraçada. Disse que não vou conseguir ficar muito tempo sossegada e até sugeriu uma short de segunda temporada de Opposing Souls. Mas no momento preciso se sossego. Só isso.
Tenho muitas idéias maravilhosas. E A Dani até cobrou algumas fics como O anjo e a Bruxa e Lembranças de um rompimento.
Hoje eu tenho uma lista enorme de fics na minha cabeça. Nos últimos meses ela preparou duas song Fics (Para sempre e Velha infância.). Essas duas fics seriam do tipo Vento no Litoral, cheias de sensibilidade e muito delicadas. Uma delas, para terem uma idéia, a personagem seria cega e iria descobrir o mundo depois que voltasse a enxergar, e assim também descobriria o amor. A outra, eu me apaixonei ainda mais, é baseada em uma música que rodou os meus pensamentos por semana. (Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba...).
Olha, gente, eu me apaixonei tanto por essa estória que a minha cabeça criou, que estou realmente em fazer um livro. Não sei se um dia publicarei, mas sei que quando esse sentimento estranho passar eu vou escrever.
Também tem outras como E o vento levou (Ou a dama de ferro), Anjo e a Bruxa, A outra, A companheira do lobo, A Duque, A feia do Baile.

As fics O Duque e A feia do Baile seriam duas estória de época. E eu também fiquei apaixonada com esse universo desde comecei a ler romances históricos. Já a do lobo... Olha gente eu li mais de 10 livros de lobos. Essa fic teria a essência de cada uma. A coisa da posse, adoro quando eles falam para elas “minha”... Uffa eu deliro com isso. Seria bem hot e a estória maravilhosa. Mas infelizmente esse projeto, como os outros, está fora de questão.

Não quero colocar água na boca de vocês. Só estou mostrando o quanto ainda tinha por escrever nos próximos meses. Porém não me sinto em condições para isso agora.
Devo terminar Guerra do sexo em no máximo 4 capítulos. Pode ser que faça em três. Dois eu sinceramente duvido, sabe. Tem o epilogo e o cap final. Tem o cap das revelações e alguns flash backs. Será bem difícil fazer em dois. Por isso estou chutando entre 3 e 4 caps para acabar a fic.

Espero sinceramente que estejam gostando e que no final não se arrependam de terem acompanhado a trama.

Gostaria de agradecer os comentários maravilhosos das minhas leitoras desesperadas, quase cortando os pulsos, e as 19 recomendações que a fic recebeu. KARENCITA obrigada pela Décima nova recomendação. EU SIMPLESMENTE AMO ESSA COISA DE RECOMENDAÇÃO.

Eu tentarei postar o cap até terça feira. Gostaria de começar a escrever hoje, mas é aniversário da madrinha e não terei tempo. Amanhã a noite eu começo a trabalhar nele. Espero que consiga entrar nas revelações já no próximo cap. Gente, tem tantos mistérios que até eu to com um nó na cabeça. Kkkk Vcs vão surtar com tudo isso. Posso te garantir.

E o bebê da Ness? Será que são gêmos? Trgêmeos? Quadrigêmeos? Kkkk Eu adoro fazer a Ness de coelho, como diz a Heri, SHUAHSUAHSUA Quem dá um palpite?

BOA LEITURA! ESPERO QUE GOSTEM DO CAP.


N/Heri: Gente que capitulo mais lindo esse, a descoberta...Vocês acertaram piriguetes, ela ta gravida mesmo...Glaucia faz a Ness de coelha...kkk . Achei a conversa super madura do jacob e da Ness, agora esse misterioso que matou até o assassino...OMG!
EI TO GOSTANDO DESSE PAPO DE SUMIR, DÁ UM TEMPO, NÃO...ACHO QUE VOU COMEÇAR...BAIXO ASSINADO? GLAUCIA tu não vai conseguir muito tempo...longe de nós.
Gente comenta ai vai...se declarem pra ela...bjs girls

1 comentários:

deia disse...

OI Glaucia, nossa que capítolo, a conversa madura do Jake e da Ness é praticamente imposivel de acreditar, eles vão ter que mudar muito, o Jake vai descobrir do aborto?
Será que eles vão aguentar segurar esse fogo todo?
Que assasino misterioso, e o que o vo dela ta tramando?
Devo te desapontar dizendo que se você não quiz nos deixar com agua na boca sua tentativa foi falha, tudo que diz respeito ao que você quer escrever dos deixa anciosas,e entendo que você esteja precisando de um tempo para vc, mas não acho que vc vai ficar mto tempo sumida(espero que não)
Bj anciosos

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