quinta-feira, 23 de junho de 2011

Querido Jake14


Capitulo 14

As semanas passaram muito rápidas e meu desejo de estar com Renesmee e meu filho foi só aumentando, decidi ir fazer uma visita para Nessie em sua boutique eu tinha que pressioná-la.

Parei meu carro e de longe observei trabalhar. Por mais que quisesse sentir raiva, mais eu só acabei desejando poder mergulhar os dedos nos cabelos e sedosos dela, sentir a doçura de seus lábios, tê-la nos braços para que seus corações batessem em uníssono.

Seria possível que Nessie sentisse desejo por mim também?

Mas apesar de tudo e embora tivesse me revelado um tanto tarde, ela conseguiu me dar o maior presente que uma mulher podia oferecer a um homem: uma criança.

Apoiei a cabeça no encosto e pensei em Joshua.

Percebi que não importava o que viesse a acontecer entre mim e Nessie. Aquele menino seria meu para sempre.

Soltei o cinto de segurança e abri a porta. Era hora de descobrir.

Entrei na loja e me surpreendi ao notar um quê de preocupação em seus olhos.

— Precisamos conversar — eu disse sem preâmbulos ao aproximar-se. — Venha para fora comigo.

— Este não é exatamente um bom momento... Tenho que conferir mercadorias

— Vou esperar.

Aproximei do balcão e acomodei sobre uma puff.


Percebi que a minha presença a deixava nervosa. Ela derrubou o talão de pedidos, pegou-o e terminou de escrever. Seus dedos tremiam levemente.

Eu não queria brigar. E não se daria a fazer jogos desprezíveis envolvendo meu filho. Queria saber se nos dois poderiam ter um futuro juntos. Precisava saber se ela tinha a intenção reatar nosso compromisso novamente.

_ Pode falar Jake!

Peguei a mão de Nessie e, com determinação ímpar, levou-a para fora aonde suas clientes não ouvíssemos e nem a balconista.

— Jacob, você está fazendo uma cena — sussurrou. — Perdeu a cabeça

— Sim, perdi a cabeça. Tornei-me completamente irracional, maluco, e a culpa é toda sua.

Observei-a e por um momento fiquei pensando se passei dos limites. Fiquei quase louco desde o momento que me retornei as sensações se alternando entre o amor e a vontade de odiá-la.

— Sobre o que está falando?

— O que  existe sobre nós dois? Não há "nós dois".

— Isto porque você saiu de minha vida três anos atrás.,murmurou ela.

As palavras simplesmente explodiram e eu percebi ser aquele o motivo da raiva que o dominava todas as vezes em que pensava em Renesmee.

Precisava dela.

— Eu me recuso a falar sobre tudo isto novamente. Já fizemos algo assim e apenas serviu para que disséssemos coisas de que nos arrependemos.

Ela Virou-se para sair, mas eu a segurou pelos ombros e a forcei a me encarar.

— Eu não vou dizer nada de que possa me arrepender.

Segurei com força seus ombros, não querendo que ela escapasse antes de ouvir o que eu tinha a lhe dizer.

— Naquela noite em que parti, eu a observei ir.

Minha voz ficou mais baixa ao me lembrar da dor de deixá-la para voltar para Exercito

_Esperei, rezei para que você parasse. Queria que descobrisse que me queria mais do que a seus sonhos e que não concordava que eu voltasse para o Exercito.

A expressão de Renesmee mostrava surpresa

— Então por que não me deteve? Não me amava o suficiente para me impedir de partir.

— Oh, Nessie, eu não fiquei porque eu a amava demais e não porque eu a amava pouco!Só fiz o que você pediu.

Coloquei as mãos nos bolsos.

Renesmee abraçou o próprio corpo, estudando o meu rosto reflexivamente.

— Pois eu queria que você ficasse. Esperava que fizesse isto,

Ela sorriu suavemente.

— E eu achei que Joshua seria um fardo para você. Acho que raciocinamos de maneira cruzada, tentando proteger um ao outro e acabamos por nos magoar ainda mais.

— Jamais quis magoá-la — eu disse.

— Mais sabe foi bom que isso acontecesse para eu crescer Jacob, olha o que tenho! Foi lutada, não sou mais aquela menina mimada de antes.

— E o que e importante para você?

Prendi a respiração, temeroso das palavras que eu ouviria em seguida.
Lágrimas caíram pelo rosto Renesmee.

— O que eu realmente quero? Quero parar de amar você, assim não sentirei tamanha dor sempre que o encontrar. Desejava poder esquecer que um dia você me amou, mas que eu arruinei tudo.

O meu coração disparou. Tirei as mãos dos bolsos e colocou-as no rosto de Renesmee, acariciando a pele suave de suas bochechas com os polegares.

— Mas por que você quer parar de me amar quando eu a amo tão desesperadamente?

— Você o quê?

— Eu te amo, Nessie. Ontem... Hoje... Sempre.

Um soluço escapou de sua garganta e Nessie inclinou o corpo de encontro ao meu e fechou os olhos. — Repita — sussurrou.

— Eu te amo. Sempre a amarei. Sempre a amarei. Abraçou-a, puxando bem fortemente de encontro ao meu peito.

Nossos corações batiam aceleradamente. eu podia ouvir as batidas frenéticas e sabia ser esse o som do amor.

Renesmee ergueu a cabeça para me olhar. Seus olhos brilhavam, não com lágrimas e sim com amor.

— Oh, Jake, às vezes eu acho que nasci apenas para amá-lo.

Inclinei a cabeça e capturei seus lábios. O beijo foi ardoroso, pleno de paixão, desejo, o amor de uma vida toda.

— Case-se comigo — pedi quando o beijo se interrompeu. — Case-se comigo e vamos construir nossos sonhos juntos.

— Se eu me casar com você, já terei meu sonho realizado — ela me respondeu.

— Posso tomar sua resposta com um sim?

— Sim, oh, sim!

Mais uma vez eu a beijou, querendo perder-se naqueles lábios, sabendo que poderia passar o restante de sua vida fazendo isto.

— Você é especial, Nessie. Você é minha garota. Agora e para sempre.

Beijei-a novamente.

Nós dois combinavam em tudo, como se nossas formas tivessem sido moldadas para ficar juntas. E tinha sido assim desde o começo. Eu sabia que Nessie sempre ansiara por tudo aquilo, por mais que tentasse negar.  Mui­tas vezes as lembranças desses momentos haviam sido uma tortura, um sofrimento que me acompanhava dia e noite. Os sonhos, no entanto, eram um substituto muito pobre para a intensa realidade, para a sensação do corpo de Renesmee junto ao meu, nossos corações batendo no mesmo ritmo, o calor da respiração dela, a minha mão forte afagando-a os cabelos. Mas era loucura ficar ali, onde não podíamos estar. Relutante, Nessie afastou-se.

— Eu tenho de ir.

— Não. —Eu inclinei a cabeça dela para trás, os dedos entre os cabelos sedosos. —Sabia que sempre sonho com você, com as mechas espalhadas contra a grama, como naquele dia?

— Jake...

— Você sonha comigo? Com nós dois juntos?

—  Sim.

—  O que estamos fazendo nessas ocasiões?

Parecia que As fantasias proibidas voltaram à mente de Nessie, eróticas e sensuais. Não podia me contar, mas o rosto corado foi mais eloqüente que as palavras.


— O mesmo acontece comigo. Preciso tanto de você que chega a doer. Não imagina como tem sido todos estes anos de afastamento. Venha, Nessie, vamos para a minha casa não tem ninguem lá, vamos dar um ao outro o que nós dois tanto queremos.

—  Não posso. — A voz era tão fraca quanto sua re­sistência. —Pedia Nessie tentando afastar-se os olhos de mim, mas os meus olhos não permitiram.

— Pode se quiser. Nós dois estamos sofrendo por causa dessa paixão. Enquanto estivermos aqui, vamos dar um ao outro o con­forto e o prazer que tanto queremos.

Eu vi a aceitação nos olhos dela, e também uma ânsia que me deixou ainda mais impaciente.

— Está bem. Vamos — Com um dedo traçou o contorno da orelha delicada e a curva do pescoço, percebi como a respiração dela se acelerava. Eu  precisava con­quistar a confiança dela. E depois o seu amor. Conquis­taria tudo, mas sem forçá-la.

Ao chegar à minha casa tranquei a porta abracei Renesmee e senti seu corpo estremecer, antecipando o que iria acontecer, percorri meus os dedos em sua a pele macia, aquecen­do-a... Preparando-a. A minha mão subiu até o decote da blusinha acariciando-a, até chegarem aos botões que o prendiam.

— Devo desabotoá-las? — murmurei num tom rouco. Os mamilos de Nessie enrijeceram-se contra o pano fino da blusinha.

—  Sim — sussurrou, a voz cheia de desejo.

Eu continuei, bem devagar, sentindo o coração de Nessie bater cada vez mais forte, enquanto desabotoava primeiro botão, depois o segundo, o terceiro, até chegar à altura dos seios, empinados sob o tecido. A visão dos mamilos eretos excitou-me muito mais do que imaginava. Queria arrancar toda sua roupa para sentir logo o sabor da pele de Renesmee. Mas, em vez disso, deslizei o dedo sob o decote e acariciei o seio devagar. Apenas isso, nada mais.
Nessie mal conseguia respirar, o corpo ardendo de desejo, esperando o próximo movimento, a excitação atingindo um nível quase insuportável.
Sussurrei o nome dela, beijando de leve a testa, as pálpebras e o rosto, a tomei os lábios, que se abriram, ansiosos. Mordi de leve o lábio inferior, provocando-a, mas afastei a cabeça antes que ela pudesse aprofundar o beijo.

Nessie gemeu frustrada.

— O que foi querida?

"Toque-me. Possua-me agora. Acabe com este tormen­to!" Mas estava envergonhada, insegura, com medo de demonstrar as emoções que eu acabava de despertar.

— Beije-me, querido.

Eu a beijei com tanta intensidade que mal podia respirar quando me afastei, toquei a minha boca de leve a ore­lha dela.

— Posso tocá-la, Nessie?

—  Sim.

— Onde?

— Onde quiser. Em todo lugar...

— Aqui? — A palma da minha mão forte deslizou sobre o seio, de modo que ela pudesse sentir mais o calor do que o peso.

— Sim... — ela colocou a minha sobre a dela, pressionando-me para baixo.

Obedientes, meus dedos dobraram-se, moldando a carne firme, encaixando-me nela. Um prazer indizível per­correu Nessie com tanta intensidade que ela surpreen­deu-me. Já havia esquecido como o amor podia ser intenso.

— Está trêmula como uma virgem. Desde que separamos você nunca fez amor Nessie?

— Nâo, só tive você na minha vida. — Nessie sorriu da ironia do destino. Afinal de contas, mais de Três anos era muito tempo.

—  Que bom! — Abracei ainda mais apertado. — Pensar em você nos braços de outro quase acabou comigo — confessei, revelando o quanto havia sofrido com a separação.

— Então, não pense. Nessie passou os braços à volta de mim e me puxou.

Eu tornei a beijá-la, e Nessie gemeu, bai­xinho. A língua experiente e o toque hábil das minhas mãos afastaram de vez a mágoa do passado e a incerteza do futuro. Havia apenas aquela mágica perfeita, que não ousava chamar de amor.

— Venha, Nessie. Deite-se comigo, sem hesitação ou remorso.

— Sem remorso — repetiu Nessie. Como poderia arre­pender-se de algo de que iria lembrar para o resto da vida?

Senti o desespero nos beijos, a vulnerabilidade no corpo dela que tremia cada vez que eu a tocava.
O prazer invadiu a nos de forma tão intensa que era difícil respirar. Inclinei-me, o corpo ainda mais contra o dela
.
—  Como sonhei com isto, Nessie... Tocar sua pele macia e ver seus olhos brilhantes de paixão. — Eu pon­tuava cada palavra com um beijo, no pescoço, no ombro e descia cada vez mais. — Como sonhei em ouvir seus gritos, em saborear toda doçura que nunca pude esquecer.
A minha língua tocou um mamilo, bem de leve, fazendo-a gemer.

— Gosta assim?

—  Sim!

Eu repeti gesto, e por fim tomei o mamilo entre os lábios, sugando com eroticidade.
Gemendo, Nessie passou os dedos pelos meus cabelos, segurando-me a cabeça, temendo que eu interrompesse a carícia sensual.

— Não se afaste — ela pediu, quando eu ergui a cabeça.

— Não vou me afastar de você. Nunca mais. — Tomei o outro mamilo entre os lábios, sugando ainda com mais força.

Nessie apertava-me contra ela, o fogo que eu acen­di se  queimava  cada vez mais, como se labaredas per­corressem nossas pele, incendiando cada parte.

Eu poderia acabar com essa tortura nesse momen­to, possuindo-a e atingindo o êxtase que nós desejávamos. Mas queria que o momento mágico durasse ainda mais, para levá-la a um grau de excitação tão forte que jamais pudesse me querer longe. Nessie nunca mais po­deria esquecer a mágica perfeita que havia entre nós. Queria convencê-la de que pertencia um ao outro, e que seria sempre assim.
E para garantir que eu não perderia o controle, mantive o cobertor entre nos dois, contentando-se em saborear a doçura dos seios macios, enquanto ela gemia e gritava meu nome. Deslizei as mãos pela cintura fina, continuei pela curva dos quadris, acariciando a barriga lisa e as coxas fir­mes, feliz ao perceber como o corpo dela tremia sensível. Nessie tornou a gemer quando os meus dedos, afinal, tocaram a parte mais íntima de seu ser. Nessie deixou escapar um grito, um desejo selvagem dominando-a, a mente nublada pela excitação. O único pensamento era que aqueles momentos nunca deviam terminar
.
— Não vão acabar. Nunca. — Gemi, fazendo-a perceber que falava em voz alta, sem querer. Arranquei o cobertor que nos separava, puxou-a contra o meu corpo nu. Era como chegar perto demais de uma fornalha.

O desejo dominou-a por completo, inflamado pelo toque da minha pele contra a dela.

— Não, Jake. Nunca.

. O medo misturou-se à paixão, o desespero à alegria de tê-la outra vez..
Afastei os lábios dos dela, voltei a sugar o mamilo firme, dando-lhe mais e mais prazer. Suas pernas enros­caram-se na minha, as unhas enterraram-se nos meus ombros, numa urgência que não podia mais esconder.

— Jake— sussurrou ela com a voz rouca e carregada de desejo que era quase irreconhecível. — Por favor, agora. Não posso mais esperar!

— Você me deseja tanto quanto eu a desejo?

— Sim, sim! —Sinto-me tão vazia sem você!

As coxas dela afastaram-se para me oferecer, e um suspiro suave escapou-lhe dos lábios quando eu aceitei o convite.

—  Olhe para mim, meu amor.

Eu apoiei-me nos braços, para poupar-lhe o peso.
.
— Quero vê-la quando nos tornarmos um só, Nessie. —Meu braço deslizou por baixo dela, erguendo-a e pre­parando-a para me receber. — Quero que olhe bem nos meus olhos para que se lembre deste momento.


— Para sempre.

—  Para sempre. — E devagar, com toda a ternura, eu começei a possuí-la.

Nessie ergueu os quadris para me receber melhor. Era tão boa, tão boa que não pôde conter os gemidos de prazer que me escapavam dos lábios. Queria fechar os olhos, saborear o momento mágico, sabendo que aquela união era muito mais profunda e intensa do que nossa primeira vez.

— É assim que deve ser — murmurei. Dando e recebendo, movemos juntos num ritual tão antigo quanto o próprio tempo, num ritmo de vida e renovação.

Juntos chegamos ao ápice do prazer, e seus gritos de êxtase encheram a casa.

Com um suspiro de plena satisfação, Eu rolei para o lado, aliviando Nessie do meu peso, mas ainda abraçando-a.

Saciada, Nessie permanecia deitada, sem mover-se, percebendo apenas que eu puxava o cobertor sobre nossos corpos nus. Quantas vezes, no passado, havíamos perma­necido assim, juntos, saboreando a paz e a ternura depois do amor, ainda ligados em corpo e mente?

Nessie tentou sentar-se, mas eu não permiti, se­gurando-a entre os braços.

—  Sem arrependimentos — eu disse, com voz ainda rouca pela paixão havia pouco saciada.

— Não me arrependo pelo que fizemos. Ainda mais que me pediu em casamento.

_ E vamos sim é o que mais quero!.

_Mais preciso ir tenho que pegar nosso homenzinho na Emily!

_ Mal posso esperar de se tomarmos uma família de verdade.

_De coração sempre fomos Jake, murmurou ela.

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