O destino16

Anteriormente em O Destino:


– É eu sei eu disse pegando uma batatinha e colocando na boca Eu ando dormindo demais, muito cansada e...
– Com um apetite de leão disse Claire tomando a batatinha da minha mão e colocando de volta ao saquinho Eu acho que você deve ir ao médico.

[...]

– Renesmee?– ouvi a voz de Claire desesperada gritando meu nome.

– Aqui...– sussurrei e então rapidamente ela me localizou sentada no chão do ultimo banheiro.

– Renesmee, o que aconteceu?

– E-eu não sei, eu senti um enjôo, ai eu não segurei.
– Nossa! Você está pálida! - disse ela passando os dedos pelo meu rosto Vou ligar para os seus pais te buscarem...

– Não!– eu gritei e então voltei a vomitar na bacia e depois olhei para Claire não quero preocupar papai e mamãe.

[...]

– Então, a quanto tempo você não menstrua?

– D-dois meses. - eu disse rapidamente evitando olhar nos olhos dela.

– E nesse período, você manteve relações com seu namorado? Por que como você mesmo disse você tem namorado certo?

– Sim, eu tenho.

– Então, você manteve relações com ele?– disse ela.

– S-sim.– eu disse com a voz embargada.

– E você usou camisinha?

– Usei... Mas teve uma vez que...

– Então...

– Doutora eu disse o q-que isso quer dizer?

– Que provavelmente, Renesmee, você esta grávida.

[]

– Meu pai teve razão, ele sempre teve razão, você é mesmo uma aproveitadora, uma...– disse ele e então ele respirou fundo e se manteve em silêncio.

– Uma... – sussurrou ele.

– ANDA! - eu gritei indo mais perto dele para encará-lo.

– Uma vadia!– disse ela cuspindo as palavras e então não pude agüentar tanta humilhação...

Paft!

Foi o seguinte som que fez minha mão batendo em seu rosto.


[...]

Abri lentamente o envelope, deixando um ar misterioso no ar, foi então que peguei a folha que estava dentro dele, havia várias coisas escritas que eu mal entendia, mas dirigi minha atenção para o final da folha, no finalzinho, que continha as seguintes palavras:
POSITIVO.

[]

– Alô?

– Claire?

– Renesmee?

– Sim, sou eu.

– O que você quer?– perguntou ela confusa.

– Estou grávida.
– O que?– gritou Claire histérica do outro lado da linha.

– Isso mesmo.

– O que?– gritou ela mais uma vez é pegadinha, né? – disse ela sarcástica estão me filmando, e eu não sei? Renesmee, você está brincando comigo?

– Não suspirei não estou brincando.

– Ah meu Deus! E agora? Sua faculdade, sua vida...
– Claire quer parar? Quem devia estar surtando aqui sou eu!

– Nossa! Se preocupar com sua melhor amiga é crime agora?

– Lógico que não. Mas com esse seu surto você só me deixa mais nervosa do que eu já estou!– eu disse suspirando.

– Ok, mas então Jacob já sabe e sua família?

– Ninguém sabe, você é a primeira!

– E então, o que você vai fazer?– perguntou ela com o tom de preocupada. O que eu vou fazer? Nem eu mesma tinha essa resposta.

– E-eu não sei Claire. Ah meu Deus!– eu disse com a voz já embargada e os meus olhos ameaçando chorar Foi tudo tão rápido... Tão repentino, tão... Tão, ah!

– Calma amiga.– disse Claire me confortando. - me conta tudo, detalhes.

– No telefone não dá, posso ir na sua casa?

– Claro, estou te esperando.

– Ok, tchau!

– Tchau.– então desliguei o celular, o colocando em minha bolsa e segui até o ponto de táxi.


[]


Bati três vezes na porta da casa de Claire e então a mãe dela abriu, quando me viu abriu um sorriso enorme:


– Renesmee!– disse ela abrindo os braços e me puxando para um abraço.

– Olá, senhor Young, Claire está?

– Sim, sim. Claro. Ela está te esperando no quarto. – disse ela.


E então afastou o corpo dando um espaço para que eu entrasse na casa, segui até o quarto de Claire, abri lentamente a porta e então eu a vi deitada na cama mexendo no notebook, depois de alguns segundos, quando percebeu minha presença se levantou rapidamente e foi até mim me acolhendo em um abraço apertado.

E então não consegui segurar as lágrimas, e a cada soluço meu, Claire me apertava mais forte. E então ela se afastou, passou os dedos em meu rosto, limpando minhas lágrimas e olhou séria nos meus olhos:


– Você não está sozinha, você sabe que tem a mim. - disse ela.

– O-obrigada, Claire eu disse respirando fundo, e engolindo o choro.

– Obrigada nada, amiga são pra essas coisas ela disse séria e outra se eu não for a madrinha do seu filho e for a sua cunhadinha querida, você vai ver só!– disse ela emburrada e então eu não segurei um risinho, mas então eu percebi que Claire estava se referindo a Rachel com Sua \'cunhadinha querida eu então me toquei que aquela frase faltava algo, e então rapidamente fechei aquele sorriso, dando lugar a um olhar vazio e triste:

– Ex–cunhada, Claire. – eu disse em um suspiro.

– O que?– perguntou Claire em um grito de surpresa.

– Shi!– eu disse tapando sua boca É isso mesmo!– eu disse Eu e Jacob tivemos uma briga, e creio eu, não estamos mais juntos.

– Como assim, Renesmee?

– Assim, assim, Claire! Jacob e Renesmee, não existe mais!

– Você pirou, garota? Você está esperando um filho dele, ele simplesmente não pode te largar assim. E outra, mesmo que vocês não estejam mais juntos, ele tem que assumir seu filho, ele é o pai! E hoje em dia existem muitos pais separados, na qual os filhos são felizes.

– Eu sei, Claire.

– Então está esperando o que pra falar com ele?!

– Mas, Claire ele vai tá pensando que eu quero dar o golpe do baú nele e...

– E, nada! Você não pode criar esse filho sozinha, Renesmee.

– Claire... – eu disse mas não pude terminar a frase, Claire me fitava de tal maneira que naquele momento tive que calar a boca. - tudo bem!– eu disse suspirando e então ela sorriu e me puxou pelo braço para sentáramos em sua cama. - você é impossível Claire Young!

– Ué, eu só quero o melhor pro meu afilhadinho lindo!– ela disse encostando a cabeça em minha barriga e sorrindo feito uma doida. - Oh!– gritou ela surpresa colocando a mão sobre a boca.

– O que?– eu perguntei.

– Acho que ele se mexeu!– ela disse olhando pra mim.

– Claire, para de idiotice, eu estou só de dois meses, como ele pode ter se mexido?– e então fez um careta e eu ri acho que o que você ouviu se mexer foi me estômago, eu nem consegui comer no restaurante.

– Então, vamos comer!– disse ela me puxando pelo braço sorrindo feito uma boba Não quero que meu afilhado seja desnutrido!

– Claire!– eu disse a repreendo mais ao mesmo tempo rindo.


Enquanto Claire me enchia de comida, eu fui contando sobre como eu descobri de minha gravidez, do hospital tudo, ela em pé e eu sentada em na mesa da cozinha de sua casa. Mas, então chegou a uma parte delicada, na qual eu temia que Claire pudesse ficar com raiva de mim pro resto da vida: O meu encontro com Nahuel.


– Você encontrou Nahuel no hospital?– perguntou ela confusa.

– Ele disse que foi até o consultório do pai dele. - eu disse com a cabeça baixa.

– Ah, sim! Entendo! E depois?

– Ele me chamou pra almoçar... - eu disse levantando minha cabeça e encarando seu rosto, tentando encontrar algum vestígio de ciúmes, mas Claire permanecia com aquele seu rosto calmo e sereno e então fomos até o restaurante, pedimos nossos pratos e então Nahuel venho com uma conversa confusa...

– Que conversa confusa?– perguntou ela rapidamente.

– Que vocês dois não tinha nada ver um com o outro, e...

– E?– perguntou ela ansiosa.


Ain, será que eu digo?


– EleMeBeijou.– eu disse rapidamente com a adrenalina a mil.

– O QUE?– perguntou Claire, como se fosse aquelas velhinhas surdas Não entendi, Nessie. O que você falou? – disse ela.

– Olha, Claire. A culpa não foi minha, ele me pegou de surpresa, e então... Eu não pude evitá-lo eu até o empurrei mais já era tarde demais.

– Renesmee, do que você está falando?– disse ela.


Omg! E agora?


– Estou falando que; Nahuel. No restaurante. Me. Beijou.– eu disse apreensiva e então no nervosismo fechei os olhos rápidos e fortemente.

– Ah! – ouvi Claire bufar e então abri bem lentamente o olho esquerdo, e pude observar Claire andando de um lado para o outro e então do nada, ela parou em mim frente, respirou três vezes, segurando o choro.

– Claire, eu... Eu sei que ele é seu namorado e eu respeito muito isso, eu nem queria beijá-lo, na verdade eu nunca quis, mas...

– Tudo bem, Renesmee. - ela disse e então aquele seu rosto sério, se transformou naquele rosto normal, naquele rosto; Claire Young.

– O que?– perguntei confusa.

– É isso mesmo! - ela disse sorrindo Olha, Renesmee. Eu sabia, na verdade eu sempre soube.

– Do que?

– Nahuel. Eu sempre soube que ele era gamado na sua, ele sempre tão prestativo com você, te enchendo de elogios.

– Claire...

– Não, não. É verdade Nessie, e outra, ele só estava comigo para fazer ciúmes em você. Ele não me dava atenção, não me beijava, mas quando estava perto de você, era tudo diferente.– ela disse e então pude perceber uma lágrima escorrer em seus olhos e então me levantei da cadeira e corri para abraçá-la.

– Claire, m-me perdoa, a culpa disso tudo é minha!

– Não, Renesmee a culpa disso é minha. Eu fui muito burra para acreditar que um dia, Nahuel pudesse gostar de mim.


E então ficamos as duas ali, abraçados por vários instantes, chorando. E então depois, eu terminei de contar a história do restaurante para ela, Claire quase surtou quando eu contei que Leah estava lá, ela perguntou para mim se eu queria que ela matasse Leah, mas eu disse que era tentador, mas não queria a madrinha de meu filho presa.

Pedi para Claire, deixar eu dormi na casa dela, para tentar colocar as idéias no lugar, ela ligou para mamãe e ela deixou. Eu tentava me preparar para o dia seguinte, pois eu teria que; falar com Jacob e o pior de tudo, com meus pais.

No dia seguinte, eu ainda pensava em como dar aquela notícia para Jacob e meus pais, o nervosismo tomava conta de mim. De manhã, fui direto para a mansão, mesmo nervosa, eu teria que fazer o que era certo.

A mansão parecia vazia e silenciosa, não se via nem os empregados. Por um lado, era muito estranho, mas por outro era até bom, assim não teria Billy Black para atrapalhar a conversa que eu precisava ter com Jacob.

Subi as escadas, o corredor vazio e fui direto para a porta do quarto de Jacob. Tudo estava calmo e silencioso. Uma voz fraquinha na minha mente me dizia que tinha algo errado ali, mas eu não sabia o que era.

Coloquei minha mão na maçaneta da porta, eu tremia de nervosismo. Eu queria que Claire estivesse aqui e me desse um abraço apertado, mamãe com um de seus conselhos e até Rachel para me alegrar com suas doces palavras. Mas não havia ninguém... Eu tinha que fazer aquilo sozinha.

Girei a maçaneta lentamente e abri a porta. A visão que eu vi me fez paralisar estaticamente na porta.

Não pode ser... Pensei comigo.


– Jacob?– eu perguntei sussurrando, sem forças enquanto as lágrimas escorriam dos meus olhos ao ver aquela cena ridícula e nojenta.


Jacob estava deitado em sua cama com Leah, os dois estavam nus e enrolados apenas por um lençol branco. Jacob estava virado de costas, enquanto Leah estava virada do outro lado da cama, ele dormia profundamente, enquanto ela se mexia:


– Como pôde?– perguntei muito baixo, enquanto os soluços aumentavam e o choro começava a ser quase escandaloso. Leah abriu lentamente seus olhos e a me ver, abriu um sorriso presunçoso, virando-se para abraçar Jacob e se aconchegando em seus braços.


Apesar de minhas pernas estarem bambas naquele momento e praticamente grudadas no chão, não fiquei ali para ver a continuação daquela cena, com toda a força que ainda me restava, sai correndo com toda a velocidade que pude, enquanto as lágrimas caiam e a dor me decepava por dentro.

Correndo pelos corredores esbarrei em alguém, levantei meus olhos e vi que era Rachel, ela me olhava confusa:


– Renesmee... O que houve?– ela perguntou estendendo a mão para pegar meu braço, mas então eu me esquivei a deixando agarrar o ar e saí correndo pela mansão, passando pelo jardim e enfim chegando a casa.


Tranquei-me no quarto, sem ao menos olhar para trás e me joguei na cama, chorando freneticamente transmitindo minha tristeza. E então, depois de alguns minutos ali, ouvi alguém bater na porta:


– Quem é?– perguntei com a voz embargada.

– Nessie, querida. Sou eu, mamãe.– Ah meu Deus! É minha mãe, e agora?

– Não quero falar com ninguém!– gritei.

– Bebê, pelo amor de Deus, o que houve? Por que está chorando? Deixa eu entrar?– ela dizia, acredito que estava encostada na porta.

– Não!– eu gritei eu já disse mamãe, não quero falar com ninguém!

– OK, ok. Não vou mais insistir, mas lembre-se que você pode contar sempre comigo, pra tudo!– ela disse e então ouvi os passos dela indo embora.


E agora? O que eu iria fazer? Jacob estava na cama com outra! E o pior de tudo era com ela, Leah. E agora como eu iria fazer? Eu carregava um filho em meu ventre, um filho dele. Eu não poderia contar nada, não! Se ele estivesse comigo ainda, se ele ainda gostasse de mim ainda, eu tinha certeza que ele até podia relevar.

Mas eu tinha que pensar no bem estar do meu bebê, do meu filho, pensar no futuro dele, mesmo na qual o pai dele não estivesse junto, eu tinha que enfrentar tudo, tudo mesmo, até os meus próprios pais e o que eu mais temia era que a história de mamãe se repetisse, que eu tivesse de sair de casa, só que a única coisa que mudava era que eu não teria o apoio do pai do meu filho.

Passei os dedos em meus cabelos, o tirando de meu rosto e então me levantei da cama, fiquei à frente do espelho e tentei limpar meus olhos inchados, respirei três vezes fundo e destranquei a porta de meu quarto.

Fechei os olhos fortemente, e lentamente os abri seguindo até a sala onde papai e mamãe assistiam rindo um programa de TV, quando me viram os dois sorriram e então mamãe veio até mim e me abraçou:


– O que houve bebê?– perguntou ela e então lentamente eu me afastei de seus braços e a olhei seriamente.

– Mãe, eu...– sussurrei coma voz falha, mas não consegui terminar a frase, as palavras estavam entaladas em minha garganta.

– O que Renesmee? Fala!– disse minha mãe ansiosa.

– E-eu, eu Ah meu Deus, eu não consigo falar!

– Renesmee Carlie Cullen! - ela disse já nervosa.

– Eu tô grávida!– eu disse por fim e então abaixei a cabeça.


Fiquei esperando alguma reação de mamãe, esperando ela gritar, me sacudir, mas ele não fez nada. Então levantei minha cabeça (com muito medo), para olhar nos olhos de mamãe, e então vi que ela estava quieta apenas me olhando.

E então papai correu para perto de nós e abraçou mamãe, a levando para se sentar-se à mesa da cozinha.


– Mamãe, me desculpa eu...

– Shi!!– disse ela e então começou a chorar.

– Deixei nos conversar a sós, Renesmee disse papai sério.


Era inacreditável, eu nunca havia visto papai com uma expressão tão séria em toda minha vida. Afastei-me deles dois os deixando sozinhos e segui até meu quarto. Depois de alguns minutos fui chamada pelos meus pais, mamãe ainda continuava sentada na cadeira da mesa da cozinha e agora papai estava sentado na cadeira à frente da dela, quando me viram os dois se levantaram e mamãe respirou fundo e disse:


– Tanto que eu te avisei Renesmee...– ela fez uma pausa Tanto que eu...– ela fez outra pausa e depois disse Mas, agora não adianta mais. Só o que eu tenho a dizer é... – Eu quero você longe daqui, agora! Completei a frase mentalmente - seja bem vindo meu netinho!– disse ela vindo sorrindo até mim e passando os dedos sobre minha barriga.

– O-o-q-que?

– Ora, Renesmee, você achou que nós iríamos falar o que?– disse papai sorrindo.

– Sei lá, agora do tipo Suma daqui! Ou Não apareça mais na minha frente!

– Renesmee, eu jamais faria isso com você, por mais que eu esteja muito decepcionada, você agora esta carregando uma vida em seu ventre e eu não vou te desamparar!– disse mamãe sorrindo.

– E além do mais se for menino, você esta ciente que ele irá se chamar Edward viu mocinha?– disse papai sério.

– Pai!– eu disse o repreendendo e rindo ao mesmo tempo.

– Eu estou falando sério, Renesmee.

– Hã?– perguntou mamãe confusa.

– Tudo, bem papai eu disse suspirando.

– Eh!– disse papai comemorando.

– E Jacob, querida, já sabe?


Por mais que eu tentasse esquecer, o assunto sempre voltava à tona,


– Não.– eu disse secamente.

– Por que ainda não, Renesmee. Ele é o pai, ele tinha que ser o primeiro, a saber. - disse ela mais eu me mantive quieta ele é o pai né?– perguntou ela arregalando os olhos.

– Mamãe!– eu disse a repreendendo é claro que ele é o pai, tá me chamando de que pelo amor de Deus?

– Nada, querida, besteira minha. – disse mamãe.

– Ah, sim. Mas creio eu, que Jacob não irá querer um filho agora.

– HAHA disse mamãe debochada como ele não vai querer um filho agora, Renesmee? Me poupe!

– Por que mamãe, ele está com outra, agora!– eu gritei.

– Como? – perguntaram papai e mamãe ao mesmo tempo, abrindo a boca surpresos.

– Isso, mesmo. Eu iria contar pra ele, mas...

– Mas?– papai disse.

– Eu o peguei na cama, com Leah Clearwater.

– Ah, tinha que ser!– disse mamãe aquela garota é uma...

– Vadia!– completei a frase de mamãe.

– Isso mesmo, ela sempre teve inveja por Jacob gostar de você e agora...
– Conseguiu!– eu disse suspirando.

– Oh bebê!– disse mamãe me abraçando.

– Agora você não pode mais chamar ela assim, Bellinha disse papai bebê que tem bebê, não é mais bebê! – e então todos nós rimos.

– Mas, Renesmee pra mim será sempre meu bebê!– disse ela me apertando mais em um abraço e então papai se ajuntou a nós e ali ficamos por muito tempo.


[]


Depois da conversa com mamãe, nem tive mais animo pra ir pra escola, e então deitei em minha cama e fiquei pensando sobre o que eu e ela tínhamos falado. Ela disse que se Jacob estava mesmo com Leah, achava melhor eu não contar sobre meu filho, mas papai havia dito que se não íamos contar mesmo a Jacob, eu tinha que ir embora, por que logo, logo ele iria saber, pois seria quase impossível esconder.

Então no exato momento em que procurávamos uma solução, eis que do outro lado do hemisfério ligar minha tia, cabeça duro e super diva; Alice Cullen

Tia Alice havia ligado pra saber como estavam às coisas e então eu acabei contando sem querer pra ela sobre minha gravidez e todos meus problemas, e como uma super-heroína tia Alice falou que eu poderia ir para Paris, se eu quisesse.

Disse quando o bebê nascesse ela poderia cuidar dele no período da manhã enquanto eu fazia minha faculdade. Eu achei espetacular a idéia, pois Paris, além de ser a capital francesa é a capital da arte, e lá há faculdades que só se especializam nisso.

Então disse a tia Alice que, com certeza eu aceitava ir para Paris, além de sumir de La Push e deixar tudo para trás, lá eu tinha chances de novamente poder ser feliz.


[]


Na manhã de quarta-feira, eu acordei preguiçosa e indisposta, então decidi não ir à escola. Passei o todo assaltando a geladeira, e em meu estúdio pintando.

Em um momento da tarde daquele mesmo dia, eu pintava um quadro abstrato, quando ouvi um barulho e então me virei e levei um susto; era Rachel.


– Renesmee!– gritou ela.

– Rachel, o que faz aqui?– perguntou com os olhos arregalados.

– Ué, ontem você saiu feito uma doida, chorando, então ontem eu vim em sua casa, mas, sua mãe disse que você não estava podendo falar e hoje eu fui na sua escola mas você não estava lá, eu fiquei preocupada. - disse ela.

– Não precisa se preocupar, esta vendo? Eu estou bem!– eu disse me levantando e deixando-a falar sozinha e fui até a cozinha e comecei a lavar os meus pincéis. E logo atrás de mim lá estava Rachel.

– Tem certeza, Renesmee. Você, assim como Jacob esta estranha.

– Jacob, esta estranho?– perguntei rápido, rápido até demais ainda de costas pra ela.

– Estranho até demais, ontem ficou o dia todo trancado no quarto e hoje só saiu pra ir à escola e quando chegou volto a se trancar no quarto.

– Hum, que pena.

– O que aconteceu com vocês dois?

– Nada. – eu disse

– Renesmee, além de sua cunhada, eu sou sua amiga, não esconde nada vai, seja lá o que tenha acontecido, ou meu irmão tenha feito, eu não tenho nada a ver.


O pior era que ela tinha razão. Rachel não é Jacob, ela não tem culpa pelos erros do irmão, mas o acontece é que ao olhar ela, eu me lembro dele e isso me machuca. Mas, como ela mesma disse além de minha cunhada, ou melhor, ex-cunhada ela era acima de tudo, uma de minhas amigas.

Será que eu devia contar a ela? Meu coração dizia que Sim, mas o meu medo não, meu medo dizia que ela iria sair correndo ali de casa e ir contar a ele, contar que eu esperava um filho dele.

Em um movimento virei meu corpo em silêncio, então fiquei observando minha barriga e depois voltei meus olhos a ela, ela arqueou a sobrancelha sem entender, então levantei levemente a blusa larga na qual eu vestia e então ela observou o pequeno volume em minha barriga, ela arregalou os olhos e colocou a mão na boca:


– Não!– gritou ela Não pode ser!


Ah meu Deus! Só falta ela começar a me xingar...


– Eu vou ser titia! Ahhhhhhhhhh!– gritou Rachel histérica e então ela veio até mim me abraçou e começou a pular feitou uma perereca. - Ah meu Deus! Sua boba!– disse ela quando se afastou de mim dando uma tapinha em minha mão por que não me contou? E Jake, já sabe? Ah meu Deus, eu não acredito!
– Não, Rachel e nem vai saber.

– COMO? PIROU?– disse ela

– Isso mesmo.

– Mas, mas, mas... Por quê?

– Eu e ele estamos separados, e sabe ontem? Quando você me viu correndo chorando pela mansão?

– Sim, o que tem?

– Naquela hora, eu... Eu...– respirei fundo e disse peguei Jacob com Leah; na cama!

– O QUE?– gritou ela NÃO ACREDITO QUE AQUELA PISTOLEIRA DA CLEARWATER SEDUZIU MEU IRMÃO!

– Seduziu?– perguntei irônica Rachel, Jacob é bem grandinho em sabe muito bem o que pode ou não fazer, se ele estava lá é porque estava ciente do que estava fazendo.

– Mas você não acha que ele merece saber da existência de um filho que é parte dele?
– Eu não posso perdoar ele por isso, Rachel.

– E o que você vai fazer? – disse ela.

– Fugir.


[]


Rachel quase pirou com a idéia de eu fugir, ela disse que era bobeira, pois por mais que eu e Jacob não voltássemos vários casais criam seus filhos separados, mas o que eu temia mas, era a reação de Billy Black.

Ele que sempre foi contra nosso relacionamento, o que seria se ele descobrisse que estou grávida, e por mais que Rachel dissesse minha decisão já estava tomada, eu e meu filho iríamos morar em Paris.


[]


Na quinta-feira, por mais preguiçosa que eu estivesse, eu tinha de ir à escola, era enfim meu último dia de escola, o desfecho de uma fase de minha vida. Amanhã seria a formatura e logo em seguida o baile.

Cheguei na escola e logo fui recebida de braços abertos pela minha melhor amiga, Claire. Então foi minha vez de dar a noticia a Claire, eu juro pensei que ela pirar, mas pelo contrário, ela me apoiou, disse se isso faria bem a melhor amiga dela e claro ao afilhado, ela não se importava, mas também disse que ia sentir muito minha falta e disse que sempre que ela puder ia me visitar.

A ultima aula era a minha preferida, da minha professora adorada, professora Masen. Ao chegar à sala dela fui recebida carinhosamente por ela.


– Renesmee! Sumida!– disse ela. - Feliz ultimo dia de aula!– ela disse rindo.

– Pra senhora também.

– Oh não, pra mim é apenas o final de apenas mais um ano. - disse ela a mim e então eu sorri e segui para a minha cadeira em frente ao meu cavalete de pintura e então ela se virou para classe inteira Bom, pessoal como hoje é o último dia de aula, não vou passar nada e também não faz o mínimo sentido. Então só quero que vocês pintem algo que estão sentindo nesse momento, algo que te faz feliz, conforta, irrita, amedronta, qualquer coisa; E ao longo da aula, vou me dirigir a cada um de vocês e perguntar o significado de suas obras, OK?– perguntou ela e então toda classe assentiu.


Eu fiquei me perguntando o que eu ia pintar? E então eu fechei os olhos e a primeira imagem que me veio à cabeça foi uma criança, especificamente um bebê, ele chorava muito, mas então um homem nu, moreno alto , a pele cor de caramelo apareceu e o pegou no colo e então simplesmente ele parou de chorar, fechou os olhos e adormeceu nos braços do homem enquanto ele se deitava na cama e encaixava o bebê do seu lado;

Era Jacob e meu filho.

Abri os olhos, suspirei e então comecei a passar o pincel sobre a tela branca, depois de alguns minutos eu já tinha terminado e então a professora Masen chegou a mim e fiquei esperando ela dar sua opinião, mas ela ficou em silêncio e então se afastou eu não entendi bem, mas me mantive em silêncio.

No final da aula, todos gritavam alegre e felizes pelos corredores, enfim o ensino médio tinha acabado, a ficha demorou a cair pra mim. Peguei minhas coisas, segui até a porta da sala, mas então quando eu ia dar um passo pra fora da sala ouvi alguém me chamar:


– Renesmee?– era a professora Masen

– Sim?– perguntei a ela.

– Venha aqui.– disse ela e então eu fiz o mesmo, fui até ela. Senhora Masen fez um sinal para eu me sentar na cadeira a sua frente e então soltou um suspiro Renesmee, o que foi aquele quadro?

– Hã, hã, ér, como assim?

– O que significava aquele homem e aquele bebê?

– Hã, ér...

– Não quer me contar, algo?

– Hã... Não.– eu disse me levantando e indo de fininho pra frente.

– Renesmee disse ela.

– Tá, tá. Minha vida mudou da noite pro dia, eu to tão sem chão.– eu disse largando minha bolsa no chão e começando a chorar feito um bebê.

– Oh meu Deus, minha filha disse a senhora Masen levantando de sua cadeira e vindo até mim me abraçar.– Você sabe que eu te considero como uma filha, não é? Agora me diga, aquilo que eu vi no quadro é real? É verdade?

– Dependendo do que a senhora viu. Pode ser que sim e pode ser que não. – eu disse engolindo o choro.

– Acho que isso é um sim. Renesmee como pode se descuidar?

– E-eu, ahhhhhh! - eu comecei a chorar feito uma idiota de novo. - e o pior de tudo não é isso eu disse me afastando da Senhora Masen e limpando meus olhos E eu Jacob não estamos mais juntos.

– Mas isso não o impede de assumir seu filho? Impede?

– Mais ou menos.

– Como assim, mais ou menos?

– Eu tenho medo, de Jacob não querer meu filho, do pai dele quiser nos fazer algo, de tudo! Por isso eu já sei o que fazer. Vou embora. Vou fugir de tudo isso aqui.

– Para onde você vai?

– Paris, França.

Paris? – perguntou senhora Masen arqueando a sobrancelha.

– Sim, vou morar na casa de minha tia, pelo menos até eu poder comprar uma para mim.

– Entendo, vai fazer faculdade lá? Por que você sabe né, Paris...
– Têm as melhores faculdades de artes plásticas, eu sei! - eu disse toda animada.

– Tudo o que eu tenho a dizer a você, minha querida Renesmee é boa sorte!

– Ah, obrigada profes...

– Elizabeth!– disse a professora Masen Não sou mais sua professora agora, por isso me chame apenas de Elizabeth.

– Seu nome é tão lindo, Elizabeth eu disse sorrindo.

– Obrigada meu anjo.– disse ela sorrindo e então beijou o alto de minha testa, me virei para ir embora, mas então voltei e abracei novamente minha professora, que para mim era mais que isso, era uma amiga.


[]


Cheguei a casa e quando eu cheguei levei um susto, papai e mamãe estava mexendo feito uns loucos em uma das milhares de sacolas da loja Delighted baby que estavam em cima da mesa da cozinha. Ah meu Deus o que esses dois estão aprontando dessa vez? Joguei minha bolsa no sofá e fiquei olhando os dois até que papai se virou e disse:


– Princesa!– disse ele todo animado e então pegou alguma coisa em uma das sacolas e se virou para mim Tchanam! Olha o que eu comprei pro meu netinho Edward II ! - era um carrinho daqueles para bebês da fisher price.


Hã? O que papai está pensando?

E então ele me entregou o carrinho todo animado e fiquei olhando pra ele, parece até que o filho era dele.

Oh gosh!


– Não liga pro seu pai não Nessie, nem sei pra que ele comprou isso disse mamãe dando um tapa na cabeça de papai o fazendo gemer um ai - nós nem sabemos se vai ser menino, mesmo!


Eu revirei os olhos e então olhei por trás de mamãe as sacolas da loja e depois olhei para eles dois:


– O que vocês andaram aprontando?

– AAAAAIN, bebê, você não sabe o que eu comprei!!– gritou mamãe histérica, eu juro que vi o fantasma de tia Alice pairar sobre ela.

– Nem imagino revirei os olhos. E então ela correu até a mesa pegou algo que estava em uma das sacolas e venha até mim.

– Olha Nessie que lindo! - ela então abriu um embrulho de presente de dentro dele tinha a coisa mais fofa do mundo, um vestidinho preto com bolinhas rosa, e tinha um laço na cintura lindo!

– Ai, ai! Nem sabemos se é menino, né Bella?– disse papai resmungando E também não sabemos se é menina!– e então ele pegou o carrinho e saiu pisando duro até seu quarto eu que não vou ficar aqui, fui!

– Não liga pra ele Nessie,– disse mamãe e então, o que achou?– disse ela toda animada.

– Onw mamãe! É a coisa mais linda que eu já vi. – eu disse pegando na mão o pequeno vestidinho e o acariciando levemente.

– E tem mais!– disse ela voltando até a mesa e trazendo o resto das sacolas.


Nós ficamos ali por muito tempo babando por cada roupinha que mamãe me mostrava, eu disse a ela que aquele monte de roupinhas femininas podia ser em vão, por que vai que papai podia estar certo, podia ser um menino.

Mas ela disse que não estava nem aí, e então eu me perguntei, onde mamãe havia arranjado aquele dinheiro todo para comprar aquele monte de roupinhas?


– Ér, ér...– disse mamãe engolindo seco.


E no exato momento quando mamãe foi abrir a boca para dizer algo, eis que a porta abre rapidamente, eu e mamãe nos viramos e nos deparamos com Billy Black.

Meu coração disparou, meu sangue subia e descia rapidamente, ele me encarava e eu não sabia o porquê, mas foi então quando mamãe deu um tapinha em minha mão que eu fui me tocar o que era, eu estava segurando aquele primeiro vestidinho preto com bolinhas na qual eu tinha me encantado.

Rapidamente eu peguei o vestido e coloquei-o na sacola e fiquei o encarando e então mamãe soltou um pigarreio e disse:


– Olá, senhor Black, a que devo sua visita?– disse mamãe secamente, mas ao mesmo tempo educado com o Black.


Ele engoliu seco, e soltou um suspiro e disse:


– Bom, Lauren havia me dito que você queira falar comigo, sobre você se mudar da mansão?


O QUE? Mamãe e Papai se mudarem da mansão??


– Oh, sim. Exatamente.

– E posso saber os motivos?– disse ele olhando pra mim e depois voltou à atenção a mamãe.

– É que como o senhor sabe, meu marido montou uma microempresa de limusines e como a empresa esta indo de vento em popa, nós decidimos que já passou a hora de sairmos de sua mansão senhor Black.

– Entendo. Mas vai continuar a prestar serviços aqui, Isabella?

– Não, não. Como eu disse a empresa de meu marido esta indo muito bem nos negócios e ele decidiu me emprestar um dinheiro para eu abrir um confeitaria em Forks e com tudo não poderei, mas trabalhar para o senhor.

– Oh, sim. Mas quando pretende se mudar?

– Se possível até amanhã, pois sábado logo pela manhã eu e me marido vamos nos mudar. O senhor consegue arranjar até lá alguém para me substituir?

– Tem alguém para me indicar?

– Creio que minha assistente, Bree poderá ajudar o senhor.

– Se é só isso, vou me retirar, adeus Isabella.

– Adeus, senhor Black disse mamãe e então Billy Black saiu porta afora, e quando a porta se fechou mamãe fez uma careta e mostrou o dedo do meio na direção onde estava Billy.

– Mamãe!– eu gritei rindo e ao mesmo tempo a repreendendo.

– Ah, desculpe eu fazer essa coisa feia na sua frente, querida. Mas a mais de 18 anos eu agüento esse velho com suas manias, depois que dona Sarah morreu ele piorou, Deus me livre.

– Ah meu Deus! Só você mesmo mamãe eu disse indo abraçá-la irei sentir tanta sua falta!

– Eu também bebê, amanhã vai ser um dos piores dias de minha vida!

– E que historia é esse que a senhora não me contou? Vai embora? Pra onde?

– Lembra que eu lhe disse que íamos embora pra Forks daqui um mês, mais ou menos? Bom eu e seu pai decidimos ir antes, pois não iríamos agüentar olhar pra essa família ela fez um careta sem pensarmos no mal que eles te fizeram!

– Que ele me fez mamãe!– eu a corrigi.

– Isso mesmo disse ela fazendo um beicinho e então eu sorri

– Eu te amo tanto mamãe.

– Também te amo bebê!


[]


É hoje!

Foi exatamente isso que eu pensei ao acordar logo pela manhã, me levantei da cama toda minha casa, na qual vivi todos os anos de minha vida até agora, estava dentro de uma caixa, pronta pra se mudar para outro lugar.

Tanta coisa pra mudar em pouco tempo, semana passa eu jurava amores por alguém que não estava nem aí pra mim, e hoje estou para me formar no ensino médio, grávida, sozinha e com as malas prontas para a noite me mudar para Paris.

Eu estava sozinha dentro de casa arrumando minha malas para à noite, quando ouvi o barulho da porta da frente se abrir e então fui ver que era, era Billy Black.

O que esse velho quer pelo amor de Deus??


– Minha mãe não está senhor Black, ela foi...

– Não vim aqui pra falar com sua mãe, vim falar com você mesma.

– Comigo?– perguntei confusa.

– Sim. Ou melhor, vim fazer uma proposta.

– Proposta?

– Esse filho que você carrega é mesmo de Jacob?

– Do que o senhor está falando, eu não...

– Acha que eu sou idiota garota? Eu sei muito bem que você esta grávida, agora me diz esse filho é mesmo de Jacob.

– Claro, que é. De que mais seria?

– Ele já sabe?

– Olha senhor Black eu não sei aonde o senhor quer chegar, mas...

– Apenas me responde, ele sabe? – disse ele me interrompendo outra vez.

– Não, e nem vai saber.

– Ótimo, pois tenho uma proposta pra lhe fazer, o quanto quer pra sumir com essa criança? Pode falar o valor que quiser, eu lhe pago.

– O QUE? – gritei furiosa.


O que esse homem esta pensando que eu sou?


– Isso mesmo, Forks é muito perto, Jacob pode muito bem ver você e esse...

– Olha aqui Billy Black, quem você pensa que é pra me propor isso? Está louco? Só por que você é cheio da grana, acha que pode tratar as pessoas como bem quer? ESTÁ ENGANADO! Eu não quero esse seu dinheiro sujo!
– Olha aqui menina...– disse ela apontando o dedo em meu rosto e rapidamente eu dei um tapa em seu dedo o fazendo sair de meu rosto.

– Olha aqui você, Senhor \"Eu só quero o melhor pros meus filhos\", se liga, tudo que você faz é deixar a vida dos seus filhos um inferno! Você manda e desmanda, mas eles não precisam disto e nem do seu dinheiro, precisam de um pai de verdade e de amor, coisa que você nunca deu a eles!

– Quem você pensa é pra falar assim comigo menina?– disse ele gritando.

– Uma pessoa na qual já sofreu muito com esse seu manda e desmanda! Pode ter certeza. E outra não precisa se preocupar, pois eu e seu neto vamos sumir da vida de todos vocês.

– O que?– perguntou ele.

– Isso mesmo, eu vou morar bem longe daqui, vou embora! - eu disse agora, pode se retirar de minha casa?– eu disse indo abrir a porta da frente e fazendo um sinal pra ele sair.


E então ele foi se dirigindo lentamente pra porta e então ao passar por mim me lançou um olhar e então se foi porta afora.


[]


Arrumei minhas malas, mas só a de roupas, pois é, mala de mulher é uma coisa inexplicável, parece que nunca guardamos coisas os suficiente, mas eu mereço créditos, pois não vou viajar e sim me mudar.

Apesar de toda essa tristeza que estou enfrentando nessa fase de minha vida, de certo modo estou feliz, pois mamãe vai conseguir o que desejou todos esses anos, que foi; (1) Sair da casa dos Black (2) Ter seu próprio negócio e por ultimo (3) Me ver formada no colegial e na faculdade.

Esse ultimo aí, não foi de certa forma do jeito que ela queria, mas, nada é perfeito, certo?

E então quando fui arrumar minha última mala, onde coloquei meus livros, brincos, colares e etc., então vi duas coisas, que pra mim, não me pertencia mais: O colar com o pingente da promessa Quileute e as aliança, ambos que Jacob tinham me dado.

Passei os dedos por eles e os coloquei e minha mesa de cabeceira e sacudi a cabeça e comecei de novo a colocar meus pertences em minha mala. Depois de tudo pronto, tomei um banho, me arrumei e fiquei esperando mamãe e papai para que nós fossemos a minha formatura do colegial.


[...]


Era 18hs30min;


– Renesmee, querida, vamos! – gritou mamãe ao bater a porta da frente quando entrava já chegamos!


Então sai de meu quarto e fui até a sala onde os dois estavam:


– Isso me corta o coração sabia?– disse papai.

– O que, Edward?

– Ver a casa onde vivemos boa parte de nossas vidas, assim...– disse ele passando os olhos ao redor da casa vazia, e nós prontos para começamos nossas vida morando em outro lugar.

– E sem nosso bebê, linda!– disse mamãe apertando minhas bochechas.

– Nossa!– eu disse fazendo uma careta como vocês são mela cuecas, e mamãe, eu já não sou mais um bebê, pelo amor de Deus! Acho que vocês estão precisando de outro filho, urgente!!

– Ora, Renesmee! – disse mamãe.

– E papai, pense positivo, vocês terão seu próprio lar, não fique assim.– papai sorriu pode me ajudar com as malas?

– Claro


Fui até meu quarto e vi na minha mesa o colar e o anel, peguei um pedaço de papel e nele escrevi algo que sentia, sai do quarto e deixei papai lá pegando minhas malas, eu e mamãe seguimos para o carro, eu sentei no banco de trás e fiquei vagando com meus pensamentos para longe, então papai entrou no carro e mamãe sentou no banco do passageiro.

Virei meu corpo para observar o que estava atrás do carro; a mansão, onde vivi os piores, melhores e mais engraçados momentos de minha vida e agora eu me despedia, um adeus que doía mais me aliviava, um adeus sem tchau.

E então quando papai de a partida do carro, Lauren, Lola e Greg sairão correndo pela porta da frente da mansão e com as mãos davam seu \'Adeus\' para mim.

Ao chegar à formatura, me mantive quieta em meu lugar até que chamassem meu nome e me entregassem meu diploma e quando o professor Kensey chamou enfim meu nome, eu senti um alívio inexplicável.

No meio da multidão entre pais, filhos e professores se cumprimentando não consegui achar Claire nem a professora Masen, para me despedir, mas eu não podia ficar ali a noite toda, meu vôo sairia daqui a alguns minutos.

Peguei meu celular enquanto eu, mamãe e papai seguíamos para o carro, disquei o numero do restaurante de tio Jazz, marido de minha tia Alice, eu iria perguntar a ele se talvez o vôo de tia Alice já tivesse pousado (pois, ela iria vir me buscar) depois de chamar três vezes, alguém atendeu:


– Alô?– era uma voz feminina, parecia...

– Tia Alice?– perguntei.

– Renesmee!– gritou ela animada, com certeza era Tia Alice.

– Tia? O que você esta fazendo, aí?

– Oh, querida. Eu não poderei ir buscar você, sabe, o restaurante de Jazz esta bombando, você tem que ver, esta uma coisa só, eu tive que ficar aqui,– Arght, tia Aliceeeeee!!! - mas, calma, eu pedi pro sobrinho de Jazz, Alec ir te buscar.

– Sobrinho de Jasper?

– É, ele veio morar a pouco tempo comigo e com Jazz, os pais dele morreram e ele e a irmã, Jane vieram morar aqui, bem quero dizer, só a irmã, pois ele mal fica em casa, sabe como é, ele é Advogado e tal. Tudo bem pra você, querida?

– Tudo, tia eu já to indo pro aeroporto.

– Ah, sim ele me ligou disse que o vôo dele já pousou e só esta esperando você.

– Tudo bem, então tia.

– Até daqui umas horas, querida.

– Até.
Desliguei o celular.

[]


Depois de algumas horas, chegamos ao Aeroporto Internacional de Seattle. Saímos do carro e seguimos até o mesmo, ao chegar lá papai foi despachar minhas malas enquanto mamãe me consolava, pois naqueles últimos minutos eu não conseguia mais segurar o choro, aquilo doía tanto:


– Renesmee, se não quiser ir, tudo bem, podemos cancelar tudo, daremos um jeito.

– Não, mamãe. Pois, se eu desistir agora, desistirei sempre. - eu disse com a voz embargada.


E então foi que chegou o momento, houve a primeira chamada do avião:


– Primeira chamada para o vôo, 1227, com destino à Paris, França, portão 7.


Olhei para mamãe e papai eles pareciam tão tristes como eu. Falei a eles que iria ao banheiro rapidinho e então ao voltar eu sabia, era à hora da despedida, não tinha mais volta era agora, fui direto a mamãe e a abracei fortemente:


– Oh, querida, você não sabe a falta que você vai me fazer, e a dor que vou sentir por não poder ver meu netinho crescer!– disse ela e eu sentia a voz dela embargada, ela começava a chorar.

– Mas você sabe que sempre poderá nos visitar mamãe, sempre, sempre!

– Eu sei bebê, mas é diferente!!– disse e ela então se separou de mim e beijou minha cabeça Eu te amo, Renesmee, apesar de ser a mãe mais chata do mundo, você sabe que eu te amo, né?

– Você não é a mãe mais chata do mundo...– eu disse e ela sorriu bom, só as vezes! - eu disse e então eu e ela começamos a rir.

– E pra mim, não tem?– disse papai e então corri para seus braços para abraçá-lo.

– Lógico que tem, seu pai mais bobão desse mundo!

– Eu? Bobão, está louca! – disse ele rindo.


E então eu fiquei abraçada por vários minutos ali com ele e mamãe e então ouvi mais uma vez a segunda chamada do vôo.


– Segunda chamada para o vôo, 1227, com destino à Paris, França, portão 7.


Olhei para eles que limpavam seus olhos:


– Acho que chegou o momento. - disse mamãe.

– O que me dói mais é não achar Claire e os outros para eu me despedir.– e então mamãe olhou por trás de mim e enfim soltou um suspiro de alivio, enquanto eu me virava para ver o que ela olhava ela disse:

– Pensei que não ia dar temo, ufa!


OMG! Eu levei um susto, era Claire, a própria vivinha da silva:


– CLAIRE!– eu gritei correndo e indo até ela para abraçá-la.

– Achou que ia embora, sem eu me despedir de você e do meu afilhado? Nunca! - ela disse sorrindo.

– Cadê os outros?– perguntou mamãe a Claire.

– A outra lá foi procurar um tal de Qu... - disse Claire, mas ela não pode terminar a frase, pois eu já estava vendo que era a tal outra e quem ela foi procurar.

– QUIL!! – gritei indo até ele que estava acompanhado por PROF... Quero dizer ELIZABETH, RACHEL!! – eu gritava histérica tentando abraçar todos ao mesmo tempo e então me virei para mamãe e papai vocês que armaram isso?

– A gente sabia que você queria se despedir das pessoas na qual vocês mais gostavam, e como sua ida foi coisa de ultima hora percebemos que não chamou ninguém pra vir no aeroporto, fizemos isso por você disse papai sorrindo. - ligamos pra Claire e pedimos que ela chamasse os seus amigos pra se despedir e então ela disse que só conhecia a senhora Masen e Rachel, ligamos pra Rachel e ela disse que ia chamar um amigo seu, que eu creio que seja esse garoto disse ele apontando para Quil.

– Quil é seu amigo, certo?– disse Rachel

– Melhor amigo pra sempre eu disse e então Quil riu.

– Com certeza disse ele e então eu olhei para Claire que observava Quil de cima e embaixo e então me lembrei de meu aniversário, quando eu tentei apresentar os dois, mas não deu muito certo e então eu pensei. Que melhor momento, esse não? Peguei Claire pelo braço e a levei para perto de Quil ela me olhou com os olhos arregalados:

– O que você tá fazendo, Renesmee? – disse ela.

– Espere e verá.

– Renesmee, eu...


Disse ela, mas então eu a interrompi.


– Quil, essa é... -

– Claire Young, prazer.

– Prazer é todo meu!– os dois ficaram se olhando feito dois bobos e então eu achei melhor sair dali e deixar os dois conversarem sozinhos.

Fui até a Rachel e então ela sorriu:


– Vai mesmo, cunhadi...

– Ex-cunhada.– eu disse a corrigindo.

– Desculpe ainda não me acostumei. - disse ela.

– Tudo bem disse dando os ombros. - Rachel, eu preciso de um favor seu.

– Favor meu?

– Sim.

– Pode falar

– Quero que entregue isso a Jacob eu disse pegando uma coisa em meu bolso e entregando a ela, ela pegou e passou os olhos sobre o anel, o colar e o bilhete.

– O-o colar, com o pingente da promessa Quileute de mamãe?– disse Rachel Papai procurou por ele uma vida, estava com você? Jacob te deu?

– Sim, mas...

– Renesmee! Você não entende? Jacob te ama, ele te deu o colar. Ele te ama!

– Rachel, não é assim que funciona...

– É assim, sim!

– Não, não é.

– E o bilhete, o que diz nele.

– Por favor, não o abra. Quero que apenas ele o leia.

– Tudo bem.

– Ultima chamada para o voo, 1227, com destino à Paris, França, portão 7.
– Eu preciso ir.

– Renesmee, não deixa o amor da sua vida , não desiste assim.

– Desculpe, Rach, mas depois de tudo, eu nunca mais vou abrir as portas de meu coração de novo.

– Renesmee...– sussurrou ela mais eu não deixei ela terminar e a abracei e segui com as minhas malas até o portão de embarque.


Despedi-me de todos, Quil e Claire estavam todo animadinhos, Quil perguntou se poderia (junto com Claire) ser o padrinho de meu filho e eu disse que com certeza. Depois fui indo em direção ao portão, quando eu estava para passar por ele eu ouvi alguém gritar:


– Renesmee!!– me virei pra ver quem era, era o idiota, o imbecil do...

– Nahuel?– eu gritei pasma o que esta fazendo aqui?

– Eu... – disse ele vindo até mim e então pude sentir o bafo de álcool forte vindo de sua boca quero que você fique!

– Hein?– eu perguntei.

– Issuuuuuuuuuuuuu, mesmo! - disse ele arregalando os olhos e fazendo caras e bocas.

– Primeiro quem te disse que eu vou viajar.

– Claiiiireee, - disse ela rindo. – fique, Renesmee, eu te peço disse ele ficando de joelhos e segurando minhas pernas.

– Me solta, seu louco! - eu disse chutando minha perna tentando fazer com que o infame me solte. - ME SOLTA NAHUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL! - eu gritei.

– No ouviu que a garota disse, solte-a disse uma voz masculina atrás de mim com um sotaque estrangeiro Sécurité!


E então os dois seguranças do aeroporto pegaram Nahuel pelo colarinho e o levou para longe e então ele gritou:


– EU TE AMO RENESMEE!!– gritou ele e então eu me virei para ver quem era o bem feitor que tinha me livrado daquele peso chamado Nahuel.


Ele era, lindo! Um moço alto e aparentava ter mais de vinte anos, olhos azuis, pele branca, pálida, cabelos escuros, negros e um sorriso, ui! Que sorriso.


– Obrigada, posso saber o nome do meu bem feitor e então ele sorriu.

– No é pra tanto, millady. - disse ele Je chamar, Alec, Alec Volturi.

– Alec? Você é-é o so-sobrinho...– me engasguei nas palavras.

– De Jasper Whitlock! Oui!

– Você sabe que, eu...

– Nièce de Alice? Oui!– Ah, que sotaque mais... CHARMOSO!

– Como me reconheceu?

– Su tia, me mostrou une foto, sua. E posso dizer muito mais belle do que nas fotos ele disse e então sorri ficando vermelha - E ouvi quando aquele garçon disse seu nome, ele é bem différents!

– Oui! - eu disse sorrindo, eu já estava entrando no clima francês.

– Nous? – disse ele estendendo o braço para que seguíssemos até o avião.

– Claro eu disse pegando seu braço. E então eu e Alec seguimos até o avião.


Aconcheguei-me em minha poltrona ao lado de Alec, e fiquei observando o avião subir e eu me despedir dos Estados Unidos da América, adormecendo no ombro do sobrinho de minha tia.

3 horas e meia depois, eu abri os olhos e o avião pousava em Paris, a cidade luz, onde ali eu viveria minha vida e criaria meu filho e não cometeria os mesmo erros.

Por Sua Causa - Kelly Clarkson
Eu não cometerei
Os mesmos erros que você
Eu mesma não me deixarei
Causar tanto sofrimento ao meu coração

Eu não vou me permitir
O jeito que você fez, você se machucou profundamente
Eu aprendi da maneira difícil, a nunca me deixar chegar até esse ponto

Por sua causa
Eu nunca ando muito longe da calçada
Por causa de você
Eu aprendi a jogar do lado seguro assim eu não me machuco
Por sua causa
Eu acho difícil confiar não só em mim, mas em todos a minha volta Por causa de você
Eu tenho medo
Eu perco meu caminho
E não leva muito até você mencionar isso
Eu não posso chorar
Porque eu sei que isso é fraqueza nos seus olhos
Eu sou forçada a fingir um sorriso, uma risada todos os dias da minha vida Meu coração não pode quebrar
Quando não estava inteiro para começar
Por sua causa
Eu nunca ando muito longe da calçada
Por causa de você
Eu aprendi a jogar do lado seguro assim eu não me machuco
Por sua causa
Eu acho difícil confiar não só em mim, mas em todos a minha volta
Por causa de você
Eu tenho medo
Eu assisti você morrer
Eu ouvi você chorar
Toda noite no seu sono
Eu era tão jovem
Você deveria saber mais do que
Apenas contar comigo
Você nunca pensou nos outros
Você só viu sua dor
E agora eu choro no meio da noite
Pelo mesmo maldito motivo
Por sua causa
Eu nunca ando muito longe da calçada
Por causa de você
Eu aprendi a jogar do lado seguro assim eu não me machuco
Por sua causa
Eu dou o meu melhor, apenas para esquecer tudo
Por causa de você
Eu não sei como deixar alguém se aproximar de mim
Por sua causa
Eu estou envergonhada da minha vida, porque ela está vazia
Por sua causa eu tenho medo
Por sua causa Por sua causa