quarta-feira, 4 de julho de 2012

O destino17

O tempo. Ah o tempo! O mesmo tempo que entrega, rouba, o mesmo tempo que constrói, destrói. Eu só posso dizer que o tempo a mim só construiu, pois se não fosse por ele, eu não seria o que sou hoje. Uma nova Renesmee, mas madura. Mas para que isso tivesse de acontecer, tive que passar por altos e baixos, mais altos do que baixo, mas isso não importa.

Seis anos. Há exatamente seis anos saí de La Push, para vir morar em Paris com minha tia Alice. Deixei toda uma vida lá, para construir uma nova aqui. Fugi de um amor que me maltratou e me fez sofrer, mas mesmo assim não me arrependo, pois tudo só me fez crescer como pessoa.


Eu andava pelas ruas de Paris, pensando nesses seis últimos anos de minha vida, o quão ela tinha mudado, e então flashes de meu passado rondaram minha cabeça, me fazendo parar um pouco e apenas refletir:




Renesmee, querida! Seja bem vinda!– gritou tia Alice assim que eu e Alec entramos com a minha bagagem pela porta.

Tia! Que saudades!– gritei indo em direção a ela e a abraçando fortemente e então ela se afastou e me olhou dos pés a cabeça.

Como você cresceu, meu anjo!– disse ela e então colocou a sua mão sobre aqui – principalmente aqui, oh meu Deus!– disse ela colocando a outra mão sobre a boca - Esta durinha sua barriga! Que graça, não é Jazz? – disse ela se virando para trás e então pude perceber que tio Jasper está na sala e logo do lado dele estava um garota loira, baixinha e miudinha e então ao olhar para ela e ela sorriu.

Claro, querida – disse tio Jasper.



E então quando tia Alice olhou a garota e foi até ela a puxando pelo braço a trazendo para perto de nós.



Renesmee, essa é Jane, irmã de Alec, Jane esse é minha adorada e grávida, sobrinha Renesmee – disse ela rindo.

Plaisir.– disse a garota e então eu sorri.

Prazer é todo meu.



[…]



No começo de minha gravidez eu ajudava tia Alice em sua loja do lado nobre de Paris e assim de alguma forma podia recompensá-la por me deixar ficar em sua casa.


Mas depois ao longo da minha gravidez, tia Alice ela mal me deixava sair da cama, me empanturrava de comida e eu vivia dizendo a ela que eu não estava doente, só grávida.


Mas discutir com tia Alice é o mesmo que discutir com uma porta.


Tia Alice era estéril e acredito que ela me tratava assim para tentar tapar o vazio que era não ter alguém para cuidar, mas isso não era só comigo, era com todos que a rodeavam. Tio Jazz me contou que depois que Jane e Alec foram morar com os dois, tia Alice estava mais feliz, por que tinha com quem se preocupar e os tratavam muito bem, como filhos e isso a alegrou.

Era exatamente dia 29 de junho, era noite na iluminada Paris, eu já estava com aquele enorme barrigão de nove meses e torcendo para que tudo acabasse logo e eu pudesse ver o rosto de meu filho.

Eu estava em meu quarto por volta das nove da noite arrumando o enxoval do bebê sentada na cama, eu olhava cada roupinha, cada sapatinho, cada vestidinho abobalhada...

Sim, isso mesmo vestidinho, era uma
menina.



Há alguns meses atrás, eu e tinha Alice tínhamos ido ao médico para fazer alguns exames de rotina, então a Dra. Bonnet perguntou se eu queria saber o sexo do bebê, eu fiquei meio presunçosa mais depois cedi à tentação e logo depois a surpresa, era uma menininha.

Fiquei supercontente com a notícia e logicamente corri para o telefone para contar a mamãe, papai, Claire e até Rachel. Eu mantinha contato com Rachel, nos falávamos freqüentemente, mas impus a ela que não dissesse, falasse ou comentasse a mim algo sobre ele.

De alguns meses para cá a lembrança dele ficava mais vaga e eu já não pronunciava mais seu nome, nem verbal ou mentalmente, me dirigia a ele sem pronunciar seu nome, apenas usando “ele” e aos poucos eu dizia a mim mesma que eu iria tirá-lo de minha mente, de minhas lembranças, mas quando eu dizia isso a Tia Alice ela respondia que por mais que eu tente, eu não conseguiria, pois eu carregava algo e meu ventre que para sempre iria fazer eu me lembrar dele.

Com a notícia de que era uma menina, papai ficou super chateado por não poder ter seu tão sonhado “Edwardzinho” ou sei lá o que. Mas ficou a questão, qual seria o nome de minha princesinha?



Mamãe até me sugeriu “Isabella”, eu até pensei que sim, mas depois uma lembrança rodou minha mente, uma lembrança de 17 anos atrás. Uma semana antes da mãe dele morrer, nós estávamos na praia perto da mansão da família Black, fazendo castelinhos de areia, e brincando de príncipes e princesas, quando eu me virei e disse a ele


Eu vou ser a princesa desse castelo, Jake – eu disse apontando a ele - você vai ser o príncipe e você... – eu olhei pra dona Sarah – vai ser a rainha?” e então dona Sarah sacudiu a cabeça dizendo “Não, não. Eu também serei um princesinha como você, pequena Renesmee” e olhei confusa para ela “Por que?” então eu sorriu amigavelmente e disse “Por que meu nome significa \'Princesa\' em hebraico, não acha que é apropriado?” eu sorri encantada com o que dona Sarah havia me dito “Princesa? - eu disse com os olhos brilhando – que legal, dona Sarah!– eu sorri e então disse - Quando eu tiver uma filha, ela vai se chamar Sarah, então” eu disse e então Sarah Black disse “Promete?” eu sorri, estufei meus peitos de ar e disse firmemente “Prometo”.


Sarah? Eu pensei comigo.


Seria um ótimo nome, além do mais eu estaria cumprindo uma promessa, era uma promessa de criança, mas mesmo assim era uma promessa.


Contei sobre minha sugestão de nome para tia Alice, ela quase teve um ataque cardíaco, mas depois de tanto falar para ela, ela cedeu.

Depois de terminar de dobrar todas as roupinhas de minha bebê, coloquei em um gaveta do guarda-roupa e fui até a sala de estar de tia Alice onde estavam tio Jasper, tia Alice, Jane e Alec sentados no sofá conversando:



Olha quem veio jantar conosco! – disse tia Alice.

Alec?!– gritei surpresa e indo abraçá-lo.



Surpreendi-me ao ver Alec, pois depois de dois meses que vim morar com tia Alice, Alec foi morar em um apartamento sozinho e ele só nos visita nos fim de semana e quando tia Alice o obrigava a vir aqui só pra me ver.

Durante minha gravidez, Alec sempre foi muito companheiro comigo, me ajudou me apoiando e tudo, e eu retribuía todo esse carinho com minha amizade, mas eu sentia que ele queria algo mais, que infelizmente eu não podia dar.


Depois de jantarmos, tia Alice (metendo o bedelho onde não deve), mandou todo mundo dormir para deixar eu e Alec conversando à vontade na sala. Foi então que senti uma forte dor e então fiz uma careta inimaginável, Alec me olhou preocupado e então disse para ele o que havia acontecido.

Ele disse que essa dor que eu estava sentido era uma contração e me disse que isso podia significar que eu podia estar entrando em um trabalho de parto, então preocupado comigo, Alec decidiu passar a noite na casa de tia Alice.

Durante a noite eu me remexia na cama, as contrações ficavam mais freqüentes e mais fortes e então eu abri meus olhos e me sentei na cama, tirei o edredom de cima de meu corpo e então vi minha cama toda molhado e meu vestido também.

Ah meu Deus, fiz xixi na cama!? Ou... Ah meu Deus, chegou a hora! A bolsa estourou!



Alec! – eu gritei feito uma doida saindo da cama e indo até a sala onde Alec dormia no sofá e então ao ouvir meu grito, o coitado deu um pulo se levantando. - acho que isso significa...– eu disse apontando pra meu vestido.

Chegou a hora!– disse ele sorrindo.


Depois de pegar minhas coisas e tia Alice se acalmar, pois ela surtou quando eu e Alec a acordamos e seguimos até o hospital. Chegamos lá e o médico disse que eu ainda estava sem dilatação e falou para esperarmos até que eu tivesse e se dentro de algumas horas eu não estivesse com dilatação teríamos de induzir o parto.

Mas depois de algum tempo a dilatação chegou e depois de seis horas de trabalho de parto eis que nasce o meu bebê, a minha filha. O som de seu choro era como um coro de anjos pra mim. A enfermeira a embrulhou em um cobertor e olhou pra mim me entregando a bebê:



Qual vai ser o nome dessa linda princesinha.

Sarah.– eu sorri.

Lindo nome! – disse a enfermeira.

Seja bem vinda ao mundo, Sarah... – eu disse a bebê que então bocejou e eu sorri feito uma boba. Então eu me lembrei do nada da senhora Masen. Não sei por que, mas me veio ela na cabeça, talvez por que eu estava tendo essa segunda chance de reconstruir minha vida e ela não teve isso, ela não teve tantas pessoas a apoiando como eu, ela teve de seguir sozinha, sem ninguém. Então eu olhei minha filha em meu colo, sorri amigavelmente, suspirei e disse – Sarah Elizabeth Cullen, minha Sarah – eu disse firmemente e então sorri satisfeita com minha dupla homenagem, então dei um beijo no alto de sua cabeça e guardando aquela imagem daquele pequeno rostinho angelical e minha mente.


Sacudi minha cabeça voltando de meus flashes de memória, segui até o ponto de taxi, peguei o taxi e seguimos pelas ruas Place des Pyramides, Quai François Miterrand e então em cinco minutos chegamos na rua Boulevard du Palais onde se localizava o Chatelet Théâtre Musical onde a minha princesinha faria sua primeira apresentação de ballet.

Entrei e então na porta o segurança falou:



S\'il vous plaît, ses lettres de créance? (Por favor, sua credencial) – ele estendeu a mão.

Oh, oui ! Un moment. (Oh, sim. Um momento) – eu disse remexendo minha bolsa e então achei o pequeno papelzinho e entreguei ao segurança que passou os olhos e depois me entregou o papel.

Il peut entrer, Mme. (Pode entrar, senhora) – disse ela abrindo espaço para que eu entre e então olhei no papel e procurei meu assento, então ao avistá-lo também vi tia Alice e tio Jasper.



Segui até onde eles estavam e então sentei ao lado de tia Alice. Ela se virou e quando percebeu que era eu sorriu:



Pensei que não ia vir, já vai começar.

Jamais perderia o primeiro recital de ballett da minha princesinha, mas o sr.Champoudry me segurou no trabalho por que tinha mais um grupo de turistas querendo fazer um tour pelo Louvre.– eu expliquei a tia Alice. Eu trabalhava atualmente no Musee du Louvre, como guia turístico.



Após um ano que Sarah nasceu eu comecei a cursar minha faculdade, cursei quatro anos na
Académie Charpentier – Ecole d\'arts appliqués, no começo em que eu cursei a faculdade minha tia Alice cuidava de Sarah, mas logo depois a sua boutique Alice\'s começou a bombar e ela tinha que administrar a loja e ela não podia cuidar de Sarah, mas foi então que um anjo entrou em minha vida, Nelle Chevalier.

Nelle era uma francesa de marca maior, e estudava o mesmo curso que eu, Nelle apesar de ser uma patricinha sem propósito, apreciava a arte como eu e só fazia a faculdade por que queria aprender mais sobre artes e por que não tinha mais o que fazer.

Então quando contei a ela que iria desistir da faculdade porque não tinha ninguém pra ficar com Sarah ela pirou, disse que eu não podia desistir dessa oportunidade fácil assim e então disse que daria um jeito.


Dito e feito.


No outro dia ela apareceu lá em casa dizendo que se eu quisesse, sua mãe, a viúva Rosemarie Chevalier poderia olhar Sarah enquanto eu estivesse na faculdade, eu nem podia dizer não, pois naquele momento eu estava precisando e então eu fui conhecer a Sr ª Chevalier e acabamos nos dando bem.


Depois de ter terminado a faculdade, Nelle me arrumou esse emprego onde eu estou hoje no
Musee du Louvre,pois ela disse que era o mais próximo que ela achou relacionado com arte. Não era nada do que eu queria, pois meu sonho mesmo era montar minha galeria, mas eu não tenho muitas escolhas, e eu precisava sustentar a minha filha.

Pouco tempo depois de estar trabalhando no
Musee du Louvre eu comprei um apartamento no Bervic Montmartreque fica a uns treze minutos do museu e enfim tive a liberdade de ter meu cantinho com a minha bebê.

As cortinas vermelhas do palco se abriram no teatro e então começou a tocar a
Symphony No. 9 in D minor - Ode to Joy de Beethoven e então várias mini bailarinas apareceram no palco, foi então que lá atrás do palco vi minha linda Sarinhah linda, dançando ao ritmo da melodia.

Fiquei ali olhando feito uma boba a minha princesinha e então a apresentação terminou e então todos se levantaram pra aplaudir e então a professora de Sarah apareceu e agradeceu os aplausos e logo depois as meninas também.



Ela não estava linda?– eu perguntei a tia Alice.

Lindíssima!– concordou ela.

Une princesse – ouvi uma voz grave atrás de mim e então rapidamente me virei para ver quem era.

Alec! – sorri e então fui até ele e me despejei em seus braços – onde você estava?
Eu cheguei un pouco atrasado e então eu tive de assister de lá de trás– disse ele sorrindo e então selou seus lábios nos meus.



Eu e Alec agora estávamos namorando, fazia poucos meses. Apesar de pensar que seria errado fazer isso com Alec, eu tinha que dá uma chance para tentar amar de novo, tentar me livrar desse empecilho que eu tinha em meu coração com relação a amar outro alguém e além do mais, Alec era um cara perfeito, me amava e amava minha filha e isso era o que batava.



Sarah estava parfaite!– disse ele encontrando seus olhos azuis nos meus.

Oui!– gritou tio Jazz atrás de nós e então todos rimos.

Vamos buscá-la?– perguntou tia Alice.

Claro!– eu disse tomando partido e indo até os bastidores.



Fiquei procurando no meio das bailarinas a minha bebê foi então que ouvi um grito soprano atrás de mim:



Mère! – era Sarah que vinha correndo em disparada até mim e então pulou em meu colo.

Princesse!– eu disse a segurando em meu colo e então e enchi de beijos na bochecha - você estava perfeita, ma chéri!– eu disse a apertando num abraço.

Oh, mère ! Celle-ci en m\'étouffant. (Oh, mamãe! Esta me sufocando)– disse ela com a voz sufocada.

Desculpe, chéri!– eu disse a soltando ela no chão e então ela viu Alec.

Alec!– gritou ela indo até o colo dele.

Oh, princesse!– disse ele.

Como je estava?– perguntou Sarah descendo de seu colo e então deu uma voltinha.

Magnifique! disse Alec sorrindo.



Alec e Sarah tinham uma relação super especial, carinhosa e etc... Alec tratava Sarah como uma filha, dava tudo o que ela queria e um pouco mais. Uma relação de pai e filha mesmo houve até um momento em que ele quis assumir Sarah, quando ela era menor, mas eu deixei claro a ele que não queria que ninguém substituísse essa lacuna, no começo eu não achei que ele fosse se chatear com o que eu disse, mas então eu percebi a grosseria que eu tinha feito, mas eu não podia fazer mais nada, mas apesar de tudo ele só fez uma coisa, amar e muito minha filha.



Où est Jane? (Onde esta, Jane?)– perguntou Sarah.

No pode vir princesse!– disse Alec e então Sarah fez um biquinho de decepção e Alec foi abraçá-la.



Eu fiquei me perguntando, será que eu devia ter deixado Alec assumir, Sarah? Vários pensamentos pairaram sobre minha mente, mas então fui interrompida por tia Alice.


– Então, vamos comemorar?– disse tia Alice batendo palminhas.

Ouuuuuuuuuuui! – gritou Sarah dando pulinhos de alegria e então eu a peguei no colo.

Então, aonde minha princesinha quer ir?

McDonalds!– disse ela com a voz convicta.

McDonalds, Sarah?– perguntou Alec arqueando a sobrancelha.

Sim!– disse ela cruzando os braços e então todos rimos.

Que tal algo mais especial?– perguntou tia Alice.
Plus de spécial? (Mais especial?)– perguntou Sarah.

Que tal, irmos ao restaurante do tio Jasper e depois irmos ao Taratata assistir a participação de... Émilie Simon?

Ahhhhhhhh!– gritou Sarah histérica em meu colo.

Alice!– disse eu, Alec e tio Jasper a contrariando.

O que?– disse ela com cara de que não tinha feito nada de mais.



Sarah era super fã da cantora francesa Émilie Simon que ia se apresentar em um programa famoso Francês o
Taratata, na qual Sarah estava doida para ir desde que soube que Émilie ia até ele.

Depois de sairmos do
Chatelet Théâtre Musical fomos até o Boulevard Restaurant\'s que era o restaurante de tio Jasper e lá ficamos rindo, conversando e claro, comendo até dar o horário do programa começar e irmos até lá assistirmos.

Eram 19:00 hs, faltavam exatamente uma hora para o Taratata começar e então tia Alice falou que era melhor irmos logo para arrumarmos lugares bons, mas eu falei para tia Alice que estava meia indisposta para ir ao Taratata e então ela disse que podia levar Sarah, então fui me despedir de Sarah:



Princesinha, mamãe não vai poder ir.

Por que, mère?– perguntou ela descendo da cadeira e vindo até mim.

Mamãe esta cansada e vai acordar cedo amanhã – eu disse.

E je ne vai poder ir ao Taratata?– perguntou ela fazendo uma carinha de cachorro sem dono.

Claro que sim, princesse! Tia Alice vai levá-la.

Quer que eu te leve, Renesmee?– perguntou tio Jasper.

Não, não. Não tem necessidade, eu pego um taxi.

Non, non!– disse Alec – Je te levar!

– Alec, não tem necessidade, eu...

Non! Je te levar, chéri!
O.K., vamos?– disse a Alec e ele assentiu e então fui até Sarah me agachei – vou indo, princesinha. Se comporte, ouviu?

Oui, mère!– disse ela e então beijei o alto de sua testa e ela me abraçou.



Eu e Alec seguimos até seu carro e ele foi dirigindo até chegarmos no meu apartamento no
Bervic Montmartre. Entramos no prédio e fomos até o elevador, apertei o botão cinco e o elevador subiu. Abri a porta do apartamento e Alec veio atrás de mim, joguei minha bolsa no sofá e Alec seu casaco e fui até a cozinha peguei a jarra de suco na geladeira e depois dois copos:



Quer?– perguntei a Alec e ele assentiu, coloquei suco no copo e entreguei a ele, terminei de tomar o suco, olhei para Alec – ér, eu vou tomar banho.– eu disse a ele.

Oui, tudo bem, eu vou indo. – disse ele num pigarreio e então saiu.



Fui até o banheiro e tomei um banho demorado, depois desliguei o chuveiro, peguei minha toalha, me enrolei na mesma e segui até meu quarto, mas então ouvi barulhos vindos da sala e fui até ela, quando cheguei, levei um susto, era Alec:



Alec?– perguntei surpresa, seus olhos passaram por meu corpo, percebi que estava de toalha e no mesmo momento corei. - O-o que faz, aqui? Não tinha ido?– eu disse apertando fortemente o laço que apertava a toalha em meu corpo.



Alec abaixou a cabeça e então percebi que ele também corou, levantou a cabeça e foi até o sofá e pegou seu casaco:



Vim buscá-lo, tinha esquecido – disse ele.

Oh, sim!– eu disse – er, já que esta aqui. Bom, eu estou sem sono e... quer assistir um filme? – eu disse e então ele me olhou e sorriu.

Claro.

– Bom, vou me trocar.
– eu disse e então fui até meu quarto e coloquei minha roupa.



Voltei para a sala e então fiquei surpresa quando vi Alec na cozinha:



O que esta fazendo?

Un apéritif para nós, antes do filme.

– Oh,
divine! O que está fazendo? – perguntei indo até seu lado.


Um Tapenade de Azeitonas pretas e figo seco, foi o queje achou na sua geladeira além de pizza, pizza e mais pizza. Ora, Renesmee, estamos en France , como achou uma pizzaria aqui?
– Só te digo uma coisa, foi difícil! - eu disse e então ele riu e eu o acompanhei.



Depois que comemos o
Tapenade, Alec e eu fomos assistir um filme, escolhemos um filme, Closer – Perto Demais. Sentamos no sofá, peguei um cobertor e nos cobri, Alec me abraçou e ficamos ali.

Já estava nos créditos finais do filme, eu olhei para Alec e ele sorriu, deu um beijo no alto de minha cabeça, passou os dedos sobre meu cabelo e começou a acariciar meu rosto levemente e sussurrou:



Je t\'aime, ma chérie. (Eu te amo, querida) – paralisei ao ouvir isso, nunca essas palavras me causaram tanto impacto. Eu não sabia o que falar, me mantive quieta apenas o encarando.



Alec se inclinou e então pousou seus lábios sobre o meu, seu beijo era totalmente diferente de sua personalidade, era ardente e luxuoso, diferente dele que era sutil e gentil. De repente suas mãos pousaram sobre minha cintura, a apertando-a.

Alec se deitou no sofá e eu fiquei por cima com a cintura dele sobre minhas pernas, o beijando arduosamente. Então em um movimento rápido Alec nos virou, fazendo-o ficar por cima e então ele começou a beijar meu pescoço, então tomada pela luxuria fui passando as mãos sobre sua camiseta a levantando e por fim a tirando de seu corpo.

Desci meus beijos até seu peitoral e fui descendo até ver sua calça, fui desabotoar o botão de sua calça, mas não estava indo.
Ah meu Deus! O que é agora? Precisa de senha pra abrir a calça do meu namorado? Precisa de uma palavra mágica?
Alacazam!

Abra de sesámo!

Chazam!
Foi então que como se essas palavras idiotas tivessem funcionado ela se abriu e então eu sorri vitoriosa, puxei a calça para baixo, mas no exato momento perdi o equilíbrio no sofá e então eu e Alec cambaleamos até nos espatifarmos no chão.

Olhei para ele que começou a rir, ele me pegou pela mão e então nos conduziu até meu quarto, me jogando na cama e voltando a me beijar loucamente.



[…]



Comment vous sentez-vous, ma chère? (Como esta se sentindo, querida?)– perguntou Alec me olhando, acariciando meu cabelo.
Très bien (Muito bem) – eu disse sorrindo.



Estávamos deitados na cama, com os lençóis enrolados sobre nossos corpos, olhando entediados o teto do quarto, foi então que ouvi um barulho vindo da porta da sala. Dei um pulo da cama puxando o lençol para tampar meu corpo deixando Alec a ver navios, nu.

Fechei a porta do quarto e então ouvi uma vozinha cantarolar:

Sous aucun pretexte, je ne veux, avoir de reflexes malheureux... era Sarah cantando.

Renesmee?!– gritou alguém, era tia Alice.
– Alec corre!– eu disse jogando suas roupas a ele – se veste!



Peguei minha roupa vesti rapidamente e então fui até a sala onde Sarah e tia Alice estavam.



Alice, Sarah!– eu disse sem graça.
...Il faut que tu m\' explique un peu mieux, comment te dire adieu... – cantarolava Sarah e então quando me viu gritou mère! foi até meus braços e pulou em meu colo – O show foi fantástico, Émilie estava linda e cantou com Mika, Comment te dire adieu e então...– ela começou a tagarelar mais eu não a ouvi, virei minha atenção para tia Alice que segurava um riso.



– O-o que foi?– perguntei a ela.

Quer mesmo saber?– disse ela e então olhou pra mim e apontou com a cabeça em direção ao quarto, virei minha cabeça na direção em que tia Alice olhava e então vi Alec, apenas com a cabeça a mostra, me virei para tia Alice que fez um sinal a Sarah que ainda tagarelava e então eu entendi.

Princesse! Vamos tomar um banho e dormir?

Mais maintenant, mère? (Mas já, mamãe?)– perguntou Sarah.

Oui, mon amour! – eu disse a pegando no colo e levando ao banheiro.



Depois de Sarah ter tomado banho e ir dormir fui até a sala e tia Alice estava lá e me olhou com um olhar presunçoso e eu arqueei a sobrancelha:



Que foi?– eu perguntei.

Eu que pergunto, como foi?

– Como foi, o que?

– A você sabe... ahã, ahã! -
disse ela. - sabe como é...

– Tia!
– eu disse a repreendendo.

Que foi? Eu quero saber!

– Quer saber demais, viu...
– eu disse saindo de lá e indo até a geladeira para pegar água gelada.
– Ah, Renesmee me conta! Vocês já estão juntos a 10 meses, nunca estão sozinhos e agora que tiveram essa chance não... ahã ahã! Me poupe! – disse ela revirando os olhos.

Tia!– eu disse mais uma vez repreendendo.

Tá bom, não fala. Também não quero mais saber. - disse ela pegando a bolsa dela e indo até a sala e ficando em frente à porta – e não esquece de comprar macarrão e queijo, amanhã!

– Tá, tá
– eu disse revirando os olhos.

Tchau, querida – disse ela dando um beijo em minha bochecha e então saiu pela porta.



Desliguei a luz da sala e então quando passei pela mesinha de centro vi uma folha de papel dobrado encaixada embaixo do vaso, peguei a folha e abri e lá estava escrita:



La meilleure soirée de ma vie.
Passés avec vous.
J\'espère qu\'un jour, à jamais


Je t\'aime, Alec





Sorri abobalhada e então me dirigi a meu quarto, até pular em minha cama e descansar desse dia tumultuado.




[…]




Acordei pela manhã, levei Sarah até a escolinha e depois fui ao meu trabalho no Musée du Louvre, uma da coisas boas em trabalhar lá e esta em contato com várias obras de artes que passaram séculos e séculos até chegar ali.
Uma das salas que eu mais adorava observar era a de Leonardo Da Vince, pois nela estava ela, Mona Lisa, uma das obras de artes mais conhecidas em todo mundo, era incrível ficar olhando aquele sorriso inidentificável, aquela testa que parece que nunca foi franzida, toda aquela estética, era impecável.


Depois de apresentar a Ala Sully a leste para os turistas já eram três horas da tarde e eu precisava ir ao mercado comprar o bendito macarrão e o queijo para tia Alice. Esses ingredientes eram para fazer o macarrão com queijo do dia de ação de graças.

Eu sei, os franceses não comemoram o dia de ação de graças, mas tia Alice diz que isso não tem nada a ver e como somos americanos temos de manter nosso patriotismo e blá, blá, blá, sei lá, só sei que todo ano comemoramos o dia de ação de graças com direito a peru e tudo.

Sai do
Musée du Louvre peguei um táxi até um mercadinho nobre em Paris comprar os ingredientes. Ao sair do mercado com as sacolas fui andando até um ponto de táxi próximo, mas foi então que levei um back enorme.
Uma linda moça, da pele era morena avermelhada um sorriso incrível, seu dentes eram brancos e afiados atravessava a rua com um monte de sacolas de loja de grife, era ela... Mas não pode ser, os cabelos não eram mais curtos, eram grandes e enrolados, mas ainda sim eram negros e sedosos.
Mas era ela, só podia ser ela, era: Rachel.
Mas o que ela fazia em Paris, e por que não me avisou que viria? Ela queria fazer algum tipo de surpresa? Mas que diabo ela queria fazer aqui? Ora! Mas eu só tenho um jeito de descobrir.



Rachel!– gritei acenando com a mão e saindo correndo no meio da rua chamando atenção dela e de todo o resto

1 comentários:

Jana Godoy disse...

Então Glaucia eu gostaria de participar da promoção que você esta promovendo, mas tenho só face. como faço para esta participando?
Obrigada!!
Jana Godoy

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