sábado, 25 de setembro de 2010

A HERDEIRA - JAKEXNESS 6 Plano




Capítulo 6 - Plano - PVO Jacob

Passei algumas horas deitado em minha cama, pensando naquela estranha proposta. Tentei me lembrar do meu tempo de moleque e da menina que se dizia apaixonada por mim. E tive um vago flash de uma pirralha magrelinha, com cabelos negros, pele mais branca do que a branca de neve, olhos azuis correndo atrás de meus amigos e eu. Comecei a rir, imaginando a tosca garota que passou a sua vida inteira pensando que algum dia eu pudesse amá-la... Coitada.  Não dava em para sentir pena de uma criatura tão idiota, que teve a ideia maluca de me enviar um email, com o pedido mais bizarro do mundo, pensando que poderia ser feliz ao meu lado.

Mesmo achando graça de tudo aquilo, depois que despachei Casy para o seu apartamento, tive tempo de reler o email novamente e pensar em cada coisa dita naquelas palavras desesperadas. E de uma coisa tive plena certeza: O sol estava brilhando para mim. Não bastava se esperto, era preciso ter sorte e ela batia em minha porta.

“Meu avô me informou que está muito doente e precisa de um sucessor na empresa. E como não há ninguém qualificado para o cargo em minha família, pediu que eu encontrasse um marido.”

Será que pode imaginar como quase surtei?

“Sei que isso é muito louco, Jake... Posso te chamar assim? Seus amigos costumavam te chamar de Jake. Você se lembra? Eu me lembro tão bem do seu sorriso, do seu jeito moleque, a forma de falar, de erguer a sobrancelha... Eu me lembro de tudo em você... Aimeudeus! Você vai achar que sou uma louca! Mas a verdade é que amo você com todas as minhas forças e se não casar comigo, não poderei me entregar a outro homem e ajudar a minha família. Então farei a proposta mais maluca do mundo e espero que pense nela com carinho

Jacob Black, você aceita se casar comigo?

Jacob, eu o amo tanto que chega a doer. Contudo entenderei se a sua resposta for "Não".

Eu te amo, Jacob... Eu te amo... Eu te amo muito.”

De uma só vez conseguiria ficar rico, com o poder e o prestigio que almejava, acabar com a vida dos Cullen e ainda me divertir com uma coisinha tão deliciosa, que me deixava de pau duro só de pensar naquele corpinho branco e intocado... Sim intocado, pois pelas suas palavras, tive a certeza, ainda era uma virgem. Aquilo só tornava a situação ainda mais excitante para mim.
Eu a queria! Sim a queria! Mas não só para roubar o seu dinheiro, com também desfrutar de momentos ardentes me deliciando em sua pele, "fudendo" a sua pequena e intocada "bocetinha" com todo desejo que meu corpo já sentia ao olhar aquela foto, aquele rosto que parecia o de uma boneca com enormes olhos azuis.

Uma coisa era certa, precisava usar a minha inteligência para manipular a situação ao meu favor. Não podendo simplesmente chegar a sua casa e dizer sim. Era necessário uma boa estratégia para que seu avô confiasse em mim e me desse o controle da empresa. Caso contrário, acharia que era mais um interesseiro e oportunista em busca de dinheiro fácil.

Resolvi não responder o seu email, para deixá-la nervosa e apreensiva com a minha demora. Enquanto isso pensava em como conduzir a situação.
Olhei sua foto mais algumas vezes antes de ir dormir e depois deitei em minha cama, pegando no sono.

[...]

Minha mãe discutia com meu pai enquanto dirigia. Ele gesticulava muito enquanto ela o chamava de canalha desonesto. Fiquei com os olhos arregalados, ouvindo aquela briga, via de relance as lágrimas rolarem em seu rosto.

- Esse que se mostra na minha frente não é o homem com quem me casei. – Acusou.

- Sarah não faz assim... – Hesitou e socou o porta luva do carro. – Eu não farei mais... Tudo o que fiz foi por nossa família.

- Como? Roubando? Não, Billy! Não! Devolverá todo o dinheiro que desviou, caso contrário... – Ele ameaçou socá-la.

- NÃO! – Gritei quando ele tentou golpeá-la. Vi que olhou assustada para trás e no mesmo instante ele também me olhou com lágrimas nos olhos. De repente, um caminhão passou na frente do carro. Tudo aconteceu muito rápido e minha mãe se virou para estrada, rodou o volante e o carro saiu da pista. Meu corpo era jogado de um lado para o outro, tudo a minha volta girava, enquanto era preso pelo cinto de segurança.

O carro parou e de repente, não estava mais dentro dele e sim caminhando em uma enorme igreja. Havia muitas pessoas, coroas de flores e eu não entendia o que se passava. Vi que na frente havia um enorme caixão preto. Caminhei mais um pouco até ele, quando me aproximei, estiquei as pernas e olhei dentro.



- MÃEEEEE! – Comecei a gritar e fui levado pelo meu pai, debatendo-me em seus braços – NÃOOOOOO! MÃEEEEE! – As lágrimas caiam em meu rosto, meu corpo doía, sentia uma sensação de vazio em meu peito, uma raiva misturada com saudade. Continuei a gritar enquanto lutava com meu pai. - A CULPA FOI SUA! FOI SUA!

De repente já não estava mais em seus braços. Fui transportado até um pequeno quarto, caminhando para uma cama e vi que havia alguém deitado. De inicio, não o reconheci. Mas quando cheguei perto, vi meu pai estava deitado sobre a cama, com seu velho terno preto e sua mão havia uma navalha suja de sangue. Olhei para o outro braço e vi que o pulso estava cortado. Gritei desesperado. – NÃOOOO! PAAAIIIII! NÃAAOOOOOO!

- Os Cullen, Jacob... Os Cullen... Eles são os culpados... Eles...

- NÃOOOOOO! PAIIII! NÃÃÃOOOO! - A navalha caiu de sua mão, ele sorriu para mim pela ultima vez e fechou os olhos.

- Os Cullen...

- NÃOOO! PAIIII! NÃOOO! MALDIÇÃO! TODOS OS CULLENS ME PAGARÃO CARO! TODOS! EU JURO PELA ALMA DOS MEUS PAIS! – Acordei gritando, suando frio, com o corpo tremendo com aquele sonho, que eram as lembranças dos meus últimos momentos com meus pais. Cenas exatas de suas mortes e de meu desespero. Meu coração doeu e uma fúria enorme tomou conta de mim naquele momento. Quis acabar com a raça daqueles que destruíram a minha família.

Sentei na cama, olhei a foto na tela do meu computador, que ainda estava ligado, levantei da cama e caminhei até ele. Passei o dedo na tela, no local onde ficava a bochecha rosada de Renesmee Cullen e ri.

- Pobre menina... Pobre. – Gargalhei diabolicamente. – Pagará pelos pecados do avô. – Coloquei as mãos em minha cabeça, respirei fundo e depois sentei para pensar.

Quando me recuperei do pesadelo com meus pais, fui para o banheiro, tomei banho, escovei os dentes, enrolei-me em uma toalha, voltei para o quarto e me arrumei tranquilamente pensando em meu objeto de vingança. Depois que terminei, fui até o quarto das minhas irmãs, que ainda dormiam tranquilamente. Caminhei até a cama de Rachael, sentei na beirada, passei as mãos em seus cabelos e fiquei a observando dormir.

- Juro pela alma dos nossos pais que darei tudo a vocês duas. – Virei o rosto e vi Becca dormindo em sua cama. – Juro que tomarei tudo o que foi tirado de nós e destruirei aqueles que causaram a nossa dor.

Fiquei observando Rachael e Becca, pensando e como elas eram parecidas fisicamente com a minha mãe. Mas tão diferentes na forma de agir e de pensar.  Enquanto Rachael era doce, meiga, inteligente, honesta e trabalhadora, assim como minha mãe foi quando viva, Becca era falsa, preguiçosa, ambiciosa e capaz de tudo para conseguir o que queria.

No geral Becca era bem mais parecia comigo do que Rachael, mas eu admirava a minha pequena e inteligente irmã por ela ser parecida e me lembrar a minha mãe... Como minha mãe era bonita, tinha um cheiro delicioso e era capaz de harmonizar qualquer ambiente em que estivesse. Era a pessoa mais honesta do mundo, incapaz de passar por cima de alguém para conseguir o que queria. Acho que foi isso que encantou meu pai e era isso que me fazia admirar tanto Rachael.

Sai do quarto, fui para cozinha, fiz ovos mexidos com bacon, suco de laranja e tomei o meu café pensando no que fazer. Voltei para o banheiro, escovei os dentes, sair rapidamente para pegar a minha maleta de documentos e partir para o trabalho.

Trinta minutos depois, cheguei ao escritório e sentei em minha mesa, abri o email, baixei as fotos de Renesmee Cullen e li mais uma vez o seu email. Então decidi que diria "não" a sua proposta de casamento, alegando que não poderia me casar por interesse e diria que na semana seguinte, iria para uma entrevista de emprego nos Estados Unidos, deixando a com um fio de esperanças.

O próximo passo, seria procurar uma vaga de emprego em Seattle e me candidatar. Afinal não poderia correr o risco de ser desmascarado pelo seu avô. Tinha que deixar todos os fios presos e se ele investigasse o motivo da minha ida para lá, saberia que não foi por causa da neta e da sua proposta maluca. Uma vez nos Estados Unidos, eu a seduziria e me fazia de apaixonado.

Ri com a minha artimanha.

Faria a "burra" pensar que eu me apaixonei a primeira vista... Nossa que romântico! Como você é bom em armações, Jacob!



Quando estivesse em meus braços, daria muitos beijos, abraços e a tocaria de uma forma que não resistiria a mim. Ficaria completamente alucinada e faria de tudo para se casar comigo. Então o meu golpe de mestre: Terminaria o namoro, alegando que a distância era demais para mim e não estava mais trabalhando direito pensando nela dia e noite. Que aquela relação pelo MSN e telefone estava me enlouquecendo. O término da relação teria que ser teatral... Nossa como eu sou mau! Muito mau!!


Viajaria no final de semana para os Estados Unidos e daria a ela o melhor final de semana do mundo. Depois daria um jeito de dizer ao pai ou ao avô que pretendia terminar o namoro no aeroporto. E deixaria o Cullen morrendo de medo da reação da menina... Dessa vez me superei! Ri novamente.

Pai ou avô, qualquer um dos dois vendo a minha face de sofrimento e a forma digna com que fui terminar o namoro, renderia se aos meus pés e assim conseguiria a confiança total da família, que me consideraria o homem mais justo, honesto e honrado... Nossa isso foi piegas, Jacob!

Todos estariam em minhas mãos quando a pequena estivesse à beira de um colapso por ser abandonada. E eu, ficaria com dó dela, sofrendo a sua dor, chorando pelos cantos e decidiria abrir mão de tudo... Da carreira, dinheiro e vida confortável em Londres por amor... Meu Deus! Eu deveria entrar para o teatro ou cinema! Rarara

Pluf Pluf Meu Msn começou a bipar e vi que minha cachorrinha me pedia atenção.

10:05
Casy diz:

Amor, o que decidiu?

10:06
Jblack diz:

Vou para os Estados Unidos na semana que vem. Mas antes me farei de bom moço e direi a ela que a minha honra não me permite me casar por interesse. kkkk que honra? Eu sou muito canalha!

10:08
Casy diz:



Eu não estou entendendo. Você vai dizer que não pode casar e vai para lá?

10:09
Jblack diz:

Oh mulher burra! Será que você não consegue raciocinar? Pelo menos uma vez na vida pensa, mulher! Pensa!

10:11
Casy diz:

Amor, eu sinceramente não entendo.

10:12
Jblack diz

Onde fui amarrar meu burro?  Casy, deixa eu desenhar para você... idiota!
Eu responderei para a outra tapadinha que não me casarei porque é contra meus princípios.

Direi que acredito em amor e que não posso casar com alguém que não conheço por dinheiro.

E no mesmo email, direi que na semana que vem vou para os Estados Unidos para uma entrevista de emprego e quando chegar lá, quero conhecê-la. Entendeu?

10:16
Casy diz:

Ainda não.

10:16
Jblack diz:

PQP! Vai ser burra lá na China!

10:17
Casy diz:

Jacob Black você está me ofendendo.

10:17
Jblack diz:

Então para de ser asna! Tenta pensar como uma pessoa oportunista, mulher!
OMG! Será que nunca consegue acompanhar o meu raciocínio.

Eu vou fingir que vou para lá em uma entrevista. Mas vou para seduzi-la. Quero deixar aquela imbecil louca por mim e assim conseguirei colocar a família em minha mão. Entendeu?

Daí para o casamento será apenas uma questão de tempo.

O que importa é que eles precisam achar que sou honesto e que me apaixonei a primeira vista.

Agora deu para captar o meu raciocínio? Ainda preciso desenhar toupeira?

10:20
Casy diz:

Agora sim... Mas você vai me levar?

10:21
Jblack diz:

Claro que não!OMG!

Casy, se a Renesmee sonhar que tem você ela não se casa comigo.

Você ficará bem aqui e quando eu conseguir uma procuração com plenos poderes

Para gerir as empresas Cullen, mando te buscar para morar lá em Seattle.

Mas até eu colocar a família na palma da minha mão, você não pode dá as caras.

10:24
Casy diz:

Mas acha que vai demorar muito?
Digo... Quanto tempo?

10:25
Jblack diz:

Quanto tempo? OMG! Eu primeiro tenho que seduzir e enredar a idiota na minha teia.
Quando ela estiver presa na tenha... ai eu devoro aquela delicinha.
Mas se estiver perto vai colocar tudo a perder.
Então não pode aparecer! Nem pensa em ir atrás de mim.
Quando eu estiver com tudo pronto, mando te buscar.
E quando conseguir o dinheiro dos Cullen vamos para algum paraíso curtir a vida. Entendeu, cachorrinha? Você precisa ser boazinha e ficar aqui.
E nem ouse sair dando para todo mundo enquanto eu estiver fora!
Essa "bocetinha" é só minha... Te encho de "porrada" se me trair.

10:32
Casy diz:

Você está me deixando cheia de tesão falando assim.

10:33
Jblack diz:

É? Então me encontra no banheiro feminino do segundo andar... Vamos brincar um pouco.

10:34
Casy diz:

To indo pra lá agora.


Fechei MSN, olhei para a foto de Renesmee Cullen, beijei o dedo e passei na parte da bochecha. – Eu  vou "fuder" com ela pensando em você, gatinha.

Sai da sala, passei despercebido pelas baias, segui até o elevador, desci até o terceiro andar, depois caminhei até a saída de serviço, sai pela porta de emergência e desci as escadas até o segundo andar. Depois olhei para os lados e percebendo que ninguém me observava, entrei no banheiro feminino. Fui até a "nossa cabine", entrei e a fechei.

- Demorou meu gostoso. – Casy me puxou pela gravata, colou seus lábios sobre os meus e começou a explorar cada canto da minha boca de forma urgente. Minhas mãos foram até os seus seios e comecei a brincar com os pequenos bicos enquanto a sentia abrir o zíper da minha calça e pegar o meu "pau".

Renesmee Cullen... OMG! Eu quero "fuder" você todinha! Essa boca rosada é deliciosa...


Ela começou a estimular de forma rápida, fazendo movimentos deliciosos com o meu "pau" entre a sua mão. Sai de seu beijo, levantei o seu corpo sobre a parede, prendendo as suas pernas entre a minha cintura e comecei a estocá-la de forma urgente, enquanto suas mãos puxavam os meus cabelos e as minhas apertavam os seus mamilos. Eu entrava e saia de seu corpo cada vez mais rápido, sentindo a contrair a passagem. Gemi de prazer e dei uma "porrada" em sua perna, fazendo a gemer de excitação.

Mal posso esperar para tocar esse corpo branquinho... Seus mamilos rosados, seu grilinho delicado... Quero aproveitar cada pedaço do seu corpo...

- Mais, Jacob... Mais... Bate mais... – Gemia enquanto dava palmadas em suas coxas, estocava de forma violenta e mordia o seu ombro, chupava o seu pescoço e sentia seus dedos arrancando os fios dos meus cabelos. "Fodi" gostoso e chegamos ao clímax do nosso prazer, explodindo em espasmos.

- Vagabunda... – Gemi dando mais uma "porrada" em seu traseiro.

- Você sabe que eu adoro apanhar. – Passou a língua no contorno dos meus lábios.

- Agora vamos! – Disse saindo de seu corpo e colocando a de pé. – Estamos no nosso local de trabalho.

- Isso é ainda mais excitante. – Disse arrumando o vestido.

- Você é louca e eu ainda não sou rico, vagabunda. – Dei mais um tapa em seu traseiro e puxei seu corpo contra o meu.

- Adoro quando me chama assim. – Nos beijamos novamente e depois ela saiu para ver se estava segura e voltou fazendo sinal para eu sair.

Pela primeira vez eu transei com Casy pensando em outra mulher e desejando que ela não estivesse ali comigo. Consegui satisfazer os meus desejos mais profundos. Mas no meu íntimo era Renesmee quem eu queria. Era ela que estava na minha cabeça e o meu objeto de vingança se tornava cada vez mais atraente para mim.

[...]

Passei dois dias esperando para responder o email, vendo a sua foto quase o tempo inteiro. Cheguei até a imprimir uma para carregar na carteira e ficava imaginando aquela boquinha rosada, naquela pele branquinha e delicada em minhas mãos. Comecei a ficar obcecado pela minha vingança e pelo objeto mais delicioso que já havia recebido. Nunca em minha vida algo foi tão atraente e desejoso para mim quanto possuir Renesmee Cullen e deixar a sua família na mais profunda miséria.

Quando eu acabasse com ela, ainda me desejaria e sussurraria o meu nome em desespero, ansiando pelos meus toques em seu corpo. Aquela seria a vingança mais perfeita e deliciosa do mundo... Uma vingança recheada de sedução e muito prazer.

Cheguei em casa após mais um dia de trabalho e nem fui tomar meu banho. Corri direto para o computador e o liguei, conectei a internet e depois comecei a responder o seu email.

Renesmee,

Desculpa a demora na resposta desse email, mas estava tentando encontrar palavras que não viessem a ferir o seu coração.

Sinto me lisonjeado por saber que a criatura mais bela, mais encantadora e doce me ama. Meu coração apertar por ter que te magoar.

Desde a primeira linha do seu email, senti que havia sinceridade nas suas palavras. Fiquei pensando porque o destino não cruzou os nossos caminhos antes. Mas a vida é cruel e mesmo quando morávamos tão perto, estávamos muito longe um do outro.

Sabe, Renesmee, eu nunca amei ninguém e sempre desejei encontrar alguém que amasse como meu pai amou a minha mãe. Infelizmente o meu coração se fechou após algumas desilusões amorosas e nunca mais consegui me apegar a ninguém. Pensando sobre isso, acho até engraçado saber que sempre me amou tanto, mas que nunca teve a oportunidade de dizer isso.

Olha, eu ainda sou do tipo romântico a moda antiga e não seria justo com nenhum de nós se aceitasse esse pedido de casamento. E nunca poderia me perdoar se não a fizesse feliz como merece. Por isso é com o coração apertado que tenho que te dizer que não posso me casar com você.

Sei que um dia o homem certo aparecerá na sua vida e que será feliz ao lado dele. Por isso não posso permitir que estrague a sua vida se casando comigo.

Eu também tenho esperanças em encontrar a mulher certa para mim. E mesmo me compadecendo pelo seu grande problema, não poderei simplesmente abrir mão do meu futuro e estragar as nossas vidas.
Você é tão linda e tão perfeita que chega a doer a vistas. Duvido que não haja um rapaz bom que não tenha se interessado por você. Então se quer um conselho: Não se case por obrigação. O amor é a única coisa que vale nessa vida. Acho que você deve se casar apenas por ele e não por conveniências ou obrigações familiares. Tenho certeza que o seu avô encontrará uma saída para o problema que tem com a empresa. E que você terá um ótimo futuro para pintora ou qualquer carreira que escolher.

Desculpe-me pela sinceridade, mas não poderia agir diferente. A minha criação foi muito rígida e os meus escrúpulos não me permitem passar por cima dos meus sentimentos ou os dos outros.

Na semana que vem, estarei em Seattle para uma entrevista de emprego. E gostaria muito de te conhecer pessoalmente. Se me enviar o número do seu celular, assim que chegar eu te ligo e marcamos para almoçar juntos. Quem sabe assim você perceba que eu não sou o cara certo para você.

Com um grande carinho,
Jacob Black.


- MEU DEUS! EU SOU MUITO BOM! RARARA! ACHO QUE VOU CHORAR! KKKK BUA BUA BUA! KKKKK JÁ POSSO VER AS LÁGRIMAS DELA! KKKKK BUA! BUA! BUA! – Fiquei rindo por um bom tempo, imaginando aqueles olhinhos azuis cheios de lágrimas ao ler o meu email.

Joguei o meu Ás na mesa e agora tinha que esperar o outro jogador colocar as suas cartas. Mas sabia, que mesmo não tendo um coringa, minha mão estava recheada de boas cartas e a possibilidade de ganhar o jogo era enorme. Então usaria todos os pequenos trunfos que tinha e no final bateria aquele jogo, destruindo os Cullens assim como destruíram a minha família.

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