Capítulo 10 – Encontro – Parte 2
PVO Jacob
Trim Trim
Era o telefone do
quarto tocando, despertei assustado depois de cochilar um tempo.
- Alô! – Disse com
a voz sonolenta, espreguicei-me na cama e rolei meu corpo sobre os lençóis. -
Tem uma moça aqui aguardando pelo Senhor. – Disse o homem.
- Renesmee Cullen?
Se for ela, peça para aguardar no carro que já estou descendo. – Pedi bocejando
e tentando arrumar coragem para levantar, mas de uma forma estranha eu sentia
vontade de estar perto dela, de inalar o seu cheiro, sentir o seu toque e as
sensações estranhas que causava em meu corpo.
- Sim! É ela e já
avisarei. Obrigado! – Disse e desligou.
- Droga! Tinha que
cochilar?- Levantei correndo da cama,
coloquei uma camisa branca, calça Jeans, meias branca, sapatos pretos e uma
jaqueta preta de couro. Corri para o banheiro, penteei os cabelos, escovei os
dentes e depois fui até a mala para pegar o perfume, passei um pouco e depois
voltei ao banheiro para ver se estava LINDO... Sim eu estava LINDO! Meu ego me
afirmava isso enquanto me olhava.
Sai do quarto, caminhei até o elevador, esperando por uns dois
minutos, depois entrei e apertei o botão do térreo. Comecei a sentir uma
estranha ansiedade me dominar, meu coração começou a bater mais rápido e aquela
sensação esquisita no meu estômago havia voltado.
O que é isso que estou sentindo? Que saco! Tenho que me
controlar! Tenho que me controlar!
Eu sou Jacob Black, lindo, maravilhoso, gostoso e dono da
situação. Essa fedelha não vai conseguir me conquistar... Não mesmo... Isso é
apenas tesão por ainda não ter comido a sua “bocetinha”... Depois passa... Vai
passar, com toda certeza.
Sai do elevador e
caminhei até a saída, avistei o seu carro do outro lado da rua, atravessei e a
vi colocando a cabeça para fora da janela. E mais uma vez, meu coração me traiu
batendo freneticamente ao vê-la.
Mas que “caralho” é esse? Calma Jacob! Calma! Você é o dono
da situação.
- Boa tarde! Desculpe
o atraso. – Disse e tentei fazer cara de envergonhado. – Acabei adormecendo. –
Conclui.
- Sem problemas. –
Respondeu assentindo com a cabeça para fora da janela e logo sem seguida, o
motorista abria a porta para eu entrar. Então entrei no carro e me sentei ao
seu lado, sentindo-me nervoso e acuado, sem saber direito o que dizer ou o que
fazer. Tinha medo de perder o controle da situação e precisava desesperadamente
me manter sereno.
- Você que conhece
a cidade, pode dizer para aonde vamos agora? – Disse encarando o seu rosto mais
encantador, com os cabelos presos e alguns fios caindo sobre a face. Observei a
sua vestimenta, que caia lhe bem usando uma calça preta e uma linda blusa
marfim.
- Jimi para o
shopping, por favor. – Ordenou e o carro deu partida. Ficamos nos olhando por
mais um tempo e mais uma vez me perdi na imensidão do seu olhar. Era uma
sensação estranha. Comecei a sentir medo daquele sentimento que aflorava dentro
de mim e mais ainda do que teria que fazer para ter a minha vingança. Sabia que
ela não tinha culpa, mas seria o meu instrumento e não poderia de forma alguma
perder o meu foco.
- Que tipo de
comida você gosta, Nessie? - Perguntei para quebrar aquele clima estranho,
observando a bater os dedos nas calças, enquanto me olhava de soslaio. Sabia
que estava terrivelmente nervosa, tanto quanto eu e de alguma forma teria que
tornar aquela situação mais confortável para nós.
- Eu como um pouco
de tudo. – Disse sorrindo, virando o rosto para me olhar e vi novamente aquela
expressão de encantamento em seu rosto. Soube naquele momento que realmente me
amava ou na pior das hipóteses era completamente neurótica e precisava de um
tratamento. O fato era que ela me olhava como se não houvesse mais nada a sua
volta, como se eu fosse o centro do seu universo, observando o meu rosto
atentamente, acompanhando cada pequeno gesto que eu fazia. Aquilo me fez sentir
bem, afinal nunca em minha vida uma mulher havia me olhado com amor e não
apenas com desejo pelo meu corpo. Mas com ela era diferente... Era mágico. –
Minha mãe diz que sou magra de ruim. – Deu um ligeiro sorriso. – Mas hoje quero
levar você a um restaurante italiano maravilhoso.
- Você come tanto
assim? Do que gosta? Fala um pouco de você, da sua vida, seus amigos, sua
família, gostos e paixões. – Queria saber tudo sobre ela. De alguma forma
estava completamente encantado e precisava conhecer os detalhes da sua vida,
mas não pela vingança, sim por uma necessidade de me aprofundar em sua alma e
descobrir quem era aquela garota tão audaciosa que havia me feito a proposta
mais estranha, e corajosa, do mundo. Queria saber de onde vinha sua força e
coragem para lutar por um homem que nem conhecia.
- Não tem muita
coisa sobre mim. Sou apenas uma garota que ama a vida, a família, os amigos, os
animais, que ama pintar e vê beleza em tudo. Que acreditar que nada é tão ruim
e que as pessoas podem mudar independentes da situação. Sei que existe muita
gente ruim nesse mundo, mas acredito que todo mundo merece uma segunda chance,
merece a felicidade e o amor para completar a sua vida. Acho que o amor é a
fonte da vida e que se as pessoas amassem seus semelhantes como amam o seu
umbigo, o mundo seria maravilhoso. – Ela começou a falar sobre as suas
convicções e fiquei impressionado como uma moça tão jovem podia falar com tanta
paixão da vida e do ser humano. Fiquei pensando se as suas palavras se
aplicavam a mim e se algum dia eu também seria capaz de mudar por amor. Mas
comecei a me lembrar das palavras do meu pai em seu leito de morte: os
Cullens... Os Cullens... Eles são os culpados.
Senti um ódio me
consumir e uma vontade de acabar com tudo naquele momento. Mas no minuto
seguinte, estava preso as suas teorias sobre o ser humano, sobre aprender a dá
sem a expectativa de receber, fazendo bem ao seu semelhante independente de
raça, religião, sexo ou time de futebol. kkk Ri nessa parte.
Ela era tão
incrível, tão inteligente que parecia uma mulher madura com mais de trinta
anos, mas em outros momentos as suas palavras apresentavam uma ingenuidade de
uma menina de 13 anos, fazendo da vida uma grande utopia que nem mesmo Lenen ou
Staley em seus maiores devaneios pensariam. Mas ela ainda achava que tudo
deveria ser compartilhado e tinha o pensamento de uma socialista.
OH God! Se Carlisle deixa o seu patrimônio para ela, estava
arriscado a dividir tudo com os pobres. Será que ela não sabe que quem só faz
caridade para os outros e não pensa em seu próprio bolso acaba “fodido”? Mente pequena
essa!
Não ligo se quiser fazer uma doação para o meu bolso. Daí a
distribuir o dinheiro com a sociedade protetora dos animais, dos velhinhos, das
crianças abandonadas já é demais. AFF!
- Chegamos,
senhorita Nessie. – Disse o motorista, estacionando o carro na porta do
shopping.
- Obrigada, Jimi!
Quando estivermos prontos para sair, ligo para vir nos buscar. Pode tirar o
resto do dia de folga. Só precisarei de você a noite. – Disse sorrindo para
ele, que saiu do carro para abri a porta para nós.
- Obrigada!
Ficarei de prontidão a espera de vocês. – Respondeu nos observando sair.
- Onde posso
alugar um carro? Não quero ficar dependendo do senhor. – Disse para ele.
- Se eu permito
que a menina saia sozinha, o meu patrão me demite. Ele tem muito medo de sequestro
e assaltos. E sua neta é o bem mais precioso que possui. Por isso não se
incomode com isso. – Deu as costas e foi para a porta do motorista.
- Obrigada, Jimi.
– Disse e ele assentiu antes de entrar no carro.
Andamos pelo
estacionamento do shopping até a entrada principal e ela continuou a contar
sobre as suas convicções de mundo, até pararmos em frente a uma pequena galeria
de artes para observar alguns quadros.
Comecei a observar
cada gesto delicado, o movimento sutil de seus lábios, a forma meiga como mexia
as mãos apontando para os quadros enquanto explicava cada estilo e técnica
usada nas pinturas.
Naquele momento,
senti o macho predador dentro de mim querendo sair, impulsionando-me para
atacar e fazer algo. Tentei lutar contra aqueles instintos, pois sabia que
ainda não era hora de falar. Tentei reprimir os sentimentos confusos em meu corpo,
enquanto o animal sedento e selvagem implorava para sair de dentro de mim, para
tomar aquilo que queria e sacia a sua fome.
Ela continuava
falando lindamente, movendo aqueles pequenos e tentadores lábios, enquanto eu
lutava para manter o controle das minhas emoções, afugentando o animal que
insistia em querer sair e tomar o que era “meu”... Sim! Ela era minha... Eu a
queria como nunca quis outra mulher na vida. E a teria em meus braços e
satisfaria todos os meus desejos.
Parei diante dela,
que se calou e me olhou assustada. Segurei a sua cintura com as duas mãos e
puxei o seu corpo para o meu, colando o meu peito no seu. Depois segurei o seu
rosto com as duas mãos e o puxei para mim com desespero, colando seus lábios
sobre os meus, movendo a minha língua sobre a sua de forma desesperada para
sentir o seu gosto, provar do seu necta e saciar o prazer que tanto almejava.
Havia loucura em
minha boca, que queimava com o prazer de
cada movimento avassalador, sugando e devorando os lábios delicados e ingênuos,
que mal sabiam beijar e só fazia aumentar o meu desejo por saber que eu seria o
único, que eu a ensinaria ser fêmea e satisfazer todos os meus desejos mais
profundos.
Depois de gozar o
meu prazer devorando os seus pequenos lábios, pedi passagem para a minha língua
e invadi a sua boca de forma desesperada, ansiando pelo todo da sua língua. Havia
tanta loucura e desespero, que pensei que fosse devorar a sua língua, quando
comecei a explorar cada canto da sua boca.
Seu gosto era
irresistível e me deixava ainda mais louco de prazer, saciando a minha fome em
cada movimento sinuoso naquela batalha espetacular de paixão e desejos que
explodiam em nós. Sentia que mesmo sem saber beijar, correspondia o meu
desespero, afagando o meu corpo com seus dedos, agarrando se a mim como se o
mundo fosse acabar naquele momento.
Nós nos
completávamos perfeitamente, como se fossemos duas partes perfeitas de um mesmo
objeto partido. Ela era perfeita para mim e eu perfeito para ela. Nada podia
quebrar o encanto daquele momento, em que só existia uma entrega verdadeira e
desesperada por cada toque, cada movimento de nossas bocas, línguas e corpos desejosos
de prazer.
Senti a minha
ereção de formar, fazendo o meu “caralho”
pulsa desesperado dentro das minhas calças. Se não estivemos no meio de um
shopping, teria colocado em qualquer lugar que pudesse possuir cada canto do
seu corpo virginal. Eu a queria de forma
completamente insana, desejando sentir o meu corpo pulsando sobre o dela e a
fazer gemer em loucura com os meus movimentos. Descei as minhas mãos até as
suas nádegas e segurei forte, puxando a para mim de forma que sentisse o
tamanho do meu desejo pulsante naquela ereção.
Ela gemeu
instintivamente e refreou o meu beijo, saindo dele de forma lenta, colou o seu
rosto ofegante ao meu. E ficou arfando de forma rápida, enquanto eu também
tentava controlar a respiração.
- Desculpa... –
Sussurrei ainda ofegante, passando minha mão de forma delicada em seu rosto.
Abri os olhos e a vi de olhos fechados, com o sorriso mais lindo, os lábios
inchados e vermelhos por causa do beijo. Senti-me um animal por tomá-la daquela
forma, então comecei a dar leves selinhos em seus lábios, ainda queimando de
paixão, enquanto ela permanecia estática e de olhos fechados. – Perdão,
carinho... Não quis tratá-la assim... Foi mais forte do que eu.
- Eu amei o seu
beijo... – Sussurrou sorrindo e abriu os olhos. Passou a mão em meu rosto
carinhosamente e ficou me olhando daquele jeito encantado.
- Eu estou
apaixonado por você, Nessie... – Admiti para ela, ainda envergonhado pela forma
como a tratei no meio do shopping, sem o menor respeito ou compostura. – Beijei
a maçã do seu rosto e depois fiquei roçando o meu nariz em cada canto do seu
rosto meigo. – Foi inevitável...
- Eu amo você,
Jacob... Amo muito... – As lágrimas desciam em seus olhos e comecei a beijar
cada uma, sentindo a sua dor e o medo que sentia pelo que estava acontecendo.
- Eu sei,
carinho... Vamos sair daqui... Preciso te abraçar e sentir o gosto dos seus
lábios novamente. – Peguei a sua mão e com a outra limpei o seu rosto molhado.
Caminhamos de mãos
dadas, como dois namorados, até a praça de alimentação. Sentamos uma ao lado do
outro, comecei a fazer carinho em seu rosto, passando o meu dedo de forma suave
enquanto analisava os seus traços. A todo momento eu a beijava no rosto, na
boca, suas mãos, o pescoço delicado roçando os meus lábios de maneira suave e
gentil. Ali me esqueci o motivo daquela
viagem, as razões que tinha para conquistá-la e conseguir me casar, de toda a
altivez que tinha e fazia questão de mostrar.
Era somente um homem completamente rendido aos beijos da mulher desejada,
querendo seus carinhos, seu cheiro e tudo o que aquele estranho sentimento
pudesse me dar.
Passamos uma tarde
maravilhosa, compartilhando o nosso almoço, tomamos sorvete, entramos em
livrarias, lojas de artigos e ficamos conversando sobre a nossa vida. E em dado
momento, ela começou a falar do seu grande amigo Seth. Era Seth para lá, Seth
para cá, seus passeios, brincadeiras, férias, conversas, os sonhos que
compartilhavam e tudo o que ele significava para ela. Aquilo me mostrou que ele
era muito mais parecido com ela, em todos os aspectos, do que eu, deixando me
completamente irritado com as suas observações e confidências.
Pela primeira vez
na vida senti ciúmes de uma mulher e quis passar com um trator sobre o homem
que estava sempre nas lembranças de uma Nessie... SIM! Minha!!! Eu passaria sobre ele e a tomaria como a minha mulher.
Faria dela a mulher que saciaria todos os meus desejos e não permitiria que
ninguém, nem mesmo Seth, se colocasse entre nós dois.
- Seth! Seth!
Seth! – Comecei a falar irritado com aquela conversa e ela arregalou os olhos
assustada. – Vai ficar falando o resto do dia no Seth? Se for assim, prefiro ir
embora. – Disse de forma ríspida e percebi que se magoou e fechou a cara no
mesmo momento.
- Seth é o meu
amigo, quase o meu irmão e se te incomoda tanto isso, podemos ir embora. –
Cruzou os braços e percebi que se segurou para não chorar.
- Desculpa,
carinho... – Segurei a sua mão, beijei carinhosamente passando os lábios em
seus pequenos e suaves dedos. – Não quero te magoar, Nessie. – Passei o polegar
na maçã do seu rosto e fiquei olhando para os olhos que pareciam tristes. – Só
fiquei com ciúmes do seu amigo. Como competir com alguém que esteve à vida
inteira ao seu lado? Não posso, carinho.
- Nunca houve
competição, Jake. – Ela me abraçou forte a aconchegou a cabeça em meu peito. –
Eu sempre te amei e continuarei te amando. Mesmo que não me queira. Sabe disso!
– Senti meu coração doer ao me lembrar dos motivos que me levavam ali. Sabia
que a faria sofrer e que sofreria com isso. Comecei a viver um grande conflito
naquele momento e não queria abrir mão da minha vingança. Mas como acabar com
os Cullens sem feri-la? Como?
- Eu preciso ir ao
banheiro. – Afastei-me dela, olhei mais uma vez os seus olhos azuis e depois
caminhei até ele.
Cada passo que
dava, parecia ir para a forca e sentia meu coração apertar forte, consumido por
uma angustia tão forte, tão profunda que chegava a me sufocar.
Abri a porta do
toalete, entrei e caminhei para frente do espelho, abri a torneira, lavei as
mãos e comecei a passar água no rosto. E enquanto me olhava, ouvia as palavras
do meu pai:
Os Cullens... Os Cullens... Eles são os culpados.
Aquelas lembranças
eram amargas e me faziam entrar em um grande conflito: Seguir ou não com a
vingança?
Jacob Black, seu filho da “puta”! Você não pode trair a
memória dos seus pais. Fará o que for preciso, nem que para isso precise
arrancar o coração do peito. Vai acabar com Renesmee Cullen, deixar os Cullens
falidos e desfrutar de uma vida confortável.
Não terá pena de nenhum deles! Quem tem pena é galinha!!!
Sem dó... Piedade ou medo! Você seguirá com sua vingança
até o fim e vai “fuder” com a vida de todos eles... Você não tem direito de se
apaixonar por essa vadia Cullen... não mesmo!
Bonzinho só se “fode” e você já tem se “fudeu” por causa
deles! Eles são os culpados e você dará o troco.
Meus olhos
começaram a se encher de lágrimas e quando percebi, elas desciam pelo meu rosto
sem que pudesse contê-las.
--x--
Nota GLau:
Jacob já está
completamente apaixonado e sofrendo por saber como essa vingança será dolorosa
para os dois. Nossa!! Acho que será tão penoso quando a Mentira!! Bem
Para saber como
será a vingança e vida de casados, só lendo os demais caps.
Espero que tenham
gostado! Vocês não imaginam a dificuldade que tive para fazê-lo para vcs.
Obrigada e beijos
no core
n/h:
SIM ele estava
lindoOOO...de jaqueta de couro...
nossa essa ta boa
Glaucia: O MACHO PREDADOR! O ANIMAL SELVAGEM QUERENDO SAIR DE DENTRO DE
MIM...OMG! a pobre é ingênua até pra beijar e ele querendo ensinar a ser fêmea?
Glaucia tu ta cada dia pior guria. Ops! Quero dizer melhor..kkk...
Esse Jacob é
bipolar, uma hora não presta, e outra totalmente apaixonado, assim não dá.
Ei..quero ver o
circo pegar fogo no encontro dele com seth...
Bjs...COMENTEM...INSENTIVEM
A GLAUCIA... ELA SO VAI MELHORAR.
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