sábado, 6 de novembro de 2010

A encarnação do Pecado Por Edward Cullen2




Capítulo 1 - Tentação




Acompanhei a jovem até o portão de sua casa e ficamos nos olhando, sem dizer nenhuma palavra, por um breve tempo. Até que deu as costas e se foi, deixando uma estranha sensação em minha alma.



Ela era linda, perfeita e inspirava toda a poesia em meus lábios e a volúpia em meu corpo. E aquele primeiro contato, fez com que minha mente ficasse presa a cada detalhe de seu rosto e também imaginando o lindo e delicado corpo branquinho e virginal.



Foi a primeira vez que me senti atraído de forma irresistível por uma mulher. E sabia que aquela poderia ser a minha perdição. Precisava lutar bravamente com os meus pensamentos pecaminosos.



Mais tarde, já na hospedaria, meus discípulos começaram a me indagar sobre minha vida sentimental e a convicção de minha castidade.



- Milord, nunca esteve com uma mulher – Jared perguntou, enquanto bebia uma taça de vinho. – É um homem como outro qualquer. - Sentei-me ao lado de Paul e respondi sua pergunta sem o menor constrangimento.



- Quando era jovem como vocês, tinha garotas as dúzias. As experiências da vida estavam lá para serem vividas. Mas logo encontrei a minha verdadeira vocação de ser teólogo. – Respondi e todos ficavam a me olhar.



- Como os outros aceitam a tradição sem lógica. – Jasper afirmou enquanto fazia as anotações em seu livro. - A lei descrita de que os professores são castos. - Concluiu franzindo o cenho enquanto tentava entender aquela situação.



- Para mim é muito mais pessoal. Deus me confiou um grande dom. – Observei a expressão de incredulidade que se formava diante de minhas palavras. – Ordenou que o ensino fosse a minha vida. Devo cumprir meu lado do trato. – Comecei a lembrar dos votos que fiz diante do meu Deus e não me arrependia em abrir mão dos pecados carnais. Aquele era o meu caminho, o que havia escolhido seguir e era feliz com a vida que tinha. E de forma alguma profanaria o nome do meu Senhor desfrutando os pecados da carne. – Se tomasse uma mulher, estaria me profanando diante do meu Senhor... Cuspindo no rosto de Deus. Não entendem¿ Ele tiraria a minha dádiva e me condenaria pela eternidade... E estaria certo.



- É um preço horrível. – Jacob indagou consternado diante das minhas afirmações.



- É alto demais para mim. – Paul concluiu.



- A garota da rua me deixou com o corpo trêmulo de desejo. – Disse Paul e todos começaram a rir, caçoando da cena. Mas eu permanecia sério, lembrando-me do rosto da linda jovem que havia mexido tanto com minhas emoções.



Arqueei as sobrancelhas e comecei a cantar



Uma vez que vi os picos gêmeos dos seus seios.

Minha paixão enlouqueceu

Minha alma não teve descanso.

Sempre em meus sonhos

Satisfação e desejo

Beijando e acariciando

Para deixá-la em fogo

Finalmente libertando-me

da crescente tristeza

E das incessantes viagens

Consumo a alegria

Selando com um beijo

Selando com um beijo



Todos começaram a rir e cantar comigo, enquanto batiam com as palmas das mãos sobre a mesa



Que o fim dos meus sonhos

Possa ser esse

Selando com um beijo

Selando com um beijo

Selando com um beijo

Selando com um beijo

Selando com um beijo

Selando com um beijo

Que o fim dos meus sonhos

Possa ser esse

Que o fim dos meus sonhos

Possa ser esse



Eles eram mais que os meus discípulos. Eram amigos para todas às horas e compartilhávamos momentos alegres, confidências nas noites frias que dividíamos o dormitório na hospedaria em Paris.



Nós gritávamos e batíamos na mesa, quando a porta se abriu e a dona entrou furiosa.



- Parem!! – Fitou-nos de forma severa e ficamos em silêncio. – Enquanto estiverem hospedados nessa casa, não haverá isto. – Saiu batendo a porte e os meus discípulos ficaram rindo da situação, enquanto me sentia envergonhado pela constrangedora cena que acabava de ocorrer.



- Uiii!

- Uiii

- Uiiii



Gritaram em coro, caçoando da velha que havia saído furiosa com aquela bagunça.



- Ainda acham que posso querer uma mulher¿ - Disse em tom zombeteiro para eles, que começaram a rir. Naquele momento, franzi o cenho e me lembrei da linda donzela e sua camisola, correndo com lágrimas rolando em seu rosto para socorrer a criança que havia acabado de ser assassinada no meio do vilarejo. Olhava para a chama das velas nos castiçais que iluminavam o dormitório e via os seus olhos flamejantes me fitando. Senti o âmago do meu desejo inflamando meu corpo, que queimava de excitação ao me lembrar da sua pele delicada, os lábios e suas lindas esmeraldas lagrimejando.



Alguns dias se passaram e a linda Lady não saia de minha cabeça. Roubando-me completamente as noites de sono, enquanto pensava naqueles lindos olhos que chamavam por mim.



Soube pelos meus discípulos, que logo trataram de tomar informações sobre a jovem, que ela era a sobrinha do cardeal Swan. E que havia vindo do convento, por não ter nenhuma vocação para se tornar uma freira. Assim, seu tio ganancioso, resolveu casá-la com alguém capaz de dar-lhe uma vida cheia de riquezas. Mas que não estava sendo bem sucedido em suas buscas por um bom pretendente.



Procurava ao máximo manter a minha mente limpa para não cair em pecado, fantasiando com a jovem, mas sempre que a distração me tomava, seus olhos de esmeraldas vinham a minha mente como chamas flamejantes, incendiando a minha sexualidade e me fazendo sentir coisas totalmente desconhecidas até aquele momento. Pois apesar de já ter cortejado algumas ladies, em minha mocidade, nunca havia me envolvido intimamente com uma mulher e o desejo nunca fora um problema para mim até aquele momento. Mas Isabela, sim Isabela era o seu nome, era uma jovem capaz de despertar paixões ardentes. E no pouco tempo que estava em Paris, já era pretendida por alguns jovens. Contudo nenhum se atrevia a cortejar a sobrinha do cardeal Swan, sabendo que ele estava a procura de um “bom matrimônio”.



Voltava para a hospedaria em uma noite e fui importunado pela senhora, que estava a me cobrar o dinheiro do aluguel, que venceria somente no dia seguinte. Já me deixando aborrecido diante daquele constrangimento.



Entrei em meu dormitório e estranhei o silêncio no ambiente, afinal os meus discípulos sempre faziam brincadeiras e cantavam antes de se recolhem as suas camas.



Caminhei até a cama e me assustei ao me deparar com uma cortesã despida em minha cama, com fartos seios a mostra, longas pernas brancas com curvas sensuais, uma linda barriga que mostrava toda a sensualidade. Ficou de pé e pude perceber o seu lindo torso cheios de curvas provocantes, vi o seu rosto perfeito, com uma boca desenhada, nariz ereto, olhos negros apertados, maçãs do rosto rosadas e arredondadas.



- É mais nobre resistir a tentação ou evitá-la¿- Disse com uma voz rouca provocante e senti a minha sexualidade dá provas que o homem dentro de mim ainda estava vivo. E que eu precisava lutar contra os pecados da carne e resistir a tentação diante de mim. Sabia que não poderia trair os votos com o meu Senhor, mesmo ainda não sendo um padre. Faria de tudo para provar que a minha vocação era mais forte que a volúpia que tentava dominar a minha carne e me fazer sucumbir por aquele corpo do demônio em forma de mulher.



- Deve ter custado muito aqueles diabos. – Disse com raiva e me virei de costas, para não deixar meus olhos traírem a minha fé.



- Ainda não, Milord – Respondeu em tom desafiador. – Venha cá! – Ordenou a voz da perdição, com intenção de destruir as minhas barreiras. Mas minha fé era mais forte e não permitiria que o pecado destruísse minha alma.



Fiquei em silêncio e algum tempo se passou. Então senti suas mãos envolverem minhas costas, deslizando os seus dedos até o meu pescoço. Virou se e ficou diante de mim, mostrando aquele lindo pecado em forma de mulher... Tremi e tentei controlar a minha respiração, sentindo a minha sexualidade crescer em desejo. Mas não perdi o controle das minhas emoções... a minha carne não venceria a minha alma.



- Por quanto tempo lhe pagaram¿ - Perguntei em tom severo, franzindo o cenho enquanto olhava o rosto do pecado diante de meus olhos, encarando-me de forma zombeteira e abusada.



- A noite toda, Milord... a noite toda. – Sussurrou sensualmente em meu ouvido e mordeu o meu lóbulo, fazendo o meu corpo se arrepiar. Passou as mãos em meus cabelos e depois tocou os meus lábios com seus dedos delicados.



- Então sugiro nos deitarmos. – Disse e caminhamos para cama. Deitei e ela ficou me tentando, beijando o meu rosto, passando a língua em minha boca e em meu queixo. Levou os lábios ao meu lóbulo e começou a lamber de forma sensual, causando-me arrepios pelo corpo, minha sexualidade pulsar de forma árdua, meu corpo estremecer mais e mais a cada toque desejando tomar aquele corpo de pecado e satisfazer os desejos da minha carne faminta. Mas minha fé era mais forte e não trairia a minha fé, profanando os votos de castidade que fiz com o meu Senhor. E ele seria a testemunha da minha obediência e perseverança em manter a minha fé e o meu corpo limpo diante Dele.



Um tempo se passou e a mulher se cansou de tentar o meu corpo que permanecia imóvel. Deitou-se de costas e se rendeu indignada com a minha indiferença aos seus encantos.



- Prometeram mais vinte moedas se montasse em mim. – Disse com a voz triste.



- Terá o seu dinheiro de qualquer forma. Eu prometo. – Escutei um grito no andar de cima e percebi os passos apressados dos jovens correndo amedrontados, com a velha Senhora aos berros atrás deles. Soube que estavam espiando para ver se eu me renderia ao pecado da carne e ri satisfeito da minha vitória diante daquela armação.



A notícia chegou ao clérigo e foi um escândalo, levando à um julgamento para repreender a minha conduta.



- Sua Graça, dessa vez ele foi longe demais. Deitando-se com uma cortesã comum. – Fui acusado pelo cardeal Cleawater de forma severa. Era notório que ele estava descontente com a forma como conduzia as minhas aulas. Que não aceitava as idéias liberais e as considerava revolucionárias as discussões que mantinha sobre os assuntos religiosos.



- Sem, entretanto, os resultados esperados. – Defendeu-me o Abade.



- Suas palavras não são confiáveis. – Seu tom se abrandou, contudo continuava o discurso para me desmoralizar. – Uma mulher de rua... uma desgraçada. Ele leva a escola, a cidade, Sua Graça em pessoa, todos nós ao descrédito! – Voltou a alterar o tom de voz, gesticulando de forma descontrolava, enquanto a ira da inveja saia de seus lábios. – Ele desafia o conhecimento estabelecido. – Gritou furioso. – A PALAVRA DE DEUS NA BOCA DE UM FORNICADOR! – Todos os cardeais começaram a falar ao mesmo tempo e o caos se instaurou no recinto.



- Concordo! - O Abade levantou e se pronunciou, calando o falatório. – A conduta dele difama um professor dessa escola. Mas o seu sucesso e reputação trazem à atenção a Catedral. Sua fama traz visitantes, que trazem negócios. Ele trás dinheiro a Paris. Conversarei com ele. – Deu a conversa por encerrada e os cardeais saíram abalados pelo insucesso na minha derrocada.



Depois que todos saíram, fiquei a sós com o Abade. Assim pudemos conversar serenamente sobre o ocorrido.



- Tens dúvidas sobre a minha castidade¿ - Questionei ao Abade caminhando com ele pela catedral.



- Não! Mas provavelmente sou o único.



- Eu sei que fazem objeções ao modo com que ensino. – Disse para ele.



- Eles têm ciúmes. – Afirmou.



- Claro! – Respondi sabendo que ele confiava em mim. Mas estava em uma situação muito complicada.



- Todos esses debates... Por que seus alunos precisam falar¿ - Questionou o meu método de ensino.



- É melhor que aprendam a cortar a sua própria carne do que serem gordos. Porque devemos... – Ele levantou o dedo e me advertiu severamente.



- Basta! Não permitirei que discuta comigo. Só o estou instruindo para cuidar dos seus modos. Para começar, vou lhe arrumar uma hospedagem respeitável. Ficará mais entediado. – Concluiu.



- O que o Abade desejar. – Respondi consternado e depois sai.



Voltei para a hospedaria e fiquei em silêncio, enquanto meus discípulos faziam a mesma zombaria de sempre e tentavam me questionar sobre o que havia acontecido na catedral e a decisão do Abade sobre a minha conduta. Mas permaneci quieto, pensando em todos os acontecimentos e tentando limpar a mente dos pensamentos impuros que insistiam em me afligir, mostrando-me o torso do pecado, com aqueles lindos seios que apontavam para o meu ser, inflamando a minha sexualidade de forma avassaladora. E quando fechava os olhos, tentando fugir daqueles pensamentos, era Isabella e seus lindos olhos de esmeraldas que torturavam minha mente, fazendo o desejo pelo pecado só crescer em meu corpo.



Deitei em minha cama e fiquei observando as sombras formadas pelas chamas das velas sobres os castiçais, fazerem figuras estranhas na parede, despertando os demônios que estavam presos naquele lugar para me torturar, enquanto formava o corpo do pecado em forma de mulher no teto da parede... A mulher linda e desejosa chamada Isabella.



Na manhã seguinte, antes de ir para a Catedral, recebi uma mensagem do Abade e a abri, entrando em estado de choque ao ler o seu conteúdo tão perturbador.



Mestre Edward,



Ficarás hospedado na casa do Cardeal Swan.

Está dispensado das tarefas de hoje para cuidar de sua mudança.

Espero que o ambiente seja agradável.



Cordialmente,

Abade Witchlook



Aquelas palavras me afligiram como setas de flechas ferindo direto ao coração. Sabendo quão perturbador seria dividir a mesma habitação da mulher em forma de pecado, que havia cruzado o meu caminho para tentar a minha fé.



Tive receio de concordar com aquela imposição. Ao mesmo tempo aquilo era mais do que atraente aos meus olhos e ansiava por vê-la novamente. E já podia sentir as batidas fortes de meu coração desejoso de sua presença.



Enquanto pensava no que faria e como lutaria contra o pecado, seus olhos de esmeraldas assolavam o meu coração e me deixavam completamente torpe diante daqueles sentimentos outrora desconhecidos ao meu ser. Despertando a lascívia sobre o corpo derrotado, que tentava se manter firme diante da constatação de fraqueza diante da tentação que se sobrepunha a minha frente.



Ao mesmo tempo que temia e desejava Isabella, sabia que ela seria a prova que a minha carne não venceria os votos feitos diante do meu Senhor. Mas eu sairia daquela batalha espiritual fortalecido por resistir bravamente ao desejo ardente de minha sexualidade. Todavia, se não obtivesse sucesso, minha alma estaria eternamente condenada pela fraqueza e aquilo me dava medo.



Juntei as minhas coisas, sai do dormitório e fui até a velha senhora para acertar as minhas contas com ela.



- Aqui esta o pagamento pela morada. – Disse lhe entregando as moedas. – Obrigado pela morada. – Ela pegou as moedas e me olhou com desdenho.



- Já estava mesmo na hora de partir. Deveria sentir vergonha pelo seu comportamento amoral. – Virou-se de costas e saiu, deixando-me plantado diante da porta.



Aquela manhã, como a maiorias das manhãs, estava com céu acinzentado. A diferença era que estava chovendo, deixando as ruas dos vilarejos cheias de lama, minha capa molhara pelas gotas que caiam sobre ela, causando-me frio em minha pele trêmula.



Caminhei até a casa do cardeal Swan, sentindo a ansiedade e o medo consumir o meu espírito pela proximidade do nosso encontro. Mesmo assim me mantive firme em meu caminhar, até chegar ao portão da casa e encontrar o velho cardeal a minha espera.



- Bom dia, Cardeal Swan! – Eu o cumprimentei e ele assentiu com a cabeça, abrindo um sorriso que me pareceu falso naquele momento. Sabia que o único motivo pelo qual me recebia em sua casa, era bajular o Abade para conseguir benefícios na venda dos objetos sacros que mandava trazer da Terra Santa.



- Bom dia, mestre Cullen! Vamos entrar. – Disse e me conduziu ao interior de sua casa. E enquanto subia, observei que na janela a tentação em forma de mulher me observava com aqueles olhos verdes brilhantes, causando-me calafrios pela pele e medo pelo que teria que enfrentar para manter os votos com o meu Senhor.



Entramos na casa e comecei a observar o ambiente luxuoso, com muitas tapeçarias, quadros, objetos sacros espalhados pela grande sala iluminada por uma grande quantidade de castiçais e pela lareira que mantinha a brasa flamejante.



- Bom dia, mestre Cullen. - Sua voz penetrou os meus tímpanos como uma suave canção, causando-me tremores pelo corpo. Virei-me para observá-la e vi o enorme sorriso se abrir em seus lábios levemente rosado. As bochechas ficaram coradas na pele branca de porcelana e os olhos encararam os meus de forma desafiadora.



- Essa é a minha sobrinha Isabella, mestre Cullen. – Começou o velho cardeal, que virou se e viu a figura da sobrinha lindamente vestida em linha verde claro.



- Muito prazer, Milady! – Peguei a sua pequena e suave mão e beijei docemente, sentindo a fragrância do seu cheiro invadir o meu corpo.



- Ela veio do Convento e ficará comigo até se casar. Contudo precisa de um tutor para terminar os seus ensinamentos e como estará por um bom tempo nessa casa, acredito que não será nenhum sacrifício para o mestre conduzir a educação de minha sobrinha.



- De certo que terei um grande prazer em ensinar a sua sobrinha. – Olhei para ela a percebi um sorriso malicioso se formar em seu rosto, acentuando os finos lábios e deixando a mostra os lindos dentes brancos enquanto me encarava.



- Bem, eu tenho que sair para resolver alguns assuntos. Isabella ajude o mestre Cullen a se instalar e depois separe os livros para ele averiguar se estão adequados. – Ordenou e saiu, deixando-nos a sós na sala.



- Será uma honra discipliná-la, Milady. – Disse encarando o seu olhar sensual, que parecia despir-me por inteiro enquanto olhava-me de forma sensual.



- O prazer será meu, mestre Cullen. – Responde sorrindo.



- Chame-me apenas de Edward. – Falei enquanto observava os pequenos seios se afirmarem naquele lindo vestido que marcava o seu corpo franzino. As veias de seu pescoço pulsavam de forma rápida, suas mãos pareciam inquietas e o seu olhar não desviava um minuto dos meus.



- Só se me chamar apenas de Bella. – Disse de forma atrevida e pegou a minha mão, conduzindo-me para a escada que dava ao outro andar. Senti meu corpo estremecer e uma estranha sensação de formigamento se formar ao seu toque. Minha sexualidade respondeu, pulsando de forma desejosa enquanto caminhávamos. Soube naquele momento, que teria que travar uma terrível luta contra o pecado que insistia em me tentar e daquela vez estava terrivelmente correndo perigo de ceder a tentação que me rondava. Tive medo e vontade de fugir, mas era tarde demais para recuar e precisava saber aonde aquilo me levaria.

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