terça-feira, 16 de novembro de 2010

A encarnação do Pecado Por Edward Cullen8

Capítulo 7 – Reencontro





- Não!!! – Acordei gritando, meu corpo tremia, havia suor em meu rosto, sentia meu coração batendo acelerado. Senti uma grande dor me consumir e urgência para estar com Bella. Não podia esperar mais e mesmo ainda cansado, viajaria ao seu encontro o mais rápido possível.



Aquele sonho foi tão real, que casou-me um medo muito grande. Pensar em Isabella humilhada e meu órgão sendo arrancado da forma mais cruel era algo terrível. Levantei-me de sobressalto, peguei a minha trouxa e sai do casebre apressadamente. Caminhei até o cavalo, soltei suas rédeas e o montei.



Começamos a cavalgar muito rápido, mesmo sentindo o vento frio e os flocos de neve me afligirem. Logo o dia foi mais escuro e as nuvens acinzentadas tomaram todo o céu. Entrei novamente em uma floresta e via pouca claridade adentrar pela cópula das árvores. A natureza foi novamente tomando um tom soturno e pouco a pouco voltei a sentir o mesmo pavor da noite anterior. Mas assim mesmo não iria parar... Não podia parar.



O cavalo continuava a galopar em alta velocidade e quando a floresta ficou totalmente escura, diminuiu e foi lentamente adentrando pela mata tenebrosa. Estava quase dormindo sobre ele, meu corpo não agüentava mais o frio e os sacolejo causados pelos seus galopes. Cai sobre o seu lombo e não vi mais nada.



- Hey, moço! – Uma moça me chamava. Sim, era a voz de uma donzela me chamando. Tentei abrir os olhos, mexendo as pálpebras lentamente e a vi de forma turva. Ela tinha uma trouxa de roupas sobre a cabeça, vestidas com trapos, pele suja e cabelos desgrenhados. Havia uma criança, um menino, ao seu lado. Ele estava nas mesmas condições e me olhava assustado.



- Olá! – Disse para eles.



- Milord, o senhor dormiu sobre o cavalo.Parece-me péssimo! – Disse a donzela me observando.



- Milady pode me informar se a capela do padre Emmett fica nesse vilarejo. Estou viajando há dias e preciso ter com ele. – Disse bocejando.



- Sim! Segue direto por essa trilha. No final vire no rio e siga a margem. Quando chegar até uma enorme pedra em forma de um cão, você sobe a ladeira e no final é a capela de Padre Emmett. – Disse e eu agradeci.



- Obrigada pela informação. – Segurei as rédeas do animal e comecei a galopar muito rápido, sentindo a urgência me consumir. Meu coração batia rápido e tinha urgência em estar com Bella. Precisava desesperadamente ver o seu rosto, beijar seus lábios, abraçar o seu corpo e ter a certeza que estava bem. E por mais cansado que estivesse, continuaria a minha jornada até chegar a ela, para finalmente tê-la em meus braços.



Fiz o caminho informado pela moça e pude ver na subida da ladeira a pequena capela de Padre Emmett, meu primo e amigo. Galopei o mais rápido que o animal, exausto pela viagem, pode agüentar aquela altura.



Quando chegamos a porta da capela, eu a vi correr em minha direção. Pulei do cavalo e corri para ela. Nos abraços e começamos a nos beijar de forma desesperada. Sentia seus lábios se movendo juntos aos meus com urgência. Sua pele parecia ferver com os meus toques, sua língua procurava a minha como se fosse a última coisa a fazer no mundo. Nossos braços acariciavam os corpos saudosos, que explodiam em um desejo desesperado.



- RUMRUM – Ouvimos alguém pigarrear e interrompemos o beijo. Abri os olhos e vi aqueles lindos olhos verdes me encarando. Eles brilhavam tanto quando na primeira vez que fizemos amor. E podia ver o desejo explodindo sobre ela através daquele brilho. – Primo! – Desviei o olhar de Bella e vi a expressão consternada de Emmett... Ou melhor, padre Emmett nos olhando. Soltei o seu pequeno e frágil corpo, segurei sua mão entrelaçando os nossos dedos e caminhamos na direção deles.



- Padre Emmett! – Disse o cumprimentando com a cabeça e ele tentou ficar sério, mas depois acabou sorrindo.



- Sabia que você não agüentaria muito tempo, Edward. Mas olha a besteira que você fez¿ Como pode desonrar a Lady¿ - Balançou a cabeça em sinal de negativo. – Agora só resta casar... Já está no fogo mesmo, então acabe de se queimar. Padre você não vira mais... Não depois de descobrir sobre os prazeres da carne. E pelo que vejo de vocês dois. – Começou a rir. – Tenho que casá-los logo, antes que vão direto para o inferno. Deus até perdoa se houver arrependimento sincero. Mas vejo que não há e a única saída agora, a contrair o matrimônio para abandonar o pecado. – Estendeu me a mão, eu abandonei a mão de Bella e a apertei.



- Obrigado, Emmett! Sabia que me ajudaria... – Hesitei. – Tem consciência dos fatos¿ Sabe quem ela é¿ E o que está acontecendo¿ - Precisava ser honesto com ele e não o colocaria uma situação difícil. – Completei e ele franziu o cenho, demonstrando preocupação.



- O meu dever como sacerdote é fazer o certo. A minha consciência precisa estar bem com Deus e não com os homens. Se vocês vivem em pecado, o meu dever é orientá-los para que saiam dessa condição. E não é porque a moça em questão é sobrinha do cardeal, que não os casarei. Posso sofrer represálias depois. Mas preciso fazer o que é certo... e rápido.



- Sim! O meu tio continua a ser o meu dono até me casar. E ele até aceitaria Edward se ele possuísse bens. Por isso preciso me casar antes que venham atrás de mim. Depois que for a esposa dele, ninguém pode me obrigar a voltar. Case-nos logo, padre Emmett! Eu vos rogo que nos case agora mesmo! Temo que seja tarde demais se esperarmos mais tempo. Certamente já devem estar a minha procurar. – Bella disse com a voz aflita para ele.



- Então vamos entrar, Milady! Eu os casarei agora mesmo e depois vocês podem seguir viagem até a casa de minha prima. Ela ficará muito feliz em receber o irmão de volta. Ainda mais com uma esposa e um bebê a caminho. – Respondeu para ela.



- Onde está Jacob¿ - Perguntei ansioso ao notar a sua ausência.



- Calma, Milord! – Ela beijou o meu rosto e fez um carinho em minha face. – Está dormindo apenas. Viajamos por um longo tempo e ele não dormiu. Agora só precisa descansar. – Completou sorrindo para mim, com os olhos brilhando de desejo enquanto me olhava. Senti minha sexualidade endurecida e pulsante.... Precisava dela... Precisava muito dela.



- Se algo acontecesse a vocês, não teria me perdoado... Não teria! – Disse beijando a sua testa.



- Vamos entrar¿ - Emmett perguntou já caminhando para a capela.



- Vamos! – Seguimos de mãos dadas atrás dele e entramos na pequena capela.



- Vou chamar Jacob para servir de testemunha. Você não quer se trocar minha querida¿ - perguntou para Bella, que assentiu em sinal de positivo. Depois seguiu até uma porta, deixado me sozinho diante do altar.



Caminhei alguns passos até o altar, ajoelhei e depois fui pedir perdão pelos meus atos. Precisava fazer as pazes com Deus depois de tudo o que havia feito. Precisava que entendesse e me perdoasse. Não conseguiria viver sem Isabella, mesmo com o remorso por ter quebrado o meu compromisso me corroendo.



Pai, perdoe-nos por termos pecado. Por não termos seguido as suas escrituras e deixado que a nossa carne falasse mais alto.

Não é da sua vontade que o homem viva só e justamente por isso o Senhor fez a mulher para ser sua auxiliadora.

Sei que tinha compromisso de me manter casto e ensinar a sua palavra. Que só precisava fazer os votos para me tornar um padre, dedicando assim a minha vida a Ti, Senhor!

Mas fui um fraco e acho que sempre continuarei sendo. Porque esse sentimento é muito forte.

Eu a amo... amo muito... não posso viver sem ela... se não posso me tornar um mestre casado com ela... não posso continuar a usar esse dom que me destes... perdoe-me por isso...Perdoe-me por ter amado tanto, Senhor!

Eu louvo e me rendo a Ti, mas não posso continuar a pregar o que não vivo... não sou um homem santo.

Perdoe-me por ter amado tanto e permita que seja feliz ao lado da minha companheira.



Fiz o sinal da cruz e me levantei. Fiquei olhando por um tempo para a imagem na cruz e depois me virei, ouvindo um barulho atrás de mim.



- Mestre! – Jacob veio até mim e me abraçou.



- Graças que estejam bem! Estava tão preocupado com vocês.



- Eu disse que cuidaria bem deles. Não disse¿ - Sorriu para mim, depois caminhou até um banco e se sentou.



- Jacob, acho prudente voltar daqui. Você tem a sua vida e já fez muito por nós, meu amigo. – Disse sentando me ao seu lado.



- Não, Mestre! Enquanto vocês não estiverem segurança, não posso abandoná-los. E depois vejo o que fazer da minha vida. Certamente não voltarei para a catedral. Não tenho vocação para padre.



- Só não quero que se prejudique. – Disse para ele.

- Mestre, é a minha missão proteger vocês. Sinto que tenho que ir junto e não voltarei atrás. Não mesmo! – Teimou.



- Tudo bem! Vamos nos casar e passaremos esse dia aqui. Amanhã assim que amanhecer, seguiremos viagem até a casa da minha irmã. Temos uma pequena propriedade ao sul e lá Bella e eu começaremos a nossa vida. Quem sabe você não encontra uma Lady que te agrade por lá.



- De certo que sim! – Sorriu e se virou quando escutou os passas atrás de nós. Virei me também e vimos Bella adentrando com um vestido branco e um véu de renda sobre a cabeça. Padre Emmett a seguia.



- Acho que podemos começar. – Disse olhando para nós, que levantamos e caminhamos até o altar.



Padre Emmett começou a cerimônia em latim, falando sobre a ordença casamento e as que aquilo implicava. Depois do seu breve discurso nos declarou marido e mulher.



Bella e eu nos beijamos, ela me deu as alianças que foram dos seus pais e havia herdado com as suas mortes prematuras. E colocamos nos dedos, depois nos beijamos ardentemente e formos declarados marido e mulher. Padre Emmett fez uma carta declarando o casamento e depois carimbou com o selo da sagrada madre igreja e me entregou.



Peguei o papel e dobrei, beijei a mão de Bella e caminhamos juntos para o aposento onde fora instalada. Entramos no local, trancamos a porta, coloquei o pedaço de papel sobre uma pequena mesa. Depois a puxei pela cintura, fiquei olhando em seus olhos, beijei os seus lábios de forma desesperada, sentindo o desejo explodir de cada parte do meu corpo.



Minha sexualidade pulsava de forma descontrolada, enquanto sentia o beijo ardente de Isabella roubando me completamente a minha sanidade. Senti sua mão tocar a minha sexualidade, após passar por baixo do tecido de minha túnica. Sua mão começou a estimular meu sexo, enquanto sentia os seus gemidos abafados em minha boca. Nossas línguas travava uma deliciosa batalha de amor, com movimentos sinuosos que nos proporcionavam um prazer indescritível.



Comecei a soltar as amarras do seu vestido, enquanto senti os rápidos movimentos que fazia em meu sexo. Ela interrompeu o nosso beijo e depois me olhou com fogo em seus olhos luxuriosos. Seu corpo estava mais quente que o normal e o sorriso malicioso se abriu naquele instante.



- Quero sentir você dentro de mim, Edward! – Mordeu os lábios e começou a apertar mais forte o meu sexo, enquanto eu gemia de prazer. – Preciso te sentir, amor... Tome-me como sua mulher... agora amor!



- Bella, sussurrei ofegante... – Já não conseguia mais pensar, não tinha nenhum resquício de sanidade em mim. Eu estava completamente perdido naquele corpo de pecado... Sim! Ela era a encarnação do meu pecado e não havia como voltar atrás.



Precisava sentir o meu membro pulsando dentro dela.



Toc Toc Toc Foram três batidas na porta, que nos tiraram do nosso momento perfeito de entrega e me deixaram completamente alarmado.













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