quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A HERDEIRA - JAKEXNESS 20 Decepção


20 Decepção




Meu corpo estava completamente torpe depois da forma como Jacob me possuiu. Sentia uma ardência em meu canal vaginal, dormência nas pernas e meus lábios também estavam doloridos. Sentia uma amargura, medo, tristeza... Não sabia definir no momento. Só não entendia porque foi tão bruto, se diversas vezes havia me tocado com carinho.



Depois que saiu de dentro de mim, deitou-se de costas para cama e ficou estranhamente em silêncio. Por instinto, pela falta do contato corporal, virei-me para ele e deitei minha cabeça sobre o seu ombro, posicionando a mão sobre o seu peito. Eu me sentia estranha depois de tudo o que havia acontecido, depois da revelação de Seth, da constatação dos meus sentimentos pelo meu “amigo” e da forma como Jacob se mostrou para mim. Apesar de magoada demais com o que havia me feito, precisava me sentir segura em seus braços e pensar que aquilo era somente uma fase ruim, e que tudo ficaria bem.



Lembrei-me de Seth e de nossa conversa naquele momento. Uma enorme dor tomou o meu coração e tive vontade de chorar. Abracei forte Jacob e senti a sua respiração ficar pesada. De repente, e um gesto inesperado, ele tirou meus braços de seu torso e a minha cabeça do ombro, levantando-se em seguida.



Fiquei observando o caminhar para a beira da cama e pegar a sua Box no chão. Depois colocou o seu roupão sem dizer nada ou se quer me olhar.



- Amor, aonde você vai¿ - Perguntei intrigada ao observar o seu estranho silêncio. – Está precisando de alguma coisa¿ Posso ir buscar para você¿ - Tentei decifrar as suas expressões, mas pela primeira vez eu via um homem que não conhecia. Ele parecia frio e estranho. Não tinha o mesmo rosto encantador que tanto amava... Fiquei confusa naquele momento.



- Vou para o meu quarto. – Disse com a voz seca e ríspida. Fiquei sem compreender exatamente nada. Meu coração apertou e uma estranha aflição tomou conta de mim naquele momento.



- Seu quarto¿ Como... como... – Não conseguia completar, tamanho era a minha torpeza diante daquelas palavras. Queria entender o que aquilo significava, mas nada lógico passava em minha cabeça.



- Eu preciso de privacidade, Ness. – Deu um sorriso malicioso. – O contrato nupcial que o seu avô nos obrigou a assinar dizia que teria que ficar pelo menos dois anos casado com você. Mas ele não estipulava que tinha que dividir o mesmo quarto. - O tom era sarcástico e vi em sua face um homem debochado que não conhecia... Não! Não mesmo! Aquele não era o meu Jacob.



- Como...Como... Assim¿ - Já estava chorando inconscientemente. Sentia as lágrimas rolarem em meu rosto. Sentei na cama e abracei os meus joelhos. Abaixei a cabeça e uma dor tão grande tomou conta do meu ser. Era inacreditável ouvir aquilo de Jacob. Não era o mesmo homem que conhecei e que me cobria de cuidados e caricias... Aquele era um monstro! Ele teria fingido¿ Por que¿



- Você assinou um papel, assim como eu. – Deu um sorriso malévolo e continuou a me machucar com as palavras. – Nele dizia que nós teríamos que permanecer casados dois anos e respeitar o nosso casamento. Se um dos dois desistisse antes do prazo, o outro ficaria com todos os bens do casal. – Ele ria em tom desafiador. – Dois anos para mim são moleza, neném. Ainda vou usufruir muito nesse período. Mas o fato é que o contrato pré-nupcial não dizia que tinha que dividir o mesmo quarto com você e nem quantas vezes precisava te “FU”. – Ele ria divertido, enquanto as lágrimas rolavam em meu rosto. Era uma dor tão grande, uma decepção tão indescritível que quis morrer naquele momento. Todos os meus sonhos estavam ali diante de mim, jogados no chão e pisados como se fosse um tapete. Não agüentava se quer olhar para ele. Só chorava todo o desespero que sentia... Aquilo foi pior do que a forma bruta como me fez mulher. Foi a pior dor que já sentir... Dor emocional.



- Se você for boazinha, neném, vai me ter muitas e muitas noites. “FU...rei” gostosinho com você e a ensinarei muito sobre prazer. Mas tem que ser uma esposa obediente e fazer tudo o que o mestre mandar. Será muito bem recompensada com isso, neném. Agora me deixe ir para o meu quarto. Preciso de privacidade para ter um bom sonho. Não dá para dormi com uma garota pegajosa agarrada a mim. – A última coisa que ouvi foi Jacob fechar a porta e sair.

http://www.kboing.com.br/kelly-clarkson/1-50785/



Because Of You



(Por Sua Causa)






I will not make the same mistakes that you did



I will not let myself cause my heart so much misery



I will not break the way you did



You fell so hard



I've learned the hard way to never let it get that far






Eu não vou cometer os mesmos erros que você cometeu



Não me deixarei causar ao meu coração tanta miséria



Eu não quebrarei a maneira que você fez



Você caiu tão difícil



Eu aprendi da maneira difícil a nunca deixar chegar esse ponto








Because of you



I never stray too far from the sidewalk



Because of you



I learned to play on the safe side



So I don't get hurt



Because of you



I find it hard to trust



Not only me, but everyone around me



Because of you



I am afraid






Por sua causa



Eu nunca ando muito longe da calçada



Por sua causa



Eu aprendi a jogar do lado seguro



Então eu não me machuco



Por sua causa



Eu acho difícil confiar



Não só eu, mas todos ao meu redor



Por sua causa



Eu estou com medo






I lose my way



And it's not too long before you point it out






Eu perco meu caminho



E não é demasiado longo antes de você ponto ele para fora






cannot cry



Because I know that's weakness in your eyes



I'm forced to fake a smile, a laugh



Every day of my life



My heart can't possibly break



When it wasn't even whole to start with






Eu não posso chorar



Porque eu sei que isso é fraqueza nos seus olhos



Eu sou forçada a fingir um sorriso, uma risada



Todos os dias da minha vida



Meu coração não pode quebrar



Quando não estava igualmente inteiro para começar






Because of you



I never stray too far from the sidewalk



Because of you



I learned to play on the safe side



So I don't get hurt



Because of you



I find it hard to trust



Not only me, but everyone around me



Because of you



I am afraid






Por sua causa



Eu nunca ando muito longe da calçada



Por sua causa



Eu aprendi a jogar do lado seguro



Então eu não me machuco



Por sua causa



Eu acho difícil confiar



Não só eu, mas todos ao meu redor



Por sua causa



Eu estou com medo






I watched you die



I heard you cry



Every night in your sleep



I was so young



You should have known better than to lean on me






Eu assisti você morrer



Eu ouvi você chorar



Toda noite no seu sono



Eu era tão jovem



Você deveria ter pensado melhor antes de confiar em mim






You never thought of anyone else



You just saw your pain



And now I cry



In the middle of the night



For the same damn thing






Você nunca pensou em ninguém



Você só viu a sua dor



E agora eu choro



No meio da noite



Pela mesma maldita coisa






Because of you



I never stray too far from the sidewalk



Because of you



I learned to play on the safe side



So I don't get hurt



Because of you



I tried my hardest just to forget everything



Because of you



I don't know how to let anyone else in



Because of you



I'm ashamed of my life because it's empt








Por sua causa



Eu nunca ando muito longe da calçada



Por sua causa



Eu aprendi a jogar do lado seguro



Então eu não me machuco



Por sua causa



Eu tentei o meu melhor só para esquecer tudo



Por sua causa



Eu não sei como deixar alguém se aproximar



Por sua causa



Eu estou envergonhada da minha vida porque ela é vazia






Because of you



I am afraid






Because of you...






Because of you






Por sua causa



Eu estou com medo






Por sua causa...






Por sua causa



Depois de algum tempo naquela posição, abraçada aos meus joelhos, finalmente fui vencida pelo cansaço e cai na cama. Contudo o sono não vinha e as imagens de Jacob não saiam da minha cabeça. Não conseguia acreditar que aquele era ele, que fora capaz de dizer aquelas palavras duras e manter aquela face sínica, sorriso maliciso e olhos externando maldade.



Meu coração doia e me lembrei das discussões com Seth, de tudo que havia me dito, tentando me alertar, e eu não quis ouvir. Mesmo assim, com um marido tão “odioso”, era do lado dele que queria está. Pretendia lutar pelo seu amor e por nosso casamento, mesmo que me custasse muitas lágrimas... Eu não desistiria do meu amor.



Rolava de um lado para o outro da cama e as suas palavras continuavam a ecoar em minha cabeça.

- Você assinou um papel, assim como eu... Nele dizia que nós teríamos que permanecer casados dois anos e respeitar o nosso casamento. Se um dos dois desistisse antes do prazo, o outro ficaria com todos os bens do casal... Mas o fato é que o contrato pré-nupcial não dizia que tinha que dividir o mesmo quarto com você e nem quantas vezes precisava te “FU”... Se você for boazinha, neném, vai me ter muitas e muitas noites. “FU...rei” gostosinho com você e a ensinarei muito sobre prazer.



- Como ele pode ser tão sínico¿ Como pode me tratar assim na nossa noite de núpcias¿ - Abracei o travesseiro e continuei a chorar como nunca havia feito antes. Estava tão decepcionada com Jacob e com medo do que viria pela frente. Afinal se ele havia mostrado a sua face logo após a nossa primeira vez, imaginava o que seria capaz de fazer daquele momento em diante. Senti um frio percorrer a minha espinha e uma estranha sensação de medo me dominar.



O cansaço foi chegando e logo peguei no sono profundo.



Na manhã seguinte eu me levantei péssima, meu corpo estava dolorido demais pelos seus toques bruscos, sentia dormência em meus lábios, uma dor de cabeça terrível provocada pelo choro e um grande cansaço.



Custei a me levantar da cama, tentei me espreguiçar e as estranhas sensações me deixavam completamente mole. Com muita dificuldade me sentei e depois caminhei até o banheiro. E quando me olhei no espelho, vi uma figura deprimente em minha frente.



Meus olhos estavam inchados, havia olheiras escuras embaixo deles, minha pele pálida, os meus lábios também estavam vermelhos e inchados como nunca havia visto antes. Lembrei-me da forma como Jacob me beijou e vi o resultado da força excessiva que colocou em seus toques. Olhei em meus braços e havia uma leve vermelhidão sobre eles. Virei o meu pescoço e tinha uma marca roxa de chupão. Então comecei a chorar ao ver as marcas daquela noite sobre o meu corpo... Por que ele me possuiu com tanta violência¿ Queria realmente me faze sofrer¿ Fiquei indagando sobre aquilo por um bem tempo.



Suas palavras continuavam a ecoar em minha mente e a dor que sentia era muito grande.



Tirei a camisola e fui para dentro do box, abri o chuveiro e sentei no chão, deixando a água cair sobre o meu corpo. Fiquei de olhos fechados, sentindo a água quente batendo contra o meu corpo, minha mente não conseguia ligar os fatos para entender o motivo de Jacob ter me tratado daquela maneira. Lágrimas rolavam pelo meu rosto de forma incontrolável e sentia dor física com as lembranças da noite anterior.



Levantei, lavei o meu corpo meticulosamente, fechei o chuveiro e depois sai do Boxe. Peguei uma toalha e comecei a secar o meu corpo. Fui para diante do espelho e vi que minha aparência continuava péssima. Tive medo de sair do quarto, deixando Seth e Sue me verem naquele estado lastimável. Cobri o meu corpo, abri o armário e peguei a minha escova de dentes, peguei a pasta e coloquei um pouco, depois comecei a fazer a minha higiene bucal sem pressa de sair do quarto.



Depois que terminei, comecei a pentear os meus cabelos e peguei um estojo de maquiagem e comecei a passar aquelas coisinhas que nunca usava, e nem mesmo precisava, mas que naquele momento serviriam para esconder as olheiras e vestígios do meu choro. Cuidei para que meu rosto não mostrasse sinais do meu sofrimento e depois fui para o meu closet procurar uma roupa apresentável para vestir.



Tudo aquilo era horrível e sabia que Seth estranharia me ver maquiada, mesmo que fosse uma coisa bem leve. Mas não poderia permitir que visse o meu estado. Sabendo como a nossa relação já andava estranha. Tinha que tentar poupá-lo de mais sofrimento e era imprescindível que minha aparência denotasse um pouco de felicidade.



Peguei uma calça jeans no closet e um suéter com gola role, assim manteria o me pescoço escondido e as marcas dos chupões de Jacob não apareceriam facilmente.



Terminei de me vestir, fui para o banheiro e dei uma breve olhada no espero. Depois arrumei a minha cama, tirando os lençóis sujos de sangue e colocando limpos, e sai do meu quarto lentamente, caminhando sem pressa de chegar à lavanderia. Deixei a roupa suja e fui para a cozinha.



A casa estava silenciosa e eu olhava para tudo aquilo, sem conseguir ter a sensação de está em meu lar. Senti falta do meu quarto, da minha casa, minha mãe e de tudo o que tinha com minha família, mas sabia que precisava ser forte naquele momento.





Cheguei a cozinha e Seth estava sentando em uma cadeira, com os cotovelos no balcão. Sue estava mexendo uma longa colher na panela e senti o cheiro de frango assado. Quando escutaram os meus passos, viraram para me olhar e ficaram me encarando por um momento sem dizer nada.



- Bom dia! – Disse quebrando o silêncio.



- Bom dia, querida! – Sue largou a colher na panela e veio até mim. Depois me abraçou ternamente e beijou aminha testa. Seth porém só disse baixinho e não veio me abraçar.



- Bom dia! – A voz dele tinha um som triste de cortar o coração. Senti um aperto forte em meu peito e quis cair em seus braços... Deitar a cabeça em seu colo e só chorar. Mas era uma mulher casada e sabia que não deveria fazer aquilo, que só complicaria ainda mais a nossa situação.



- Onde está o meu “marido”¿ - Perguntei tentando disfarçar a minha tristeza. Mas sabia que não passaria despercebido aos olhos deles.



- Ele foi trabalhar. – Seth disse em tom irônico. – Você tem um marido muito preocupado e dedicado aos negócios da família. Ele presa muito a “sua empresa” e abriu mão da lua de mel para se empenhar no “seu bem estar”- Era difícil não notar o sarcasmo em sua voz, mas preferi não rebater e continuar em silêncio. Já me sentia muito mal e uma discussão naquele momento só pioraria a minha situação... Não conseguiria conter o choro.



- Estou cansada demais... Preciso comer algo e depois voltar para o meu quarto. – Disse, sai dos braços de Sue, e fui até a geladeira. Percebi que me olhavam de forma estranha, mas fingi que nada havia acontecido.



- Não quer que leve o seu desjejum em seu quarto, querida¿ - Sue perguntou com a voz tranqüila e afagou os meus cabelos.



- Não precisa... só pegarei algumas coisas e subirei. Estou muito cansada e acho que dormirei o dia inteiro. – Respondi.



- Sua mãe ligou. – Seth se pronunciou. Virei para ele e fiquei o observando. Sua expressão era muito triste e parecia está quebrado de dor. Nem antes de se declarar a mim vi tanta dor em seus olhos. Quis abraçá-lo e dizer que estava tudo bem. Mas as coisas entre nós eram diferentes naquele momento e não podia fazer aquilo. – Ela queria saber como foi a “noite de núpcias”. – Disse e balançou a cabeça em sinal de negativo. – Ela está preocupada. Depois retorne a sua ligação. – Levantou da cadeira e saiu caminhando lentamente, adentrando a porta de serviço.



- Sue... – Sussurrei.



- O que foi, querida¿ Quer me contar algo¿ Você e Jacob brigaram¿ - Perguntou preocupada.



- Não! – Disse exasperada, tentando negar algo que ela provavelmente já sabia. Jacob havia dormindo em outro quarto e ela como governanta da casa já sabia. Senti um torpor me constranger e as minhas bochechas queimarem. Abaixei a cabeça e sussurrei baixinho. –Ele disse que precisa de espaço. Não está acostumado a dividir uma cama e por isso foi para o outro quarto. – Menti de cabeça baixa, segurando as lágrimas que se formavam no canto dos meus olhos.



- Tudo bem! Quando estiver preparada para falar, estarei a todos ouvidos, meu amor.- Beijou a minha testa e voltou a mexer a colher na panela.



- Seth sabe¿ - Perguntei com medo da resposta que ouviria e ela só assentiu com a cabeça. Senti meu estômago revirando e perdi a vontade de comer. Coloquei as frutas que estavam em minha mão na geladeira novamente e sai sem falar nada. Era impossível esconder toda vergonha que sentia e precisava me trancar para que os outros não percebessem o meu estado.



Caminhei cabisbaixa para o meu quarto e me tranquei em meu sofrimento. Atirei-me sobre a cama, deitei a cabeça e coloquei o outro travesseiro sobre ela, deixando tudo escuro, exatamente como eu me sentia... na mais profunda escuridão.



Ouvi o telefone tocar dentro da minha bolsa várias vezes. Não queria atender, mas imaginava ser a minha mãe querendo saber como estava.



Depois de chorar muito, resolvi levantar da cama e ir atender. Tentei parecer tranqüila, sabendo que minha mãe desconfiaria sobre o que havia acontecido. Sentia-me horrível por mentir, mas sabia que só pioraria a minha situação... Se desconfiasse do que Jacob havia me feito, acho que teria o matado.



- Alô, mãe! – Disse com a voz baixa.



- Ness, filha, como você está¿ Como ele te tratou¿ Ele cuidou bem de você¿ - Ela aparecia aflita, como se pressentisse o meu estado. Era horrível mentir para ela, só que eu precisava fazer aquilo.



- Está tudo bem, mãe! Estou cansada demais pela noite de ontem e estava dormindo. – Respondi calmamente, ponderando o tom da minha voz.



- Ele te tratou bem, filha¿ - Ela parecia não engolir e seu tom era muito preocupado.



- Estou ótima! Jacob foi muito carinhoso e paciente comigo, mãezinha. Só preciso dormir um pouco. Estou cansada demais. Podemos conversar outra hora¿ - Perguntei.



- Tudo bem, filha! Ligo para você mais tarde. Fica com Deus! – Disse e desligou.



Senti as lágrimas rolarem em meu rosto novamente ao me lembrar de tudo o que havia acontecido. De como ele me possuiu de forma bruta, me machucou e me feriu não só fisicamente, como também emocionalmente.



Comecei a me lembrar das palavras que me disse após o pedido de casamento e uma esperança fluiu dentro do meu coração.



- Aconteça o que acontecer, saiba que eu realmente te amo, neném... - Eu te amo, Ness. Essa é a única verdade que sinto no meu coração... a única!



- O que ele queria dizer com aquilo¿ Por que disse que realmente me amava¿ - Fechei os olhos e me lembrei da forma como ele me olhou antes de tudo começar e de como começou a me beijar. Parecia tão desesperado para me sentir e havia amor naqueles olhos. Não entendia o motivo daquele comportamento estranho e sofria muito com aquelas lembranças. – Por que Jacob¿ Por quê¿ - Passei boa parte do dia na cama me questionando sobre tudo aquilo. Queria desabafar com alguém, mas não tinha coragem de contar ao Seth. Não depois de tudo o que aconteceu entre nós. Depois dele se declarar de forma desesperada para eu não casar. Ele seria bem capaz de matar Jacob se soubesse o que havia acontecido e não tinha como me abrir. Nem mesmo Sue poderia me ouvi, pois certamente contaria para o filho sobre o ocorrido. Não poderia permitir que Jacob e Seth se matassem por minha causa... Não mesmo!



Não sei quanto tempo passou, o fato foi que Sue bateu na porta e me chamou baixinho.



- Ness! Ness! – Levantei sem vontade e me arrastei até a porta, depois eu a abri e deixei que entrasse.



- Entre, Sue! – Voltei para cama e me joguei em meus travesseiros.



- Trouxe seu almoço. Já não tomou café e precisa comer algo. – Disse se sentando em minha cama com uma bandeja.



- Não tenho fome, Sue. – Disse baixinho, desviando o olhar do dela.



- Você está chorando¿ Não quer conversar¿ Prometo não falar nada com Seth. Sei que ele vai sofrer ao vê-la assim e provavelmente partirá para cima de Jacob. O que aconteceu, filha¿ Por que essa cara de choro¿ - Perguntou tocando o meu rosto.



- Não foi como esperava. – Disse abaixando a cabeça.



- Ele te machucou¿ Foi isso¿ - Perguntou e assenti com a cabeça. Uma lágrima rolou em meu rosto e não consegui evitar o choro. Sue se levantou com a bandeja e a levou até a mesa. Depois voltou até mim e colocou a minha cabeça em seu colo. Começou a fazer cafuné e aos poucos fui me acalmando. Queria contar para ela, mas tinha medo de revelar o que havia acontecido.



- Sei que vai passar, Sue. Só fiquei assustada com a primeira noite. – Sussurrei ainda chorando.



- É só isso¿ E por que ele foi trabalhar hoje¿ A atitude dele não é normal, filha. – Disse tentando compreender as coisas.



- Só precisamos nos adaptar ao casamento, Sue. Nós nos amamos muito e vai dá certo. Só precisamos nos acostumar com essa coisa de casamento. Só isso! – Menti para ela e ela pareceu perceber o meu nervosismo.



- E por isso ele foi para outro quarto¿ Vocês brigaram¿ - Fiquei em silêncio e não tive coragem de lhe contar a verdade. – Tudo bem! A comida está aqui e você precisa comer. Se precisar de mim é só chamar. – Beijou a minha testa ternamente e se levantou, caminhando em direção a porta. – Fica bem! – Disse e saiu.



Com muito esforço, levantei, fui até a mesa, me sentei e comecei a comer mesmo sem vontade. Depois fui até o banheiro e escovei os dentes. Voltei para o quarto e deitei novamente na cama e acabei pegando no sono.



-- xx –



Estava totalmente sonolenta, tentei abrir os olhos e sentia o peso das minhas pálpebras. Bocejei e tentei esticar os braços. Rolei sobre a cama e o vi sentado no sofá que ficava no canto do quarto.



O quarto era enorme, aconchegante, tinha uma pequena mesa com duas cadeiras para fazer refeições no lado direto e alguns metros a sua frente, havia um grande sofá branco.

Quadros enfeitavam as paredes, havia um grande home theater na parede em frente a nossa cama. Do outro lado uma porta que dava para o nosso banheiro e outra que dava para o closet.



Naquele quarto enorme me sentia sozinha e já era muito infeliz. Olhava para ele e só via as recordações da minha tristeza. Mas ao abrir os olhos e me deparar com Jacob sentado de pernas abertas no sofá, olhando de forma estranha para mim, senti meu estômago se revirar.



Escondi o rosto entre o travesseiro e tentei não olhá-lo. Porque sabia que choraria novamente se o encarasse e se dissesse algo que me magoasse.



- Boa noite, neném! – Disse com tom sarcástico se dirigindo para a cama.



- Oi, Jacob...- Sussurrei com má vontade.



- Apronte-se para nós jantarmos. Não gosto de comer sozinho. – Disse com tom autoritário.



- Não estou com fome. – Respondi baixinho.



- Isso não foi um pedido, neném! Levante-se e fique bem bonita para mim. Eu vou tomar meu banho e me arrumar. Espero encontrá-la lá embaixo em meia hora no máximo. – Enquanto caminhava para a porta, tirei o rosto do travesseiro e o olhei. – Não me faça vir te buscar! – Seu tom era ameaçador e estremeci com aquelas palavras.



Levantei com má vontade e fui para o banheiro tomar um banho e me vestir. Fiz tudo muito rápido e não passei nenhuma maquiagem para esconder as marcas do sofrimento em meu rosto. Queria que visse como estava sofrendo e que repensasse as suas atitudes.



Coloquei um vestido de linho branco, deixei os cabelos soltos e tentei jogá-los sobre os ombros, para disfarçar as marcas de chupões em meu pescoço. Mas quando vi que era impossível disfarçar, os joguei para trás e sai do banheiro com má vontade. Calcei uma sapatilha branca e sai do quarto, com o corpo trêmulo de medo.

tttttttttttttttttttttttttttt

Passo a passo caminhava pelo corredor até chegar à escada. Comecei a descer lentamente, sentindo o nervoso e medo me consumir. Passei pela linda e enorme sala decorada pelas minhas tias malucas e fui em direção a sala de jantar.



Jacob já estava sentado a mesa, com expressão de poucos amigos e Sue, que já havia colocado a comida sobre ela, está de pé a minha espera.



- Pode ir, Sue! A minha esposa irá nos servir. Se precisarmos de você, tocaremos o sino. – Ordenou para ela com tom seco. Vi que ela me olhou, abaixou a cabeça e saiu sem dizer nada.



O meu estômago se revirou ao me observar da mesma forma fria. Abaixei a cabeça e tive medo de sentar a mesa. Fiquei completamente estática, quando se dirigiu a mim.



- Pensei que teria que lhe trazer pelos cabelos. – Arregalei os olhos e comecei a tremer. Puxei a cadeira e me sentei. – Pode nos servir! – Ordenou com os braços cruzados me encarando. Comecei a servi-lo e não tive coragem de falar nada. Sentia as lágrimas se formando no canto dos meus olhos, mas não queria me humilhar e chorar diante dele. – O gato engoliu a sua língua¿ - Perguntou com um sorriso irônico.



- Como foi seu dia, Jacob¿ - Praticamente sussurrei colocando a comida em seu prato.



- Foi ótimo! Muito produtivo por sinal. E o que o meu neném fez o dia inteiro¿ - Perguntou tentando mostrar interesse, com um sorriso irônico em seu rosto.



- Chorei e dormi. – Sussurrei e vi o sorriso irônico se apagar de seu rosto, deixando um seu lugar uma máscara de amargura. Percebi que no fundo daquele cinismo todo havia sofrimento... Ele também estava abalado emocionalmente e deixou a máscara cair.



- É bom para lavar os olhos. – Deu se ombros e começou a comer em silêncio. Mas eu continuava com o prato vazio e não conseguia pensar em comer. Na verdade queria vomitar de tão enjoada que me sentia. Meu coração doía tanto, que chorar na frente dele era só uma questão de tempo. Apesar disso, tentava me conter para não demonstrar a minha fraqueza.



- Trouxe uns documentos para assinar, neném! Acho melhor você me nomear o seu procurador. Do contrário terá que assinar muitos documentos. – Disse com tom causal e eu só assenti com a cabeça. – Não vai comer¿ - Perguntou e eu neguei com a cabeça. – Trata de comer algo. Não quero o meu neném doente. Precisa está sadia para me satisfazer. Além disso, não quero que sua família me acuse de deixá-la passar fome



- Não tenho fome... – Sussurrei.



- Se não comer por bem, comerá por mal. Não quer que enfie essa comida pela sua goela abaixo. Ou quer¿ - Arregalei os olhos e neguei com a cabeça. Vi o sorriso se formar em seu rosto e estremeci. Imediatamente o sorriso sumiu e sua face demonstrava sofrimento... Não conseguia entender aquelas mudanças tão repentinas.



Aquele não era o meu Jacob. Não era o homem que amava... Não podia ser... Fechei os olhos, respirei fundo, depois abri e coloquei um pouco de comida em meu prato. Tive que fazer uma força enorme para conseguir dá uma garfada na comida e a levar a boca.



Percebi que Jacob acompanhava cada gesto silenciosamente. E às vezes tinha impressão de que iria chorar, sem entender como ele poderia ser tão cruel e externar dor em sua forma de olhar.



Terminamos o jantar e me levantei da mesa para sair. Senti sua mão forte segurar o meu braço, machucando me com a força que colocava. Naquele momento eu gelei e tive mais medo dele do que antes.



- Não tem permissão para sair da mesa! Só pode sair quando eu permitir. Está claro¿ - Seu olhar encarou o meu e não consegui contar às lágrimas que desceram compulsivamente. Assenti com a cabeça e Jacob me soltou. Mais uma vez vi que havia dor em seu olhar e parecia vacilante. – Pode ir! Espere-me bem cheirosa e nem pense em trancar a porta do quarto. – Disse e sai da sala de jantar tremendo, chorando e sentindo uma dor tão forte, que parecia que cortar por dentro. Tinha vontade de correr, mas mal conseguia andar. A idéia dele me possuir novamente me dava medo, asco, dor... Tudo ao mesmo tempo. Trancar a porta do quarto estava fora de questão. Certamente ele a arrombaria e todos ouviriam o barulho. Não podia permitir que Seth fosse me socorrer. Eles acabariam se matando e eu nunca me perdoaria... Não tinha saída aquele momento.



Fui para o quarto e entrei direto para o banheiro. Fiquei diante do espelho olhando a face derrotada. Lavei o rosto e depois escovei os dentes. Voltei para o quarto, tirei a sapatilha e deitei sobre a cama, abraçando o travesseiro.



Algum tempo se passou e ouvi a porta se abrir. Meu corpo gelou de medo naquele momento e fingi que estava dormindo. Ouvi os passos se aproximando da cama e a sua mão tocar as minhas costas.



- Você não está dormindo, neném! Preciso que assine esses papéis para mim e depois vamos conversar mais intimamente. – Disse com a voz rouca e sexy. Virei-me de lado de forma preguiçosa e tentei protestar.



- Estou cansada e com preguiça de ler hoje. – Respondi com má vontade.



- E quem disse que precisa ler¿ Não confia em mim¿ - Arqueou a sobrancelha e fiz um sinal de negativo com a cabeça. – Acho que começamos mal, neném. – Sentou-se ao meu lado na cama e começou a beijar o meu pescoço. Meu corpo se arrepiou e fiquei completamente mole. Ele pegou meu rosto com as duas mãos e me tomou em um beijo avassalador, devorando a minha língua sem me deixar como resistir.



- Não... – Sussurrei ao interromper o beijo.



- Assina logo esses documentos para nós ficarmos mais a vontade, amor. – Disse mordendo meu lóbulo. Assenti com a cabeça, completamente mole com as caricias que começava a fazer em meus seios e meu pescoço, pequei os papéis sobre a cama e assinei onde havia X nas folhas. Depois Jacob se levantou, levou os papéis até a mesa e voltou para a cama.



- Eu não quero, Jacob... – Sussurrei praticamente implorando para não me tocar. Já começava a chorar em desespero, pensando na dor que sentiria novamente. Queria sumir naquele momento, mas não tinha saída.



- Você não me quer¿ - Começou a chupar o meu pescoço e pegou a minha coxa, deslizando a mão até chegar à minha calcinha.



- Você me machucou... – Comecei a choramingar e ele me olhou consternado. Havia um misto de dor e arrependimento em seu olhar. Beijou a minha testa e começou a descer os lábios até chegar aos meus.



- Perdão, neném! Hoje você vai gostar... Eu te darei muito prazer... prometo. – Fechei os olhos e o senti abrindo o fecho do meu vestido. Depois começou a tirar lentamente e me deixou somente de calcinha. Abriu o seu hob e ficou apenas de box. Debruçou o seu corpo sobre mim e começou a beijar o meu pescoço. – Pode me perdoar, neném¿ - Sua língua deslizava de forma suave sobre a minha pele. Começou a descer até a minha barriga e começou a distribuir beijos sobre ela. Senti o segurar a minha calcinha e a tirar lentamente. Abriu as minhas pernas e começou a lamber a minha sexualidade.



Foi uma sensação surreal de prazer. Meu corpo ardia de prazer e eu me contorcia na cama ao sentir usa língua brincando com o meu clitóris. Senti uma leve ardência em minha entrada e a sua língua brincar nela.



- É tão doce e tão gostosa, neném! – Sussurrou ofegante e continua a chupar o meu clitóris. Comecei a gemer mais alto, sentindo os espasmos do meu corpo sobre a cama. Ele se ajoelhou na cama, pegou a minha perna e começou a beijar o meu joelho e foi descendo até os meus pés. Sentia os lábios beijando e chupando minha pele, enquanto me contorcia com o grande prazer que aquilo me proporcionava.



- Jacob... – Sussurrei ofegante.



- Geme meu nome, neném... geme... – Abri os olhos e o vi debruçando sobre mim. Seus olhos tinham o mesmo brilho que vi quando disse que me amava. Um sorriso lindo se formou em sua face e vi ali o meu Jacob. A esperança renasceu em meu coração quando disse o que sentia em meu ouvido. – Aconteça o que acontecer, neném... te amo... amo de verdade. – Ele abriu as minhas pernas e erguei os meus joelhos.



- Jacob, não! Vai doer... você me machucou... – As lágrimas desceram em meu rosto e vi a expressão de angustia se forma em sua face.



- Perdoa por ter sido tão bruto com você, neném... Serei carinhoso hoje. – Aproximou o rosto do meu e beijou meus lábios de forma tranqüila, bem diferente da noite anterior, na qual parecia um animal. Senti seu dedo tocar o meu clitóris e o estimular lentamente. Novamente o prazer foi tomando o meu corpo e comecei a sentir espasmos fazendo me debater sobre a cama. Uma leve ardência se formou em meu canal vaginal e eu me contrai.



- Se você não relaxar e se contrair... – Tocou o meu rosto e fez uma leve carícia. – Assim vai doer, Ness. Tenta relaxar! Eu não vou te machucar novamente. Quero que isso seja prazeroso para nós dois. – Disse com expressão angustiada e senti as lágrimas rolarem em meu rosto.



- Vai doer novamente... – Choraminguei.



- Só um pouquinho. – Senti o penetrar o meu corpo e fechei os olhos. Ele continuou com movimentos lentos e foi invadindo o meu corpo pouco a pouco. Diferentemente do dia anterior, quando me penetrou com violência e me fez sofrer muito. – Já estou todo dentro de você, neném. Ficarei aqui até seu corpo se acostumar com ele. – Começou a me beijar de forma lenta, movendo a língua sem desespero e depois senti os movimentos do seu membro pulsando dentro de mim enquanto entrava e saia. Abandonou os meus lábios e começou a beijar o meu pescoço, descendo até os meus seios.



- Jacob... – Sussurrei sentindo o prazer que os movimentos e os seus toques me proporcionava.



- Geme meu nome, neném... geme...- Ele sugava o meu seio com uma mão e com a outra brincava com o meu bico.



- Woo Jacob...Ãnn ãnnn



- Isso, neném!!! – Começou a aumentar os movimentos de entra e sai do meu corpo e quando percebi, senti algo quente sendo jorrado quando tirou o membro dentro de mim,sujando meu corpo com seu esperma.



- Jacob...



- Woowww Neessss eu te amo!!!



Deitou de costas e puxou o meu corpo para o seu. Aconcheguei-me em seus braços e beijou o topo da minha cabeça.



Adormeci sentindo os movimentos de suas mãos fazendo cafuné me minha cabeça. E quando acordei e me virei para procurá-lo na cama não estava mais lá.



Olhei para o relógio e já marcava duas da madrugada. Senti as lágrimas rolarem em meu rosto novamente, ao constatar que mais uma vez havia me abandonado na cama.



NOTA GLAU

OH Jacob atormentado. Fez uma grande M e agora tá tentando esconder o sofrimento. Vcs nem imaginam o que vai acontecer com ele e como fiará depois do que fez com a Ness. Mas para isso precisam esperar o próximo cap... Eu achei lindo ele gritando o nome dela e dizendo que a ama. Sei que não apaga o que fez e nem a dor emocional que causou. Mas podem acreditar que ele sofre tanto quanto ela.



O próximo cap deve sair entre segunda e terça feira. Vou começar a fazer ele hoje a noite.



OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS E BOA LEITURA.





n/heri : Meldeussss ele foi violento e bruto, deixou a pobre traumatizada... É glaucia deu pra sentir a dor e vergonha da Ness. Ninguem merece depois da nupcia ser deixada na cama sozinha... AI, TO SENTINDO QUE ESSA GURIA VAI SOFRER MUITO NÉ TATA?... Me fala, mas depois dessa 2ª noite ela acorda mais alegrinha?... Ness reagi! Procura o ponto fraco dele, e chuta garota. meninas querem mais? Então recomedem porque isso aqui só ta começandoOOOOOO a pegar fogo!!!

1 comentários:

Anônimo disse...

glaucia black quando chega os novos capitulo da hedeira tou adorado ler .fazer logo o meu jack equecer essa vigança e se entrega por inteiro a esse amor que ele tem pela nessie

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