quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A encarnação do Pecado Por Edward Cullen9


Capitulo 8 - Consumação


Toc Toc Toc

Três batidas na porta e interrompemos o amor que começávamos a fazer. Caminhei até a porta e a abri lentamente. Vi a expressão apavorada de Jacob.



- Mestre, o padre Emmett pediu para nos escondermos. Há cavalos vindo em direção à igreja. Pegue as trouxas de Lady Isabella e venham comigo. – Disse apressadamente.



- Edward, o que faremos¿ - Isabella colocou a mão sobre a boca e me olhou assustada. Corri até a cama e peguei as suas trouxas. Vi que Jacob já carregava as minhas, que havia deixado para trás após a cerimônia do casamento, e caminhava pelo corredor em direção a sacristia.



- Calma, Bella! Ficaremos escondidos por pouco tempo. Venha! – Peguei a sua mão, saímos do aposento e fechamos a porta. Caminhamos atrás de Jacob até a sacristia. Entramos e vi que havia um buraco aberto no chão.



- Padre Emmett pediu para entrarmos e ele já vem fechar. Só está escondendo os cavalos na cocheira. – Jacob disse, peguei a mão de Isabella e comecei a descer as escadas no chão, conduzindo-a atrás de mim.



- Ainda estão ai¿ - Perguntou padre Emmett ao entrar apressadamente. – Entrem logo! Andem! – Falava tudo muito rápido, então entramos e ele trancou a porta e depois colocou algo por cima, deixando tudo totalmente escuro.



O silêncio era terrível, sentia a mão de Bella apertando a minha, seu corpo trêmulo foi se aproximando do meu. E percebendo o seu pavor, eu a abracei forte e tentei acalmá-la, passando as mãos sobre os seus cabelos.



Ouvimos barulho de passos sobre o teto e ficamos ainda mais apavorados. Então começou uma conversa super tensa e tive medo que as coisas saíssem do controle.



- Padre Emmett, estás a esconder o seu primo e a Lady Isabella Swan¿ - Era a voz grossa de um homem desconhecido.



- Não há ninguém aqui. Se duvida de mim, pode pedir aos seus soldados que revistem a igreja. Agora o que posso te garantir, é que eles estiveram sim nessa igreja. – Padre Emmett começou a falar de forma segura e mentia para nos proteger.



– Só que é tarde demais para tentarem algo. Lady Isabella já não é mais Swan. Agora ela é esposa do Mestre Cullen e sob os olhos de Deus nem o papa pode anular esse casamento. Ele foi consumado antes e depois de eu os abençoar. E ela carrega uma criança no ventre, por isso advirto que é melhor desistirem dos dois.



- COMO ASSIM¿ - Era a voz do cardeal Swan, praticamente gritando de raiva. – VOCÊ TEVE A OUSADIA DE OS CASAR¿ ELA É MINHA PROPRIEDADE! COMO OUSOU¿ -

Gritava com padre Emmett. Senti Isabella estremecer em meus braços. Passei as mãos em seu rosto e percebi que estava chorando. Queria lhe dizer algo que pudesse confortá-la, mas não podia abrir a boca naquele momento.



- Ela não é sua propriedade. E pondere o tom ao falar comigo na casa de Deus! Ela era sobrinha e não a sua propriedade. Já não tem autoridade nenhuma e não adianta esbravejar, porque não há o que fazer. Entreguei a eles uma carta relatando o casamento e nela há o carimbo da Santa Madre Igreja. Por isso, meu caro cardeal, desista de procurar a sua sobrinha e vá viver a sua vida. – Padre Emmett dizia de forma firme e em momento algum deixava dúvida sobre o que falava.



- Eu reclamarei as autoridades, seu padreco! Não pensei que deixarei isso por menos. – Cardeal Swan esbravejava de raiva. – Não pensei que isso acaba aqui! Não mesmo! Eu os encontrarei e farei a vida dos dois um inferno! Reviste essa igreja agora! – Ordenava.



- Pode revistar tudo. – Respondeu com a voz segura. – Mas não façam bagunça na casa do Senhor.



Depois daquilo, tudo ficou em silêncio e nós três não conseguíamos nem nos mover. E esperávamos que Padre Emmett viesse abrir a porta para sairmos. Sentia o nervoso de Isabella através do seu corpo trêmulo e apesar de não ver o rosto de

Jacob, tinha certeza que ele estava tão nervoso quanto nós dois.



O tempo começou a passar rapidamente, ouvimos um barulho, uma pequena claridade começou a entrar pelas frestas das madeiras e a porta se abriu no teto.



- Podem sair! Eles já se foram e por enquanto é seguro. – Disse e vi Jacob subindo as escadas em direção a saída. Quando chegou ao último degrau, estendeu a mão para que Isabella subisse. Ela caminhou até ele lentamente e segurou a sua mão, depois saiu e fiquei por um instante dentro daquele buraco. Subi as escadas e sai atrás dos dois.



- Acho melhor vocês ficarem aqui alguns dias. Eles vão revirar toda a região atrás de vocês e se os pegam no caminho, são capazes de uma covardia. – Padre Emmett disse olhando para nós três. Isabella se jogou em meus braços e me apertou contra o seu peito. Suas lágrimas desciam silenciosamente sobre sua face de anjo e eu lha fazia carinho, tentando dá o máximo de consolo que podia naquele momento.



- O senhor está certo, padre! Pelo que ouvi o cardeal Swan está desesperado. Ficou totalmente desmoralizado e agora quer vingança. Acho que é mais prudente ficarmos por um tempo e os deixamos achar que perderam o nosso rastro. - Jacob disse olhando para nós dois.



- Jacob, você já fez muito por nós e não é justo que prejudique a sua vida. Pegue o cavalo e volte para Paris o mais rápido possível. Você não precisa se expor ainda mais, meu amigo. – Disse para ele, vendo o negar com a cabeça. Sabia que era teimoso e não desistiria da idéia de partir conosco.



- Mestre, eu sinto que tenho uma missão. Todas às vezes que oro para o Senhor, eu o ouço falando em meu coração para ficar com vocês. Sei que Ele espera algo de mim e serei fiel até o fim. Sinceramente não tenho vocação a ser Padre e se fui para aquela catedral estudar, foi por vontade dele. Não adianta pedir que me vá. Porque continuarei sempre junto com vocês. – Disse se forma decidida nos encarando. –

Agora ficarei vigiando lá de cima e se houver qualquer sinal dos soldados, eu os aviso. Podem ir para o quarto para descansarem um pouco. – Concluiu e saiu da sacristia.



- Edward você está muito cansado. Faça o que o seu amigo falou e vá para o quarto descansar um pouco. – Fechou a porta no chão e colocou um tapete sobre ela. – Não esqueçam que estão na casa de Deus... Comportem-se. – Nos advertiu enquanto saímos em direção ao quarto com as trouxas nas mãos.



Sentia medo que algo pudesse acontecer com Isabella e o bebê, mas ao mesmo tempo precisava de um tempo para tentar me esquecer dos problemas e sentir o seu toque, o seu gosto e o seu cheiro. O meu corpo clamava pelo dela de forma desesperada e mesmo estando em uma igreja, não conseguiria conter os meus instintos.



Chegamos a porta do quarto, entramos no pequeno quarto e coloquei as trouxas sobre uma pequena escrivaninha. Depois sentei sobre a cama e estendi a mão para Isabella, que me olhava assustada com os olhos cheios de lágrimas.



- Bella, o pior já passou, querida. – Comecei a fazer caricias sobre os seus cabelos, enquanto ela chorava baixinho em meu peito.



- O que será de nós, Edward¿ Ele não desistirá de nos perseguir. Como conseguiremos viver em paz agora¿ - Sua voz estava embargada, as lágrimas continuavam a rolar sobre o seu rosto e ela tremia muito. Levantei sua cabeça, erguendo o seu queixo e depois encare o seu olhar. Comecei a beijar suavemente as suas lágrimas, até chegar aos seus lábios suaves, onde distribuir vários selinhos e pude sentir o seu gosto doce. Senti sua mão tocar o meu rosto e descer pelo meu pescoço. Depois a levou até a minha perna, tocando sobre a túnica. Nossos lábios começaram a se mover lentamente. Meu corpo começava a queimar de desejo e tive urgência de sentir-me pulsando dentro dela. Comecei a desamarrar as amarras do seu vestido enquanto nos beijávamos e depois interrompi o nosso beijo.



- Eu te amo, Bella. E prometo protegê-la com minha vida se necessário. Agora esquece tudo e só me ame. – Comecei a dar leves selinhos sobre os seus lábios, enquanto segurava a aba do seu vestido e a levantava lentamente. Toquei o seu tornozelo e comecei a fazer caricias sobre o seu contorno. Ela me olhava de forma intensa e aos poucos começava a relaxar. Fui subindo a minha mão e parei em sua coxa. Comecei a apertar lentamente e depois a deitei sobre a cama.



Tirei o seu vestido lentamente, deixando a apensas de calça bufantes e camisola. Vi a excitação em seus olhos, enquanto a fitava com um enorme desejo.



Minha sexualidade pulsava de forma desesperada. Mas sabia que precisava fazer as coisas com calma e tentar aproveitar o momento. Debrucei me sobre a cama e comecei a tirar a sua calça, depois tirei a sua camisola e o seu corpo branco ficou completamente desnudo. Apreciei por uns instantes aquela maravilha e comecei a beijar sua barriga com todo o carinho enquanto passava as mãos pelos meus cabelos.



- Edward eu preciso de você... – Sussurrava baixinho puxando os meus cabelos.



- Eu também preciso de você, Bella... eu amo você. – Subi o meu corpo e beijei os seus lábios de forma desejosa com movimentos urgentes. Pedi passagem para a minha língua e busquei a sua na ânsia pelo prazer aqueles movimentos me proporcionavam. Começamos a travar uma deliciosa batalha de amor com as nossas línguas. Gemíamos juntos e sentia que o se prazer era tão grande quanto o meu.



Levei a minha mão até a sua sexualidade e a toquei, sentindo-a lambuzada pelo seu néctar agridoce. Interrompi o nosso beijo e fui descendo os meus lábios distribuindo beijos pelo seu pescoço, enquanto estimulava o seu sexo com o meu dedo. Ouvia os seus gemidos baixinhos e ergui a minha cabeça para ver o seu semblante, vendo o sorriso maravilhoso que tanto amava em seus lábios e seus olhos se revirando pelo prazer que sentia. Sorri maravilhado com aquela visão perfeita e voltei a distribuir os beijos em torno do seu torso.



Alcancei os seios e comecei a sugar com ardor o seu pequeno bico rosado. Senti-a se contorcer sobre a cama, em sinal dos espasmos que invadiam o seu corpo. Chupei mais forte o seu bico e comecei a pressionar o outro seio, enquanto ela se debatia sobre a cama.



Comecei a beijar a sua barriga e desci os lábios até a sua virilha onde distribui meus beijos e dei leves mordiscadas. Apertei a sua coxa e depois comecei a chupar forte e mais forte, enquanto ela gemia meu nome de forma gostosa.



- OH Edward... Edward... Edward... preciso de você dentro de mim... Edward...

Levei os meus lábios até a sua sexualidade e passei a língua para sentir o gosto de sua nata, gemendo de prazer com o gosto do sexo em meus lábios. Comecei então a chupar de forma forte a sua sexualidade, fazendo a gemer mais e mais.



- Wooowww! Ãnnãnnãnnãnn

Tirei a minha túnica, abri as suas pernas e me encaixei entre elas. Puxei os seus joelhos para cima e os prendi em minhas cintura. Posicionei me em sua entrada e comecei a penetrar o corpo do pecado em forma de mulher.



Sentia a se contrair com a minha entrada e o prazer que aquilo me proporcionou foi tão grande, que gemi involuntariamente.



- Wooww Bella!



Apoiei os meus braços sobre a cama, levei a cabeça até a dela e tomei os seus lábios. Comecei a sugar sua pequena boca de forma desesperada, enquanto entrava e saia

de seu corpo, sentindo o meu corpo explodindo de tanto prazer.



Começamos a nos movimentar juntos e eu senti meu órgão latejando enquanto entrava e saia de sua entrada, que se contraia ainda mais. Nossos corpos estavam suados, gemíamos juntos enquanto nos beijávamos, brincando com as nossas línguas e o meu desejo só fazia aumentar com os movimentos se intensificando em perfeita sintonia.



Ergui a minha cabeça e olhei para cima e me deparei com a imagem da cruz sobre a parede. Imediatamente o remorso me consumiu e as lágrimas rolaram meu rosto.



Senti o meu corpo explodir no ápice do nosso prazer, jorrando toda a minha energia para dentro dela.



- Wooowwwww!



- Edward... - Gemeu meu nome de forma gostosa mais uma vez.



Meu corpo caiu cansado sobre o dela e fiquei sentindo as suas caricias em minhas costas.



Ela percebeu que estava chorando e erguei a minha cabeça, segurando o meu queixo e me questionou sobre as minhas lágrimas.



- O que tens, Edward¿ Por que estas a chorar¿ Não está feliz ao meu lado¿ - Percebi que havia uma tristeza muito grande em seu olhar e me compadeci pela dor que estava lhe causando.



- Só estou preocupado, Bella. – Respondi desviando o olhar.



- Não, Edward! Você está com remorso. – Virou o rosto de lado e percebi as lágrimas rolarem em seu rosto. Então levei a mão até ele e as sequei delicadamente.



- Bella, eu a amo e quero ficar com você. Já não posso mais suportar a idéia de ficar sem você, meu amor. E só estou preocupado e temeroso pelo que pode nos ocorrer.



– Sai de dentro dela e me deitei de costa para cama. Puxei o seu corpo e deitei a sua cabeça em meus braços.



- É só isso mesmo¿ - Perguntou temerosa.



- Só isso, amor! Daqui alguns dias estaremos bem longe e começaremos uma vida nova. Não se preocupe com nada agora. Apenas deite a cabeça em meu ombro e durma um pouco, querida. – Beijei a sua cabeça e comecei a fazer caricias até que dormisse.



Fechei os olhos e tentei adormecer, mas o sono não vinha e comecei a me lembrar de todos os acontecimentos da minha vida desde a mocidade, até que finalmente fui vencido pelo cansaço e consegui adormecer.

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