segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Doce Vingança escrita por mica_black, leticiasilveira 14

Capítulo 14

—Vai. Não negue outra vez.

Renesmee olhou a seu marido, Tinha visto os preparativos, apesar dos intentos do Jacob de dissimulá-los e mantê-la confinada em seu quarto. Girou ligeiramente sobre os almofadões que Jacob lhe tinha posto detrás das costas e o olhou fixamente, desafiando-o em silêncio. Queria saber se agora se atreveria a mentir. Jacob tinha conseguido evitar o tema, às vezes inclusive conseguiu evitá-la a ela, mas Renesmee decidiu que não podia seguir tolerando aquela irritante e ridícula situação.
O homem suspirou e se sentou no bordo da cama. Embora fosse consciente da covardia de sua atitude, considerava preferível que ela não se inteirasse de seus planos até que estivesse a ponto de partir. Não queria mentir, mas o instinto lhe dizia que não devia que confessar por que tinha que partir. Quando retornasse vitorioso, com as recompensas que desejava, as explicações seriam mais singelas e os aborrecimentos durariam menos.

—Não queria preocupar-se.

—E não te ocorreu pensar que todo este sigilo me faria pensar e me preocupar muito mais?

—Tinha a esperança de que não te desse conta de nada.

—Comecei a me dar conta de que algo estava errado depois  que Edward partiu. É difícil não dar-se conta de que você e seus homens preparando-se para ir à guerra. Porque isso é o que estão fazendo, não é? Vai para guerra?
—Sim, não é fácil negar-se a uma petição do rei. —«Especialmente-refletiu Jacob em silêncio-quando um se ofereceu voluntariamente».

—Mais porque não negar? Relate para ele a minha situação?

Renesmee sabia no fundo que Jacob não era capaz de pedir ao rei que lhe relevasse da obrigação de combater. Se o rei tinha solicitado seus serviços, ele cumpriria obedientemente com a solicitude, por seu elevado sentido da honra. Renesmee era consciente de que o rei sabia muito bem.

—Não, não posso pedir tal coisa. Requerem-se com urgência homens aptos para lutar.

Jacob não queria confessar sua mulher ele sabia que invocar a necessidade do rei e do país era a única maneira de obter que Renesmee aceitasse sua partida, embora fora de muito má vontade. Nunca lhe pediria que deixasse de cumprir suas obrigações de cavalheiro. Jacob se sentia culpado por usar um ardil tão trapaceiro para obter que sua esposa estivesse de acordo, mas, no momento, considerava-o um subterfúgio necessário.

Jacob sentou-se na beira da cama. Renesmee Ficou sem argumentos para convencer-lo de ficar. Insistir seria pôr em perigo sua honra e seu sentido do dever. Não podia lhe fazer isso.

Quando o marido agarrou sua mão e seus olhares se encontraram, Renesmee o examinou. Não havia nenhuma pingo de arrependimento nele, o que a decepcionou, mas não a surpreendeu. Casou-se com um guerreiro, Se lhe apresentava a oportunidade de ir lutar, embora fora a uma só batalha, não podia ficar quieto.

Tinha que esconder o temor e a preocupação que sentia e deixá-lo ir ao campo de batalha sem lágrimas nem condenações.

—Quer ir mostrar a fúria dos Black, verdade? Quando vai?—Renesmee esboçou um sorriso forçado.

—Amanhã—respondeu com certo acanhamento, pois lhe resultava dolorosa sua própria covardia, que lhe impediu de confessá-lo antes.

—Amanhã? —murmurou Renesmee. A iminência de sua partida a deixou emocionada, e foi notado na voz—. Tem que ser tão logo? Não pode atrasar estender os dias? Uma semana, por exemplo?

A jovem achava insuportável que seu marido se ausentasse tão logo. Não podia, ou não queria lhe revelar a causa de sua redobrada aflição. Logo entraria em trabalho de parto.

Jacob grunhiu por dentro. Entendia a sua aflição, sabia o que ela não podia dizer, sabia que era errado a deixar nas vésperas do parto. A perspectiva de enfrentar-se à morte o fazia ainda mais difícil. Entretanto, era seu dever, não ficava mais remediando a sua partida. A batalha não lhe esperaria, seria liberada com ele ou sem ele.

Por outro lado, teria que ficar longe dos delicados braços da Renesmee, pois poderiam acabar com  as forças, perder o ânimo que necessitava continuar seu plano.

—A guerra não espera querida-respondeu ele com voz apagada, sem fazer nenhum esforço por esconder o pesar que sentia.

—Malditos.

—Todos nós também temos essa opinião - respondeu Jacob, em um débil intento de brincar—. Não me ausentarei muito tempo.

—Como pode estar tão seguro?

—Tratavam-se de criminosos comuns, saqueadores, delinqüentes. Não vamos a uma guerra propriamente dita. Devem roubar, não a brigar. Certamente, não fugirão o combate, mas não é o que procuram. Sua principal preocupação é levar-se quanto possam. A nossa será salvar e recuperar o mais que se possa. Estes tipos de campanhas não são tão largo como uma guerra.

Apesar de que não estava totalmente convencida, Renesmee preferiu não discutir mais. Tratou de consolar-se dando crédito ao que havia dito seu marido.




—O vento esta muito fria. Isso pode prejudicá-la, minha senhora.

Renesmee olhou secamente um momento a Sue antes de dedicar toda sua atenção ao Jacob. Ninguém podia impedi-la de sair para se despedir de seu marido. Por um instante pensou que podia ser a última vez que o visse vivo. Em seguida afugentou a sombria idéia. Jacob retornaria junto a ela. Tinha que acreditar que assim seria.

Ao observar Jacob enquanto se aproximava dela, Renesmee rezou para não derrubar-se em lágrimas.

—Não deve ficar muito tempo aqui fora, querida-murmurou Jacob enquanto a abraçava.

—todos nós já alertamos. —Sue sacudiu a cabeça-Não há maneira de convencê-la.

Renesmee grunhiu e conseguiu sorrir ao Jacob.

—Estamos bem abrigados, não temos frio. Seu filho e eu queremos despedi-lo e que tenha uma boa viagem e que Deus especialmente-adicionou algo forçadamente—que te traga de volta logo e a salvo.

—Também eu quero que seja assim, Nessie. —Deu-lhe um suave beijo

__ Não saiu ainda e já  estou sentindo falta de você —murmurou, e franziu o cenho quando Jacob  sorriu—Ordenarei que me ponham pedras quentes na cama para não esquecer seu calor.

—Concordo e terá que ser pedras muito grandes-continuou ela.

            — Se cuida, quando voltar quero você forte e com bastante saudade para ser recompensados na cama - Sua voz estava a ponto de quebrar-se. Jurou-se que seria sua única demonstração de debilidade.

Tomando cuidado de não espremer ao bebê Jacob a abraçou com força durante uns instantes. Emocionava-o ver que Renesmee não estava tão tranqüila por sua partida como queria fazer acreditar em todos. Por um momento tinha chegado a pensar que ela aceitava muito facilmente a idéia de ir à batalha. Não havia, enfim, lágrimas nem queixa, mas as brincadeiras e os sorrisos também lhe resultavam um pouco perturbadoras.

Quando Renesmee levantou para olhá-lo, Jacob a examinou por um momento. Como sempre, sua visão lhe produziu uma estranha opressão no peito. Sua mulher era tão bela que não encontrava palavras para descrevê-la. Só um idiota a deixaria, pensou Jacob, e  prometeu em silêncio que seria a última vez que se afastava dela. Deu-lhe um beijo na boca e depois deu um passo atrás.

—Serei tão prudente como qualquer homem, Nessie. Você também tem que se cuidar. —Deu uma piscada para ela-Espero te encontrar sã e bem descansada quando retornar.

Renesmee conseguiu  sorrir e depois ficou quieta e em silêncio enquanto o via partir. O acompanhou com os olhos até que fechassem os portões detrás dele.

—Agora, por favor, Renesmee, procura não ficar exposta ao ar frio e úmido muito tempo.

Renesmee assentiu e entrou no castelo com todos seus pensamentos centrados em Jacob.


Ao decorrer dos dias Renesmee via Emily a noiva de Sam bastante triste e tentou conforta-la.

—Emily, Eu sei que deve sentir falta de Sam. Eu também sinto falta do Jacob.

—Sério?

Renesmee franziu o cenho, não só pela pergunta, mas também sobre tudo pelo tom de ironia de Emily.

—É obvio que o sinto falta dele. Como pode me perguntar algo assim?

—Parece-me estranho que diga que tem saudades de seu marido quando foi você a que o mandou à batalha.

—Que eu o mandei à batalha? —Renesmee se perguntou se tinha excedido na hora de representar o papel de esposa valente.

—Sim, mandou-o. Não queria acreditar Renesmee. Eu não pensava que você se importava coisas como as terras e os títulos. Depois de tudo, você tem esse castelo e é feliz aqui. Pensei que não se importaria que seu marido fosse um simples lorde com poucas terras. Talvez você custe ter trabalho de renunciar a certas coisas das que desfrutou toda a vida.—Emily sacudiu a cabeça—. Nunca pensei que fosse tão cruel Renesmee. Tão desconsiderada, não é a toa que tem o sangue dos Cullen.

Emily encarou Renesmee, e viu a expressão profundamente horrorizada.
Emily começou a pensar que possivelmente se equivocava que havia algum mal-entendido e julgava mal a Renesmee. Esta última possibilidade a afligiu enormemente.

A futura jovem mãe demorou um momento em poder falar. Finalmente, falou com voz afogada.

—O que está dizendo?

—Talvez me tenha equivocado. Esquece, não falei nada.

Renesmee agarrou Emily no braço e a sacudiu.

—Me repita o que acaba de dizer, Emily, e claramente. Jacob me disse que tinha que ir lutar porque o rei o pediu.

—O rei o pediu depois de que Jacob se ofereceu.

—Jacob pediu ao rei que o mandasse a lutar? —Renesmee falava com voz tremente, tratando de entender completamente o que lhe estava dizendo.

—Sim. O rei tinha sugerido várias vezes que Jacob estava em portas de obter uma recompensa melhor que os simples elogios e honras, e então seu marido pediu brigar por essa recompensa: um título e um feudo. Tinha que obtê-los por você, para te devolver o que seu irmão o tirou.

—E disse que a você que eu tinha pedido isto? Disse ao Sam que eu o tinha pedido?

—Pois... Não, ninguém disse isso exatamente. —Emily suspirou—.Ninguém disse. Deduzi-o pela maneira em que Sam me contou isso. Não podia acreditar que Jacob queria ir brigar que aceitasse ficar em perigo ele mesmo e arriscar a vida de todos outros, por conseguir uma recompensa que não necessita. Já tem terras, assim pensei que o tinha pedido ou que tinha feito acreditar que isso era o que você queria. Renesmee, se me equivoquei...

—É obvio que se equivocou Emily. —Renesmee se deu conta de que estava gritando e que tinha atraído a curiosidade dos guardas, e então baixou a voz—. Já sabe o que sinto pelo Jacob. Realmente acha que o colocaria em perigo só para obter uma miserável recompensa material, por grande que fosse?

—Parecia a única explicação razoável. Devolver-lhe a terra e o título que seu irmão te tirou, sem nenhum sinal de rancor.

—Eu mato Jacob!

Ao vê-la quão furiosa estava Renesmee, Emily tratou de acalmá-la.

—Não esqueça que ele faz isso por você e pelo clã.

__ Senhora! Tem um Senhor Querendo falar com a senhora, ele diz que é da sua família. – Informou o empregado.

__ Da minha família? Quem será? – murmurou Renesmee.

Ao entrar no hall do castelo deparou-se com um senhor de cabelos escuros com a pele bem branquinha e franziu o cenho, pois nunca viu aquele Senhor na vida.

__Perdão já nos conhecemos? Meu criado me informou que o Senhor era o meu parente, mais gozado não me lembro de conhecê-lo? – Indagou Renesmee secamente.

__ Oh Vejo que a Senhora tem uma língua bem afiadinha hein?, Mais como a Senhora é direta no assunto eu também vou ser!, Por favor, ordene que estejamos a sós.

__ C Como?

__Isso mesmo!! Quero falar com a senhora a sós!

Renesmee pediu para que o criado se retirasse e que só retornaria quando ela o chamar.

__Pois bem o que quer de mim Senhor.... ?

__Volturi! Aro Volturi.

__ Agora vá direto o assunto Senhor Volturi.

__Vim aqui para te levar embora.

__Me levar embora? Mais isso só pode ser uma piada? – indagou Renesmee alterando a voz.

__Por favor, milady fale mais baixo, sim eu vou te levar embora, se a senhora não for pelo bem, vou ter que então matar o seu marido, embora que eu levando a senhora embora ele também possa morrer, mais vai ser uma morte mais lenta, pois seu ponto franco é milady – murmurou Aro com ironizo.

__ Mais porque quer me manter longe do meu marido? Porque quer matá-lo? –disse Renesmee segurando seu ventre já quase na reta final da gestação.

__ Matar seu marido sempre quis, mais tive uma ajuda de um rapaz que alega ser apaixonado pela senhora e como eu tenho que recompensa-lo pela sua ajuda e esse premio é a milady.

__ Mais o senhor deve estar louco, olha meu estado? Meu marido não se encontra aqui porque se encontrasse te mataria.

__ A senhora acha que sou louco de vir aqui com ele presente?, E sobre o bastardo Seth depois resolve.

__Seth??? Ele está por trás de tudo isso??

__ Sim! Agora vamos não tenho tempo pra perder, suba e peguem algumas trocas de roupas e vamos, a senhora tem que falar com os seus criados que vai dar uma volta comigo, entendeu? – Brandiu Aro mostrando a faca para Renesmee.

Ela assentiu com a cabeça e 15 minutos depois desceu com a bagagem, tentando não mostrar nervosismo aos empregados.

__ Aonde a senhora vai milady? – Indagou o empregado.

__Embry, por favor, diz ao meu marido que fiz isso por amor – murmurou baixinho e saiu.

Entrou na carroagem e segurou seu ventre, e sem querer deixou que as lagrimas rolassem.

“ Será que meu destino é ficar longe de Jacob? “ pensou

Renesmee viajou por 2 dias até chegar a uma casa de campo bem simples, ela estava esgotada sentia-se fraca, pois mal conseguiu comer pensando no desgosto de saber que talvez nunca Jacob fosse ver ela e seu filho.

Aro desceu e ajudou ela descer da carruagem e chamou por Seth, que o mesmo veio correndo com um enorme sorriso ao ver que o plano deu certo.

__Por que fez isso Seth? – murmurou Renesmee com um olhar frio para Seth.

__Fiz isso por eu a mereço mais que ninguém, vamos ficar juntos pelo resto de nossas vidas e esse filho sera meu também-confessou Seth beijando a mão de Renesmee, e ela por fez cuspiu nele.

__Nunca!!!

__Seth você tem que dar umas boas bofetadas nela para ela te obdecer-murmurou Aro.

__ Muito obrigado Aro, agora eu me viro – Indagou Seth despedindo de Aro e a levando para dentro da casa.

Renesmee observou dentro da casa era muito simples mais pôr bem arrumada, mais não era o que ela queria ele queria Jacob, e caiu de joelhos perante Seth e desabou em lágrimas.

__Por favor, Seth se me ama mesmo, me deixa voltar? – suplicou

__ Ah doce Nessie você vai aprender me amar assim como aprendeu amar aquele asno.

Horas depois Renesmee colocou a xícara de chá na mesa e afagou a barriga imensa. Olhou para Seth, sentado ao lado dela.

__ Você nunca esteve tão bonita.

De repente, Renesmee cerrou as pálpebras.

– Seth? – murmurou. – Creio que minha hora está chegando.

Seth ergueu-a e, enquanto se encaminhava ao quarto, ia dizendo: __ Mais já? É noite e não temos visinhos.
Colocou-a na cama e apertou-lhe a mão. –Não há o que temer Nessie não vou sair do seu lado, vou te ajudar a colocar ele para fora.–Fitou Renesmee, que suava e gemia de dor.

- Necessitaremos de uma camisola  limpa para  você lençóis limpos . E roupa  para o menino.


Renesmee estava a ponto de replicar que não havia necessidade disso, quando repentinamente uma dor aguda atravessou seu ventre, tão intensa que  abriu a boca.

Já não  estava tentada a discutir se aceitava Seth sendo o parteiro. Quando a dor afrouxou,  viu que Seth aproximava  uma cadeira ao lado da cama.

- Me deixa só !

- Não diga tolices. Não  te prometi que  estaria aqui com você ?

- Não quero que  cumpra a promessa . Pode  ir – ela informou imperiosamente.

Ele colocou sua mão sobre seu ventre. - Não posso - ele disse simplesmente. - Estarei aqui quando meu filho nascer.

Renesmee tirou  sua mão, desejando gritar de frustração . Por Deus! Ele era louco! Reensmee apertou  seus dentes

-- Não  esse filho é meu e do Jacob.

Seth ofegou com exasperação.

 -- Nessie, não  contenha a respiração  assim! Só faz tudo mais difícil. Por favor, grite o suficientemente  forte para que  lhe escutem  no vale vizinho.

Renesmee se afundou para trás,  contra o travesseiro.

-- Não o farei - ela ficou sem fôlego. - Eu ... Sou fraca nas demais coisas. Não serei... Não serei fraca nisto.

-- Diabos! Rensmee, não diga tolices.  É tão forte  e tão  valente como qualquer guerreiro!

A escuridão da noite se instalou no quarto. As velas acesas lançavam sombras oscilantes nas paredes. Junto com a dor veio uma pressão imensa do interior de seu ventre. Quando a contração desapareceu, Renesmee  se voltou  para trás, agitada e empapada.

Do pé da cama Seth l falou. - Oh, Nessie! O menino quase está  aqui. Quando  voltar a sentir  a dor, deve empurrar.
Sua mente se encheu de confusão. Desejava gritar seu desespero, mas não tinha  força. Ela estava exausta, e  não podia fazer  mais.
Ela piscou, enfocando escuridão, as feições de Seth  sobrevoavam em cima dela.
Ela deu um gemido de aflição.
Uma dor dilaceradora atravessou o corpo de Renesmee . Suas unhas se cravaram no colchão. Seu corpo estava sendo esmigalhado.
O bebê saiu dela para ir às mãos  de Seth

-Um menininho! - Seth gritou  em meio de soluços. -Renesmee,  tem um filho sadio!

Reensmee virou sua cabeça.  Viu o vulto nas mãos de  Seth. Brevemente viu  um corpo vermelho diminuto, uma cabeça escura. Então o  estudou . Contemplou suas bochechas rosadas. As sobrancelhas escuras  arquearam sobre seus  olhos azuis. Uma mecha  de cabelo no centro da cabeça ... Era tão negro como o  seu pai...O bebê fechou  seus olhos .

Um filho, ela pensou  assombrada  Este é meu filho. O orgulho inchou seu peito até que  pensou que  exploraria.

--Jacob - ele disse em voz alta - Temos  um filho!

 Seth deu um murro na escrivaninha.

__Um filho que ele nunca vai conhecer!!!




(***)


Jacob olhou para a escuridão que tinha em sua frente. Os inimigos estavam perto, quase os cheirava. Alguns poderiam escapar dele e seus homens, mas não todos. Em outras circunstâncias, simplesmente os deixaria partir, porque a vitória eram deles e já tinham recuperado muito do que os ladrões saquearam. Entretanto, esta vez o rei queria sangue, ordenava que os ladrões pagassem um preço alto por seus ataques.
Jacob desejava de verdade nesse momento, pensou com um suspiro, era voltar para casa. A saudade por Renesmee doía e também do seu filho que pelos seus cálculos já havia nascido e ele nem o conhecia.
Mais faltava dois dias para esse inferno acabar.

Passou os dois dias Jacob estava dispensado e ele voltava para sua casa com mais terras e feudos, sentia um orgulho de si mesmo e partiu a noite mesmo para sua casa.

Quando Jacob, Sam e Paul se aproximaram do castelo, a primeira coisa que notaram foi o silêncio. Aquilo não fazia sentido. Em geral, àquela hora, o castelo reverberava com o movimento.

Seus instintos guerreiros se alertaram. Avançaram até o salão um pensamento surgiu na cabeça de Jacob Onde estava a sua mulher?. Só em pensar nisso, seu estômago revirou.

Não podia mais conceber sua vida sem ela. Um som profundo e doloroso saiu.


— Sam — ordenou —, vá ver o que está acontecendo. Ele obedeceu mais curioso do que cauteloso, e foi voltando em seguida.

— Embry esta no salão e o aguarda

— Mas... E ela? — perguntou Jacob.

— Quem? — retrucou Sam com expressão inocente.

— A quem pensa que me refiro? — sussurrou Jacob, tão furioso que as veias no pescoço estavam saltadas.

— Oh, com o irmão sim! Sua mulher, ela na esta com Embry — disse Sam, trocando um olhar com Paul.
Jacob tornou a embainhar a espada e passou pelos ami­gos sem cerimônia. Estava faminto, imundo, e necessitando de uma mulher... Certa Renesmee.

Mal entrou no salão, já perguntou a Embry onde estava Renesmee.

— Ela sumiu! Faz 2 meses Senhor, a procuramos mais não conseguimos encontrar — disse Embry muito nervoso.

O ódio tomou conta de Jacob e, de punhos cerrados, ele qua­se atacou o infeliz, isso poderia ser uma brincadeira de mau gosto.
— O que foi que disse? — perguntou cheio de raiva
—Um homem se apresentou como ser um membro da família dela veio busca-la — murmurou Embry em voz baixa, ouvida por todos em meio ao silêncio profundo.

__  Isso é um pesadelo – gritou Jacob

__ Ela pediu para falar para o Senhor que Ela fez isso porque te ama muito – confessou o jovem.

Jacob sem pensar duas vezes pegou seu cavalo e saiu galopando em destino Cullen.


Jacob entrou no castelo dos Cullen e foi direto a hall onde o lorde do castelo estava, os guardas tentou impedi-lo, mais ele estava tão transtornado que nada o impediria de agir.

__ Eu vim aqui para pegar minha esposa e meu filho! – Esbravejou Jacob tentando não perder a cabeça e matar Emmett.

Emmett se levantou da cadeira de lorde e fez um gesto para que os guardas o deixassem e soltou um riso irônico.

__ Não tem nada que te pertence aqui! Nada que é meu é seu!- brandiu

__ Então porque trouxe Renesmee de volta?

Rosalie olhou para seu marido com olhar de espanto, pois realmente não o que Jacob Black estava insinuando.
Nesse momento Edward e Jasper entraram no hall, Edward por sua vez saudou o cunhado com um abraço, mais Jacob não demonstrou nenhum afeto o que o preocupou.

__ Meus irmãos, esse homem veio buscar Renesmee, mais pelo que sabemos foi ele que tirou ela de nós – indagou Emmett cinicamente.

__ Jacob! Renesmee não esta aqui, o que aconteceu? – quis saber Edward.

__ Você jura pelo nome do seu clã que sua irmã não está aqui?

__ Juro!

Jacob caiu de joelhos no centro do hall, achando que isso só poderia ser um pesadelo, Onde estava Renesmee?Pensou.
Rosalie olhou para Emmett e fez um gesto para seu marido se impor porque era sua irmã! Oras!

__ Black! Acho que você tem que explicar o que de fato aconteceu, pois pelo amor do nosso pai, Renesmee não esta aqui-Afirmou Emmett com o coração apertado.

Jacob grunhiu derrotado e contou toda a história que os empregados o relataram.

__ Pois bem! Vamos cercar toda a região e quem estiver com minha irmã, vai direto a forca! – Esbravejou Emmett.

Jacob sentiu que um pedaço dentro dele tinha partido, ele iria até o fim do mundo atrás da amada.

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