sábado, 8 de janeiro de 2011

A Herdeira JakexNess 24 Descobertas

24 Descobertas

Eu estava magoada demais com Jacob, nossa situação nada confortável, e o seu caráter duvidoso. Para piorar as coisas, suas irmãs foram morar na nossa casa, deixando as coisas ainda mais tensas.

Aquele final de dia foi bem tenso, depois de brigas com Rebecca e olhares sugestivos de Jacob, fui para a cozinha ajudar Sue a preparar as coisas para o nosso jantar.

Imaginava o clima horrível à mesa, mas não havia nada o que fazer. Afinal ele já havia avisado, antes mesmo de casarmos, que suas irmãs morariam conosco um tempo. Até que conseguissem arrumar as vidas, terminar os estudos ou se casarem. Ele havia feito uma promessa ao pai e se sentia na obrigação de bancar o pai das duas. Eu por minha vez, não podia fazer nada em relação aquilo. Não que Rachael fosse má pessoa. Sempre me tratou muito bem, apesar de tímida demais. Contudo, para o meu total desespero, conviver com Rebecca seria um grande tormento. Soube disse desde o primeiro encontro, apesar de pensar que conseguiria me aproximar das duas com tempo.

Fiquei conversando sobre o chilique da minha cunhada, enquanto ajudava Sue com os preparativos para o jantar. E quando estava praticamente pronto, Sue foi arrumar a sala de jantar e fui para o escritório conversar com Jacob.

Foi exatamente naquele momento, em que tive mais uma desilusão a respeito do homem que amava, que ouvi algo que feriu tremendamente o meu coração. Preferia, sinceramente, ficar sem saber da verdade. Aquilo foi demais para mim. Tive vontade de acabar com tudo naquele momento, de jogar o meu orgulho para o alto, dar a mão a palmatória e admitir para a minha mãe e para Seth que aquele casamento foi um erro.

Cheguei perto da porta, ouvi a voz rouca e sensual que bem conhecia, falando baixo, parecia ter medo de ser descoberto. Mas o som era audível o suficiente para entender partes da conversa.

- Casy, já disse que não é para me ligar. – Ele fez uma pausa. – Sou casado agora e não quero que minha esposa saiba sobre você. – Meus olhos encheram de lágrimas, meu coração apertou, doeu, por um minuto pareceu não bater mais, depois começou em um ritmo frenético de um tambor. – Tudo bem! Já falamos sobre isso...  cachorrinha, amanhã irei bem cedo conversar com você. Preciso que entenda as coisas... Não! Disse que estava acabado e que não era para vir atrás de mim... Seu lugar é em Londres e não deixarei que destrua tudo o que planejei... – Meu corpo cambaleou, chorava muito, tentava secar as lágrimas para me recompor enquanto ouvia a conversa. – Eu não abandonarei Ness! – Disse com a voz brava. – Sabe muito bem que me apaixonei por ela... que a amo. DROGA! – Gritou e ouvi um barulho forte, como se algo batesse ferozmente contra a mesa. – Amanhã... não me ligue mais. – A conversa parou e eu encostei as costas na parede, meu corpo foi escorregando lentamente, ainda torpe, até que ficasse sentada no chão.

Não sei quanto tempo se passou, até que a porta se abriu. Ele me olhou de forma estranha, parecia amedrontado. Ajoelhou-se no chão e começou  seu teatro... Sim, teatro! Ele tinha uma amante. Sempre teve e ela estava bem perto. O que podia ser pior¿ Havia se casado por interesse, me machucou fisicamente e emocionalmente e ainda tinha uma amante na bagagem. Era uma dor tão grande, que me impossibilitava de reagir. Só queria chorar e chorar mais.

- Ness¿ O que... – Começou a secar as minhas lágrimas e segurou os meus ombros, erguendo o meu corpo lentamente, até que ficasse de pé. Apoiou minha cabeça em seu peito. E depois continuou com as suas mentiras.

- O que você tem¿ Por que está desse jeito¿ - Queria gritar, bater, fugir e muitas outras coisas... Até matar. Mas não consegui reagir e dizer nada. No fundo sabia que ele tinha completa ciência de que eu sabia de tudo.

- Vou te levar para o quarto. – Disse baixinho e nesse momento despertei do transe.

- Me deixa! Você mente demais, Jacob. Até quando¿  O que mais eu vou descobrir de você¿ O quê¿ - Eu o empurrei e saí correndo dali, passei pela sala e suas irmãs me olharam assustadas. Subi as escadas com o resto de forças que ainda tinha. Ouvi os passos apressados atrás de mim e quando coloquei a mão sobre a maçaneta da porta, sua mão segurou a minha.

- Ness, por favor me ouça. – Segurou os meus ombros e me virou bruscamente para fitá-lo. – Eu a amo com todas as forças. – Seus olhos estavam cheios de lágrimas.- Eu disse isso quando ficamos noivos. Você se lembra¿ Disse que independente de qualquer coisa eu te amava de verdade. – De repente, mais que de repente, seus lábios grudaram nos meus e ele começou um beijou com urgência e desespero. Seus lábios se moviam rapidamente, sua língua invadiu a minha boca e começou a serpentear dentro dela, explorando cada canto. Perdi a minha consciência e me esqueci dos motivos que me levaram aquele momento. Quando percebi, era tarde demais, estava em seus braços, sendo carregada para a cama. Com o barulho  abrupto da porta batendo. Ele me deitou e começou a beijar cada canto do meu corpo, deixando-me insana demais para reagir. Queria lutar contra aquilo. Estava ferida e perturbada, mas o desejo que sentia era mais forte que a minha vontade de dizer: Não te quero mais!

Fizemos amor de forma desesperada, não havia ternura, somente desespero e urgência em nossos movimentos. Era um momento crucial e complicado. Sabia que aquela poderia ser a última vez, minha mente queria isso, mas meu corpo se negava a aceitar. Ele conduzia as minhas ações, fazendo-me gemer de forma intensa, enquanto ouvia os grunhidos de Jacob. Não pensamos nem nas irmãs na sala de   estar, Seth, provavelmente na cozinha, e Sue na sala de jantar.

Quando terminamos,  eu pude, finalmente, pensar de forma clara. Aquilo me fez sentir sua e com mais raiva de mim do que dele. Ele havia me traído, me humilhado e ainda tinha uma amante. E eu, como idiota que era, não conseguia repelir o seu corpo e havia me entregado mais uma vez.

Aos gritos eu o expulsei do quarto: - SAIA DAQUI! NUNCA MAIS! SAIA! EU TE ODEIO PELO QUE FAZ COMIGO!

- Neném...

- CALA A BOCA! COMO OUSA! VOCÊ É UM MENTIROSO, OPORTUNISTA E UM GRANDE ARTISTA. VAI EMBORA DO “MEU” QUARTO! SAIA. – Seus olhos encheram de lágrimas, mas ele não chorou. Ao invés disso, levantou-se da cama, fazendo cara de cachorro sem dono, pegou as roupas espalhadas pelo chão do quarto, começou a se vestir e depois saiu.

Chorei tanto aquela noite. Quis ter forças para me libertar daquela prisão, mas infelizmente era cativa do meu próprio amor.

A minha noite foi horrível e quando acordei de manhã, estava com o rosto inchado pelas lágrimas que derramei noite adentro. Mas mantive a minha compostura, mantendo o nosso teatro,  fui cedo para a cozinha e lá encontrei Sue. Ela sabia que as coisas estava estranhas, mas ao olhar para o meu rosto, não disse nada.

Graças ao meu bom Deus que Seth tinha aulas cedo e não estava ali para ver aquela cena. Certamente desabaria diante dele. Não aguentaria mais aquele fardo e contaria tudo. Entretanto, tinha plena consciência do resultado dos meus atos, sabendo exatamente que aquilo poderia até mesmo acabar em morte... Um deles morreria! Pensei no momento de desespero... Como você me faz falta, Seth... meu amigo... meu amor!

O silêncio na cozinha era constrangedor, então fui arrumar a mesa na sala de jantar. Quando cheguei perto da sala, ouvi a conversa de Jacob com a irmã. Soube naquele momento que ela sabia, que estava o chantageando para conseguir vantagens. Mas o pior de tudo foi o que ouvi de sua boca.

- Você acha justo que o meu limite seja apenas de dois mil dolares¿ Isso não dá para comprar nada. – Reclamou com a voz ríspida.

- Rachael não reclama. Aliás, ela nem usa o cartão. – Ele retrucou. – Já disse que a empresa passa por um momento complicado. Entramos os dois últimos meses no vermelho e não tenho como te dar mais dinheiro. Entenda isso¿ Carro então nem se fala.

- Você prometeu! – Ela não queria desistir daquilo. – E o limite da sua “esposa” é ilimitado. Como explica isso¿ - Epa! O que ela queria dizer com aquilo. Fiquei escondida ouvindo a conversa dos dois.

- Ela é a titular do cartão e sempre teve crédito ilimitado. Nós três somos apenas dependentes dela. Não posso dar a vocês mais. O setor financeiro estranharia muito se os gastos do cartão de crédito corporativo de Ness aumentassem mais. Sabe bem que esse cartão é pago pela empresa. Então me dê um tempo. OK¿ Já me basta a vadia da Casy. O que ela tinha que vir para cá¿ Disse para não vir. Deixei claro que estava acabado e agora tenho vocês duas me chantageando. Inferno! Eu amo a Ness e não perderei o meu casamento por causa duas loucas. – Pelo menos havia sinceridade em sua voz. Aquilo de certa forma me confortou, mas não tirava a dor que sentia por aquela traição.

- Você é burro! E não me venha com essa que ama a sua esposa. Sempre gostou demais de dinheiro e se ela fosse uma pobre, certamente não teria se casado com ela. – Tive tanta raiva pela minha cegueira. Quis gritar com os dois, mas precisava ouvir mais. – Deveria ter descartado a Casy há muito tempo, mas ela era útil para te informar sobre as coisas no escritório. Deixou a coisa ir longe demais e agora ela não sairá do seu pé. Sabe bem que ela é burra. E o seu negócio não é dinheiro, Jacob. Ela ama você de verdade. Sei que você não merece isso, afinal sempre a tratou como uma prostituta... Sempre a usou. Agora não tem como se livrar disso.


- Eu sei, droga! Eu não quero que ela venha aqui e humilhe Ness. Mas sei que se for contrariada, perderá a cabeça e vai fazer escândalo. Você sabe que eu nunca a amei. E ela teve a consciência dos meus sentimentos por Ness desde a primeira vez que vi a foto. Eu  a amei no primeiro momento. Sinto um desespero tão grande. INFERNO! Eu tô “FU”! O que eu faço com ela¿ O quê¿ O que faço com você¿ - Era nítido o desespero em sua voz. Mas isso não diminuía a raiva e a mágoa que sentia.

- Eu quero dinheiro e carro! Esperarei mais um tempo, mas não deixe a sua esposa me contrariar. Deixe claro para ela que eu mando nessa casa. E se vire para arrumar dinheiro para mim. Você é bom em desviar dinheiro e dará um jeito.

- REBECCA BLACK  EU TÔ PERDENDO A PACIÊNCIA COM VOCÊ! VOU TE MANDAR PARA O AFEGANISTÃO SÓ COM PASSAGEM DE IDA! NÃO ME AMEAÇE, MOCINHA! – Gritou furioso com ela.

- Não... não...  não entende que tenho minhas necessidades. – Responde gaguejando.

- Então arrume um marido rico! – Ele rebateu.

- Assim como fez¿ - Ela perguntou de forma debochada e riu.

- Eu já disse que amo minha esposa. – Quis ter visto o seu rosto naquele momento.

- Conta outra! Você é egoísta demais para amar alguém além de você mesmo. Se ela fosse pobre  não teria se casado... Aliás! – Ela fez um silêncio. – Nosso pai...

- CALA A BOCA! – Ele gritou furioso.

- Não falarei sobre isso... Prometo.

- É bom mesmo!

- Vamos ao que interessa. Quero fazer mudança na casa e organizar os empregados. Dê-me a sua permissão. Essa casa é sua e você quem manda. Aquela coisa sem sal terá que me obedecer. – Que ódio senti dela naquele momento. Quase entrei na conversa e a estrangulei.

- Em primeiro lugar, a minha esposa é a mulher mais linda, maravilhosa e interessante desse mundo. Não ouse  falar dela.

- Faz-me rir! – Ela gargalhou.

- Em segundo lugar... – Entrei na sala e me impus diante deles.

- A casa é minha, mocinha, e você é uma hospede aqui... Por enquanto! Então não me aborreça. A não ser que queira ir para a rua da amargura. Em segundo lugar, eu me acho linda e me basto. Entende¿ Você é uma preguiçosa, encalhada e mal educada. Duvido que um homem de boa família queira se casar com você. Ponha-se em seu lugar! Essa é uma ordem e não um aviso! – Apontei o dedo no nariz dela e vi a expressão de ódio. Ela fitou Jacob, que deu de ombros. – Vou servir o café em cinco minutos. – Disse e saí sem olhar para trás.

- Bem feito! – Ele disse para ela.

- Tomara que ela tenha ouvido a conversa toda... IDIOTA! Ela é mais esperta do que nós dois.

Não quis tomar café com os Black. Seria demais para mim dividir a mesa com eles depois de tudo aquilo. Preferi então ficar na cozinha com Sue, tomando o meu café em silêncio. Ele era o meu aliado, para juntar as peças daquele quebra cabeça. E precisava pensar racionalmente sobre tudo. Tinha a consciência que ele se casou por dinheiro, que foi um golpe, por mais que dissesse que me amava. Além disso, tinha uma amante, que o ajudou a planejar tudo. Agora ela estava bem perto de nós e ameaçava um escândalo.

Meu corpo se arrepiou com aquele pensamento. O que minha mãe diria¿ Ela sempre foi contra o casamento e sempre disse que ele não prestava. Tinha toda a razão e justamente por isso, por orgulho ferido e despeito, tinha que evitar um escândalo. Além disso, havia o meu avô e seria uma decepção grande para ele. Aquilo dificultaria a sua recuperação e provavelmente abandonaria o tratamento em Nova York para tomar a presidência da empresa. Seria terrível demais aquela revelação.

O pior de tudo foi saber que estava me roubando... Sim, ele estava me roubando! Usava o meu cartão de crédito, para bancar seus luxos e os das suas irmãs. O que mais estava fazendo¿ Provavelmente bancando a estada da amante com meu dinheiro. Soquei a mesa com raiva e Sue me olhou de soslaio. Tentei me recompor, mas ela sabia que as coisas estavam mal.

Jacob entrou na cozinha, beijou a minha cabeça e sussurrou em meu ouvido. – Precisamos conversar quando eu chegar. – Assenti com a cabeça e continuei olhando para o pedaço de bolo de chocolate dentro do prato.

Fui para o meu Studio e passei a manhã inteira lá pintando, pelo menos tentava, visto que minha inspiração estava mal naquele dia e o único rosto que via era o de Jacob. Então comecei a fazer um quadro seu, com uma fisionomia sinistras e obscura, assim ele realmente era, deixando o tempo passar sem me dar conta.

À tarde, Seth foi ao Studio e me chamou para almoçar. Neguei com a cabeça e continuei a pintar.

Ele sabia que eu estava mal. Conhecia-me bem demais para ler os sinais do meu corpo e as expressões de meu rosto abatido. Foi avisar a sua mãe, voltou com um lanche para nós dois e ficou sentando me olhando. Meu coração se apertou com aquele gesto. Queria muito abraçá-lo e chorar tudo o que me machucava. Contudo, meu lado racional dizia que não podia... Não mesmo!

Estava sufocada demais com aquela situação e nem conseguir comer. Precisava sair e espairecer um pouco.

- Vamos andar na praia um pouco¿ Preciso sair dessa casa... – Disse com a voz fraca, quase que um sussurro, vendo-o assentir com a cabeça e fazer cara de preocupado. Franziu o cenho, mordeu os lábios, torceu o nariz do jeito que faz quando está com a pulga atrás da orelha, depois pegou a minha mão, entrelaçou os nossos dedos e caminhou comigo, em silêncio, até o carro. Ele sabia que não queria falar e respeitava o meu tempo. Sabia que estava sofrendo e assim mesmo, com a dor machucando o seu coração tanto quanto o meu, ficou calado e não forçou a barra.

Entramos no carro, ele deu partida, apertou o botão do controle remoto do portão, esperou até que se abrisse e saiu lentamente. Depois apertou para que se fechasse e acelerou o carro para a praia.

Ele levou até o lado norte de La Push, próximo a sua casa, saímos do carro e de mãos dadas caminhamos longos minutos pela areia fofa da praia. O tempo estava frio, o inverno ainda não havia indo embora, o vento forte começou a machucar as maçãs do meu rosto e ele percebeu meu corpo estremecer.

- Quer ir embora¿ - Perguntou com a voz cálida e expressão ainda preocupada.

- Não! Me leve para a sua casa. – Pedi sabendo o que aquilo poderia significar para nós dois. Nunca mais ficamos a sós desde o casamento. Mas eu precisava do seu consolo, do seu ombro amigo e das suas mãos afagando os meus cabelos. Estava sofrendo muito com a vida que levava ao lado de Jacob, sabia que era a única culpada e mesmo assim precisava de Seth para me consolar. Em seus braços, tinha certeza, tudo seria diferente e me sentiria bem outra vez.

Caminhamos para o carro, ainda de mãos dadas, ele abriu a porta para que entrasse. Sentei-me e coloquei o sinto. Ele deu a volta e entrou.

Foram apenas três minutos até a sua casa e ele estacionou o carro. Desligou o motor, saiu e bateu a porta e deu a volta. Abriu a porta, segurou a minha mão, então saí do carro e ele a fechou.

Ficamos diante um do outro por alguns segundos, nossos olhos se cruzaram e podia ver claramente o amor que sentia por mim. Não entendia como consegui ficar cega por tantos anos. Deixei a minha chance passar e me casei com o pior homem do mundo. Uma raiva tão grande foi me dominando, fazendo-me chorar como criança. Ele me abraçou forte, começou a acariciar os meus cabelos para me acalmar. Depois me pegou no colo, como um perfeito cavalheiro, e nos conduziu até a casa. Abriu a porta, entrou comigo, acendeu a luz da sala e depois fechou a porta.

Ele me colocou sentada no sofá, ajoelhou-se diante de mim, começou a beijar as minhas lágrimas calmamente. –Quer água com açúcar¿ Você parece nervosa. – Sussurrou em meu ouvido e neguei com a cabeça.

- O que está acontecendo, docinho¿ O que aquele canalha tem feito a você¿ Por que não me conta a verdade¿ Do que tem medo¿ - Havia tanto desespero em sua voz. A única vez que o vi daquela forma, foi quando foi ao meu quarto, no dia do casamento, e tentou me impedir de fazer aquela burrada. Parecia tão quebrado quanto antes e  à medida que falava, as lágrimas rolavam em seu rosto. – Eu te amo demais para vê-la sofrer dessa forma e não fazer nada. Como tenho vontade de matar aquela canalha.

- Não, Seth! Você não será preso por causa dele. Não estragará a sua vida, o seu futuro e qualquer chance que tenha por mim. Fiz as escolhas erradas, admito. E tenho que conviver com isso. Mas sobretudo, amo meu marido. Ele pode até não prestar... Mas eu ainda o amo. – Eu chorava muito e ele me abraçou forte.

- Você disse que também me amava. – Sussurrou em meu ouvido.

-E amo demais, mas...

- Mas a loucura que sente por Jacob é mais forte. Entendo! Você é louca por ele e por isso permite que te maltrate e te humilhe. – Assenti com a cabeça, ele se levantou, caminhou até a parede e a socou com raiva. – Eu vou matá-lo! Só quero saber se ele te machucou. Ele fez isso¿ FEZ RENESMEE¿ - Gritou com raiva e tive que mentir. Sabia que Seth o mataria realmente se soubesse o que ele me fez. Neguei com a cabeça e ele balançou em sinal de negativo. – Você mente! Não pode nem me responder. Quanto tempo isso ainda vai durar¿ É por orgulho ou por amor¿ Você nunca admitiria ter errado. É orgulhosa demais para isso e aceita esse sofrimento. ACABE COM ESSE DESESPERO! PELO AMOR DE DEUS! PODEMOS COMEÇAR UMA VIDA JUNTOS! – Correu até mim, ajoelhou-se, colocou a cabeça em meu colo e chorou como criança.

- Por favor...  – Choraminguei sem forças. – Faz amor comigo¿ Eu preciso de você, Seth. – Ele ergueu a cabeça, encarou o meu olhar, abriu o sorriso que tanto amava e foi aproximando o rosto lentamente do meu, até que nossos lábios se tocaram.

3 comentários:

Pollyana disse...

Nossa as coisas vão esquetar demais entre o Seth e a Nessi nossa tou ansiosa pelo proximo!!!
AAHHHHHAAAAAHH!!!
Mal posso esperar pelo proximo

Anônimo disse...

nao gostei da nessie com o seth
eu sei que o jacob errou muito com ela mais ele a ama de verdade . mais se ela fica com seth ela merecer tudo que ele fez com ela eu nao gosto da nessie com seth pra mim ela narceu pro jacob e eles forma um casal lido .eu amo o jake por isso sou do time jacob ate o fim .egostaria que ela ajudase ele a mudar se separado dele para ele perceber o quanto o amor e mais forte do que tudo e claro que eu queria que eles tivese um filho que seria o frunto desse grande amor.

Margarida Teixeira disse...

eu amei este capitulo o jake é muito mauzinho ele devia descobrir que a nessie dormiu com o seth e ficar bonzinho eu gosto da nessie e seth e do jake tambem o meu coração esta dividido mas eu acho que ela devia ficar com o jake.parabens pelo capitulo
bjs
guidinharp

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